China quer mais esforços diplomáticos na questão nuclear iraniana

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France Presse

PEQUIM – A China, que na semana passada votou a favor de uma resolução de condenação ao Irã, defendeu nesta terça-feira (1/12) o aumento dos esforços diplomáticos para resolver a questão nuclear iraniana.

“Nas atuais circunstâncias, todas as partes deveriam aumentar os esforços diplomáticos para resolver a questão nuclear iraniana de forma adequada, completa e a longo prazo”, declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Qin Gang.

“As sanções não são o objetivo da resolução votada na sexta-feira pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)”, completou.

China e Rúsia, tradicionalmente muito reticentes a condenar o Irã, votaram a favor de uma resolução da AIEA que pede o fechamento da nova central iraniana de enriquecimento de urânio de Fordo, cuja existência foi revelada em setembro.

Colaborou Konner

Fonte: correiobraziliense.

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  1. Rússia não bloqueará adoção de sanções contra Irã em caso de consenso

    Moscou, 1 dez (EFE).- A Rússia afirmou hoje que não bloqueará a adoção de sanções internacionais contra o Irã devido a seu polêmico programa nuclear, se for obtido um consenso entre as principais potências.

    “Quando se fala que, em relação ao Irã, todos os países devem falar com uma só voz, estamos de acordo com essa lógica. A Rússia não ficará à margem”, disseram fontes diplomáticas russas às principais agências deste país.

    As fontes insistiram em que Moscou “não tem intenção de ficar só se houver consenso sobre a adoção de sanções contra o Irã”.

    Ao mesmo tempo, reconheceram que a imposição de sanções “não é uma questão de horas ou semanas (…), mas estamos obrigados a pensar nisso”.

    A Rússia “preferia que o Irã cooperasse de uma maneira mais aberta e consequente com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e desse passos claros para eliminar as preocupações, que cada vez estão mais fundamentadas, antes que adotar sanções.”

    As fontes também afirmaram que os planos iranianos de construir outras dez usinas de enriquecimento de urânio, “certamente, não aumentam o otimismo das já complexas negociações com o Irã”.

    Também reconheceram que “as sanções para muitos países que mantêm relações econômico-comerciais muito intensas com o Irã têm consequências práticas”.

    Até agora, Rússia e China sempre se negaram a respaldar as sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU, do qual são membros permanentes junto com Estados Unidos, Reino Unido e França.

    Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/01122009/40/mundo-russia-nao-bloqueara-adocao-sancoes.html

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