Por: Luíz Pinelli
O Velho Patriota
A DOUTRINA LULISTA do FAZ de CONTAS !!!
Quaisquer que sejam os processos de rearmamento para as nossas FAs, precisará da definição de permanentes reservas orçamentárias para garantir a execução dos programas específicos de fortalecimento bélico das FAs do Brasil.
Um orçamento militar poderoso sempre, com a indicação das Fontes dos Recursos para financiar nossas produções militares de equipamentos e armas para a modernização das nossas FAs. Olhando-se o tamanho geográfico do Brasil, com seus diferentes teatros operacionais, nos diversificados ambientes estratégicos, e, localização de eventuais “inimigos”, as forças brasileiras necessitariam de um nº mínimo de armas e instrumentos bélicos para enfrentar os combates com vantagens e garantir a soberania nacional do Brasil.
Numa pequena análise trágica nos colocamos diante de uma nova doutrina de administração gerencial na Gestão Pública: “ a doutrina Lulista do Faz de Contas”, pois, até hoje, não temos a ENGESAER; não foi decidida a compra dos aviões de caça para a FAB; não foram construídos os helicópteros e os submarinos prometidos no Acordo Militar Brasil/ França; piada mesmo, são os navios-patrulhas para guarnecer a Amazônia Azul e o restante de nossos mares continentais; ainda não foram trocados, apesar de anunciados por “trombetas” governamentais, os fuzis FAL por uma outra versão moderna mais eficiente; os URUTUS de Sete lagoas, já mudaram até de nome, agora é GUARANÍ, mas ainda não vimos nenhum.
O já desgastado Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs, só existe mesmo nos “papéis de rascunhos” ou no ”Livro Borrador” do governo. E outro detalhe, qualquer Plano Estratégico de Defesa Militar não pode ter tempo limitado de vida, uma vez que, as preocupações com a soberania nacional de um país, são de caráter permanente. Jamais serão ou poderão ser como a grande maioria das ações políticas no Brasil, dura apenas o tempo do “spot” dos holofotes da arena política.!!!!
Até agora, ninguém se preocupou em apropriar recursos orçamentários poderosos para constituírem as Reservas Financeiras para a formação dos Fundos Financeiros para a compra de equipamentos bélicos, armas modernas, e, suprimentos militares para o fortalecimento das nossas FAs que garantirão a nossa PAZ verdadeira, com a garantia da nossa soberania nacional e das nossas múltiplas riquezas naturais que permitirão ao povo brasileiro dispor da autêntica participação social. Mas, afinal os Estaleiros da Marinha de Guerra do Brasil, que sabemos tem competência e capacidade técnicas indiscutíveis, que tipo de Navios-Patrulhas podem oferecer ao Brasil ??? E a IMBEL que participação efetiva terá no processo de fortalecimento militar das FAs do Brasil ?? Os malditos traidores que encerraram a Engesa, também desmontaram todos os nossos estaleiros militares da MG do Brasil ??? Por que a Avibrás não é melhor aproveitada por nossas FAs ??? A Embraer além de revitalizar aviões militares da FAB, que produtos novos está em condições de oferecer ao Brasil ??? A Helibrás que helicópteros militares pode produzir para as nossas FAs??? No Brasil apesar dos trabalhos desenvolvidos ( a Engesa foi falida) a partir das excelentes experiências da engenharia militar com os modelos dos, Urutu, Sucuri, Cascavel, Jararaca, Ogum, Tamoio, Osório, Charrua, e outros projetos militares, como os sistemas de mísseis anti-aéreo sobre lagartas, etc.. infelizmente, não são aproveitados, como também, os conhecimentos técnicos acumulados da indústria militar, que por, absoluta, falta de conhecimentos básicos de quem decide, vai impunemente para o lixo. Todas as grandes potências militares do mundo tiveram nas pesquisas militares, um começo nem sempre promissor, mas após, empreenderam posteriores esforços, e, obtiveram os melhores produtos militares e os mais cobiçados itens bélicos do mundo, todos com certeza, assentados num processo de lenta e firme evolução técnica.
No Brasil, ainda não se estabeleceram as Garantias Constitucionais para a aplicação definitiva do Plano Estratégico Militar do fortalecimento bélico das FAs do Brasil. Não foram definidas, por via de conseqüência, as Fontes Permanentes dos Recursos Orçamentários para alimentarem os Fundos de Reserva, dentro dos Orçamentos Militares, para resolvermos com decisão a carência bélica das nossas FAs, com aplicação permanente e contínua do Plano Estratégico Militar. O orçamento tem o conceito geral de aplicação gerencial e na gestão pública é sinônimo de Governo.
Desgraçadamente, só ouvimos falar de Programas Sociais de Governo que geram bastante impactos e transferem a luz dos holofotes para as personalidades em tela, e do vingativo Programa dos Direitos Humanos. A sociedade brasileira não está preocupada com este assunto podre, que exala tremendo mau odor.
Passar o Brasil “á limpo” como algumas personalidades afirmam é outro pérfido argumento, pois, sujos são os pensamentos dos autores que advogam esta posição. Os Direitos Humanos não poderão ser lembrados, apenas por episódios do período militar. Pois, se de fato é um instrumento sadio, de governo equilibrado, centrado nas vertentes das coisas construtivas da gestão pública, só irão preocupar-se com o desenvolvimento de ações que visem a justiça e paz sociais da Nação.
Os direitos humanos deverão ser focalizados e aplicados de forma intensa no Brasil Presente, e nunca no Brasil Passado. Observem como todas as leis atuais do Brasil não protegem convenientemente o cidadão de bem deste País !!!! E os homens do governo que se apresentam como defensores dos direitos humanos assumindo no presente, posturas falsas e repulsivas, comportamentos destrutivos e intenções mentirosas, visto que, os postulados de justiça que defendem não são verdadeiros.
Mas enfatizando os aspectos da gestão pública, da moralidade, da justiça, da probidade, da honestidade, e da dignidade, entre outros, verificamos que faltam nos Orçamentos Militares recursos financeiros de capital para investir no fortalecimento das nossas FAs, mas sobram dinheiro para esconder-se em meias, bolsos, malas e roupas íntimas de políticos brasileiros.
O que podemos esperar de um governo onde o 1º mandatário da Nação faz questão absoluta de ignorar relatório restritivo do TCU, com decisão legal de paralisação de projetos da Petrobrás, com irregularidades graves ??? Estas atitudes equivocadas do governo não foram as primeiras que chocaram a comunidade do Sistema de Controle Interno, do qual tenho a grande honra de pertencer.
Já presenciamos a revolta do governo contra a ação salutar das Leis nº 8.666 de 21/06/1993 e Lei nº8.883 de 8/06/1994 que regula e orienta as licitações e contratos da Administração Pública. O que a revolta governamental contra estes postulados jurídicos e a ação regimental do TCU, significam na prática?? Simplesmente orçamento mal realizado; licitações superestimadas; despesas irregulares executadas; um estímulo a propina e à corrupção administrativa; e, finalmente, carência absoluta de recursos financeiros para investir em programas necessários ( saúde e educação ) e, reduzidos valores de orçamentos militares, obstando o cumprimento do Plano Estratégico de Fortalecimento Militar das FAs do Brasil.
Sonhar com equipamentos bélicos de ponta, utilizados pelas grandes potências militares é um direito intransferível de todo contribuinte brasileiro economicamente ativo, e em dia com suas obrigações tributárias. Por um lado, a ausência de legítima consciência nacional da sociedade e do esvaziamento patriótico do governo brasileiro, justificam “o porque” não são tomadas providências imediatas para cobrir as necessidades reais da garantia bélica, em tempo real, da soberania nacional da Nação. Em minha opinião pessoal acho, que o Exército Móvel do EB tem atuação tímida e muito discreta, pela profunda limitação dos equipamentos bélicos da organização, embora, sabendo nós, que as tropas especiais de infantaria que o formam, constituem um dos melhores contingentes militares, entre todos os outros das potências militares. No Exército Móvel do EB se encontram diferentes Unidades Militares Especiais das FAs e, as nossas capazes Brigadas de Infantaria da Selva.
Além de multiplicar este efetivo por dezenas de vezes (já analizado), nenhum brasileiro deve se enganar, nossas FAs tem necessidade de muitos milhares de equipamentos e materiais bélicos, de todos os tipos de armas individuais e coletivas modernas de grande poder de fogo, além de aviões de caça, de transporte, helicópteros de ataque, de transportes, navios – patrulhas, lanchas de ataque/desembarque, submarinos convencionais, blindados sob rodas, sobre lagartas, anfíbios, transporte de tropas, baterias de canhões auto-rebocados, conjuntos de canhões autopropulsados, lançadores de mísseis, sistemas de mísseis anti-aéreo, etc.
Parece exagero, mas se analisarmos os desgastes destes materiais submetidos ao longo uso em áreas de grande extensão territorial para serem vigiadas, veremos que quantidade menor só interessa às forças ocultas que desejam dividir a região amazônica. Mas para que tudo isso possa ser realizado, precisamos fixar de forma permanente as Grandes Fontes de Recursos para formar as Reservas Orçamentárias dos Orçamentos Militares compatíveis com estas necessidades, acima de qualquer outro programa ou projeto do governo.
E observem com atenção, o Governo dos EEUU tem interesse estratégico na participação da exploração do nosso Petróleo do Pré-Sal ( será que é mesmo ???) , em troca venderá sem restrições, todos os tipos de armamentos novíssimos desejados pelas FAs do Brasil, como disse o “Sr. General EEUU ” ou então, adotaremos outras medidas como, “ficar esperando sentado, pelo cumprimento da Plano Estratégico Militar para Fortalecimento Bélico do Brasil”. OVelhoPatriota- Luiz, em 29/01/2010.
O VelhoPatriota – O Plano Brasil : Luiz.
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