Defesa & Geopolítica

Grupo anuncia banda larga via satélite para a Amazônia

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http://acritica.uol.com.br/amazonia/Acajatuba-Rio-Negro-Anavilhanas-Amazonas_ACRIMA20110713_0056_15.jpgUma tecnologia inédita deve levar banda larga via satélite com velocidade de fibra óptica aos recantos mais remotos do Amazonas no início de 2013. O projeto é da norte-americana O3b Networks e da brasileira Ozônio. A O3b levantou um investimento de US$ 1,2 bilhão de empresas como Google e bancos internacionais. “Os oito satélites não geoestacionários para o Amazonas estão sendo construídos e devem ficar prontos até o fim do ano que vem”, destaca o diretor executivo da 03b, Steve Collar. “Os satélites também podem levar telefonia móvel à Amazônia, embora a prioridade seja a internet”.

A tecnologia usada em diversos países pela O3b tem o diferencial de colocar sua constelação de satélites a cerca de 8 mil quilômetros da terra, enquanto os satélites geoestacionários tradicionais estão em órbita a uma distância de 35 mil quilômetros da superfície. Essa proximidade aumenta a força do sinal, diminuindo o risco de interferência.

Segundo o diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, o licenciamento inicial em andamento para empresas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é para a cobertura do Amazonas com o sistema.

De acordo com Coimbra, a nova tecnologia permitirá acessar a internet com velocidades entre 1 megabit por segundo e 10 gigabits por segundo, e pode no futuro ser estendida a outros Estados. “Nossa intenção é cobrir todo o País no futuro, com mais de 100 satélites”, disse Collar.

A empresa foi fundada em 2007, nos Estados Unidos. O nome O3b significa ‘other 3 billion’ (outros 3 bilhões), como referência à população mundial sem acesso à banda larga. A O3b Networks é líder no mercado de provedores de serviços de comunicação por satélites de órbita média – ou Medium Earth Orbit (MEO).

“Depois dos satélites prontos, a implantação é rápida e fácil. Vai trazer não só internet rápida, mas também mais barata à maioria da população sem acesso à rede mundial na Amazônia”, destaca o diretor geral da Ozônio, Yoram Yaeli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Revista Época

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