Em 1971, os planeadores soviéticos reconheceram que existia a necessidade de desenvolver um caca ligeiro, de curto raio de ação, para acompanhar o avanço dos blindados soviéticos à medida que estes fossem avançando pela Europa.
A resposta foi o conceito “Caça Tático Ligeiro Avançado” que culminaria na encomenda a Mikoyan em 1979 do “produto 9″, mais tarde conhecido como MiG-29. O primeiro voo teria lugar apenas cinco anos depois do primeiro voo do YF-16 e de facto os dois aviões tinham objetivos semelhantes: baixo custo, um caça diurno muito manobrável e um complemento aos aviões mais caros e avançados já disponíveis em ambas as forças aéreas. Mas o caminho que cada uma das nações seguiu para alcançar esses objetivos idênticos não poderia ser mais dissemelhante.
A simplicidade e elegância do desenho global do MiG-29 são impressionantes. Os ductos de entrada de ar nas turbinas são fechados no solo de forma a evitar danos aos motores, um desenho brilhante que facilita as operações do avião em condições mais duras.
“É um avião mais robusto e mais adequado a ser usado em condições mais duras do que aquelas a que os aviões da USAF estão habituados”.
Mike Tongue, piloto USAF
A simplicidade do aparelho permite que possa ser mantido com grande rapidez e eficiência. Onde o F-16 consegue com estabilidade relaxada por controlos via computador, o Fulcrum consegue-o com excelente aerodinâmica e motores massivos: métodos diferentes para objetivos semelhantes. O resistente metal do Fulcrum, um trem de aterragem robusto e sistemas muito simples conseguem os mesmos resultados que o F-16 sem a sua complexidade.
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