Brasil e Argentina construirão 2 reatores de pesquisa nuclear

Os governos do Brasil e da Argentina terão um projeto conjunto para a construção de dois reatores de pesquisa nuclear. O acordo de cooperação será assinado na segunda-feira, durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país vizinho.

O embaixador Antonio José Ferreira Simões, Subsecretário-Geral da América do Sul, explicou que o projeto tem fins pacíficos. E o reator não tem capacidade de enriquecimento de urânio, uma vez que não é um centrífuga.

O reator multipropósito será usado para pesquisa na área nuclear e pode servir para a indústria de remédios.

Cada país vai construir o seu reator. O acordo prevê troca de conhecimento e tecnologia na área nuclear, embora a Argentina tenha mais experiência no assunto.

Segundo Simões, o projeto deve levar em torno de cinco anos para sair do papel. O reator brasileiro será construído pelo CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).

O diplomata não quis citar os custos do projeto. “A indústria nuclear não é barata, mas é agregadora”, disse.

Fonte:  Folha

24 Comentários

  1. Que esta aliança em todos os campos seja forte e resista à todo tipo de sabotagem internacional, já sabemos por parte de quem.
    Dividir para governar será a máxima do inimigo.
    Boa sorte à todos.

  2. Tadeu, apoiado. Esse assunto é muito bom regionalmente, mas o jogo de contra-informações que surge após parceria deste tipo só vem interessar quem deseja tanto ao Brasil quanto a Argentina debaixo do pés deles!

  3. Digam o que quiserem, mas pra mim, negócios com a Argentina é como previsão de meteorologia, Só FRIA!
    Esse povinho não é de confiança.
    Mas como sempre o brasileiro com seu espirito de bonzinho, vai se fud.. mais uma vez.

  4. Nos temos que dar uma forcinha para los hermanos argentinos, se não, irao pensar que nós os ignoramos, e nós temos muita relações comerciais com eles. Extrategicamente, poderiamos construir nossa usina depois, assim ficaria mais avançada. ABS.
    Para os Gringos do norte… #$%¨$#$%¨%$#$%¨&%$#$%¨.

  5. Camarada Ygor, os indícios históricos em pesquisa nuclear indicam que a Argentina está adiante do Brasil nessa tecnologia e até exportam reatores nucleares para países como a Austrália, Peru, Venezuela e países do norte africano…

  6. Por que os argentinos não merecem confiança, só nós? Por que os brasileiros não merecem confiança, só eles? Senhores, vamos sempre nos lembrar de que quando dois brigam um terceiro está a lucrar com isto. Devemos nos esforçar por mudar este cenário. Estamos a viver ao sabor dos ventos, como o barco à vela na era do barco à motor…

  7. Que linda parceria né rsrs e ja terão muitos que acham que isso é um pacto militar amplo e irrestrito rsrs Essas conveniencias entre os dois paises sempre houveram e sempre intercambiaram muitas coisas mas aquilo que eles e todo o mundo queria saber jamais saberão rsrs È segredinhuzinhu so uma pequena parcela de quem deve saber sabe e sabe so o essencial e sem profundidade….Tolinhos eles né achavam que abririamos tudo rsrs JAMAIS MI HERMANO,ISABELITA SE FUERA CON NOUTRO A MUCHO TIEMPO rsrs

  8. Que venham muitas outras. Que os amigos argentinos cresçam e que nós brasileiros também.
    As relações já deveriam estar em outro nível faz tempo. Respeito e seriedade é o que eu desejo pra nós todos.
    Vamos em frente!

  9. Antonio onde você viu esses indicios historicos vc poderia me passar?
    por que não ouço falar da argentina nessa area só os nossos jornalistas, eles já desenvilveram centrifugas de enriquecimento ou so reatores? pelo que sei a marinha ja desenvolveu um reator nuclear para o submarino e qual diferença entre reator e centrifuga? sou meio leigo e gostaria de me informar mas sobre o assunto?
    vitor

  10. Como disse o irmão aí em cima, também não confio nos argentinos. Nós somos sempre os bonzinhos da america do sul. Quando precisarmos do apóio deles pra qualquer coisa, nos apunhalam pelas costas (por exemplo, apoio a candidatura do Brasil no C.S. da ONU). Lembram do Menen e suas “relações carnais com os USA?”

  11. Vejo isso como uma espécie de ‘blindagem’ dos respectivos programas nucleares.
    E também como uma espécie de ‘recado’, dizendo que se preciso, vamos ‘criar cogumelos’ por aqui, e juntos.
    Não sou da área, mas me parece que a Argentina tem sim um grande acumulado de conhecimento na área nuclear, pelo menos até umas décadas atras estavam a nossa frente.
    De qualquer modo, união regional e imprescindível numa região que sofre com ‘olhares de cobiça’.
    Isso vai gerar confiança mútua, o que (para nós da AL) vai dificultar a tática de dividir para conquistar, tão usada contra nós por ‘aliados’ de outros continentes…

  12. JClaudio vc está errado,não é justo vc comparar Menem,porque ele não fez nada de mal,agora quanto o Brasil ser o bonzinho da América do SUL,não é bem assim,o Brasil fez um dos maiores genocidios da História,na Guerra do Paraguai,nossas tropas entraram na Capital do País já rendido e fizeram um Festival de Selvageria,estupros,degola de cívis,uma atrocidade só.
    Eu acho que devmos fortalecer nossas relações com a Argentina,são um grande parceiro comercial,são um grande mercado para os nossos produtos,desavenças comerciais todos os paises tem,mas temos que moldar as novas gerações de Argentinos,que verão o Brasil como parceiro,e não como rival,dando assim estabilidade para o Continente e para o Brasil.

  13. Um dos requisitos que considero importante para um projeto de Super Potencia é:

    Ter as fronteiras passificadas em relação aos seus vizinhos,e criação de um mercado quase cativo para seus produtos no seu continente,bem ou mal temos isso na Argentina,Venezuela e outros países da região.

    Um resuminho básico das realções comerciais entre Brasil e Argentina:

    Os investimentos de empresas brasileiras na economia argentina já totalizam em 2010 um valor acumulado de mais de US$ 9,5 bilhões em setores que incluem a exploração, transporte e distribuição de petróleo e gás, a construção civil, produção de cimento, indústria têxtil, frigoríficos, indústria de alimentos, exploração de minérios, setor automotivo, bancos, transporte aéreo, logística, cosméticos e informática. Empreiteiras brasileiras vêm ocupando espaço crescente nas obras de infraestrutura com o benefício de financiamentos do BNDES. Por sua vez, os investimentos de empresas argentinas na economia brasileira alcançaram um total de US$ 3,5 bilhões

    O comércio bilateral cresceu de US$ 7 bilhões em 2002 para quase US$ 31 bilhões em 2008 (4,5 vezes em 6 anos!). Ressalta a qualidade e diversificação desse intercâmbio, cujo crescimento é alimentado pela maior demanda de bens de consumo e bens de capital nos dois países. A Argentina importa do Brasil um terço de suas importações. No sentido inverso, a Argentina exporta para o Brasil um quinto das suas exportações. Os produtos manufaturados constituem 95% das exportações do Brasil para a Argentina e 85% das exportações da Argentina para o Brasil. O setor automotivo representa um terço do intercâmbio bilateral. O Brasil tem absorvido, nos últimos anos, 60% da produção de automóveis na Argentina. Em 2009, de cada 10 veículos exportados pela Argentina, 9 destinaram-se ao mercado brasileiro.

    Em 2009, o comércio bilateral sofreu o impacto adverso da crise internacional e caiu cerca de 24% em consequência de uma redução da produção e demanda nos dois países e da adoção de medidas restritivas como a imposição de licenças não-automáticas de importação. Os primeiros três meses de 2010 apontam, no entanto, para uma recuperação anualizada da ordem de 50%, o que permite supor que será superado neste ano o valor do intercâmbio alcançado antes da crise.

  14. Confiar ou não na Argentina… Temos também de ver como nossos governos anteriores tem se portado em relação à eles. Li há uns dois anos num netdoc que os argentinos queixavam-se de um acordo feito com o Brasil na área agrícola e, em seguida, o representante brasileiro seguiu caminho oposto ao que se havia combinado; tem brasileiro safado agindo errado com eles também. E é imoral usar-se este exemplo como justificativa pra errar com eles. Não se pode e nem se deve só ver as mazelas morais dos nossos vizinhos… Historicamente falando, se eu fosse portenho, não confiaria nos brasileños…

  15. Temo que tenhas de ler mais atentamente, Vítor. A Argentina dispõe do reator nuclear CAREM, de tecnologia própria, que já é exportado para países de primeiro mundo como Austrália… Nosso primeiro reator nuclear experimental de potência zero, lembro-me na época, ficou pronto em 1988-89. O deles, acho que o RA-6, ficou pronto em 1982, se não me engano. A Argentina, no campo nuclear, pode estar a um passo à frente do Brasil…

  16. Engano seu Ygor , na verdade , pelo o que lí, esses reatores serão baseados em projeto Argentino, pois o Brasil não domina muito a área de reatores ( Basta ver o exemplo de Angra III).
    Temos muito conhecimento em enriquecimento , mas na área de reatores ainda estamos mais ou menos , diferente da Argentina ,é uma vergonha , mais de não sei quantos anos de CNEN ,CDTN etc.. e tal , e ainda não dominamos a técnologia de reatores.
    Angra III é exeplo disso , e as outras que virão também estamos buscando técnologia no exterior , por favor , me corrijam se eu estiver errado .
    Como diz o jargão da serié Arquivo-x ( EU QUERO ACREDITAR…) rsrs

Comentários não permitidos.