Empresa desenvolve misto de dirigível, avião e helicóptero

Uma aeronave que está sendo desenvolvida na Grã-Bretanha foi negociada por US$ 500 milhões com as Forças Armadas dos Estados Unidos.

A aeronave parece um dirigível, mas é na verdade uma mistura de dirigível, avião, helicóptero e hovercraft (ou aerodeslizador). O interior é preenchido com gás hélio.

Por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, que desenvolve a aeronave, realiza testes com um protótipo de 15 metros de comprimento. O modelo final, no entanto, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de carregar até mil toneladas.

Sem tripulaçãohttp://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2011/01/04/110104222650_dirigivel_226x170_bbc_nocredit.jpg

Dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para pousá-lo. Mas o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém.

O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.

Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões. Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados.

O empresário Gordon Taylor diz que tem negociado com empresas de petróleo, mineradoras e agências de ajuda humanitária. Ele afirma que o veículo é ideal para transportar suprimentos para vítimas de desastres naturais.

Fonte: BBC Brasil

16 Comentários

  1. Esta é a solução ideal para um sistema AEW de defesa de frota tendo em vista a complexidade que é a operação contínua de aeronaves de asa fixa ou rotatória para a função, visto que o tempo “on station” dessas plataformas é muito reduzido e visto que há de se ter vigilância continuada de uma ampla área, já que o inimigo não dorme.rsrsrs
    Colocar um sistema sofisticado de radar em um ou mais dirigíveis, com grande autonomia, que podem até ser “não tripulados”, é a melhor forma de manter uma constante vigilância do espaço aéreo e da superfície do mar.
    Ainda mais com a nova tecnologia de mísseis sup-ar com capacidade OTH como o Standard SM-6, que literalmente pode destruir um alvo próximo à superfície do mar a 150 milhas náuticas do navio lançador, exigindo menos ou até prescindindo da cobertura de um porta-aviões.
    Acho que num futuro não muito distante não veremos mais aeronaves AEW nos conveses de vôo dos porta-aviões e sim estes “monstros” fazendo vigilância constante.
    Claro que além dessa missão vital, o conceito de dirigível avançado contempla uma série de outras tarefas igualmente vitais, tais como transporte de carga pesada, etc.

  2. Concordo bosco e vejo esses dirigíveis no meio civil tambem, comunicação por exemplo.
    .
    Essa ideia de dotar dirigéveis para essa fim, como você melhor que eu sabe que não é nova, só não sei porque em 60/70 essa ideia não vingou, talvez não fosse viável?
    Em breve veremos eles na estratosfera ahahha

  3. Galileu,
    Acho que o dirigível é uma tecnologia que está passando da hora de florescer.
    Gostaria de viver pra ver alguns desses gigantes no ar.
    Um dia desses fiquei 1 hora atrás de um caminhão a 30 km/h com um “trambolho” que ocupava as duas pistas e mais uns 3 ou 4 carros de apoio, sem falar que quando passava embaixo de uma linha de transmissão de energia não pegava por um triz.
    Se tivessem levado o “trambolho” de dirigível da fábrica direto para o usuário final, pátio a pátio, iria poupar uma série de aborrecimentos e reduzir custo.
    Sem falar que seria fantástico de se ver. rsrsr…
    Um abraço.

  4. hummm.. dava para fazer uma internet wi-fi (wimax) ‘supinpa’ colocando um desses em posicao ‘quase’ fixa a uns 300m nos grandes centros urbanos…

    e para maximizar os custos .. ja deixa com cameras de altissima resolução para vigiar a bandidagem… e auxiliar a polícia em casos de alguma ocorrência…

  5. Dirigível que pudesse voar em grandes alturas, tendo uma boa capacidade de autonomia de vôo mais de 24 horas;seria um excelente equipamento para patrulha marítima e de alerta aéreo e marítimo para o Brasil.

  6. Solução interessante, só tenho minhas dúvidas em relação as vulnerabilidade dele. Se tornar esses dirigíveis mais furtivos, será uma excelente opção para missões de vigilância.

    []’s

  7. Eu venho batendo nessa tecla a tempos, dirigíveis multifunções p transportar cargas,ajuda vigiar n mares,fronteiras, ajudar nas comunicações…etc,etc,etc;virão? e mt viável. Sds.

  8. Nick,
    Como até navios estão se tornando “invisíveis”, não creio que com dirigíveis seja difícil.
    Na verdade tem muita coisa na internet. É só procurar “stealth blimps” ou “stealth airships” no Google.

  9. Não vejo como substituto das aeronaves de alerta antecipado, mas como complemento de relativo baixo custo de operação, porém a sua velocidade e seu tamanho o tornam bastante vulnerável.
    Com tudo é certamente uma ótima idéia devido a fato de se operar por semanas e pelos gastos (imagino) muito menores do que de uma aeronave convencional.

  10. O grande volume de um dirigível pode ser feito de RTM (radar transparent materials). Na verdade os Zepelin já eram assim, antes mesmo de existirem radar.rsrsrsr
    Outras partes podem ser revestidas de RAM, etc.
    Sem falar que a forma é propícia à furtividade, bastando alguns refinamentos.
    Quanto a ser frágil é um grande engano. Um dirigível pode suportar grandes danos sem que haja colapso de sua estrutura e como é compartimentado, pode continuar em operação mesmo após avarias graves. Sem falar que é preenchido com hélio.
    Sendo não tripulado então, melhor ainda.
    Na verdade, tudo leva a crer que um dirigível AEW tenha uma assinatura radar e térmica menor que a de um E-2C ou de um AWACS (B707), e não me consta dos mesmos serem alvos fáceis.
    Quanto a mísseis anti-AWACS, como o KS172 russo, não é fácil atingir um alvo a 400 km, principalmente se não puder ser detectado nessa distância. Mesmo que seja possível, coisa que duvido, dirigir um míssil via data-link por 400 km não é tarefa fácil, principalmente contra um alvo defendido por caças.
    Sem falar que o próprio hipotético dirigível stealth AEW pode ser dotado de armas de autodefesa, tanto na forma de interferidores ativos (seu próprio radar pode fazer isso) quanto na forma de lançadores de chafs/flares, e inclusive mísseis antimísseis.
    E já que estamos delirando, porque não “lasers antimísseis”. rsrsrr
    Uma mistura de “células de combustível” e células fotoelétricas poderia deixar um desses voando por dias, semanas, meses, anos (??).
    Na verdade já existem projetos nesse sentido.
    Eu só acho que em relação a vigilância naval tá passando da hora.

  11. Uma vez protegido por caça certamente que esse veículo se torna ainda mais atraente nem precisa de armas independentes… A o que to dizendo eu adoro armas srsrsrsr… Falando serio sua resistência apesar de se boa não deve se suficiente para resistir a um ataque feito por um caça, até mesmo porque esse ataque deve se direcionado diretamente as partes sólidas, mas se tiver sendo defendido por caças e sistemas anti-mísseis então a coisa muda de figura drasticamente ao seu favor.
    Da forma que vc apresentou Bosco realmente se torna uma arma incrível de valor estratégico imenso sem falar na minha parte favorita, custo beneficio incomparável.
    Legal vê seus comentários de novo andava sumido.
    Saudações

  12. Pessoal,se este dirigível tiver como função de alerta antecipado e caso seja atacado por um avião,ele de certa forma já serviu para o seu propósito…não acham?

  13. Buenas Bosco,

    Se der for dessa maneira,(utilizando materias RTM e RAM) demorou para colocar um desses em missões de vigilância, por exemplo na Amazônia e Pré-Sal. Sairia muito mais barato que manter os P3-AM e R-99 fazendo missões semelhantes.

    []’s

  14. Seriam melhores para serem cargueiros estratégicos, reabastecedores para jatos, como no filme STEALTH (2005).
    Como nos jogos, um misto re porta aviões como dirigível e totalmente furtivo. O inimigo invadiria o espaço aéreo do outro e despejaria vários caças, mas isso em caso de guerra total, o que seria uma grande arma de dissuasão.
    Só imagino no futuro, uma base flutuante nos céus, como aviões e armas de ultima geração, a CHILD (é assim que se escreve?) não está longe de se tornar real. Quem lia os quadrinhos da Marvel sabe conheça. A ficção virando realidade.
    Só que não haverá a ignorância de existir o lado BOM e o lado MAU. Serão todos pentelhos do mesmo s*co.

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