KF-X no desenvolvimento

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O Geopolítica Brasil publicou hoje um artigo completo sobre os principais eventos envolvendo o programa KF-X que a princípio conta com a participação da Indonésia e da Turquia, um programa do qual seria muito benéfico para o Brasil caso houvesse a intenção  de nossas autoridades em entrar em um programa de desenvolvimento de uma aeronave genuinamente nova.

A matéria é um resumo muito bom das principais notícias referentes ao programa e que foram veiculadas na mídia local coreana.

Ainda não sabemos ou temos informações oficiais se já foi tomada a decisão sobre a configuração final do caça se será um Delta Canard  (KFX 201, tal como Gripen, Eurofighter e Rafale) ou um Trapézio profundor (KFX 101, como o F 35).

Ambas as configurações forma estudadas e podem ser vistas no vídeo e são apresenatdos na imagem que segue.



segue a sugestão de leitura.

KF-X Geopolítica Brasil

Desmistificando o KF-X, o que há de concreto na mídia.


Muito temos lido sobre o KF-X ao longo destes últimos anos, e muito tem se especulado a respeito deste programa Coreano que visava a principio uma aeronave de combate de quinta geração, mas que posteriormente foi definido em seu rumo que seria uma aeronave de 4,5+ G.

Nos últimos meses houveram diversas notícias na mídia, assim como algumas especulações por parte de muitas pessoas sobre a participação de empresas estrangeiras em tal programa,o que eu particularmente desconheço e pesquisei,afinal é conhecida a intenção de que isso ocorra, somente há oficialmente a intenção, mas nada concreto. Justamente em face a isso nós resolvemos postar um histórico sobre as notícias oficiais sobre o KF-X, afim de elucidar algumas questões que ficaram no ar e trazer a você amigo leitor um panorâma atual e real acerca do que se conhece a respeito deste programa hoje com base em fontes sólidas.

Em 27/07/2009 publicado pelo Korea Times:

A Coréia do Sul passou a reavaliar o projeto de seu caça de 5G devido a questões tecnicas e orçamentárias. O que levou a mudanças em seu requerimento, sendo uma de suas exigências que apresenta-se RCS menor que a do Rafale e do Eurofighter, e similar ao F-35.

Também noticiou a intenção de se adquirir um lote de F-35 em 2012 para complementar o programa F-X em sua terceira fase, onde nas duas primeiras venceu o F-15K, onde estes F-35 seriam estudados para aquisições após maturação e validação do caça em 2020.

http://www.koreatimes.co.kr/www/news/nation/2009/11/205_49176.html

Em 06/10/2009 publicado pelo Korea Times:

Empresas de Defesa estrangeiras eram investigadas por acessar informações secretas sobre o KF-X através de suborno, dentre as acusadas estão a suéca SAAB e a investigação ainda buscava identificar outra empresa americana que também usou de suborno para ter acesso a informações privilegiadas.

http://www.koreatimes.co.kr/www/news/nation/2009/12/205_53010.html

Em 24/03/2010 pelo Korea Times:

Dúvidas pairam sobre o KF-X e o programa F-X III, pois os custos e o estado de desenvolvimento e prazos do F-35 deixaram dúvidas a respeito de seus custos e operacionalidade, abrindo uma questão sobre a possivel aquisição de mais F-15K ou estudar outra solução. Apontando que possivelmente o KF-X estaria aguardando a definição do F-X III, pois ficou claro o interesse da Coréia em adquirir o F-35 e desenvover seu KF-X sobre esta plataforma.

http://www.koreatimes.co.kr/www/news/nation/2010/08/205_62911.html

Em 15/07/2010 publicado pela Defense News:

A Coréia do Sul e a Indonésia assinaram um memorando de entendimento (MoU), neste 15 de julho, para desenvolver em conjunto um caça de 4,5ª geração com capacidade maior do que a do KF-16.

A Indonésia concordou em suportar 20 por cento dos custos de desenvolvimento do projeto de 5 trilhões de won (US$ 4,1 bilhões) durante a próxima década, segundo a Administração de Aquisição de Programas de Defesa da Coréia do Sul (DAPA). A Coreia do Sul planeja obter fundos para 60 por cento de sua parte, oriundos de recursos de outros parceiros na área governamental ou empresas.

A Indonésia também concordou em comprar cerca de 50 aeronaves KF-X quando começar a produção em massa.

O acordo dá seguimento a uma carta de intenções para o KF-X assinada, em março de 2009, pelo Presidente sul-coreano Lee Myung-bak, durante uma visita à Indonésia.
O Memorando de Entendimento “é o reflexo do nosso compromisso e da forte cooperação bilateral na área da indústria de defesa”, disse Eris Herryanto, Diretor-Geral das Instalações de Defesa do Ministério da Defesa da Indonésia, durante um discurso antes da cerimônia de assinatura com o comissário da DAPA, Byun Moo–Keun, no Ministério da Defesa da Coréia do Sul.

“Estou confiante de que, por intermédio da assinatura do presente Memorando de Entendimento sobre o desenvolvimento conjunto caça KF-X, o resultado da cooperação começará a ser implementado no momento mais oportuno”, disse Herryanto. “A realização conjunta do desenvolvimento, produção e comercialização será concluída utilizando a nossa máxima capacidade de desenvolvimento”.

O Coronel Lee Jong-hee, diretor da equipe de desenvolvimento do KF-X da DAPA, disse que sua agência está negociando com a Turquia e os Emirados Árabes Unidos a respeito de possíveis investimentos no programa KF-X.

“Existem duas opções na mesa. Uma delas é atrair investimentos financeiros de outras nações, como a Turquia e os Emirados Árabes Unidos,” disse Lee. “A outra é receber investimentos de fabricantes ocidentais de aeronaves que pretendam participar do KF-X”.

A Boeing e a Lockheed Martin dos Estados Unidos, o grupo de defesa europeu EADS e a sueca Saab demonstraram o seu interesse no programa KF-X, que está ligado à concorrência FX III para a aquisição de caças para a Coreia do Sul, definida para o próximo ano. No âmbito do Programa FX III, a Coreia do Sul planeja comprar de 40 a 60 caças furtivos (“stealth”).

Iniciado em 2002, o programa KF-X foi originalmente destinado a produzir e comercializar cerca de 120 aviões mais furtivos que o Dassault Rafale ou o Typhoon Eurofighter, mas não tão furtivo quanto o Lockheed F-35 Lightning II.

Devido às questões sobre a viabilidade econômica e técnica do programa, o governo sul-coreano reformulou a exigência no ano passado para produzir jatos de combate comparáveis com o F-16 Block 50 para substituir antigas aeronaves F-4 e F-5.

Os requisitos-chave para o KF-X incluem um radar de varredura eletrônica de matriz ativa (AESA), uma suíte de guerra eletrônica, um sistema de busca na faixa do infravermelho (IRST), capacidades de interceptação “super-velocity” e “super-supercruise”, além de capacidades de ataque ar-ar, ar-solo e ar-mar.

Nos primeiros 11 anos de completo desenvolvimento e operação inicial, cerca de 120 KF-X seriam construídos, e mais 130 aviões seriam produzidos assim que os aviões do primeiro lote venham a alcançar sua capacidade operacional inicial (IOC).

http://www.defensenews.com/story.php?i=4709554&c=AIR&s=TOP

Em 09/08/2010 publicado no Korea Times:

Turquia entra em negociação com a Coréia visando participar no programa KF-X.

http://www.koreatimes.co.kr/www/news/nation/2010/09/116_72755.html

Bom agora eu gostaria de salientar que em nenhuma destas noticias oficiais foi divulgada a participação desta ou aquela empresa estrangeira no projeto, apenas o interesse de algumas estrangeiras em participar e isso era dito em 2007, antes do programa passar por uma reavaliação e mudança em seu requerimento.

Por Favor quem possuir link de fonte séria onde haja divulgação de que há participação desta ou aquela empresa no programa KF-X após sua reavaliação feita no ano de 2009, por favor compartilhe o link conosco.

Afinal falar qualquer um pode falar o que quiser, o difícil é comprovar.


9 Comentários

  1. E.M.Pinto
    .
    Obrigado pela informação, fico vendo informação de outros sites ficamos ate confuso sobre a verdade, e noto que realmente o Plano Brasil se destaca nisso.
    .
    Obrigado

  2. É uma boa alternativa para nós, pois se entrássemos nesse projeto, talvez os EUA não “chiassem” tanto quanto num eventual Pak-Fa.

  3. Se é só um 4,5 geração então é melhor ficar com o vencedor do FX mesmo, afinal os caças que a FAB tem agora não representam mais uma ameaça a um inimigo porte médio e não da para esperar o desenvolvimento de um caça cuja a geração que já existe e o mercado já ta saturado, depois correr atrás de um 5 (americano, chinês ou russo) ou 6 geração (França?)…

    sds

  4. E posso estar errado mas eu acho que talvez a Coréia do Sul não tenha Know-How para fazer um caça de 5 geração, o Japão tem talvez produza um caça um pouco inferior que o Raptor, mas infelizmente não podemos contar com eles pois são áreas de influência norte americana e sofreriam pressão para não vender ou produzir tal caça.Exatamente como foi o caso do Levi Israelense imaginem o quão grande foi a pressão para Israel abandonar o projeto.
    Acho que depois de anos de discussão o vencedor do Fx 2 será a Firebolt do Harry Poter,pelo menos tem baixa assinatura de radar.
    KKKKKKKKKKKKKKKKK
    foi mau pessoal…..

  5. Seria interessante o Brasil ficar de olho nesse programa. Acho que a Coreia, assiciada ao Brasil e quem sabe Israel, poderiam produzir um caça de respeito…
    O Brasil a alguns anos tem estudado materias que refletem onda de radar, e salvo engano, chegou a testar no bordo de ataque de um A-1… infelizmente faz tanto tempo que lí isto que não saberia dizer qual foi a fonte…

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