Talibãs exibem munições e armas Norte americanas abandonadas após a retirada

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Taleban faz proposta para que estrangeiros deixem país

RICARDO GOZZI – Agencia Estado

CABUL – A milícia fundamentalista islâmica Taleban apresentou neste sábado o que qualificou como “uma garantia legal” de que não intervirá em nações estrangeiras caso as forças internacionais presentes no Afeganistão se retirem do país asiático, aparentemente distanciando-se da posição da rede extremista Al-Qaeda. O Taleban “não tem como objetivo a interferência em assuntos internos de outros países e está pronto para dar uma garantia legal se as forças estrangeiras se retirarem do Afeganistão”, diz uma mensagem do grupo enviada por correio eletrônico às redações de diversos veículos de comunicação.

A declaração do Taleban não especifica quais seriam as garantias. Um porta-voz da milícia fundamentalista islâmica não foi encontrado para comentar a mensagem. A disposição do Taleban parece sinalizar um distanciamento entre a milícia e a rede Al-Qaeda menos de uma década depois de o grupo ter dado refúgio aos líderes da organização extremista responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

A Al-Qaeda surgiu como uma rede pan-árabe disposta a lutar uma guerra santa global; já o Taleban restringiu durante anos suas atividades ao Afeganistão. Mais recentemente, a milícia desenvolveu laços com extremistas paquistaneses. As informações são da Dow Jones.

Colaboração e sugestão Konner

Fonte: Estadão

3 Comentários

  1. EUA não descartam negociações com talibã, enquanto Karzai pede apoio para fazê-lo

    France Presse

    WASHINGTON – A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o secretário da Defesa, Robert Gates, se negaram neste domingo a descartar o estabelecimento de um diálogo com líderes talibãs, enquanto o presidente reeleito do Afeganistão, Hamid Karzai, pediu o apoio do Ocidente para dialogar com o mulá Omar, líder do movimento islâmico.

    “Eles devem reunciar à Al Qaeda, renunciar à violência”, disse Hillary, em entrevista ao programa “This week”, da rede NBC News.

    “Eles devem estar dispostos a acatar a constituição afegã e a viver pacificamente”, acrescentou.

    Hillary disse ser “muito cética” em relação a uma mudança de postura dos líderes talibãs, no sentido de seguir o caminho das negociações ou de aceitar as condições mencionadas.

    Já Gates argumentou que a decisão do presidente americano, Barack Obama, de enviar um reforço de 30.000 soldados ao Afeganistão tem, entre outros propósitos, o de obrigar os talibãs a sentar para negociar.

    “Acredito que a possibilidade de que os líderes talibãs (…) aceitem as condições que a secretária Clinton acaba de citar depende, em primeiro lugar, de que detenhamos seu avanço agora mesmo e (…) façamos com que eles se deem conta de que provavelmente serão derrotados”, declarou Gates, que também participou do programa.

    Em entrevista à rede de televisão CNN, Hamid Karzai pediu que as potências ocidentais apóiem seu governo em uma estratégia de negociação com os talibãs afegãos.

    “Enquanto lutamos contra o terrorismo, também devemos negociar e encontrar soluções pacíficas”, declarou, argumentando que a comunidade internacional deve “compreender” a figura do líder máximo dos talibãs.

    O mulá Omar voltou a rejeitar a mão estendida pelo presidente afegão e qualquer proposta de negociação com as autoridades do país, de acordo com uma mensagem divulgada no dia 25 de novembro por ocasião da festa muçulmana do Aid al-Adha.

    “Os invasores não querem negociações destinadas a garantir a independência do Afeganistão e o fim de sua invasão, e sim unicamente prolongar sua ocupação diabólica”, afirmou o mulá Omar.

    Neste domingo, Karzai disse que espera negociar com o líder talibã, mas fez eco ao discurso de Hillary Clinton.

    “Gostaria de negociar com ele, sob a condição de que ele renuncie à violência, rompa, denuncie e elimine todos os vínculos com a Al Qaeda e com as redes terroristas, e sobretudo se os Estados Unidos e os demais aliados nos apoiarem e perceberem a necessidade” desta negociação, destacou Karzai.

    Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/12/06/mundo,i=159286/EUA+NAO+DESCARTAM+NEGOCIACOES+COM+TALIBA+ENQUANTO+KARZAI+PEDE+APOIO+PARA+FAZE+LO.shtml

  2. A derrota total dos USA no Afeganistão é sò uma questão de tempo…e imaginamos todos os equipamentos e munições que deverão abandonar até o fim desta guerra. Os talibãs agradecem!

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