Direto dos EUA homepage O Estado da União e o déficit no orçamento

http://cdn.wn.com/ph/img/1e/6f/05b66eeeb4879750df4f61e442f4-grande.jpgO chamado feito pelo presidente Barack Obama em seu discurso sobre o Estado da União para que o país olhe para o futuro e se empenhe em manter a liderança em um mundo cada vez mais competitivo parece ter sido bem recebido pelos americanos.

Logo após o discurso, uma pesquisa da rede CBS News indicava que 91% dos americanos que assistiram ao pronunciamento aprovam as propostas de Obama, percentual bem maior do que os 83% registrados no ano passado.

Obama falou da necessidade de investir em inovação, educação e infra-estrutura para que os Estados Unidos possam enfrentar a competição surgida com a ascensão de novas potências como a China e a Índia.

E, diante de um Congresso dividido, pediu que democratas e republicanos trabalhem juntos para que o país possa encarar desafios como a alta taxa de desemprego e o déficit fiscal e “ganhar o futuro”.

Segundo a pesquisa, a visão inédita de democratas e republicanos sentados lado a lado – resultado do apelo por união que ganhou força após o atentado contra a deputada Gabrielle Giffords no início do mês, no Arizona – fez com que 62% dos que acompanharam o discurso pela TV se sentissem mais confiantes sobre a possibilidade de cooperação entre os dois partidos.

No entanto, essa cooperação parece difícil. Em sua resposta ao discurso, os republicanos rejeitaram a proposta de Obama de reduzir o déficit sem cortar o que ele chamou de investimentos em áreas consideradas cruciais, como educação, infra-estrutura e pesquisa.

Agora no comando da Câmara dos Representantes, desde a vitória nas eleições legislativas de novembro, os congressistas do Partido Republicano defendem cortes de gastos muito mais drásticos para conter o que chamaram de “peso esmagador da dívida”.

Um dia depois do discurso, em meio ao debate, o Escritório de Orçamento do Congresso divulgou a previsão de que o déficit do orçamento chegue ao valor recorde de US$ 1,48 trilhão neste ano, ou 9,8% do PIB.

Segundo o relatório do órgão, o ritmo da recuperação da economia americana ainda é “anêmico” se comparado a períodos de recuperação de crises anteriores, e não é suficiente para reduzir a taxa de desemprego, que continua perto de 10%, sem perspectivas de mudanças no curto prazo.

Fonte: BBC Brasil

6 Comentários

  1. Porque que o FMI não indica aos EUA um ajuste fiscal severo como querem impor as contas nacionais… contigenciamento somente para os emergentes… porque será?

  2. Os americanos não possuem déficits orçamentários, pois eles cobrem com a emissão de dólares. Estão enganando o mundo inteiro, menos a França e Alemanha. O mundo inteiro paga déficit dos EUA, pois aceitam o dólar como moeda mundial. Os americanos deveriam compensar todos os países da Terra, pela grande emissão de moeda, mas nunca farão isso, pois não são idiotas. Sorte dos americanos.

  3. Dandolo, tenho essa mesma visão… já postei comentários sobre o tema em outros posts… é a mais pura e inimaginável verdade…

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