Do UOL Notícias
Em São Paulo
A União Europeia não vai entrar no debate sobre o destino do ex-ativista italiano Cesare Battisti, reafirmou nesta quarta-feira (5) o porta-voz da Comissão Europeia, Michael Mann.
Mann argumenta que se trata de uma questão “bilateral” entre Brasil e Itália, e reiterou que a comissão executiva do bloco europeu não tem competência para interferir no tema.
“Não existe tratado de extradição entre União Europeia e Brasil”, afirmou Mann.
Ontem, a chancelaria italiana emitiu nota contestando o distanciamento europeu. “O caso é muito mais complexo e não se pode excluir (…) uma iniciativa europeia sobre a posição da Itália nesta questão”, afirmou.
Battisti é acusado de participação em quatro assassinatos, nos anos 70, na Itália, país onde foi julgado à revelia e condenado à prisão perpétua. Battisti, que depois se tornou escritor de romances policiais, nunca cumpriu pena, pois fugiu para a França e depois para o Brasil, onde foi preso.
Depois de preso, em 2009 foi considerado por Tarso Genro, então ministro da Justiça, como refugiado político. A Itália afirma que Battisti é um criminoso comum e pede sua extradição. Atualmente ele aguarda desfecho do processo em uma penitenciária de Brasília.
O último movimento do Brasil sobre o caso foi a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negar a extradição, em uma iniciativa criticada pelo governo italiano.
Uma enquete aberta pelo jornal “Il Giorno” em 31 de dezembro indica que parte dos italianos também condena a posição de Lula de manter Battisti no Brasil.
“Lula é um ex-presidente que abraçou a causa de um criminoso só porque é de sua mesma cor política”, afirma um comentário anônimo publicado hoje. Outro leitor, que assina como “tullio”, escreve que “é preciso romper imediatamente as relações entre Brasil e Itália”.
“Quase todos os anos passo férias no Brasil, agora não vou mais!”, acrescenta “marcellosteno”.
Fonte: BOL
Silvio Berlusconi já deu seu veredito.
União Europeia já deu seu veredito.
TOCA COM FÉRETRO QUE O DEFUNTO JÁ TÁ FEDENDO.
Abs
O caso agora fica na mão dos juizes de ambos os paises,
Abs
Já estão interferindo, só ñ vão conseguir nada deste jeito, o caminho é a justiça , aêh sim,eles tem td o direito.Sds.
E voces acham que eles seriam tolos de entrarem nessa furada.São astutos e antes de se manifestarem olham a volta a quantidade de possiveis contratos>creio que foi uma tolice alguns parlamentares quererem nos ameaçar com retaliações,eles não são loucos de deixarem a bola com Franceses ou Ingleses.O embate se dara na area da jurisprudencia e isso é de direito deles como é de direito nosso acatarmos decisões da nossa justiça.Gostaria que libertassem este senhor e gentilmente o escoltassem ao aeroporto mais proximo induzindo-o a retirar-se de nossa nação.Quanto a deportação sou contra so pela pirraçinha Italiana e sempre repassamos a eles e eles não nos repassaram quando precisamos.Temos ainda alguns processos de extradição requeridos com eles e o entendimento sem pressão é o meio diplomatico entre paises com vasta tradição de amizade…Vaza Batisti.
Agora não tem como voltar atrás, que está feito, está feito.
foi uma decisão soberana,deixa a italia fazer pirracinha!
Imposições já não dão certo com o Brasil. Se a Itália romper as relações com o Brasil, cancelar o acordo militar e etc, esses serão substituídos por outras empresas, de outros países. Quem tem mais a perder? A economia brasileira cresce anualmente e logo colocará o país nas primeiras posições. O PIB brasileiro deve ser 5 ou 6 vezes maior que o da Itália daqui a uns 20 anos… Acho que o tom das negociações deve ser baixado.
o miserável do pig está meio que já prevendo mais uma derrota.
estavam torcendo por uma crise diplomática com a itália,
o que seria o primeiro abacaxi nas mãos da presidenta dilma,
mas parece que não será desta vez.
pode esquecer pig do inferno. mesmo com a torcida contra de vcs, nosso país continuará caminhando rumo a uma maior
prosperidade em todos os sentidos.
e como bem disse o 1 maluquinho, imposição não nos assusta mais. somos donos do nosso próprio nariz.
se fosse comandante do serviço secreto italiano … ja estava montando um plano para sequestrar esse lixo e levar de volta para a Italia…
queria ver a cara do Lula amigo de bandidos…
ps. sequestra …leva para o litoral..um comando pega o pacote… leva para um sub… ja era…
percebo a simpatia que é esse site e até mesmo
os seus frequentadores.
sem aquelas empafias rancorosas que eu costumo ver em outros ambientes da web. parabens a todos
TUDO IRÁ ACABAR COMO “UNA BELLA PITIZZA”.
.
PITIZZA,uma guloseima da culinária italiana que é muito apreciada por nós.
Os italianos também sabem fazer outro tipo de pitizza, que também nós conhecemos muito bem,em especial, os nossos famigerados políticos;e que os deles não ficam atrás.
Sylvester Stallone: “Lá você pode atirar nas pessoas, explodir coisas e eles dizem ‘obrigado! E aqui
está um macaco para você levar para casa’.
Cesare Battisti: “Lá você pode pegar umas gostosas, explorar os contribuintes e eles dizem ‘obrigado! E aqui
camarada, nós bancamos sua conta’.
Eu não sou a favor de Battisti ficar no Brasil, mas defendo que se deve respeitar a decisão soberana de um chefe de estado na condução dos negócios do nosso país. ESSA É A GRANDE QUESTÃO !! Mas tem um lado positivo nisso. Se esse caso Battisti servir para evitar que italianos venham aqui no Brasil praticar a pedofília e (ou) turismo sexual, como eles fazem a há décadas e ninguém reclama, eu acho muito bom.. MUITO BOM MESMO!!!
achei errado algumas autoridades da italia ficar fazendo ameaças e pirracinhas, mas tb nao acho nada certo o brasil ficar abraçando esse tipo de problema so para dizer que nos agora temos voz para ditar as regras.
bem o que quero dizer é que foi estupida a atitude do LULA(governo brasilieiro)neste caso do BATTISTI, qual a vantagem em manter um zé mané desse aqui no pais.(que pode ser realmente um criminoso e nao um perseguido politico).
sds a todos
blogtafiltrando = Xtreme…rs disse:
05/01/2011 às 20:35
Boa idéia!!!
jnpnhr disse:
06/01/2011 às 08:00
Concordo!
Esse assassino tem que voltar pra Italia logo e é por isso que eles querem tanto eese noia lá, por assassinato não por motivo politico.
Vamos deixar eles banca-lo e não a gente, que já tem algumas centenas de milhar de presos aqui e mais alguns politicos, sendo que todos esses não nos dão contribuição nenhuma.
Se os federais não tivessem prendido esse tal de Battisti, hoje não teríamos essa briga entre Itália e Brasil. Por isso, penso que a culpa não é do Sr. Lula e muito menos do Supremo. Por que não deixaram o cara solto? O que foi que ele fez ao Brasil? nada, absolutamente nada. pra que criar confusão?
A Advocacia Geral da União, sabiamente, recomendou a não-extradição de Battisti.
A condenação de Battisti foi uma aberração.
Vale lembrar que quando ele foi preso em 79, ele não foi preso por
envolvimento em crime nenhum, mas acusado de fazer parte de organização
extremista, quando nem mais parte do PAC ele fazia – até porque o grupo
tinha acabado em 78.
Ficou quase 3 anos preso em “prisão temporária” sem nenhuma acusação formal contra ele.
Ou seja, ele estava preso sem nenhuma acusação. Isso era Estado de Exceção.
Depois de fugir da cadeia e perambular, é condenado em 91, à revelia e sem defesa.
A única “prova” que se tem contra ele é uma delação premiada(!!!).
Ou seja, seria uma absurdo entregá-lo.
O motivo maior da decisão soberana do Brasil, ao salvar Battisti da vendetta neofascista,
foi o de a Itália estar querendo fazer cumprir uma sentença (já
prescrita!) decorrente de uma farsa jurídica, montada a partir de leis
de exceção, de delatores premiados atirando suas culpas
nas costas dos companheiros e de magistrados que engoliam até
procurações forjadas para darem aparência de legalidade à condenação de
um réu ausente. E isto num clima de intimidação, coerção e maus tratos
generalizados.
o caso e ao ler a exposição do advogado de Battisti, Luís Roberto Barroso (postada pelo webster) estou plenamente convencida de que o Brasil foi, mais uma vez, grande e soberano na sua decisão.
acho que, finalmente, estamos saindo daquela linha de argumentação manipulada pela velha mídia, aquela mesma que, espertamente, depois de manipular o caso da “extradição” dos cubanos (ela tratou o caso assim, lembra) agora vem tecer paralelos entre os casos de battisti e dos cubanos.
mas a gente está crescendo… o Brasil não deve temer por esta decisão política (elas sempre o são, apenas os espertos, muito politicamente, acham isto feio). foi a decisão certa!
Trecho de uma notícia publicada na edição de 05/01/2011 da Folha de S. Paulo:
“Alberto Torregiani, que perdeu o pai, Pierluigi, e ficou paraplégico em ação criminosa da qual Battisti participou, liderou ontem um ato de protesto em frente à Embaixada do Brasil em Roma”.
Trecho de uma carta do professor universitário e membro da Anistia Internacional Carlos Lungarzo, que saiu no Painel do Leitor da mesma edição:
“Na sentença de 1988 da Corte d’Assise de Milão (Itália), com registro geral 49/84, na página 456, nas oito linhas finais, diz-se que foi ‘definitivamente accertato’ (em italiano no original) que o ataque contra Torregiani foi feito por [Sebastiano] Masala, [Sante] Fatone, [Giuseppe] Memeo e [Gabrieli] Grimaldi. Nenhum dos mencionados se chama ‘Battisti’.
Todos os documentos disponibilizados pela Itália (que são apenas uma parte) podem ser encontrados no endereço http://www.vittimeterrorismo.it.
O filho de Torregiani, Alberto, declarou que Battisti não estava no local, e que a bala que o feriu foi disparada por erro por seu pai. Isso pode ser lido no livro ‘Génération Battisti’, escrito pelo jornalista francês Guillaume Perrault, que não tem nenhuma simpatia por Battisti (pág. 188)”.
A Folha não lê a Folha?
Há mais de um ano, em outubro de 2009, eu desmascarei Alberto Torregiani, revelando que:
* ele admitira anteriormente à Agência Ansa que Battisti não estava entre os atacantes do pai;
* ele tinha interesse em aparecer no noticiário, já que escrevera um livro choramingas sobre seu sofrimento como órfão e tentava, a partir da repercussão desse livro, deslanchar uma carreira política, em agrupamento assumidamente neofascista.
Então, enviei a grandes jornais e à agência noticiosa Ansa tais esclarecimentos, sem que fossem publicados e sem que me fosse dado qualquer retorno.
E as notícias em que Alberto Torregiani, estimulando malentendidos, pega carona no Caso Battisti para se manter em evidência, continuam vindo da Itália e sendo servilmente aproveitadas pela imprensa brasileira, sem que os editores da Agência Ansa e dos jornais que eu alertei tomem qualquer providência para posicionar melhor a questão.
Convém aos interesses dominantes apresentar Torregiani como uma evidência da maldade de Battisti, pouco importando que a versão seja falsa.
Assim como convinha aos nazistas apresentarem os judeus como culpados do incêndio do Reichstag.
JORNALÃO DETURPA BIOGRAFIAS E “CANCELA” LEIS
O outro jornalão paulista conseguiu se desmoralizar ainda mais, estuprando a verdade num editorial em que afirma ter sido Cesare Battisti sempre um criminoso comum.
Nem o mais virulento linchador midiático, Mino Carta, ousou ir tão longe.
Fanático simpatizante do Partido Comunista Italiano, Mino tudo fez para queimar o arquivo vivo chamado Cesare Battisti, o escritor que estava trazendo à tona o papel infame assumido pelo PCI durante os anos de chumbo.
Foi quando os comunistas mancomunaram-se com a reacionária, corrupta e mafiosa Democracia Cristã para chegarem ao poder e o utilizaram da pior maneira possível, colocando-se na linha de frente da perseguição macartista à ultra-esquerda — marcada pela introdução de leis caracteristicamente de exceção (como denunciou o grande Norberto Bobbio), orquestração de farsas judiciais e prática abrangente de torturas, mais fáceis de serem relegadas ao esquecimento porque lá os porões não tinham poder de vida e morte sobre as vítimas (daí sua dramaticidade ter sido menor…).
Obcecado em desacreditar o escritor e desobstruir os caminhos para que fosse despachado para a Itália e lá silenciado, Mino chegou até a encampar a infãmia inventada pela repressão italiana, de que Battisti seria um criminoso comum convertido à revolução no presídio.
Ou seja, falaciosamente apontou o ingresso de Cesare no grupo Proletários Armados pelo Comunismo como marco inicial do seu engajamento na esquerda, omitindo que era neto, filho e irmão de comunistas, tendo militado anteriormente na Juventude do PCI e nos grupos A Lotta Continua e Autonomia Operária. Os pequenos furtos que os jovens militantes cometiam para sustentar a causa foram, por sinal, o motivo de sua prisão.
Enfim, até para não conflitar com as sentenças dos dois julgamentos italianos de Battisti, Mino não se atreveu a ir além disto.
O Estadão, entretanto, não teve tais escrúpulos, mentindo da forma mais descarada possível, a ponto de afirmar que Battisti teria estado escondido na França, e não protegido pela Lei Mitterrand das perseguições italianas, como tantos outros integrantes dos aproximadamente 500 grupos de ultraesquerda que, levados ao desespero pelo compromisso histórico, fizeram uma opção insensata, mas, inquestionavelmente, política.
TERRORISMO É PRÁTICA OU UMA CONDIÇÃO ETERNA?
De resto, boa parte da mídia continua rotulando Battisti de terrorista, adjetivo que não encontra respaldo nas sentenças italianas (nelas só se fala em subversão contra o Estado) e, na pior das hipóteses, só se aplicaria a suas atividades até 1979.
Ou seja, um cidadão que abandonou as organizações armadas há três décadas e vive desde então em fuga, preso ou trabalhando honestamente, tendo constituído família e se projetado na literatura, é até hoje identificado com seu passado longínquo, num óbvio artifício para levar-se o público desinformado a supor que se trate de um Osama BinLaden da vida!
Como veterano da resistência à ditadura brasileira de 1964/85 e membro do Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti, jamais tentei aparentar isenção e equidistância. Sou parte desta luta, não observador. Assumo-o francamente.
Mas, até porque seria imediatamente desmentido e exposto pelos inimigos, sempre extraí minhas conclusões de fatos conhecidos e fontes identificadas.
É patético que os grandes grupos de imprensa façam exatamente ocontrário: sem admitirem honestamente que estão 100% alinhados com a posição italiana, escamoteiam (em parte ou no todo) a apresentação do outro lado e o exercício do direito de resposta, deturpam fatos e discriminam fontes, dando destaque desmesurado a qualquer inspetor de quarteirão italiano que vitupere Battisti e desconsiderando as declarações de personalidades, juristas e intelectuais de renome mundial que o defendem.
RICARDO PEREIRA…Tua esplanação é digna mas em qualquer parte do mundo homicio é crime que independe de visão ppolitica ou social.To nem ai pra Italia e penso que nossas instituições,leis e principios estão acima da Italia e do Batisti.Se nossa jurisprudencia julga-lo vitima de perseguição e acolhe-lo ou julga-lo culpado e extradita-lo que assim seja o que não podemos jamais é chocar nossas instituições e sociedade por pressões externas.
O governo brasileiro ‘e formado por ex-guerriheiros de esquerda, dai’ a decisao do Lula e do seu STF (membros escolhidos por ele).