Câmara aprova reforço do Brasil a missão da ONU no Líbano

http://img2.mlstatic.com/s_MLB_v_O_f_184615139_6906.jpgSugestão: Gérsio Mutti

O Plenário aprovou nesta terça-feira a Mensagem 402/11, do Executivo, que autoriza a Marinha brasileira a enviar um navio com aeronave e até 300 militares para integrar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), cuja Força-Tarefa Marítima (FTM) é comandada por um militar brasileiro. A mensagem, transformada no Projeto de Decreto Legislativo 443/11, será enviada para votação no Senado.

A urgência para a votação da mensagem decorre da proximidade da data de saída do navio, marcada para 4 de outubro.

Atualmente, a Unifil conta com a participação de 35 países, incluído o Brasil, e mobiliza cerca de 12 mil militares e policiais, além de mil funcionários civis. O orçamento anual da missão é de 545 milhões de dólares (cerca de R$ 900 milhões).

O navio brasileiro que será enviado ao Líbano servirá como navio capitânia da frota aportada na região, que é composta ainda de três navios alemães, dois de Blangadesh, um da Grécia, um da Indonésia e um da Turquia.

Paz com Israel

A participação do Brasil na Unifil foi aprovada pela Câmara em dezembro de 2010. Essa missão foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978 para certificar a retirada das tropas israelenses do território libanês. Israel invadira o país naquele ano como represália a ataques da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que havia se transferido com exilados palestinos da Jordânia para o Líbano.

Em 2006, depois de novos ataques de Israel ao Líbano, o Conselho de Segurança da ONU renovou a missão e acrescentou outros objetivos, como o de monitorar o fim das hostilidades, acompanhar e apoiar as forças libanesas e apoiar o acesso à assistência humanitária à população civil.

Com a aprovação do envio do navio à região, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, argumentam que o Brasil reforçará sua liderança na Unifil.

Os relatores da mensagem, deputados Pepe Vargas (PT-RS) e Fernando Ferro (PT-PE), apresentaram parecer pela aprovação da matéria.

14 Comentários

  1. Até que enfim, pois o que o Brasil já está sendo ridicularizado com a história do comandante sem navio, não é brincadeira.

  2. Deveria sim é sair daquela armadilha…..não podemos entrar ainda neste tipo de “jogo”,,,,primeiro devemos ter condições de projetar poder, pois do contrário apenas faremos de conta que somos potência……
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    (REVOLUÇÃO JÁ)…

  3. o clube do bolinha chamado onu não tem mais credibilidade nenhuma desde meados de 2002, hoje são so um agromerado de burocratas inuteis brincando de dipromacia !!!

  4. Acredito que esses tipos de missões ate sirvam de treinamento para nossas forcas mas o governo deveria dispor de dinheiro próprio para ser usado em missões de paz para Nao comprometer o já enxuto orçamento das FA.

  5. Tá aí uma excelente oportunidade para as Escolas de Formação Militares das três forças colocarem seus alunos em ESTÁGIO AVANÇADO OBRIGATÓRIO DE INFANTARIA.
    Todo mundo puxando hora, fazendo patrulhamento e morando na mesma trincheira.
    Sejam eles Cabos, Sargentos e Oficiais .
    Abs.

  6. Sou a favor que o brasil participe dessa missão que é totalmente diferente da que ocorre no haiti, desde que o governo e as forças saibam disso, e é ai que está meu receio!!
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    Será que temos alguém informado na corja do DESgoverno e no gabinete de algum comandante que saiba que o Hesbolah tem armas dentre elas um tal de RPG-30 que simplesmente tira um merkava de operação, imagina o que não faria com o lixo de um m113 ou urutu/cascavel.
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    Não sou contra irem desde que deem armas para os soldados, como não vão dar, então melhor nem ir, mas isso vai mudar quando Israel trocar tiros com o hesbolah e o brasil no meio do fogo cruzado perder alguns militares.

  7. A pedido do Ministério da Defesa, a Marinha do Brasil concluiu no início de abril/2011 um estudo favorável ao envio ao Líbano da Fragata Independência. Ela será comandada pelo Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli que está há oito meses comandando uma esquadra internacional a partir de um escritório em terra, se tornando assim o navio capitânia da frota da ONU.

  8. alguém sabe me dizer qual o nome do navio que sera mandado…
    sei la se eu sou o chefe da marinha eu tentaria mandar o NA são paulo até mesmo pq o Brasileiro é que vai dirigir a frota então precisa de um navio com poder de fogo e tbm pq tds os militares do NA São paulo nunca tiveram um trinamento real um uma missão real seria uma boa experiencia!!!

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