Confiança francesa em negócios com o Brasil

http://4.bp.blogspot.com/_yMQrZ1VcX30/TQ94k3iO1QI/AAAAAAAABLM/4SqMe-AaJEc/s1600/50409-01.jpgTradução: E.M.Pinto- Plano Brasil

Alain Juppé, ministro da Defesa francês, declarou sábado que continua confiante sobre uma possível venda Rafale ao Brasil nas próximas semanas.

“É perfeitamente normal que a nova presidente pretenda gerir este dossier, a decisão deve ser tomada nas próximas semanas. Penso que podemos estar confiantes. Mas eu não quero anunciar antes que as coisas sejam decididas”

Ele também destacou que, após o contrato de submarinos, o Brasil e a França se envolveram discussões sobre navios de superfície:

“Esta venda Rafale é parte da cooperação estratégica entre a França e o Brasil. Compraram-nos submarinos e helicópteros. Estamos agora a trabalhar na frota de superfície. O Rafale é apenas um dos aspectos de um relacionamento muito importante nos níveis estratégico e industrial ” .

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DCNS FREMM

À primeira vista, poderia ser um pedido de informações sobre fragatas (provavelmente as FREMM), mas algumas fontes falam de navios muito maiores, tais como os BPC  da classe Mistral (4 das quais vendidos para a Rússia) ou mesmo um porta-aviões.

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DCNS BPC Mistral

Na verdade, o Brasil precisa modernizar sua frota de superfície com urgência, devido a descoberta dos gigantescos campos petrolíferos em seu litoral.

O país já opera com o porta-aviões São Paulo (Ex Foch-francês ), mas o navio dos anos 50  em breve deve ser complementado ou substituídas (apesar de sua recente reforma e modernização) por navios mais modernos.

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http://4.bp.blogspot.com/__A2VG2LiIPk/TMn4lkyCwLI/AAAAAAAAAPw/Lyf8Diz54jo/s1600/pa26q.jpghttp://2.bp.blogspot.com/__A2VG2LiIPk/TMiI4Q3bqcI/AAAAAAAAAPY/zLO_sXBt3Gw/s1600/8429.jpgO novo Navio Aerórdromo DCNS pode interessar ao Brasil ©Xav

Neste contexto, o novo design da DCNS para um futuro navio Aeródromo revelado na Euronaval  em 2010, poderia não ter sido destinadopara a Marinha Francesa, como como pensado anteriormente, mas sim para o Brasil!

Se esta hipótese se revelar verdadeira, a probabilidade do Rafale de B / C e portanto, o Rafale M  ser exportado para o Brasil é cada vez maor.

Enquanto isso, negociações com os EAU forma retomadas e num humor melhor do que durante o verão passado, quando o príncipe herdeiro, furioso com o artigo publicado no Le Figaro (da própria Dassault) decidiu suspender todas as negociações com Paris. Mas que após o seu recente encontro com Nicolas Sarkozy, disse ter resolvido muitos problemas.

Fonte: Rafale News

25 Comentários

  1. Então vamos a uma visão da imprensa francesa sobre a venda de armas da França que saiu hoje no jornal france-soir.

    « En France, on fait dans l’angélisme, on ne paye plus de commissions, donc on ne vend plus, lâche Olivier Dassault en privé, mais aussi dans les couloirs de l’Assemblée nationale. Et si on ne vend plus, on est mort ! » Le député UMP sait de quoi il parle. Fils de Serge Dassault, patron du groupe d’aéronautique, et petit-fils de Marcel Dassault, le fondateur du groupe, il connaît la mécanique des ventes d’armement en dehors des frontières. Peut-on vendre des Rafale sans en passer par là ?

    Après tant d’échecs et de déceptions, c’est aujourd’hui Abu Dhabi qui revient sur le devant de la scène. Reçu à la mi-décembre par Nicolas Sarkozy, cheikh Mohammed ben Zayed al-Nahyan aurait relancé des discussions pour l’achat de 14 appareils (avec une option sur 36 supplémentaires), selon Les Echos. Les négociations, engagées en juin 2008 entre Dassault et le royaume, membre des Emirats arabes unis, avaient été interrompues après la publication d’un article paru dans Le Figaro sur les relations discrètes qu’entretenaient Abu Dhabi avec Israël. Une information qui avait déplu dans l’Emirat, où personne n’a imaginé que Serge Dassault, propriétaire du Figaro, ait pu laisser passer une information de cette nature…

    L’occasion plus cher que le neuf

    Les négociations ont donc repris là où elles s’étaient arrêtées. Mais la concurrence des F18 de Boeing se fait plus pressante. Surtout, Abu Dhabi exige toujours que la France reprenne ses 60 Mirage 2000, achetés dans les années 1980 et 1990. Problème : selon des sources militaires, l’Emirat exigerait de revendre à Dassault ses Mirage d’occasion à un prix plus élevé que lorsqu’ils ont été achetés neufs ! L’Etat et Dassault négocieraient donc secrètement pour se partager le fardeau.

    Cette mévente coûte cher aux contribuables. L’Etat a déjà fait un cadeau de 800 millions d’euros à Dassault en achetant, pour l’armée de l’air, onze Rafale supplémentaires pour la période 2011-2013, pour compenser l’échec cuisant subi au Maroc et conserver une activité minimale sur la chaîne de montage, en deçà de laquelle il faudrait l’arrêter. Le Maroc qui va devenir cette année le 25e pays du monde à mettre en service des F16 américains, avions monoréacteurs plus légers et moins chers que le Rafale.

    Dissensions dans le camp français

    Cet échec, dû à des dissensions internes dans le camp français, avait beaucoup agacé le président de la République qui, pour les 36 Rafale proposés au Brésil, s’était fortement engagé auprès du président Lula. « C’est Nicolas Sarkozy qui a vendu le Rafale, ce n’est pas nous  », reconnaissait Charles Edelstenne, PDG de Dassault Aviation, en septembre  2009. Mais le président brésilien n’a pas tenu son engagement initial de signer le contrat définitif avant sa passation de pouvoirs. Avec Dilma Roussef, il va falloir tout recommencer, alors que l’état-major de l’armée de l’air brésilienne souhaite acquérir des avions américains. Ministre de la Défense, Alain Juppé assure cependant que les choses « avancent » au Brésil comme à Abu Dhabi.

    Elles avancent mais ne semblent pas près d’aboutir. En se plaignant de l’angélisme français face à l’engagement américain, Olivier Dassault tiendrait-il la véritable explication de l’échec du Rafale à l’exportation ?
    http://www.francesoir.fr/armee-economie/abu-dhabi-dernier-espoir-d-exporter-le-rafale.81946

  2. E vamos que vamos… Rafale, FREMM que parece que os Italianso estao ricos demais e nao precisam vender, Mistral que a RUssia comprou 4, 2 feitas na França e 2 na Russia, e estes Porta avioes ai sao um luxo so… viva la France!!!!

    VALEU!!

  3. Sinceramente não compreendo essa sede por embarcações de superficie e NAes.Não deveriamos primeiro nos preocuparmos mais com o que é mais essensial e justamente o nosso calcanhar de aquiles ou seja caças e defesa antiaerea e antimisseis e quando falo nessas defesas estou citando plataformas de lançadores de foguetes de defesa aerea e contra misseis.Estas armas são as que podem causar pessadas perdas a um superior invasor e nãp banheirões flutuantes sucateados ou mesmos recem construidos.E submarinos sim e quantos mais pudermos ter.E depois pensariamos nas outras coisas.Ate parece que apenas buscamos status militar ao invez de real poder e capacidade de defesa.

  4. Esse Porta-aviões seria um sonho. Os BPC da classe Mistral também! Bom, conhecemos bem a velocidade do Brasil em negociações militares, melhor não sonhar tanto, pelo menos não a tão curto prazo.

  5. Eles podem até confiar, + estão bem preocupados, afinal eles já estão dando demonstrações de interesse e n contrapartida, nada…mt sacanagem.Já era p ter um parecer final do FX 2..pelos rafales e deveriam ser p ontem.Sds.

  6. Tá ficando interessante esse acordo militar com a França,Rafale, Fremm e Mistral.Uma Nae,7 Fremm e dois Mistrais estariam de bom tamanho.E sem contar com um punhado de Rafales.

  7. Se, após a AUDITORIA que a presidente Dilma está fazendo, confrontando 2 relatórios, o do MD e o da FAB, ela ainda assim se mantiver pró-França, eu ficarei mais tranquilo. Pelo menos ela não vai estar assinando um cheque em branco, o que demonstra alguma responsabilidade perante à Nação.

    Com relação à essa “Parceria”, até o momento, só me lembra uma ida ao supermercado.

    []’s

  8. Bom dia 11 desse mês vai ser votado o Acordo entre Brasil e Itália,se eles não quiserem ratificar o acordo,vamos de Freem francesa ou Type 26 da BAE,que segundo os ingleses será transfererida toda a tecnologia e tb o desenvolvimento conjunto.Quem vai perder é a Itália,a marinha tem plano de compra de 18 fragatas que dão 9 bilhoes de dolares!

  9. Este NAe seria muito bem vindo para o Brasil, caso se concretize o negócio no futuro.

    vamos aguardar.

    abraços a todos

  10. KLM o problema é que os italianos tem um bom parque bélico,fazem bons torpedos,sistemas eletronicos,e muitas industrias italianas pretendem se instalar no brasil e transferir tecnologia para nós,os italianos ofereceram ao brasil uma proposta referente a torpedos para equipar nossos futuros submarinos,nossos scorpene-br,seria ótimo ter eles ao lado dos franceses,mas agora está nas mãos do parlamento Italiano.

  11. BARCA
    vc tem razao sera otimo se eles nao fizerem o que povo anda prevendo nisso vamos perder muito nessa tecnologia
    quando me referi ao DCNS e mais pelo fato do Porta Aviao
    que perto dese FX-2 Parece ate Impossivel que venha concretiza um dia compra de 2 porta aviao
    segundo Plano Da Defesa Nacional

  12. KLM olha esse artigo amigo,veja como seria bom ter os Italianos de backup dos franceses…rsrs.

    Cooperação militar Brasil – Itália

    Numa ação conjunta do Instituto Italiano para o Comércio Exterior-ICE, a Federação das Indústrias Italianas para o Espaço Aéreo-AIAD, Defesa e Segurança e a Diretoria de Armamentos da Defesa Italiana-MOD, doze empresas italianas, líderes de mercado, participam da LAAD 2009 – LATIN América Aero & Defense, de 14 a 17 de abril, no Rio de Janeiro.

    Mostrando o crescente interesse pelo Brasil, considerado como um mercado atraente apesar da crise internacional, gigantes como FINMECCANICA, AVIO PROPULSIONE AEROSPAZIALE, FINCANTIERI, dentre outras, vêm negociar importantes alianças estratégicas, transferir tecnologia e estreitar ainda mais os laços comerciais com o Brasil.

    A AVIO PROPULSIONE AEROSPAZIALE fechou, no final de 2007, contrato de 80 milhões de euros para a manutenção de motores dos aviões AMX da Força Aérea Brasileira. A partir desse acordo foi desenvolvido, no Rio de Janeiro, linha de produção de motores para aviões civis que pudesse unir o aporte tecnológico da AVIO e a disponibilidade de infra-estrutura e equipamentos no Brasil, de forma a atender a crescente demanda internacional.

    O Grupo IVECO, pertencente ao Grupo FIAT, o maior conglomerado industrial da Itália e o 10º maior grupo automotivo do mundo, através da subsidiária IVECO Brasil está finalizando a produção de 18 protótipos de um veículo blindado para o transporte de tropas, o URUTU 3, derivado do Centauro, encomendados pelo Ministério da Defesa. O veículo será apresentado em abril, no Rio de Janeiro, na LAAD 2009, principal feira do setor aeroespacial e de defesa da América Latina, com a finalidade de promover a sua difusão inclusive em outros países do continente. Espera-se que com o protótipo seja feito um pedido em série pelas Forças Armadas Brasileiras, cuja capacidade em termos de mobilidade deverá ser melhorada conforme previsto pelo novo Plano Nacional de Defesa, apresentado em dezembro de 2008. O projeto é apresentado como fruto da evolução da indústria automobilística brasileira e recebe, por esta razão, notável consenso.

    Dentre outros acordos, está em estudo a possibilidade da retomada da parceria entre as Forças Armadas Brasileiras e a OTO MELARA para a produção do componente de armamento do veículo.

    A SELEX COMMUNICATIONS, sociedade do grupo FINMECCANICA, realizou no mês passado uma rodada de negócios no Brasil, relativa a uma concorrência que está sendo preparada pela Polícia Militar do Estado de Minas Gerais para o fornecimento de um sistema de telecomunicações TETRA no valor de cerca de US$ 80 milhões.

    Por sua vez, a FINMECCANICA promoveu recentemente uma apresentação sobre a capacidade de suas associadas em diversos setores junto ao Ministério da Defesa do Brasil. O objetivo do grupo italiano é estabelecer, em colaboração com a FINCANTIERI, sobretudo no setor naval, onde existem interessantes oportunidades de negócios com a Marinha Brasileira, a construção de fragatas e navios patrulha, bem como participar dos programas de desenvolvimento de novos navios cisternas pela Petrobrás.

    Está em andamento também acordo entre os grupos italianos e o Ministério da Defesa do Brasil, para avaliar a capacidade das indústrias e estaleiros nacionais em sustentar a fabricação e manutenção dessa categoria de navios.

    http://www.tecnodefesa.com.br/laad/index.php?option=com_content&view=article&id=56:industria-italiana-de-defesa-e-aeroespacial-na-laad-2009&catid=35:materias&Itemid=29

  13. Eu penso da seguinte forma,não somos um mercado grande para manter uma indústria bélica de ponta,no mundo hoje acho que só os E.U.A e talvez a china junto com a Rússia tenham condições de manter pesados investimentos,eu defendo que o brasil se associe a alguns países,unindo mercados,tipo a marinha se associa a os franceses e italianos,unificando os mercados,e junto com esses dois paises investir em pesquisa e desenvolvimento,tendo assim quando o produto estiver pronto,um mercado formado por três países,e dando lucro as empresas associadas,isso serveria tanto para a FAB como para o EB,isso deixaria o orçamento das forças mais folgado,oferecriamos matérias primas e eles a tecnologia,compartilhariamos conhecimentos,hoje além dos custos de desenvolvimento de materias belicos convencionais,há outras frentes que se abriram,cito uma,a guerra do cyber espaço,a internet será no futuro caso ocorra uma guerra mundial um dos principais campos de batalha,e há uma necessidade urgente de se destinar pesados recursos para a formação desse tipo de soldado ou técnico.

  14. BARCA
    Verdade nossa asociacao com Alenia&Aeromachi foi muito boa pra nossa Industria Nacional de aviacao que vai do Civil ao Militar .Fora esa Parceria como do Exercito ea Iveco.
    Italia e Franca,Alemanham seria ideial,questao ea interferencia Yanke em alguns Produtos deles.Mais uma vez vc ta com RAZAO
    Conscerteza somos um mercado Bom Fora capacidade tecnica Nacional com um bom Investimento so temos a Avancar.
    Se os Politicos levarem a serio esa Politica Nacional de Defesa vamos da um passo Grande nesse seculo.quem sabe ate Faremos nosso casa de 6 Geracao se o Governo fizer o Dever de casa,
    Fora Mercado Africano e Asiatico ,Latino Americano. que Brasil fara sucesso de venda se levar ideias como esas suas e Projetos da Defesa Nacional

    Continuidade dessa Politica de Defesa meu amigo BARCA ea grande ingonita

  15. ELES ,VÃO PEGAR O DINHEIRO DOS RAFALE , E APLICAR NO CAÇA DE 5G, E O BRASIL, FICARA DEFASADO NOVAMENTE…. , O MELHOR E UM ACORDO COM ALEMANHÃ NA COMPRA DOS CAÇAS TYPOON, PARTINDO JUNTOS PARA UM CAÇA DE 5G. EF 2020 ,REPORTAGEM VALOR ECONOMICO, DEFESA NET…….

  16. Desatiação dos M2000…XTUDÃO nos AMX e F5 ate que viessem PAK ou J20…Compra do projeto e tecnologia Gripen NG,submarinos,plataformas de defesa antimisseis e antiaereas,satelites militares,sistemas de monitoração e detecção de presença…PS:Ate parece que nos meios militares tem muito aficcionados modelistas que contentam-se unicamente em poderem garbosamente passearem nesse ou aquele vetor,nessa ou aquela banheira flutuante,falta-lhes assim como na politica e estrategia desse pais realmente entrarem no seculo 21 e aceitarem que padrões e conceitos mudaram e estão mudando ou ficaremos sempre para traz.Idiota povo que nada tem e que vislumbra ter o que na verdade é puro desperdicio de tempo e dinheiro publico em PROJETOS JABUTIS DO SERRADO que quando se concretizarem serão insuficientes,ultrapassados e obsoletos…Viva a Bomba Atomica…Viva a tchutchuca Temer.

  17. Para mim a unica vantagem com uma aliança com a França é estarmos fora da orbita do poder global EUA-RUSIA-CHINA ou seja,um posicionamento ate certo ponto neutro que nos permite barganharmos com os demais.Jamais questionei a capacidade tecnologica militar Francesa mas me preocupa muito o historico que eles tem de mudarem de atitudes e saerem altamente protecioistas e segregacionais e estas coisas influem e muito.Sem falarmos tambem estamos pondo no9ssos ovos em uma unica cesta achando que nos resguardamos dos lobos mas estamos nos esquecendo das raposas e tambem dos nossos gambás.

  18. Nas atuais circunstâncias, é prudente que a Presidente além de ler relatótios ouça as principais partes envolvidas no reaparelhamento das Forças Armadas.

  19. Perceberam q os porta-aviões da imagens não são o mesmo modelo? Apenas as 2 duas primeiras imagens se tratam do mesmo modelo, aparentemente o 1º modelo é um convencional por conta da tubeira enorme q ele tem, me corrijam se eu estiver errado. Mas bem interessante esses projetos…

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