O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve confirmar que todas as tropas americanas serão retiradas de combate no Iraque em agosto.
O anúncio deve ser feito durante um discurso na Associação de Veteranos Deficientes em Atlanta, na Geórgia, nesta segunda-feira.
Dos atuais 65 mil soldados no Iraque, 50 mil permanecerão até o fim de 2011 para auxiliar as forças iraquianas e proteger os interesses dos EUA no país.
Durante o discurso, Obama deverá enfatizar seu compromisso com as tropas em serviço nas duas guerras, do Iraque e do Afeganistão, assim como os veteranos.
“Nosso compromisso com o Iraque está mudando de um esforço militar liderado por nossas tropas para um esforço civil liderado por nossos diplomatas”, diz um trecho do discurso que o presidente lerá na convenção dos veteranos de guerra.
“Logo no início do governo, anunciei nossa nova estratégia para o Iraque e para uma transição rumo à total responsabilidade iraquiana, e deixei claro que até o dia 31 de agosto de 2010 a missão de combate da América no Iraque se encerraria.”
“Isso é exatamente o que estamos fazendo, como prometido, dentro do cronograma.”
Enquanto retira suas tropas do Iraque, o presidente Obama eleva a presença militar dos EUA no Afeganistão, para onde serão enviados mais 30 mil soldados americanos.
Mortes
O anúncio do governo americano chega no momento em que Washington e Bagdá se desentendem em relação ao número de mortos no conflito iraquiano.
No fim de semana, o governo iraquiano afirmou que 535 pessoas morreram em ataques em julho – o nível mais alto de violência em mais de dois anos no país.
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O governo americano afirma que o número de mortos foi 222. Entretanto, nenhuma razão foi oferecida para explicar por que os números provenientes de ambas as fontes são tão diferentes.
Depois que o governo iraquiano divulgou suas estatísticas, analistas interpretaram o aumento da violência no país à incerteza criada pelo vácuo político desde as eleições de março deste ano.
Os grupos vencedores ainda não chegaram a um acordo sobre quem deverá ser o primeiro-ministro do país.
O pleito, no dia 7 de março, terminou com a vitória da coalizão liderada pelo ex-premiê Iyad Allawi, que conquistou 91 cadeiras no Parlamento. Já o bloco do atual primeiro-ministro iraquiano, Nouri Al-Maliki, conquistou duas cadeiras a menos.
Ambos os grupos ficaram bastante aquém dos 163 parlamentares necessários para formar um governo.
Segundo a site independente www.iraqbodycount.org, cerca de 100 mil civis morreram no país de mortes violentas desde a invasão do país por forças lideradas pelos Estados Unidos, em 2003.
É uma pena ,deveriam ficar no Irak + uns 10anos matando e morrendo, roubando o dinheiro p reconstruirem o Irak devastado por essa guerra criminosa…
Agora é só o Iraque entrar com uma ação na corte internacional pedindo uma indenização pelas mortes e pela destruição do país. Não havia motivos para a invasão americana. Cadê as armas de destruição em massa ?
O pior é que os AMERICANOS vão SAIRdo IRAQUE e reunir forças para invadir o IRÃ atrás do PETRÓLEO!!!
E teriam outra opção???Ou retornam a seus lares voltando ao habito glutão de consumirem seus Hamburgues ou retormam num saco preto.
Nã Nã né pra la nã mas pode vir pra ca.Acham que so encontraram Indios sem o protetorado Chines e Russo.
Solicito aos editores a edição deste video.
http://www.youtube.com/watch?v=JFOmnAjk1EQ
Grato. Abraços.