Se você joga Xbox, consegue pilotar um Raven

http://www.wpclipart.com/armed_services/action/launching_a_Raven_UAV.png

Por Sargento Nancy Lugo/Exército dos EUA

Dois veículos militares chegaram a um pedaço de terra utilizado pelo Exército iraquiano para montar armamentos no Campo Fallujah, no Iraque. Os paraquedistas saltaram, andaram até o local e começaram a montar um brinquedo como uma aeronave, colocando uma antena e ligando um computador. Eles vinham trabalhando em equipe, treinando juntos uma vez por semana durante os meses anteriores.

Trata-se de um avião tipo Raven, um dos menores equipamentos não tripulados do Exército. Ele pesa 2,2 quilos, sua envergadura tem 1,3 metro e comprimento de cerca de 1 metro. O Raven é usado para reconhecimento aéreo onde aeronaves não tripuladas maiores não alcançam, disse o Major Paul Grant, oficial de operações do 1º Batalhão, 325º Regimento de Infantaria de Transporte Aéreo da 2ª Brigada de Aconselhamento e Assistência, da 82ª Divisão de Transporte Aéreo.

O Soldado Shawn Clark, da Infantaria da Companhia B, do Regimento 1-325, lançou o Raven para o alto. Outro membro da Infantaria manejava os controles em terra, usando uma tela com dois comandos de cada lado, para assim controlar a aeronave.

“Se você sabe jogar Xbox, consegue pilotar um Raven”, disse o Especialista Benjamin Halbert, da Infantaria da Companhia D, do Regimento 1-325.

O Raven cabe em uma mochila e foi projetado para ser levado pelos soldados nos patrulhamentos. Ele consegue realizar patrulhamento em tempo real. A câmera tem um dispositivo para uso noturno. Este Raven é um equipamento compacto que aumenta a capacidade de vigilância da situação de uma equipe de soldados no campo de batalha.

Os Soldados encerraram esse treinamento de três semanas em Fort Benning, na Geórgia, em janeiro último.

“O treinamento na escola foi bom”, disse Clark. “Os instrutores dedicaram bastante tempo ao trabalho com o equipamento para que nos especializássemos com o Raven”. Os Soldados treinam regularmente com equipamentos como o Raven para se aperfeiçoarem e se manterem versáteis e preparados para qualquer missão.

Os paraquedistas virão ao Campo Fallujan uma vez por semana para treinar com o equipamento, disse Grant.

Fonte: Diálogo

6 Comentários

  1. Parece aquele nosso carcará… mas qual será a autonomia e o alcançe? eu é mera propaganda?
    Eu sou formado em comunicação, mais os as forças armadas dos estados unidos sabe fazer muito bem a sua propaganda. Isso induz milhares de jovens que adoram tecnologia, adrenalina e emoção. É sempre assim que as fotos que eles liberam a imprensa tenta transmitir a sua mensagem.
    Nosso exército deveria pensar um pouco mais além de defesa, o exercito é uma organização e necessita de pessoas para sobreviver. Hoje somos a décima potencia em numero de soldados(nao sei se todos efetivos efetivos, mas sem contar reservistas).
    E para calar esses fanfarrões que falam que o brasileiro não é patriota e etc, deveriamos ver se as nossas forças militares estão realmente envolvidas no aumento do seu efetivo.
    Somos patriotas sim, no futebol, na comida, nas mulheres, no multiculturalismo, o “foda” é que além de sucateadas o exercito não tem um “puto” sequer para gastar com armamentos, imagine então com comunicação.
    As informações que eles nos passam são sempre mal produzidas, não se aproveita o verdadeiro potencial da informação.
    .
    Ja temos mil vants iguais a esses, mas ninguem sequer teve o trabalho de tirar um foto bem produzida(olha o enquadramento inusitado), “o rosto entusiasmado do soldado lançando um brinquedo, igual aqueles que eles fazem na aula com papel, e que é o mais moderno de todos, pelas mãos de um soldado das forças armadas mais bem equipadas do mundo.”
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    Nossa me deu uma vontade de me alistar…… 😡

  2. Temos o HORUS-100 da Flight Solutions , que está em fase de testes pelo EB, com mesma caracteristica desse vant Americano.
    Espero ve-ló em funcionamento em breve , nosso EB necessita e rápido desses aparelhos.

  3. Carlos, poderia ate ser derrubado se estiver ao alcance da arma mas pouco provável. O Carcará brasileiro por exemplo voa a 75 km/h e pode atingir 3000m. E ainda com suas reduzidas dimensoes se torna um alvo ainda mais dificil de ser abatido e por muitas vezes pode ate passar despercebido pelas linhas inimigas. Como as transmissões sao em tempo real, ate conseguirem abate-lo provavelmente ele já terá passado todas as informações necessárias a tropa. Realmente e um avanço enorme no campo de batalha. Já temos alguns em uso no CFN se Nao me engano.

  4. A assinatura visual, térmica, acústica e radar de um pequeno VANT é muito parecida com a de um “beiço de pulga”.rsrsr
    Difícil de ser detectado, mais difícil ainda é ser designado e rastreado para que possa haver o engajamento, e se engajada é quase impossível de ser atingido.
    Ou seja, VANTs, helicópteros, mísseis cruise, aviões e mísseis balísticos, todos apresentam características particulares que dificultam sua interceptação.

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