BUENOS AIRES, 24 MAR (ANSA) – O secretário de Planejamento do Ministério da Defesa da Argentina, Oscar Cuattromo, anunciou hoje que a partir de abril uma fábrica de Córdoba, centro do país, começará a produzir peças para a Embraer.
Em declarações concedidas à agência estatal Telam, o funcionário explicou que “pela primeira vez a Fábrica Argentina de Aviões (FAdeA) Brigadier San Martín assumirá esta atividade”.
Segundo ele, os trabalhos terão início “com peças simples, para somente depois avançarmos na produção de outros componentes de maior complexidade”.
A fábrica, reincorporada pelo Estado argentino em agosto do ano passado, prevê para 2012 fornecer peças para a Embraer por um valor estimado entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões.
“Assumimos o controle em janeiro, após a designação da nova direção”, disse Cuattromo, “e encontramos um quadro de falta de investimentos em ativos e de capacitação profissional”.
A unidade foi privatizada durante a gestão do ex-presidente Carlos Menem (1989-1999). Para que o processo fosse revertido, foi acordado pagar ao grupo norte-americano Lockheed Martin a quantia de 67 milhões de pesos (cerca de US$ 17 milhões).
O secretário do Ministério da Defesa chamou a atenção para a necessidade de “recuperar capacidades técnicas que estavam quase perdidas”. “Os 15 anos de uso da unidade como oficina de manutenção por parte da Lockheed tiveram suas consequências”, afirmou ele.
Sugestão: Gérsio Mutti
Primeiro a união comercial , a complementação e parcerias…mt bom.
Acho que este tipo de acordo deveriamos ter com os outros países da América Latina. Investimentos divididos e os lucros (lucros sociais, tecnologicos) repartidos entre as nações. Enfim a integração mesmo. Sei que há arestas a aparar. Mas é um ótimo começo.
Nem bricando nascimento, quais países vizinhos você fala?
Não coloque nesse grupo países como Paraguai e Blivia, esses aí não são confiaveis.
Ganham os argentinos e a Embraer. Eles como fornecedores e a Embraer porque consegue obter peças a um custo menor!
Além é claro de estreitar laços.
Bom seria se eles se juntassem a nós em outras empreitadas maiores. Mas a crise financeira está forte por aqueles lados. Uma pena. Quem sabe no futuro.
Brasil, Chile, Argentina..
Uma união técnico-cientifico-econômico-militar seria bom para todos.
Provavelmente os demais iriam querer participar, e talvez Colômbia e Peru sejam também boas parcerias. Venezuela, só num eventual pós-Chavez.
Poderíamos desenvolver a defesa, coordenar a pesquisa e reforçar as industrias.
Mas tem de superar diferenças, o que é plenamente possível (afinal, Brasil-Argentina superam uma ‘corrida nuclear’ regional), dada a grandeza das perspectivas.
Parcerias econômicas desfazem desconfianças e atritos.
Essas são reais políticas sul-americanas, não a que vemos as vezes.
É isso aí temos que nos unir a nossos hermanos, poís além deles serem nossos vizinhos, num futuro próximo podem ser nossos parceiros “fiéis” em alguma área.
Essa parceria me faz lembrar de um antigo projeto.
Os dois turboélices mais famosos da Embraer são o EMB–110 Bandeirante e o EMB–120 Brasília.
Contudo, um terceiro acabou fracassando. Trata-se do modelo CBA-123 Vector, também conhecido como EMB–123.
A aeronave tinha uma fuselagem parecida com a do Brasília.
O nome deriva da sigla para Cooperação Brasil-Argentina.
Era um bimotor de uso regional, com capacidade para 19 passageiros e asas enflechadas.
A característica mais marcante eram os dois motores traseiros, que acionavam hélices voltadas para trás.
Não sei se este projeto pensado em 1987, teria mercado hoje, isto exatamente como era, mas sei que o conceito deste projeto talvez com uma autonomia um pouco maior, um bimotor turboélices em época que se busca eficiencia em economia de combustível seria muito útil.
Isto sem falar nas muitas possibilidades para emprego militar, isto é, se desde o início o progeto entrever esta possibilidade.
Tenho para mim que a Embraer deveria ressuscitar este projeto.
Fala Luiz!
Está desconfiança havia entre nós e os argentinos na década de 70, foi um esforço diplomático que aparou as arestas entre os dois países. A integração é o que nos tornará fortes e independentes. Temos que comerciar e nos relacionarmos com os outro países da AL independente da opção ideológica.