Decisão sobre caças deve sair após feriado, diz Jobim

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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, manteve hoje o suspense sobre a decisão do governo brasileiro em relação à compra dos novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo Jobim, a decisão será anunciada depois da Semana Santa.

No entanto, durante o lançamento da pedra fundamental da nova fábrica de helicópteros da Helibras em Itajubá (MG), o ministro destacou a importância do negócio com a França, que não representa apenas compras de aeronaves, e sim “um pacote tecnológico”.


Ex-governador do Acre, o petista Jorge Viana, que é hoje presidente do conselho de administração da Helibras, não dúvida de que a escolha tende para Dassault, fabricante dos caças Rafale. “É uma decisão política”, declarou. Segundo ele, é intenção do governo federal chegar a uma negociação “mais apurada” com os franceses, com quem o Brasil quer construir uma “aliança estratégica”.

Além da Dassault, estão no processo de seleção o Gripen, da sueca Saab, e o F-18, fabricado pela norte-americana Boeing. Para, Viana a proposta francesa é hoje a que apresenta melhores condições para a transferência de tecnologia plena da qual o Brasil precisa.

Fonte: Estadão

23 Comentários

  1. Desde o ano de 2008 milhões de brasileiros aguardam ansiosos essa decisão que se arrasta novelescamente. A maioria não perdeu as esperanças e acompanha cada capítulo com interesse renovado. Esperamos que um final feliz esteja próximo para o bem da soberania brasileira. Parabéns a todos que tornaram esse sonho possível.

  2. Sinceramente não acredito nessa história de aliança estratégica. Se a França tiver de escolher vai favorecer seus parceiros europeus. A frança vai vender o Rafale e finalmente arrumar uma exportação pro seu caça e assim aliviar a situação da Dassault. Quanto a outros aspectos gostaria de saber quais as vantagens que o Brasil teria. Quando o Haiti conseguiu sua independência a França exigiu uma indenização que só foi acabar mais de 100 anos depois e custou cerca de 22 bilhões de dólares. Quem sabe eles queiram outro país pra mandar riquezas pra eles. Talvez seja essa a aliança estratégica ou será que podemos chamar de aliança CARACU com os franceses entrando com parte da CARA.

  3. ****Graficamente****

    65% de comprarmos um caça.
    35% de não comprarmos nada.

    ———————————

    ****Qual será o vencedor****

    A) Rafale__________OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO (49%)
    B) Nenhum__________OOOOOOOOO (20%)
    C) Gripen NG_______OOOOOO (16%)
    D) A/F-18 S.H._____OOOOO (15%)

    —————————–

    ****Chances do vencedor nos dar um calote****

    A) Rafale__________OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO (60%)
    B) A/F-18 S.H._____OOOOOOOOOOO (25%)
    C) Gripen__________OOOO (15%)

    —————————–

    ****Chances de eu acabar esse gráficos****

    A) NÃO____++++++++++++++++++++++ (99%)
    B) SIM____+ (1%)

    —————-

    ****Chan…

  4. É uma decisão política e sendo uma decisão política “alguém” vai ganhar algo à mais por isso. Ou acham que vão transferir uma tecnologia que vem sendo desenvolvida a um bom tempo, com custos enormes (que não conseguiriamos bancar), só por causa de uma dita “aliança estratégica” e que eles tem simpatia pelo Brasil??? O que temos à oferecer??? Uma parte da amazônia??? Uma boa parte no pré-sal??? Se queremos independência tecnológica, devemos desenvolver nossa própria tecnologia…

  5. Não precisa anunciar nada, já está evidente nas palavras do NJ que o Rafaleco ganhou.
    Quero ver tirar dinehiro para sua manutenção e horas/voo.
    Serão as Rainhas de Hangar da FAB.
    Infelizmente é isso aí BRasil !!!

    Abs.

  6. Esta relação estratégica não existe! É história de político brasileiro para dourar a pírula para os idiotas, ou seja, nos! Pobres pagadores de impostos. Político brasileiro pode ser definido como aquele individuo que gera a despesa que o contribuinte-otário paga sem pestanejar, aqui na terra brasilis o tal No taxation without representation não existe, ninguém sabe o que é.
    Da parte dos franceses isto tudo não passa de um acordo puramente comercial, quem for ler os jornais de Paris, fora o Le Monde Diplomatique um hebdomadário de esquerda que fantasia mais do que explica, vai ver que todo o processo de venda do Rafale não passa de um imenso acordo comercial (fomos os maiores compradores de armas francesas no ano passado). Para os políticos franceses esta venda somente têm um significado: ajuda a salvar a Dassault Aviation do buraco. Qualquer outra ilação como a questão da cadeira do Conselho de Segurança é pura bobagem, delirus tremendis dos nossos lideres-timoneiros.
    Com o Rafale vamos adquirir um vetor de prateleira, já pronto, sem possibilidade de desenvolvimento (não existirá versão F-4), com um processo de transferência a conta gotas, (de quinze anos, quando chegar ao final não vai adiantar de nada de tão velho), super-caro e de uma tecnologia questionável em termos operacionais. Isto sem contar que o vetor apesar de muito bonito tem uma turbina perrenga, integração de armas não-francesas muito difícil e anti-econômico (quem não quiser acreditar em minhas palavras é só olhar as exigências da Força Aérea dos EAU para comprar o avião francês). E ainda existe o problema das garantias reais do acordo ser cumprido por parte da França, nenhuma! O preço pode subir depois da Dassault entregar alguns (é só olhar a questão do Scorpene e da Índia). Pelo menos a Boing foi mais honesta, colocou uma multa altíssima para pagar caso a empresa ou seu governo não cumprissem o acordo. Lembro: os franceses são famosos por não cumprirem acordos de defesa.
    Contudo, o mais fantástico de todos este processo é os milhões de Reais jogados no lixo. O COPAC gastou três anos em análise e nosso presidente definiu tudo num jantar de meia hora regado a vinho com seu congênere francês, gerando muita confusão. Desde o dia 07 de setembro todos nos sabíamos o resultado. O Alto Comando sofria pressões diversas e incessantes para que a decisão da Força fosse a mesma do nosso líder-timoneiro. Primeiro o “grande” ministro da defesa, exigiu que o relatório de escolha não constrangesse seu patrão. Depois que a informação sobre a vitória do Gripen e a derrota do Rafale vazam para a imprensa, o Sr. Jobim passa a desenvolver várias táticas para desacreditar o relatório do COPAC, ate que o Alto Comando desiste de continuar defendo a melhor escolha e passa a informar que todos são iguais perante o papel. Agora, refletindo tudo isto acho difícil não lembrar da frase de um certo general-presidente franc^s que disse, ou não disse dependendo da versão, que “o Brasil não é um país sério”.

  7. Engraçado eu vejo daqui e ali, todos só sabem criticar, parecem que esquecem que mesmo se o Rafale ganhar ele será nosso vetor, não importando ou não se ele seja o caça favorito de alguém…

  8. Senhores,

    BOMBA, BOMBA, BOMBA….

    Duelo real
    Notícias
    Escrito por Defesa Brasil
    Sáb, 20 de Março de 2010 13:18
    F/A-18E enfrentará Rafale no Brasil, desta vez nos céus.

    Da Redação

    Segundo foi publicado na coluna de Ricardo Boechat no site da IstoÉ, em outubro deste ano os Estados Unidos vão enviar caças F/A-18E, o mesmo oferecido ao Brasil no programa FX-2, para participarem pela primeira vez da Operação Cruzeiro do Sul, famosa CRUZEX.

    A CRUZEX é uma simulação de guerra aérea organizada pela FAB que acontece de dois em dois anos em qualquer lugar do Brasil, e conta sempre com a participação de aeronaves das Forças Aéreas de países amigos, tradicionalmente países sul-americanos e a França. É a primeira vez que os Estados Unidos participam do exercício.

    Este ano a França deverá trazer caças Rafale, também concorrente do programa FX-2, para participar das operações de combate aéreo simulado que transformará o nordeste em cenário de guerra.

    Apesar de o combate entre as duas aeronaves, se ocorrer, parecer representar a disputa dura entre elas no programa FX-2 de compra de novos caças para a FAB, em outubro deste ano o programa já deve estar encerrado e possivelmente com contrato assinado.

    Defesa Brasil

    Quem viver, verá…

    Grato, saudação a todos.

  9. Decidido como sempre esteve que os caças serão os franceses Rafale, porque o Brasil terá acesso a tecnologia nuclear, o PiG (*) se estrebucha.
    “O risco é os EUA e a Suécia denunciarem, publicamente ou nos bastidores (?) que o processo de seleção (dos caças) não era para valer (?), mas apenas para justificar (?) uma decisão já previamente (sic) tomada a favor dos franceses.”
    (Folha (*) da província de SP., pág. A14 )
    É desculpa de mau perdedor.
    A Cantanhêde foi a mais enfática defensora dos suecos.
    Chegou a construir uma rebelião da Aeronáutica contra o Presidente Lula – uma nova Jacareacanga.
    Chegou a ameaçou o presidente Lula: ele não podia decidir.
    Quem ia decidir era ela, com a Aeronáutica na retaguarda.
    Agora, encosta o Brasil e o Itamaraty (**) contra a parede: os EUA e a Suécia vão atacar !
    Nos bastidores !
    Cuidado !
    Será uma guerra feroz, travada nos bastidores.
    Parece tragédia de Shakespeare: os suecos no papel de Guildenstern e os americanos como Rosencrantz.
    Cada uma

  10. Qual será a outra desculpa?

    Provavelmente será:

    – O Presidente Lula está muito ocupado no momento, preparando a candidatura da Dilma;

    – O Jobim de última hora vaza do governo para ajudar o Serra;

    – A decisão sai depois do Natal;

    – No começo do ano iremos bater o martelo;

    e assim vai…

  11. Acho que a FAB vai ter verbas, temos de lembrar que tem consultoras falando que já em 2013 o Brasil será a quinta economia.
    A FAB e o povo merecem o melhor, ou vamos esperar ter pronto un GripenNG em 2020?

  12. sou brasileiro e amo o meu pais … tudo o que for preciso para manter a soberania do pais deve ser feita; que seja apenas o começo da modernização da area militar do pais , pois por muito tempo passaram esquecidos pelos politicos deste pais…amo o meu pais ,amo a força aerea

  13. Caro Milton Bras Cabral,

    O Brasil desde 1960 patina entre a oitava e a décima primeira economia do mundo, dependendo basicamente da valorização do cambio nacional (nossa moeda em relação ao dólar). A China em 1990 tinha o 11 maior PIB do mundo e nosso país estava em 10 lugar. Hoje a China está no quinto lugar e o Brasil está no mesmo. A China é responsável atualmente por 5,5% de todo comércio internacional e nós 0,9 (mesmo índice de 1970). A idéia de que o Brasil pode ser a quinta economia do mundo se baseia em modelos econométricos com a cláusula ceteris paribus afirmando que o Brasil vai crescer e o mundo vai continuar parado (menos de 1% ao ano), especialmente EUA e Europa nos próximos 10 anos. É um exercício puramente de adivinhação estatística, não são nem análises bayesianas. Você pode estar impressionado com estes números, mas nossa história econômica tem sido crescermos muito em poucos anos e ficarmos vários com crescimento muito baixo.
    A principal razão do nosso baixo crescimento é nossa taxa de Formação Bruta de Capital Fixo, muito baixo: 17% do PIB. Precisaríamos de uma taxa de investimento de 1/4 do PIB anualmente para crescermos de forma sustentada e de longo prazo. Contudo, com um aparelho estatal consumindo 35% do PIB e superávits primários que não são capazes de reduzir o endividamento interno de curto prazo, fica quase impossível crescermos no nível necessário para chegarmos a quinta economia do mundo. Outro elemento importante é nossa baixa integração a economia mundial (25% do PIB, o resto do mundo em média 50%. China e Índia um pouco acima disto).
    Por tudo isto não acredito que haja espaço no Orçamento Federal para um aumento no gasto de defesa. Comprar o Rafale é um enorme erro estratégico (sem contar as desconfiança que tenho do projeto em si: motor subpotencializado e uma avionica que tem prometido mais do que realizado) pois não existem recursos para que a FAB possa operar mais do que os 36 caças originais. Nem pensar os 60, quanto mais 120. 36 Rafales custam a hora vôo o mesmo que 57 Mirages 2000 ou mais de 200 F-5. Neste sentido o Gripen NG não era uma aposta para baixo, mas o conhecimento da realidade. É quase certo que o F-5 vai continuar como nosso “cavalho de batalha” aéreo por mais quinze anos.

  14. No acordo com a França está explicito que não haverá transferência de tecnologia para construção do submarino nuclear. É proibido por tratados que a França assinou. O acordo de transferência contempla apenas a construção de submarinos convencionais.
    Quanto ao Rafale algumas fontes dizem que custou 99 bilhõesde euros (custo de desenvolvimento) e o governo Francês e a Dassault estão desesperado pra reaver uma parte desse dinheiro e segurar os empregos. O Rafale até agora foi um fracasso em todas as concorrências que disputou ( inclusive por pressões norte americanas). A FAB está acostumada com o sistema Norte americano em relação a logistica, manuais, etc e a maioria dos oficiais não gosta e não confia no sistema francês.
    Quanto a transferência de tecnologia é so olhar a Helibrás, depois de trinta anos a empresa ainda monta os helicopteros com a maioria das peças vindo de fora. Agora com os EC 725 quem sabe aumente o indice de nacionalização.
    Daqui há uns 25 anos quem sabe a gente tenha acesso a tecnologia do Rafale.

  15. Me desculpa Ricardo_Rec, mas acredito mais no que leio nos jounais do que o senhor coloca, gostaria se você tem tempo, indicara as fontes, porque tem VÁRIAS consultoras, as de mais experiência, falando de o Brasil sendo a quinta economia em poucos anos. Será uma confabulação do bem? rsrs
    Não acredito nisso de que estão fazendo um cenário onde “o mundo vai ficar parado”, não acredito não. Se assim fosse, não seria uma info muito útil.

    O Brasil vai crescer muito debido à insústria agropecuária, debido à manipulação genética, o agro vai pegar um pulo enorme. O campo está virarando um laboratório, já se tem tomate que produz insulina, banana que produz vacina etc.
    A ciência do século XXI é a genética, até que se suspeita que partes dos robôs seran producidas por plantas, sensores de odores etc.
    Também se terão animais produzindo aqueles órgãos humanos que não se sintetizem.
    Brasil vai crescer porque é uma economia diversificada, mas com um agro forte, foi catalogado como a super-potência agropecuária no ano passado pelo FinTimes.
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    Não se pode comparar custo de hora de vôo dum Rafale com aviões velhos.
    Caro amigo, o GripenNG era uma promessa, e o Brasil já não compra fumaça.
    Nem a Suécia o compra.
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    E o F18 era impossível, comprar o F18 era ficar fora dos BRICs.
    Era perder toda a credibilidade frente aos BRICs e o mundo em desenvolvimento.
    Alguns -ainda com os problemas internos- consideram os BRICs como uma super-potência. CN e ÍN já estão falando de que o interesse dos americanos é provocar uma guerra na Ásia, assim que fica claro que a Índia não se vai prestar para esse negócio.
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    Era F18 G-NG ou Rafale, seria melhor ter feito parceria com os russos, sempre visando produzir um avião verde-amarelo.
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    Nossa baixa integração a economia mundial, ao final foi uma vantagem, fomos menos vulneráveis as crisis vindas de fora.
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    Os investidores não param de vir para o Brasil, acho não estão errados.

  16. ESSA NOVELA DA COMPRA DOS CAÇAS VAI SE ARRASTAR ATÉ QUANDO? JÁ ESTAMOS PRATICAMENTE NO FINAL DO ANO E NADA JÁ ESTÁ TERMINANDO O MANDATO DO LULA E OS CAÇAS QUE É BOM NADA!!

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