Patrícia Campos Mello, jornalista
Os americanos são donos do relógio, mas os afegãos são os donos do tempo. Esse é um ditado repetido várias vezes no Afeganistão. E, no que se refere à estratégia de contraguerrilha, nada é mais verdadeiro. Os EUA têm um horizonte muito específico para sua abordagem começar a dar frutos concretos: as eleições legislativas de 2010.
A guerra no Afeganistão é cada vez mais impopular. Analistas acreditam que o conflito possa custar várias cadeiras aos democratas. Por isso, o presidente Barack Obama já disse que precisa de resultados até o fim do ano.
A Casa Branca aposta tudo na estratégia vencedora de contraguerrilha que o general David Petraeus aplicou no Iraque, mesma tática que seu pupilo Stanley McChrystal tenta emular no Afeganistão. O problema é que Iraque e Afeganistão são países diferentes .
No Afeganistão, os EUA estão engajados em uma estratégia de “construção de nação”. O país nunca teve um governo central forte, não tem infraestrutura e tem uma taxa de analfabetismo acima de 70%. O Iraque era muito mais desenvolvido em indicadores sociais e infraestrutura.
A contraguerrilha exige uma abordagem focada em pessoas. O objetivo é conquistá-las e convencê-las a não mais proteger terroristas. Um de seus pré-requisitos é ter soldados suficientes, coisa que os americanos não têm no Afeganistão. No Iraque, onde a estratégia deu certo, os EUA chegaram a ter 168 mil soldados para uma população de 28 milhões. No Afeganistão, serão 108 mil, no fim do ano, para 33 milhões de afegãos. Enviar mais homens é tarefa delicada. Neste ano, já morreram 179 soldados – um recorde.
A grande aposta é aumentar a força local, engrossando o Exército Nacional Afegão, a polícia e a milícia patrocinada pelos EUA. Mas ampliar esses efetivos também tem um preço, e não só financeiro. A corrupção é endêmica na polícia afegã. Acredita-se que pelo menos 10% dos policiais façam “bicos” para o Taleban.
Portanto, para vencer a guerra, analistas acreditam que seja necessário um aumento de tropas nos mesmos moldes do Iraque para reduzir os ataques do Taleban e dar aos EUA algum poder de barganha. Assim, Washington negociaria em posição vantajosa e poderia retirar suas tropas, deixando no país apenas especialistas para remontar a infraestrutura e suas instituições.
Não me entereça sobre os estadounidenses e os fegãos, só sei que o brasil vai ser a maior potencia do universo, tanto militar como economica/ marcelo caetano
Os ianks aprenderam uma coisa ,tem de conquistar os afegões pelo sei IDH, demora + é o correto, o certo, se ñ for assim…vão se afundar + e + por causa da guerrilha , é q é atuante;vai mt + mortos ianks…Espero q tenham aprendido.
Gostaria de parabenizar o autor deste site, esta ficando cada vez melhor.
Grato.
Eu é quem agradeço comandante.
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E.M.Pinto