Patrick Cruz, do Recife
Estaleiro apresenta nesta sexta-feira o primeiro navio do programa de renovação da frota da Petrobras
O presidente do Estaleiro Atlântico Sul, Angelo Bellelis, afirmou nesta quinta-feira que a abertura do capital da empresa ” é a tendência”. Cuidadoso com as palavras, o executivo disse que a decisão pela abertura cabe aos sócios, mas “é sempre uma possibilidade”.
O estaleiro tem como sócios os grupos brasileiros Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, a PJMR, empresa especializada na compra de participações em companhias de construção naval, e a sul-coreana Samsung Heavy Industries.
Durante anos relegada ao ostracismo, a indústria naval brasileira, movida em grande medida pelos novos projetos de exploração de petróleo no País, tem atraído fortemente novos investimentos. Há três meses, a OSX, empresa de construção naval do empresário Eike Batista, vendeu 10% de sua divisão de estaleiros para a também coreana Hyundai Heavy Industries. O negócio marcou a estreia no Brasil da líder mundial nesse setor.
Os sócios coreanos do Atlântico Sul, inicialmente receosos com o praticamente nulo mercado brasileiro de construção naval, chegaram a propor um aumento na sua participação no estaleiro brasileiro, que é atualmente de 10%. A confidência foi feita por Sérgio Machado, presidente da Transpetro, a empresa de logística da Petrobras.
“Você não pode dizer isso, mas eu posso”, disse Machado, em referência a Bellelis. “Em 2003, quando começamos a falar com os coreanos, eles diziam que era impossível fazer essa indústria vingar no Brasil. Agora, querem aumentar sua presença”, afirmou.
Atlântico Sul e Transpetro apresentarão, na manhã desta sexta-feira, no porto de Suape, em Pernambuco, o primeio navio a ser entregue pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef). A embarcação é um petroleiro do tipo Suezmax, que tem 274 metros de comprimento, o equivalente a dois campos de futebol. Sua capacidade é de um milhão de barris de petróleo. O navio será batizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O estaleiro Atlântico Sul tem uma carteira de 22 navios contratados, além do casco da plataforma P-55, da Petrobras. A carteira equivale a US$ 3,5 bilhões. O Promef todo prevê a construção de 49 navios. Desses, 46 já foram licitados.
gostaria muito de trabalha com vocés,trab na área de esmerilhador e pintor rt/st3ja trab. p.50 p.54 p.47 p.43 p.16 obrigado.
Acho que já está na hora da Marinha de Guerra do Br, começar a fazer seus próprios navios e bem como construir o seu primeiro Porta-aviões, viva PE.