Rússia iniciará em 2014 a construção dos sistemas de Defesa Anti-aérea S 500

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Plano Brasil

A Rússia dará início a produção em série de sua próxima geração de sistema de mísseis S-500, já em 2014, informou nesta quinta feira um oficial da defesa aeroespacial o comandante Tenente-general Valery Ivanov.

O S-500 é um sistema de defesa aérea que será capaz de rastrear e destruir mísseis balísticos com alcance de até 3.500 quilômetros.

Este sistema será capaz de defender o espaço aéreo em altitudes de até 50 km.

A defesa aeroespacial Russa é hoje garantida pelos sistemas  S-300 e S-400, segundo Ivanov novos sistemas S-400 serão implantados este ano (março) em  Dmitrov fora de Moscou.  No futuro as Unidades S 300 e 400 serão paulatinamente substituídas pelos novos sistemas S 500, informou Ivanov.

Fonte: Ria Novosti

22 Comentários

  1. Infelizmente sabe-se pouco sobre este sistema.
    Provavelmente será um míssil híbrido (antiaéreo/antibalístico) e que poderá interceptar mísseis balísticos de alcance intermediário (3500 km).
    Interessante! A abordagem americana pra interceptar IRBMs é preferencialmente fora da atmosfera (fase intermediária) usando o SM-3, e só então passar para o THAAD (endoatmosférico) na fase terminal lançando 2 mísseis por ogiva como última opção.
    Pelo jeito a proposta deste sistema é interceptar a ogiva na fase de reentrada, como o THAAD, e ainda conservar uma capacidade antiaérea, como o PAC-3
    Vamos esperar pra ver se os russos divulgam mais detalhes desse sistema para que possamos ter uma visão mais exata.

  2. Se existisse interesse do poder publico, isso de anos, de décadas atras a empresas como a Avibras e a “extinta” Engesa (que faliu no inicio dos anos 90, mas que um grupo europeu se encontrou com o governo federal a “ressuscitou”) talvez hoje tivessemos algo ‘similar’.

    Se o papo que a engesa voltou, apostam quanto que vão fabricar o EE-T1 Osório Atualizado e vender pra gente pelo dobro do preço que ele valeria se tivesse sido atualizado e feito aqui?
    Bobear até para fabricar eles aqui por licença agente tem que pagar.

  3. O Brasil usa canhões para defesa áerea (eu não sei um nome mais específico) que guarda as áreas estratégicas esse canhão não é capaz de deter nenhum tipo de míssel somente um avião que esteja voando em baixa altitude, então praticamente sistema de defesa áerea no Brasil é inezistente. Essa informação eu vi no blog forte.jor.br

  4. “Este sistema será capaz de defender o espaço aéreo em altitudes de ATÉ 50 km.”

    Isso é o que eles dizem…

  5. Pare você de achar que é o dono da razão, Panzertruppe
    O Brasil não opera o tor-m2e
    Só a China, Cyprus , Egito, Grecia, Ira, Myanmar, Russia , Ukraine, Venezuela, Yemen

    O Tor-M2E é um INTERESSE, UMA DIA QUEM SABE, SE TIVER DINHEIRO, POR QUE NÃO, comprar.

  6. Falou Bosco, eu acho q podem atingir até maiores altitudes , acima de 50 km, eu sempre me pergunto o pq do BRASIL ñ tem em n FAs sistemas = ou melhor q esses, ainda q comprados de outros países…?

  7. Vanderlei:
    Enquanto o orçamento de defesa for gasto com o pagamento de pensão das bisnetas octagenárias dos militares que lutaram na guerra do paraguai, vamos continuar com arco, flecha e tacape.

  8. Já disse e repito: nosso país não tem uma tradição belicosa no cenário mundial que preconize a urgência de sistemas desse tipo, no longo prazo é possível que venha a ter. Por outro lado, tem, sim, secularmente, uma tradição cultural e política autoritária espelhada nas relações sociais que refletem muita miséria e violência urbana. Por isso a pobreza e às desigualdades ocupa menos a preocupação das pessoas em detrimento da megalomania militar de muitos comentaristas aqui, que sempre acham que também devemos ter o hiper megaultra não sei o que mais em defesa e ataque para ontem. Ora, o Brasil tem seu próprio tempo para evoluir. O autoritarismo político e militar conservador que, durante muito tempo, apenas atendeu somente as elites (pouca gente lembra dessa história quando olha para as deficiências das FAs hoje – é como ela surgisse do nada e os governos atuais teriam que resolver um problema colossal de investimentos que não foram feitos durante séculos) é coisa do passado. A democracia política plena agora também incorpora paralelamente a política de bem estar social. Será a manutenção constante e crescente desses pilares que darão o lastro necessário para a equiparação das nossas defesas as realidades do mundo atual. O resto é devaneio de alienados.

  9. so sie que que temos um buraco gigante na nossa defesa se o brasil for atacado pelo ar estamos ferrados pq qualquer caça ou missil o bombardeiro passa rindo pelos canhoes so terian um trabalho minino e a baixa autitude com os iglas ou seja tamo na merd@

  10. Os russos estão criando uma barreira de defesa, escalonada em distância. Se falhar a primeira, tem a segunda, e assim sucessivamente.
    Se funcionar bem,ótimo.

  11. BETO FAÇO MINHAS SUAS PALAVRAS VAMOS ,SER PATRIOTAS MAS NAO FANATICOS TUDO TEM SEU TEMPO,TENHO 43 ANOS SEMPRE TENTEI SER UMA PESSOA INFORMADA E NUNCA VI ESTE PAIS MAIS PROSPERO QUE AGORA,TENHO SERTEZA QUE AINDA VAMOS EVOLUIR ANOS LUZ E VAMOS GOZAR DE MUITO RESPEITO E PRESTIGIO COMO NAÇAO E PATRIA TUDO AO SEU TEMPO.QUANTO AOS RUSSOS INVEJO SUA CAPACIDADE MILITAR ACHO S-500 O MAXIMO,LOG0 CHEGAREMOS A ESTE NIVEL A SEU TEMPO.BRASIL ACIMA DE TUDO.

  12. No meu humilde sonho Tupynambá tenho visões de Tupã mostrando-me esta fantastica e intimidadora maquina protegendo a amada Pindorama.

  13. Amigos,

    O problema não é ser megalomaniaco ou não, em se tratando de defesa do brasil. O que me deixa chateado é saber que toda vez que pinta um problema financeiro, sobra sempre para a defesa. Uma coisa é não comprarmos os caças, outra é mexermos em projetos já avanssados como: a fabricação dos helis,da avionica dos AMX, F5-M e KC-390, dos submarinos da Marinha e dos carros de combate do Exército. Isso mostra o total despreparo de alguns que só pensam no próprio bolso.

  14. Sessão curiosidade (rsrsss):
    No futuro poderá existir aviões hipersônicos que irão operar em altitudes superiores a 26.000 metros. Atualmente não.
    Atingir uma altitude de 50.000 metros para um míssil sup-ar hoje só tem serventia para interceptar mísseis balísticos, que é o que se propõe o S-500.

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