Dados da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo – na sigla em inglês) mostram que o Brasil apresentou uma das maiores taxas de crescimento do transporte aéreo doméstico, de 23,8%, em abril de 2011, ante o mesmo mês de 2010.
A associação ainda afirmou que, ao longo dos últimos cinco anos, o mercado doméstico de aviação do País dobrou de tamanho, enquanto o da Índia foi o que mais cresceu no período, triplicando de tamanho.
Mercados internacionais
Os resultados de tráfego aéreo do mês de abril deste ano ainda mostram a recuperação do transporte internacional de passageiros, com crescimento de 16,5% frente ao mesmo período de 2010, considerando todos os países analisados.
Vale pontuar que este crescimento deve ser analisado com cautela, já que em abril de 2010 o espaço aéreo europeu estava fechado, devido às cinzas expelidas por um vulcão na Islândia.
Ainda segundo os dados, o crescimento de 16,5% na demanda foi acompanhando por uma expansão de 16,8% na capacidade. Em relação à taxa de ocupação, houve uma leve redução, de 76,8% em abril de 2010 para 76,7% em abril deste ano.
De acordo com o diretor-geral da Iata, Giovanni Bisignani, “a demanda aumentou significativamente em abril. Eliminando todas as distorções, nós estamos crescendo entre 3% e 4%. O tráfego internacional atualmente está 7% acima do registrado no início de 2008, período pré-recessão – as taxas de ocupação estão oscilando em torno de 77% e a confiança das empresas está alta”.
O diretor ainda ressalta dois fatores que estão estragando os bons momentos: os impactos da demandas e os altos custos do combustível.
“Apesar da enorme reestruturação na última década, a indústria não é à prova de choque. Os lucros estão sendo pressionados pela sucessão de crises e choques que marcaram os primeiros quatro meses deste ano”, complementou Bisignani.
Para ele, manter as altas taxas de ocupação para suportar o crescimento dos lucros será uma tarefa difícil, porque é complicado conciliar a capacidade com as oscilações da demanda.
Empresas
As empresas de transporte aéreo da América Latina observaram um crescimento de 25,9% dos voos internacionais em abril, patamar acima do recorde de 22,7% registrado em março deste ano.
Segundo o estudo, as companhias da região continuam se beneficiando da forte demanda por commodities e do crescimento dinâmico do comércio na região e ao longo das rotas comerciais com a Ásia.
E é por isso, também, que a Embraer precisa de aviões maiores que o time atual.
Senão, perderá espaço.
tudo no brasil crese,só o salario continua uma mereca.
Em especial o meu , na fesp -rj -área da saúde. Eu espero poder ainda voar , qdo eu sair da classe “M” de miseravel mesmo. sds.
Desconfio que o governo e a população do Brasil, estão se endividando, acima das suas possibilidades. Um dia essa bolha estoura.
Dandolo.. a bolha esta ai e se nao esfriar vai estourar. Ja estou vivendo a explosao da bolha americana que me pegou com calca curta.
Sobre o crescimento da aviacao no Brasil vale notar que os aeroportos do pais nao estao adequados a esse crescimento.
E uma otima ideia desatrelhar a Infraero da constucao de aeroportos. Creio que a Infraero foi criada numa epoca de estagnacao, e uma instituicao burocratica sem agilidade, e funciona muito devagar no mundo atual. Como no Brasil as cidades e as regioes(condados aqui nos EUA)sao fracos, estes orgaos nao tem sua propia politica de desenvolvimento aeroportuario. Dependem de tudo de Brasilia. Nos EUA as cidades e os condados onde situam se encarregam de seu desenvolvimento. O governo federal apenas sanciona o projeto e entra com muito pouco dinheiro e os controladores de voo, que ainda sao empregados da FAA. O resto todo pertence as cidades e regioes imediatas. Todos os impostos pago pelos passageiros nao vao a nenhum orgao central;ficam nas cidades ou o condados; e local em vez de federal.
O mesmo principio de participacao se usam na construcao de uma estrada que nao seja federal. Nao se depende de washington para asfaltar um km de estrada, ou construir um porto ou aeroporto.
Ainda bem que já tomaram a decisão de privatizar a Administração dos Aeroportos de Brasilia e Cia.
Vai, vai, aos trancos e barrancos, mas vai.