Equipe de reportagem embarca na Corveta Barroso V-34

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Sugestão: Gérsio Mutti

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O repórter Eli Franqui e sua equipe passaram o feriado da Independência dentro a bordo de um navio da Marinha na orla do Rio. Descubra detalhes sobre a rotina dos militares.

21 Comentários

  1. Na reportagem o militar fica até envergonhado pra falar a verdade sobre as condições do navio e o poder de fogo do mesmo .

    O Vagner Montes fala um monte de besteira achando que esse navio dá ao Brasil poder de fogo pra proteger alguma coisa !

    Equipada com mísseis com alcance de “RIDÍCULOS” 24 Km !

    Qualquer caça ou , navio estrangeiro moderno , afunda ela a 100 Km de distãncia !

  2. .
    .
    Tem muito o que melhorar nesse navio, armas, sistemas, potencia dos motores… muito mesmo!!
    .
    Quanto ao vídeo pelo menos tem um pouco de propaganda a respeito de defesa nesse país, mesmo que não seja la uma coisa como na China, mas aparece um pouco!!
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    Valeu!!

  3. A Barroso opera o míssil antinavio Exocet MM-40 com alcance de 70 km, bem além do horizonte.
    Contra alvos em terra ou no mar o canhão de 114 mm pode atingir alvos a 17 km.
    O canhão de 114 mm dá proteção antiaérea até uma distância de 7 km e a torreta Trinity de 40 mm dá proteção antimíssil até uns 3 km.
    Os torpedos Mk46 atingem alvos submarinos até uns 8 km.
    Realmente a Borrosa se beneficiaria com um míssil mais avançado, como por exemplo o Exocet MM40 Block 3, com 180 km de alcance e capacidade de atingir alvos em terra com precisão.
    Também se beneficiaria de um míssil de defesa de ponto com capacidade antimíssil.
    Outra opção seria substituir o canhão Mk8 por um canhão mais apropriado para a função antiaérea/antimíssil, como o 76 Super Rapid ou o de 57mm Bofors Mk3.
    Com canhões desse naipe e com adequado sistema de controle de fogo, pode-se até dispensar um míssil de defesa de ponto. Claro que com a retirado do Mk-8 a função de apoio de fogo ficaria prejudicada, mas não creio ser papel mesmo de uma corveta efetuar essa função.

  4. Tenho uma duvida que é meio básica. Por que que os navios de guerra atuais não possuem canhões como antigamente? Digo, com balas de maior diametro..? E existe hoje algum projétil que corrija a direção de sua parábola antes de atingir o alvo?

  5. Jonnas,
    O míssil antinavio substituiu o canhão de grosso calibre na função antinavio. A grande quantidade de canhões era necessário para compensar pelo poder de fogo a imprecisão.
    O apoio de fogo ficou prejudicado sem dúvida, mas a aproximação de um navio da praia o torna muito vulnerável e o grande volume de fogo sem precisão é ineficaz, de alto custo e não é considerado politicamente correto nos tempos atuais, podendo ocasionar muitas baixas de inocentes (??) e sem resultados táticos práticos.
    A moda de canhões de maior calibre para apoio de fogo está voltando e há muitas marinhas que pensam em introduzir canhões de 155 mm com carregadores automáticos e projéteis assistidos por foguete guiados.
    Não chega a ser um a volta dos canhões gigantes dos encouraçados, mas já ajuda, já que compensa o grande calibre e poder de fogo com precisão.
    Quanto a projéteis que corrigem sua parábola, há vários.
    Os EUA possuem o Copperhead de 155 mm guiado a laser e a Excalibur, também de 155 mm guiado por GPS/inercial.
    Também estão usando o MGK, que é um kit que é instalado em uma granada de morteiro de 120 mm e que é guiado por GPS.
    Um projétil guiado a laser para o morteiro de 120 mm é o M-395 PGMM.
    Há também um kit que pode ser instalado em projéteis de artilharia de 105, 127 e 155 mm que é o PGK, guiado por GPS. Não é tão preciso quanto a Excalibur, mas é muito mais barata e coloca qualquer projétil num raio de no máxio 50 metros do alvo, mesmo se disparado de grandes distâncias. E além de ser barato, economiza munição.
    A marinha americana estava desenvolvendo o ERPM e o BTERM, que são projéteis guiados por GPS/INS.
    A USN dispõe do Deadeye de 127 mm guiada a laser, embora tenha adquirido apenas uma quantidade ínfima, dando preferência à orientação por GPS/IMU.
    Hoje está em desenvolvimento o ERLAP, de 155 mm com 180 km de alcance, para ser usado no canhão AGS do novo destróier DDG 1000.
    Existem projéteis guiados de morteiro de origem sueca, como o Strix (IIR), e o Merlin (radar), britânico, de 81 mm.
    Os italianos estão desenvolvendo um projétil de 127 mm guiado em várias versões que se chama Vulcano.
    Os israelenses possuem granadas de morteiro guiadas por laser e GPS.
    Os russos possuem também vários, como por exemplo o Krasnopol de 152/155 mm, guiado a laser.
    Etc.

  6. O maior problema em introduzir sistemas de orientação em projéteis lançados por canhão e morteiro eram as grandes forças “g” ao qual os mesmos são submetidos.
    Esse problema foi resolvido satisfatoriamente.
    O projétil Excalibur de 155 mm do USA resiste a mais de 20.000 “g” no momento do lançamento, só pra citar um exemplo.
    No futuro veremos cada vez mais a introdução de projéteis guiados lançados por canhão e morteiro.

  7. Vlw! Bosco, e isto aqui:”A moda de canhões de maior calibre para apoio de fogo está voltando e há muitas marinhas que pensam em introduzir canhões de 155 mm com carregadores automáticos e projéteis assistidos por foguete guiados.” Caramba, sensacional. Até porque eu acho mais imponente!
    Me veio até em mente, a propulsão a laser! que o CTA está desenvolvendo. Será que um eventual projétil acelerado inicialmente a laser pode ter a mesma aceleração inicial que de um projétil por um canhão de grande porte?.. =D

  8. Numa guerra, os GPS serão neutralizados. A força G pode ser anulada, através de dispositivos anti-inerciais. Dispositivos guiados por laser poderiam sofrer interferência ? Ainda não pensei nessa possibilidade.
    O arma de proteção desses navios deveria ser o canhão de energia concentrada.

  9. Ademar, estamos falando de uma corveta. Como o Bosco disse diversas melhoras poderiam ser feitas como a troca por um missil Nao de alcance muito maior que 24km mas com capacidade anti-missil. Considero que os 24km ainda estejam “na media”. Existem sim sistemas com alcances bem superiores mas geralmente sao usados em embarcações maiores como cruzadores e destroieres que já tem a funcao de guerra antiaérea.

  10. Jonnas,
    Não sei se teria aplicação a propulsão laser em artilharia, mas uma tecnologia que promete é a eletromagnética.
    A USN já está avançada no desenvolvimento de canhões eletromagnéticos para navios.
    Outra tecnologia de artilharia que tem grande potencial é a scramjet adotado pelo 14-X. Imagina-se um projétil lançado por um canhão EM que acione um motor “scramjet” em algum ponto da trajetória que permitirá um alcance de centenas de quilômetros.

  11. =D Como a recente catapulta né de um porta aviões americano! Não sei se ainda tá em teste!..
    Esta idéia que expos é genial! Eu ja tinha pensado em algo parecido, como um vsb-30 lançando um 14-x!..obs. Não lembro se pensei ou vi em algum site!.. Mas esta EM parece muito mais prática menos custoso!..
    De quebra.. me tira uma duvida ai, que tenho ja a algum tempo tambem. Por que? que é necessário realmente um VSL para hipoteticamente lançar uma ogiva nuclear, se possuímos já o VSB-30?.. Quer dizer, precisa ir até a altitude dos satélites ou próximo disto para que seja viável lançar algo parecido? Porque o vsb-30 tem 500kg de carga util nao é? Nao seria uma beleza pra mandar uns nukes de presente? heheh

  12. Jonas,
    O VSB-30 até poderia ser adaptado para o papel de míssil nuclear tático ou de curto alcance. Provavelmente não teria mais que uns 500 km de alcance, se tanto.
    Sua capacidade de carga é compatível com uma ogiva nuclear moderna.
    Já o VLS nos possibilitaria desenvolver um míssil de alcance intercontinental.
    O problema é: qual seria o porte de nossas primeiras hipotéticas armas nucleares? Caberiam em mísseis?
    Essa estória que damos conta de desenvolver uma W87 só porque um pesquisador brasileiro publicou uma tese baseado nas simulações matemáticas de uma detonação nuclear compatível com uma ogiva W87 não tem fundamento.
    Precisamos mais que os cálculos matemáticos para fazer bombas nucleares, e principalmente bombas que sejam práticas.
    Não adianta conseguirmos uma detonação nuclear com um artefato de 20 t que não teremos como jogá-las no “inimigo”, salvo se ele permitir. rssrss
    Quanto ao 14-X, ele é apenas um demonstrador de tecnologia, mas se vier a se tornar um míssil hipersônico, com certeza precisaria de um empurrão inicial e bem que poderia ser mesmo de um VSB-30.

  13. Jonnas,
    Quanto a projéteis lançados por canhão guiados, ainda tem o XM1111, que será lançado por um canhão de “tanque” de 120mm.
    Existem também uma granada guiada antiaérea italiana de 76 mm, a DART, lançada por canhão.
    E na faixa de pequeno diâmetro, há um programa da DARPA que visa desenvolver um projétil guiado calibre “ponto 50” que calce em um fuzil antimaterial para sniper, é o EXACTO.

  14. Saiu melhor do que se eu fosse perguntar direto aos fabricantes! heheheh Vlw! Bosco.

    E será estrondosamente mais absurdo do que ja é! Se nossas FA’s não tiverem um programa secreto de tecnologia dissuasória. É inconcebível para um país continental como o nosso não ter algo nem parecido com isto.

  15. A falta de um míssil de defesa de ponto na Barroso é seu maior “defeito”.
    Um míssil de defesa de ponto aliado a um sistema de canhões apropriados ou a sistemas CIWS permite uma defesa antimíssil em camadas, possibilitando uma segunda tentativa caso a primeira falhe.
    Se os mísseis tiverem um alcance maior, como os de defesa de área curta (acima de 20 km + ou -), ainda negam a possibilidade da maioria dos helicópteros atacarem o navio.
    Portanto, num futuro próximo, quando de uma provável modernização, a adoção de um sistema de mísseis de defesa de ponto/área curta seria mais vantajosa que a troca do canhão Mk8 por um mais eficiente na função antiaérea.

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