Especial: AGRALE Comemora 49 Anos

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Autor: konner

Plano Brasil

A Agrale, é a única empresa de capital 100% brasileiro, que produz veículos, tratores e motores a diesel.

No dia 14 de outubro, comemorou 49 anos de atividades.

Nos últimos anos a Agrale apresentou significativo aumento de produção e de vendas de todas as suas linhas de produtos e conquistou projeção internacional, sobretudo na América Latina.

Entre os fatores que contribuíram para o bom desempenho nos mercados nacional e externo estão os importantes acordos tecnológicos.

Nesses quase 50 anos, a Agrale desenvolveu e produziu diversos produtos e promoveu o lançamento do Marruá, veículo militar projetado para atender as Forças Armadas.

Motor – MWM – SPRINT 4.07

EURO II

Potência máxima: 97 kw (132 cv) a 3.600 rpm

Torque máximo: 340 Nm 1.600 a 1.800 rpm

EURO III

Potência máxima: 103 kw (140 cv) a 3.500 rpm

Torque máximo: 360 Nm 1.800 a 2.000 rpm

Número de cilindros: 4 em linha

Combustível: Diesel

TRANSMISSÃO – EATON FS 2305

Embreagem: Mecânica

Velocidades: 5 à Frente e 1 à Ré

Embreagem: Disco a seco

CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Modelo: Agrale

Relação: Engate manual 1 : 1

Desempenho

Velocidade Máxima: 128 kmh/h

Velocidade Mínima Controlada: 4 kmh/h

Autonomia: 1000 km

Raio de Giro (guia à guia: 6,5 m

SISTEMA ELÉTRICO

EURO II

Tensão: 24 V

Bateria: 2 x 12 V – 55 Ah

Alternador: 28 V – 80 A

EURO III

Tensão: 12 v

Bateria: 1 x 12 V / 70Ah

Alternador: 14 V / 120 A

SUSPENSÃO

Tipo: Suspensão dianteira e traseira com barras longitudinais oscilantes e barra transversal. Molas helicoidais e amortecedores de dupla ação.

Eixo Dianteiro: Dana 44.3

Eixo Traseiro: Dana 44.3

Rodas e Pneus: Roda estampada com 6″ x 16″ e pneus 7.50″ x 16″ modelo militar.

FREIO DE SERVIÇO

Tipo: Servo assistido no eixo dianteiro e tambor traseiro com dois circuitos hidráulicos independentes.

DIMENSÕES

Comprimento total: 3.800 mm

Largura da carroceria: 1.920 mm

Largura total com retrovisores e estribo: 2.090 mm

Altura total: 1.950 mm

Altura com pára-brisa rebatido: 1.400 mm

Vão mínimo do solo: 260 mm

Bitola: 1.540 mm

Distância entre eixos: 2.300 mm

GERAIS

Carroceria: Formada por elementos de chapa de aço

Chassi: Composto por longarinas e travessas de perfil tubular em aço.

Peso em ordem de marcha: 1.960 kg

Peso Bruto Total: 2.460 kg

Ocupantes: 04

Capacidade do tanque de combustível: 100 L

Capacidade do tanque de combustível Reserva: 20 L

Capacidade de carga: 500 kg mais reboque de 500 kg

Para – brisa: Rebatível e vidro basculante

Instrumentos no painel: Velocímetro com odômetro parcial, medidor de combustível e temperatura do motor, voltímetro, medidor de pressão do óleo do motor, conta-giros, indicador de freio de mão, indicador de bateria, indicador de luz alta, indicador de chave seta, indicador de pressão do óleo, indicador de engate 4×4 e chave de controle tipo OTAN.

• Rampa máxima: 120%

• Inclinação lateral máxima: 45%

• Ângulo de Ataque: 64º

• Ângulo de Saída: 52º

• Altura livre do solo: 270mm

• Velocidade máxima: 120 km/h

• Velocidade mínima controlada: 4 km/h

• Passagem a vau: 600 mm (sem Snorkel)

• Degrau máximo: 360 mm

• Capacidade do tanque de combustível de 102 litros

• Tanque adicional de combustível com 20 litros

• Raio de giro:

– (guia a guia): 6590 mm

– (parede a parede): 6790 mm

Evoluções da família Marruá

VIATURA BLINDADA LEVE – (VBL) —  Gladiador

O chassi do Gladiador, veiculo pertencente ao Grupo INBRA, e a engenharia mecânica será produzida pela Agrale, será totalmente estruturado sobre mecânica Agrale.

29 Comentários

  1. Fui criticado tantas vezes nesse blog por denunciar o atraso tecnológico, social e político do nosso Brasil. Colegas se resentiram por eu ter dito que a quase totalidade das partes dos nossos aviões serem importadas (no caso do Super-Tucano é 70%) o que denota nosso atraso e incapacidade.
    .
    No passado, apontei a Agrale como única empresa nacional que produzia motores e veículos com capital 100% nacional.
    .
    O post do titular do blog resgata a importância dessa empresa para o Brasil.

  2. A Remanescente Guerreira! Tínhamos um monte de empresas nacionais que projetavam e produziam veículos.
    Entregaram à os lobos tais empresas. Sem qualquer proteção à industria nacional.

  3. É um boa notícia,mas a Agrale usa tecnologias importadas,como o motor MWM,ou existe um motor desenvolvido pela empresa,se existir gostaria de saber?
    pois muitos projetos que dizem ser nacional as vezes não o são como o caso do blindado Guarani!

  4. A versao civil, tb poderia contar com incentivos fiscais para ajudar preservar industria genuinamente nacional… Com preco mais baixo, poderia ocupar nincho de mercado deixado pelo Toyota Bandeirantes (curioso caso de sucesso – foi produzido no pais por mais de 40 anos e nao deixou similar)…

  5. Cesar Pereira, o motor MWM é fabricado no Brasil.
    Se se considerar a tecnologia diesel ainda como importada, aí não teremos nada de tecnologia.
    Tem 60 anos que produzimos motores a diesel, acho que já está mais que nacionalizada.
    Parabéns a Agrale, nossa sobrevivente.
    Só não sobreviveu a fábrica instalada na Argentina, embora ainda vendamos até direitinho para lá (vejam os veículos da tropa argentina no Haiti).

  6. Orgulho Nacional!
    .
    Parabéns a Agrale. No Brasil, uma empresa como essa(automotiva nacional); durar 49 anos, é uma façanha gigantesca. Vida longa a Agrale.

  7. Seria interessantíssimo se o EB+CFN adiquirissem muitas unidades do MARRUÁ, além é claro do GLADIADOR , que daria nossas formas no Haiti maior proteção em missões de patrulha & policiamento .
    Também seria de suma importância a inclusão da Agrale no projeto e fabricação dos Guaranis , nem sei porque o não incluiram uma empresa de capital 100 % nacional no projeto ( vai entender né.).
    Por ultimo , acho que nossas FAA,s , na hora de aquisição de caminhões , olharem com mais carinho os modelos Agrale ou outros nacionais , pois infelizmente só adiquirem caminhões ” importados ” , que apenas são montados no Brasil .
    Parabéns Agrale , que sua linha de produtos militares cresça cada vez mais , e quem sabe não se junte a Avibrás e modernizem projetos da antiga Engesa ( ÔGUN , OSÓRIO , ) & da antiga Motopeças ( CHARRUÁ ).
    Vale salientar que o próprio Marruá , se não me engano , era um projeto da extinta ENGESA .
    Também vale salientar que a Argentina , desenvolveu uma variante do Marruá blindada ,( muito parecida com os HUMMER,s Americanos.), ficou muito interessante, e seria interessante por parte de EB/CFN/MB & FAB a avaliação desse modelo .
    Até mesmo porque , os Argentinos tem procurado cada vez mais cooperar conosco na área militar ,e eles tem projetos e protótipos que seriam interessantes para o Brasil. ( Héli.. de Ataque Sicaré , TAM ,Canhões , Vant,s , protótipos de Turbina etc..).

  8. Por sinal, se prevalecesse visão de longo prazo, o governo federal deveria ter incumbido a Agrale para produção de carros de combate, ao invés da IVECo italiana.
    .
    Berlusconi acabou de apunhalar Kadafi pelas costas.

  9. capacidade temos e muita, o que falta e vontade politica, e mais do que isso participação popular cobrando nossos politicos !!!

  10. o gladiador e maravilhoso, mas muitos de nossos governantes e ate comandantes militares preferem comprar equipamentos de fora, se fosse por qualidade tecnica tudo bem, maaaaas não, e o maldito LOBBY, o por fora para os bolsos deles, a comisãozinha, ifelismente nossa industria belica tratada como empressas de galpão de garagem não tem como competir nesse sentido com as poderosas mutinacionais,

  11. espero que com a nova determinação do governo federal de priorizar compras de material militar na industria nacional mude isso.
    e espero tambem que tenhamos o entendimento que estamos recomeçando, não podemos pular etapas, temos que persitir ate chegarmos ao nivel tecnico adequado, e não desistir nas primeiras tentativas e comprar fora de prateleira, pois eu ja li por ai referente aos navios encomendados pela petrobras que deveriamos comprar na coreia do sul ou si la mais onde, pois os encomendados aqui atrazaram. logico que teriamos dificuldades nas primeiras unidades, nosso pessoal esta aprndendo se capacitando, não podemos desistir deles e gerar emprego la fora. dou logo a fonte de tal baboseira, foi o pasquim entreguista via-latas veja

  12. Parabéns AGRALE, e que continue NACIONAL e BRASILEIRO, nos próximos 50 anos, e crescendo. Quem sabe poderia desenvolver outros produtos na área militar, e transporte pesado.

    []’s

  13. lhem esses link,s sobre outro orgulho nacional , que é a AVIBRÀS.
    Aqui comentam sobre alguns fantásticos projetos da nossa extinta Engesa , que mais uma vez , ressalto ,que o EB tem em mãos todo essa fantástico acervo+ ferramentais.
    Só bastando interesse para fazerem o que todo mundo faz ( e que infelizmente , aqui no Brasil não. Quem sabe um dia ?) , uma EVOLUÇÃO DE PROJETOS .
    Todo armamento moderno , advêm de tecnologias passadas , projetos que foram evoluindo durante os tempos , entenderam OFICIAS BRASILEIROS ???
    Que interessante essa ultima versão do CHARRUÁ , poderia-mos arma-ló com um sistema baseado no TORC- 30 (Torre de Canhão 30mm) em desenvolvimento no CTEX , ou com mísseis A-DARTER ou MAA1-B , além é claro , dos M.S.A-5 em desenvolvimento no CTEX.
    Esse veiculo poderia ser produzido pelas mesmas empresas descritas por mim há cima , ou por uma joint-venture delas !!
    Como sempre digo ( TECNOLOGIA TEMOS, SÓ FALTA FORÇA DE VONTADE POLÍTICA & CORAGEM DOS NOSSO OFICIAIS MILITARES , PARA OPTAREM PÊLO QUE É PRODUZIDO AQUI !! )

    http://jardimgrandearora.blogspot.com/2010/02/uma-versao-antiaerea-do-charrua-ii.html

  14. Por Ultimo
    Avibras AV-VBL.
    O mais interessante , é o que comenta sobre o sistema ASTROS 2020. que ao que parece , será IGUAL OU SUPERIOR ao MLRS Americano .
    ( A Avibras desenvolveu um novo sistema de lançamento de foguetes que é uma evolução do Astros II e se chama Astros 2020 e passa a incorporar novos sistemas eletrônicos como painel digital, sistemas de comunicação criptografado via satélite. O armamento passa a incorporar foguetes guiados por GPS com maior alcance e poder de fogo e o míssil de cruzeiro de alta precisão AV-TM com alcance de 300 quilômetros. ).
    Se continuarem olhando as outras matérias , verão que falam do GUARÁ etc..
    http://landcombatcb.blogspot.com/2011/09/avibras-av-vbl-um-malaio-verde-e.html
    http://landcombatcb.blogspot.com/2011/07/avibras-av-vb4-guara-o-agil-4×4-da.html

  15. Ta ae uma empresa que merece meus aplausos, agora fico bravo porque quando a Engesa precisou do Governo para vender seus equipamentos para fora foi cortada é sem exportação tava destinada a falir, se esse governo tivesse o minimo de dignidade repararia o erro é re-embolsária nossa Engesa é volta produzir tanques, carros de combate, blindados onde nunca era para ter parado ta ae a Agrale, parabéns agora o governo fica devendo essa.

  16. foxtrot escreveu em 22/10/2011 às 17:56
    “… Também seria de suma importância a inclusão da Agrale no projeto e fabricação dos Guaranis , nem sei porque o não incluiram uma empresa de capital 100 % nacional no projeto ( vai entender né.). …”.

    Em tive nas minhas mãos o edital do EB abrindo concorrencia para firmas brasileiras.

    Pouquissimas se candidataram.

    Nenhuma (fora a IVECO) apresentou documentação suficiente para se classificar.

    foxtrot escreveu em 24/10/2011 às 21:33
    “… Aqui comentam sobre alguns fantásticos projetos da nossa extinta Engesa , que mais uma vez , ressalto ,que o EB tem em mãos todo essa fantástico acervo+ ferramentais. …”

    Os unicos acervos+ferramental disponiveis são dos obsoletos: Cascavel, Urutu e Jararaca.

    Não existem desenhos de produção nem ferramental dos: Ogum, Sucuri 2 e Osório.

    foxtrot escreveu em 24/10/2011 às 21:33
    “… Como sempre digo (TECNOLOGIA TEMOS, SÓ FALTA FORÇA DE VONTADE POLÍTICA & CORAGEM DOS NOSSO OFICIAIS MILITARES , PARA OPTAREM PÊLO QUE É PRODUZIDO AQUI !!)

    Durante os 14 anos que trabelhei na ENGESA só ouvi palavras de elogio e de agradecimento ao Exército Brasileiro e Corpo de Fuzileiros Navais, pela ajuda e apoio que sempre deram a ENGESA.

    Foram os mesmos que foram responsaveis pelo nascimento da industria militar no Brasil, principalemnte no campo de veículos blindados.

    Homens como o General Argos Moreira Fagundes e Pedro Cordeiro de Melo são pessoas que lideraram este movimento.

    Bacchi

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