Os EUA podem ser cocomprometendo-se até mesmo a assinar um adendo ao pacto ou realizar uma conferência sobre o tema no ano que vem.locados contra a parede na conferência para a revisão do Tratado de Não-Proliferação nuclear (TNP), que começa amanhã em Nova York. Os países árabes, aliados à Turquia e ao Irã, devem propor um Oriente Médio livre de armas nucleares.
A iniciativa pretende atingir diretamente Israel e forçar os EUA a se posicionarem no Oriente Médio. Na avaliação desses países – com a exceção do Irã e da Síria, todos mantêm relações amistosas com Washington -, caso os americanos realmente estejam interessados em promover a paz na região, deveriam apoiar o fim das armas nucleares e defender o desarmamento israelense. Se forem contra, serão acusados de terem dois pesos e duas medidas.
A pressão começou antes mesmo da cúpula nuclear convocada pelo presidente americano, Barack Obama, no mês passado. Os presidentes do Egito, Hosni Mubarak, e o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçaram levantar o debate sobre as armas israelenses no encontro. Para evitar constrangimentos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cancelou a viagem que tinha marcado para a capital americana.
Dias depois, o Egito, que possui acordo de paz com Israel, apresentou um documento oficial na ONU afirmando que “o ponto central da conferência deve ser o início de negociações, com a participação de todos os países do Oriente Médio, de um tratado efetivo para o estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio”.
Hipocrisia. Em uma conferência nuclear paralela em Teerã, em abril, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, também defendeu o plano. “O regime sionista (termo usado por ele para referir-se a Israel), com mais de 200 ogivas nucleares, provocou uma série de guerras na região e é apoiado integralmente por Washington e seus aliados. Enquanto isso, outros países são impedidos de utilizar energia nuclear para fins pacíficos”, disse o presidente do Irã, país que é acusado pelos EUA de estar desenvolvendo ilegalmente um programa nuclear, suspeita que Teerã nega.
O líder sírio, Bashar Assad, já disse a diversos interlocutores que estaria aberto a receber qualquer forma de inspeção internacional dentro de seu território caso Israel abdicasse de suas armas nucleares.
Além da Turquia, do Irã e dos árabes, outros países também defendem uma posição similar, incluindo o Brasil. Em recente visita a Nova York e, posteriormente, a Washington, o chanceler Celso Amorim disse ser a favor de que o Oriente Médio se transforme em uma zona livre de armamentos nucleares, assim como a América Latina.
Oficialmente, os israelenses não confirmam e tampouco negam que tenham armas atômicas, apesar de analistas militares e governos de quase todo o mundo afirmarem que o arsenal existe.
Diferentemente do Irã, Israel não está sujeito às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e às sanções do Conselho de Segurança da ONU por não ser signatário do TNP. O Paquistão e a Índia estão na mesma situação.
Já os iranianos assinaram o pacto por vontade própria. Mesmo se saíssem agora do tratado, poderiam sofrer punições por desrespeitar o acordo durante o período em que eram membros.
Os governos dos EUA, desde os anos 70, evitam tocar no tema, já que Israel é um dos maiores aliados americanos no mundo, recebendo uma ajuda militar anual de US$ 3 bilhões.
A posição do governo Obama deve ser a de apoiar um Oriente Médio livre de armas nucleares. Mas, ao mesmo tempo, Washington afirma que esse pacto deveria ser definido apenas depois de um amplo acordo de paz na região, segundo declarações da subsecretária de Estado dos EUA para Controle de Armas, Ellen Tauscher. “Até haver um processo de paz avançando, será bastante difícil falar na realização de uma conferência [EM 2011]sobre as armas de destruição em massa”, disse.
Otimismo. O ex-embaixador Thomas Pickering, considerado um dos maiores especialistas em questão nuclear nos EUA, que já representou o governo americano em Israel, afirmou recentemente à rede britânica BBC que “os israelenses têm especificamente e cuidadosamente mantido a ambiguidade (sobre a existência de um arsenal nuclear)”.
“Se eles chegassem a assinar o TNP, teriam de abdicar dessas armas, se é que realmente elas existem. Mas não acho que essa seja uma possibilidade. Caso os israelenses tenham essas armas, certamente não ameaçaram ninguém. Além disso, eles disseram ser a favor de um Oriente Médio livre de armas nucleares assim que resolverem seus problemas.”
Colocaram os EUA num “pacau de bico”, e se o resto do Mundo se manifestar eles não terão como ficar defendendo indefinidamente Israel. Ou a lei vale para todo Mundo, ou não vale para ninguém.
Chegou a hora da pressão. Se os nazistas, perdão, os israelenses continuarem mantendo essa ambiguidade, com o referido apoio americano, acho que o TNP tem mais é que ser cancelado.
Lula, rasgue esse TNP e esse tratado de mísseis que, até agora, só levaram embargos a todas as áreas estratégicas previstas na END: cibernética, aeroespacial e nuclear.
Pela independência, autonomia a soberania brasileira!
“Para evitar constrangimentos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cancelou a viagem que tinha marcado para a capital americana.”
Nesta questão, a tática israelense é igual à de alguns bichos:
Se finge de morto, para ver se perdem o interesse neles…
O negócio é que os EUA usam Israel como “trmapulim”, assim como fazem com a Coreia do Sul apra com a do Norte.
Os EUA usam seus aliados como “capachos” para seus fins, só que dependendo da “ação”, esse “capacho” pode acabar arrumando inimigos indesejaveis, como Israel com o resto do Oriente Médio.
Inquando Israel se vender aos EUA e os EUA usarem Israel ao seu modo, eu so posso esperar mais uma m***.
É, quem diria que o Ahrmadnejad estava certo, é culpa dos EUA. Pelos menos de grupos internos ligados a grupos empresariais.
Não podemos generalizar, né pessoal?
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LOBO DO MAR
Chamar os israelences de nazistas pode tirar o prestigio do seu comentário, mesmo que fosse de algum valor, mas certos tipos de coisas é melor nem serem ditos.
Uma delas é chamar os judeus de Sionistas, uma vez que o sionismo é um movimento facista, o judais é religião.
um abraço o/
Meu Deus, errei de mais.
Posto aqui trecho de comentário de Waldyr Kopezky
Sobre a Nuclear Posture Review (NPR, ou Revisão da Postura Nuclear dos EUA):
“…A NPR faz aumentar o número de casos em que as armas nucleares passam a poder ser usadas. De fato, incluiu-se agora a possibilidade de resposta nuclear a uma ação militar iraniana (no caso de o Irã ser atacado por Israel)…”
Portanto, abriu-se neste documento um único caso descrito como “eventualidade” para emprego de armas nucleares contra países não-nucleares:
uma resposta nuclear americana a um contra-ataque iraniano(não nuclear!) de retaliação a um primeiro ataque israelense (não provocado)! É estarrecedor! Quer dizer:
Aquele papo das reduções do arsenal nuclear (que o Lula mesmo já havia dito que eram papo furado, pois ogivas nucleares tem data de validade e precisam ser desativadas) era só para encobrir este parágrafo, que dá uma brecha para um conflito nuclear preemptivo por parte dos EUA. Não é conspiração ou delírio, não! Está no link: http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/Obama-ga…
É esse ocaminho,mostrar ao mundo,apesar dos mesmos saberem,q as potencias nucleares, ñ cumprem o TNP;em esapecialoianks…