Conheça o VANT-C NEURON aeronave de 6ª Geração

O programa NEURON é o produto de um consórcio que reúne várias empresas aeronáuticas europeias liderado pela francesa Dassault, em parecria com a sueca Saab, a grega EAB, a RUAG Aeroespacial suíça e ainda a espanhola EADS CASA e a italiana Alenia e cujo projeto pretende produzir um demonstrador tecnológico que possa provar a viabilidade do desenvolvimento de um veículo áereo de combate não tripulado (VANT-C)

O programa Neuron teve início em 9 de Fevereiro de 2006 através de um contrato do governo francês para que a Dassault Aviation desenhasse e desenvolvesse um VANT-C. Entretanto as origens do progama remontam à  2003 quando aquela empresa fora designada pelo governo francês como o primeiro contratante do programa, tendo sido apresentada como tal já  no Paris Air Show de 2003.

Em 2005, no mesmo Paris Air Show, a Dassault exibiu uma maquete à escala real do demonstrador de VANT-C.  E pela primeira vez na história, um projeto tão complexo  não perderá longos anos em negociações entre diversos países e entre diversas empresas, mas sim, arranca com a iniciativa de um único governo, a França e de uma única empresa, a Dassault.

 Entretanto cada parceiro no programa NEURON divide o trabalho em função dos conhecimentos e especialidades que já dominam, mas todas as parcelas estão sendo supervisionadas pela Dassault, responsável pelo  desenho final, a sua montagem  e  testes.

O NEURON foi concebido desde o começo para ser um caça não tripulado que abrirá as portas para a uma nova geraçãod e caças, a 6ª geração, possuirá capacidade furtiva tal como os 5G (F22, F35 e o complexo PAK FA Russo /Indiano, que pode contar com a participação do Brasil e de Taiwan).

Veja o vídeo demosntrativo:

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Os sistemas de controle do NEURON estão sobre a responsabilidade da Dassault, assim como o sistema de bomb bay de armamento e o trem de pouso.

A Thales britânica é subcontratante responsável pelo datalink com as estações de terra. A Saab construirá a fuselagem, a aviônica, os sistemas de combustível e alguns testes de voo.

A Alenia terá a seu cargo as capacidades de combate do NEURON, incluindo nomeadamente um sensor ED/IR.

A EADS (CASA) de Espanha, responderá pelas asas, estações terrestres. A “Hellenic Aerospace Industry” grega construirá parte da fuselagem dianteira, o nariz e da integração.

A RUAG suíça testará efetuará os testes de tunel de vento.

No total, esta divisão de tarefas indica que mais de metade do trabalho já não se encontra em mãos francesas. O projeto deverá produzir uma solução capaz de responder às  necessidades Francesas e porque não dizer Européias  de substituir os aparelhos que equipam as suas forças aéreas até 2030.

Até esse ano, os parceiros do programa NEURON  terão demonstrado a validade das tecnologias para controlar um veículo não tripulado, testando igualmente todos os sistemas de reserva que os níveis de segurança que o aparelho terá que ter. O demonstrador terá que ser capaz de trocar dados com todas as unidades presentes no campo de batalha.

O NEURON terá que demonstrar também capacidades Stealth muito desenvolvidas, recorrendo nomeadamente à forma aerodinâmica, à ausência de cauda, a materiais com baixa assinatura de radar( RCS), baia interna de armamentos dentre outros.

As incertezas no program  PAK-FA e as indecisões e notícias nebulosas a respeito da entrada do Brasil no programa podem abrir espaço para uma provável vitória do NEURON num futuro FX-3.

Recentemente circulou na mídia especilizada a possibilidade de oferta ao Brasil de entrada no programa, Dassault e SAAB ambas podem lançar mão desta proposta para tentar atrair o Brasil que planeja ter no futuro um caça 5G, entretanto, há quem defenda que as autoridades brasileiras deveriam saltar uma etapa e já entrar num programa 6G, o NEURON se encaixaria neste projeto?????

Considerando-se uma  provável vitória do Rafale da Dassault ou do SAAB Gripen no F-X2, não faria todo o sentido aproveitar o balanço ganho com esta seleção e fazer entrar a Embraer neste consórcio europeu? A construtora aeronáutica brasileira (a terceira do mundo), não terá mais know-how a entregar ao consórcio do que os atuais parceiros gregos ou suíços, por exemplo?

Fonte: Texto  adaptado do original no blog QUINTUS

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