A Rússia e os demais países emergentes conhecidos pela sigla “Brics”, criticados por potências ocidentais por estarem supostamente obstruindo ações a respeito da Síria e de outras questões, não estão a fim de briga, disse o chanceler russo na terça-feira.
Os Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – resistem às tentativa do Conselho de Segurança da ONU para impor sanções à Síria devido à repressão contra os protestos pró-democracia nos últimos seis meses.
Mas, no discurso anual da Rússia à Assembleia Geral da ONU, o chanceler Sergei Lavrov negou que os cinco grandes emergentes estejam querendo armar confusão.
“Os Brics não visam o confronto com ninguém”, disse ele. “Sua meta é melhorar a colaboração multilateral produtiva a fim de tratar dos problemas urgentes do mundo contemporâneo.”
Por coincidência, os cinco Brics ocupam atualmente vagas no Conselho de Segurança, onde conseguem resistir às iniciativas dos EUA e da Europa para impor sanções à Síria. Dos cinco, só a Rússia e a China têm poder de veto.
Alguns diplomatas ocidentais se queixam de que os Brics têm cada vez mais favorecido políticas não intervencionistas em crises como as da Líbia, da Síria e de outros países.
Esses países, por exemplo, acusaram a Otan de extrapolar o limite do mandato da ONU na Líbia, embora a África do Sul inicialmente tenha votado a favor da resolução do Conselho de Segurança, em março, que autorizou operações da Otan para proteger civis na Líbia.
Lavrov repetiu as críticas dos Brics no seu discurso. “As tentativas de ir além do mandato do CS-ONU (Conselho de Segurança) são inaceitáveis, já que abalam sua autoridade e multiplicam o sofrimento de civis inocentes”, afirmou.
“Quanto à Síria”, prosseguiu, “é inadmissível boicotar propostas de diálogo nacional, alimentar o confronto e provocar a violência, mas negligenciando as reformas – embora tardias, ainda alcançáveis – propostas pelo presidente Bashar al Assad”.
Potências ocidentais pretendem apresentar em breve ao Conselho uma proposta de resolução condenando Damasco e ameaçando a Síria com futuras ações caso a repressão não pare. Segundo diplomatas europeus, há a expectativa de que essa resolução seria mais palatável aos Brics.
Os BRICS só demostra uma coisa, que os EUA e OTAN não podem mais agir por ai como quer com quem quiser, bravo aos BRICS vida longa e de poder soberano.
Se vocês perceberem bem o mundo atual está paracendo o jogo de video game AceCombat rsrs onde todas as nacções do jogo se unem para combater uma grande nação imperialista.
“”Alguns diplomatas ocidentais se queixam de que os Brics têm cada vez mais favorecido políticas não intervencionistas em crises como as da Líbia, da Síria e de outros países.””
ISSO SÓ MOSTRA A FALÊNCIA DA ONU,ONDE NINGUÉM PODE DISCORDAR DA TURMA DA OTAN !
Eles fomentam intrigas e discordias e com slogans de liberdade e democracia massacram.O povo Arabe quer sim liberdade mas querem manterem suas culturas e principios coisas que ocidentais não observam pois suas intenções são apenas ganancia e xenofobia intolerante.No caso da Siria que não é rica em petroleo mas estrategica na visão idiota de cercar e isolar o Irã rsrs Querem uma guerra de verdade metam a cara na Siria e verão o que se sucedera.
Hehe, tem razão Falken, só espero que num futuro próximo não nos tornemos imperialistas também.
BRICS Brasil Russia China South Africa, que é feito da bandeira da africa do sul? 🙂
Os BRICS hoje são a maior potência do mundo, logo não podem mais se sujeitarem as infantis vontades dos EUA, a resposta foi a certa, esses países não podem e nem querem entrar em conflitos agora, então a resposta é essa, NÃO!
Existe sim uma nova ordem no mundo, mas felizmente não será a NWO….
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Com a guerra ao terror, o Bush deu duas possibilidades (se aliam ao USA ou serão tratados como inimigos), mas os BRICS inventaram uma terceira, que se chama COERÊNCIA…..
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(REVOLUÇÃO JÁ)
Nesse ponto os americanos estão certos, pois os sírios têm direito à democracia.
Temos q respeitar os outros países, + sem nos curvar as vontades das grnades ex potencias , estamos atuantes e melhorando o n mundo de meu Deus…sds.
A união dos BRICs vai acabar de vez com essa babaquice de CS da ONU…essa panelinha onde só 5 que ganharam uma guerra a 60 anos podem votar e decidir o destino do mundo. Ou a ONU acorda do seu conto de fadas ou irá perder força e desaparecer como orgão de decisão mundial…Alias já anda com seu prestígio muito abalado desde a mentirada das armas químicas do Iraque na primeira invasão. Alí foi o começo do fim para a ONU.
Os Brics e outros países precisam dizer NÃO aos EUA e Europa quando for necessário,essa de abaixar a cabeça sempre é coisa do passado!
Depois tem uns vendidos aqui que dizem que EUA não são os nossos inimigos, ele já até colocaram os BRICS na lista negra ao lado dos grupos terrorista, a verdade e uma só, o Brasil tem apenas um inimigo, e não e Rússia e não e china e nem o irã, o nosso único inimigo e os EUA.
Não dá mais para ignorar a importância alcançada pelos BRICS no novo cenário geopolítico mundial. A ONU, face ao radicalismo de alguns dos seus membros mais influentes e tradicionais, está cada vez mais perdendo a sua legitimidade de representação dos interesses do seus afiliados.
Todavia é preciso que o membros dos BRICS não enveredem pelo mesmo caminho dos seus desafetos, não podem cultuar e cultivar a arrogância, a prepotência e o isolacionismo, o Brasil não pode esquecer jamais que tanto a China quanto a Rússia têm um pé lá e outro cá, portanto esse jogo duplo poderia nos causar sérias dificuldades diante de algumas situações que tivermos que enfrentar.
Nunca é demais lembrar que o Brasil insiste em fazer parte do CS da ONU e se isso é um objetivo estratégico é porque tem um significado realmente importante para as nossas pretensões. Os BRICS, ao meu ver, ganhariam mais força de representação caso incorporassem ao seu grupo um país da América do Norte, que poderia ser o México ou o Canadá, já que tradicionalmente os USA não demonstram qualquer interesse em ter o Brasil no CS da ONU, aí sim, os grandes continentes estariam bem representados, a excessão ficaria por conta da Oceania cujo os laços políticos com USA são fraternos.
Os BRICS representam os maiores mercados consumidores atuais e em desenvolvimento industrial geometricamente progressivo, além de possuírem enormes e importantes reservas de minerais estratégicos e isto tem tirado o sono dos governantes de países como: USA, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, dentre outros, cuja as ecomias já estão estagnando ou em célere processo de desgaste.
É necessário pois que os países que compõem esse novo grupo avancem nas questões ambientais, direitos humanos, equilíbrio cambial com paridade monetária nas suas transações, geração de emprego, combate a violência, melhor distribuição de renda, transferência de tecnologia avançada, etc.
Caso não hajam essas percepções pelos governantes a tempo de ajustá-las e ações efetivas para implementá-las em favor das sociedades desses países e dos demais, o BRICS se transformará muito em breve numa forte brisa de verão e não será mais que uma sigla ao sabor dos ventos.
maxtedy disse:
28/09/2011 às 11:12
” Os BRICS, ao meu ver, ganhariam mais força de representação caso incorporassem ao seu grupo um país da América do Norte, que poderia ser o México ou o Canadá”
Esses paises q vc menciona sao aliados e dependentes em tudo dos americanos. Em q forma isso fortaleceria os BRICS?!!!
I vai deixar o povo Fraco apanhando????!!!! Nisso Apoio a OTAN!
Prezado MCV, na minha modesta compreensão, o grupo de países denominados BRICS se juntou e está formatando alguns modelos para apresentar ao mundo uma nova perspectiva e de uma nova proposta geopolítica que se contraponha ao modelo ora em vigência e que hoje é ditado principalmente por USA, Reino Unido e França.
A Rússia e a China, mesmo fazendo parte do grupo dos cinco mais poderosos (CS da ONU), sempre se sentiram incomodados e meio que deslocados dentro do contexto imposto pelos dominantes, uma hora em razão das suas ideologias que eram totalmente avessas as ocidentais, outra hora em razão dos seus mercados anacrônicos e fechados aos avanços do modelo capitalista ocidental, em suma: sentavam na mesma mesa, comiam do mesmo pão, bebiam do mesmo vinho, mas eram excluídos por razões de incompatibilidades político-ideológicas e econômicas.
Bem, tendo surgido como um fato novíssimo na política global e tendo que desbancar os paradigmas criados e mantidos por velhos lobos do cenário político internacional, os BRICS, ao meu ver, precisam de adesão política em todos os continentes, precisam constituir massa crítica se quiserem de fato obter representatividade global, daí eu ter pensado que seria uma boa ideia a inclusão de um do grandes países da América do Norte nesse grupo.
Outrossim, o fato de serem aliados dos USA não se torna um fator de excludência para estes, até porque nós e tantos outros também somos ou não?, mas política é assim mesmo: Farinha pouca, meu pirão primeiro! os BRICS são a bola da vez.
Finalizando companheiro, espero ter explicado melhor o meu ponto de vista e fico grato pela sua atenção.
Falken
Esta parecendo mesmo!! rsrsrs
A quebra de braço entre as grande potências só esta começando.
PREPAREM-SE GALERA ESTAMOS INDO PARA BRIGAS DE CACHORRO GRANDE!!!
Ah, como sempre os americanos estao sempre interferindo em outros países, sempre com a “desculpa” da democracia, da tal liberdade, do direitos dos civis e blá, blá, blá. Só nao dizem que com essa tal interferencia eles irao nao so contribuir com a democracia mas tambem com a abertura de mercados, isso significa comercio, que significa lucro…Eles nao estao preocupados com a vida de ninguem, pois se fosse deveriam intervir nos muitos países africanos assolados na fome e na míséria…Americanos…ninguém mais acredita… nao é a toa que estao na Merda, nao valhem nada.