Sugestão: Fabrício Botelho Leocádio
O Brasil tem ocupado o espaço deixado pelos Estados Unidos na América do Sul, diz artigo publicado nesta sexta-feira na revista britânica The Economist, embora os americanos mantenham “influência e interesse vital na região”.
O texto analisa as relações entre os Estados Unidos e a América Latina e conclui que a política americana para a região tem sido prejudicada pelas disputas domésticas no Congresso americano e aberto espaço para outros atores. “O Brasil com frequência tem maior peso em grande parte da América do Sul”, diz.
O texto lembra que no início do mandato, o presidente Barack Obama prometeu “uma nova era de parceria” entre as Américas. Mas o fato de Obama ter de lidar com “outras prioridades, tanto no exterior quanto em casa, e eventos na região, como o golpe de Honduras (…), reavivaram velhos debates”, diz a Economist.
A revista menciona que em julho, a oposição republicana suspendeu o financiamento dos EUA para a OEA (Organização dos Estados Americanos). “Os conservadores não gostaram (da atitude) do secretário-geral da OEA, o social-democrata chileno José Miguel Insulza”.
Inzulza irritou os americanos por suspender Honduras da OEA logo após a derrubada do presidente Manuel Zelaya e por defender a volta de Cuba à organização. Embora a OEA “não inspire muita confiança em Washington”, trata-se do único grupo que inclui os EUA, enquanto outros exclusivamente latinos proliferaram nos últimos anos.
Mudança
A Economist também cita os TLCs (tratados de livre comércio) firmados entre os EUA com a Colômbia e o Panamá, que aguardam aprovação do Congresso americano. “Assuntos que importam muito à América Latina – drogras, migração, comércio e Cuba – são hoje determinadas pela política doméstica” dos EUA, diz.
A insatisfação ficou explícita na declaração do presidente do México, Felipe Calderón, que disse que os EUA também eram “responsáveis” pelo atentado de narcotraficantes que deixou 52 mortos em um cassino no país. O governo mexicano cobrou dos vizinhos maior controle no comércio de armas.
“Enquanto os EUA são restringidos por disputas domésticas, a América Latina está mudando rapidamente. Uma década de crescimento econômico, comércio pulsante com a China, democracias mais fortes e o advento de governos de centro-esquerda têm ajudado a fazer a região mais assertiva”, diz.
“Em nenhum lugar isso é mais verdadeiro que no Brasil”, diz a Economist, ressaltando, no entanto, a relação “distante e desconfiada” entre os dois países, citando a tentativa fracassado de Brasília de mediar a crise nuclear do Irã (sem apoio americano). A boa relação de Obama com Dilma Rousseff, no entanto, pode “construir laços mais estreitos” entre ambos, diz a revista.
Foi o economist que disse não fui eu:advento de governos de centro esquerda tem ajudado a regiao ser mais assertiva.
ate eles já sabem mas tem uns aqui que ainda tao patinando ou melhor moscando!
vocês vão me dar razão,justamente por os eua estarem se distanciando da america latina,é que o nósso continente esta melhorando,somos todos latinos americanos em pleno crecimento economico,o nósso continente hoje é o melho continente do mundo para viver,VOCÊS EUA FIQUEM BEM LONGE ESTÃMOS SUPER BEM SEM VOCÊS…
O problema é que eles se garantem ainda nas velhas respostas como: bases pela América do Sul e a 4° frota.
Eles já estão com muito problemas pra esses tipos de políticas surtirem efeitos.
Nos sempre fomos deixados para o 3°Plano,,,
Eles sempre nos tratam como desprezo.
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É isso ai Tio Sam… Nunca quiseram manter uma relação de igualdade… Bobeou Dançou, kkkkkkkkkkk,
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Para quem acreditava que UNASUL era uma bobagem de Lula, esta ai mais um motivo para fortalecê-lá.
Integração regional é bom para todos nos.
mas o brasil ainda tem que melhorar muito, para ter um grande “respeito” aqui na america do sul, e sobre o trafico de drogas é um problema de toda a AMERICA, onde todos os paises devem combater rigidamente este problema, principalmente EUA ,BRASIL, MEXICO, COLOMBIA que se nao me engano sao os maiores usuarios desse comercio(drogas).
O governo brasileiro precisa ser mais pró-ativo nas suas atitudes com relação a alguns vizinhos, não podemos permitir que USA, Rússia ou a China dominem a política do nosso continente.
O Brasil tem demonstrado que quer alterar a sua forma de percepção da importância que os nossos vizinhos tem no atual contexto geoestratégico e geopolítico da América do Sul. Isso é importante no novo cenário político global, nós crescemos, mas permitimos que os outros também se desenvolvam, respeitando a soberania de todos.
Os grupos liderados pelos USA de um lado e a extinta URSS do outro não permitiam o acesso de aspirantes, mas ninguém quer ser escravo e muito menos a vida toda.
Chegou a nossa vez, a nossa oportunidade, a nossa hora! – o que os britânicos estão vendo é apenas a ponta do iceberg.
Não se trata de ufanismo ou devaneio, mas se eles já estão percebendo a mudança por que nós ainda não?
A antiga e forte influência dos EUA na América do sul, durante décadas, era influência da Operação Condor, na época em que o mundo estava realmente dividido em direita e esquerda. As coisas mudaram, graças a Deus.
Mudaram as economias, as doutrinas , os interesses, não que os EUA quisessem perder sua influência, ocorreu que os Sul Americanos passaram a não querer tal influência, conhecedores que somos de nossa atual e futura força econômica, passamos a nos valorizar mais e abrir a agenda de relações internacionais. Além disso, o que aconteceu com a Argentina na década de 80 mais as bases na Colômbia, serviram como um sinal de alerta, passando de fato negativo para um ponto altamente positivo, pois passamos então a perceber como pensava e agia ” nossos amigos ” do norte, sem máscaras.
Uma boa noticia
que o Brasil aprenda agora ter atitude de Republica nao de Colonia
como costuma ter
ese o caminho America do sul e nossa
Os ingleses já perceberam que os americanos perderam terreno na AS, mas os americanos ainda continuam na sua arrogância e só vão perceber que perderam terreno quando for muito tarde.
Agora é bom abrir o olho, pois é bom que a esquerda se consolide e afaste de vez a maldição que a direita conservadora, racista, genocida sempre traz a América Latina, que diga o México. Mas que os honestos afastem os desonestos, e que o Brasil, que pelo seu tamanho se tornará um líder, não deixe a direita furiosa fazer aqui o que fez os EUA e seus amigos europeus, o Brasil precisa e deve buscar aliados e não capachos. A Veja está chorando lágrimas de sangue agora! 😛
StadeuR
Assim eles nos mostram que realmente são,
Agora sou eu que pergunto, cadê os capachos da direita falando M… aqui? O Mundo todo reconhece os avanços e a liderança do Brasil e querem ser nossos parceiros.
de boa isso me irrita quando dizem “latinos americanos” q raios…chega a ter tom de preconceito…é sul americanos porra!! quando vão aprender!!!!
Considerações (Economist, Times etc, ou seja, angrosaxônicas) sobre o Brasil… dispenso, sempre são carregadas de preconceitos e desinformação.
Quanto a essa caracterização de centroesquerda… desde quando nós temos isso?
No nosso país desde a subida ao poder do PT (oposição?!?!?!) que deixamos de ter qualquer tipo de direita ou esquerda, a única coisa q temos , agora, é aproveitadores de centro, e só isso.
ViventtBR
Sabias palavras!
Já venho dizendo isso a um bom tempo.
IankSS bom é iankSS dentro do país deles…ñ são confiáveis.
Vivent abre os olhos e não dá uma de falso rebelde Libio. Graças a Deus que a turma do FHC não esta mais no governo, senão as mulheres deste país não estariam na presidência e sim na cama dos gringos, entende, viva o Lula que com sua visão nos preparou para que esta acontecendo e abriu os olhos do Brasil, falta você Vivent.
O Brasil não está conseguindo prender os seus políticos corruptos. Os EUA e a OTAN poderiam nos ajudar nesse sentido, inclusive a China, que é o país mais moralizado (ético) atualmente. Estamos precisando da Pena de Morte urgentemente. Tem muito assassino solto por aí. Os omissos em punir, também deveriam ter a Pena de Morte. Pessoal, vamos adotar no Brasil o Regime da China com Tiro na Nuca ? Não vejo outra solução.