A militarização do espaço

Andrêi Kisliakov

Nos últimos anos, o grupo espacial em órbita cresceu visivelmente. Só no âmbito do Programa de Armamento do governo federal para 2013, o conjunto já ganhou cinco naves espaciais e, até o final do ano, estão programados o lançamento de mais cinco. Para 2014, a expectativa é colocar em órbita mais seis naves, bem como iniciar os testes com o veículo de lançamento Angará e realizar os primeiros lançamentos das naves espaciais militares, adiados por questões técnicas.

As naves espaciais aparentemente inofensivas, que por si só não são sistemas de ataque, devem se tornar parte integrante das principais armas do século 21. “A criação de sistemas militares para o futuro é impensável sem sua adaptabilidade às condições de preparação de sistemas de defesa aérea de alta envergadura, inclusive com plataformas espaciais”, justifica o diretor do Instituto de Termotécnica de Moscou, Iúri Solomonov.

A doutrina russa para defesa nacional vem assumindo um viés militar-espacial, de modo que as tecnologias espaciais modernas deverão determinar a segurança do país. De acordo com os especialistas no setor, como objetivo das guerras do futuro não será conquistar o território inimigo, a utilização massiva de tropas terrestres perderá terreno.

Hoje em dia, mesmo os antigos sistemas de mísseis nucleares não são suficientemente eficazes sem o suporte de informação à base de satélites e sistemas de alerta de ataques por mísseis.

Regra de três

Iniciativa russa de aprimorar defesa no espaço parte de três princípios:

  1. Uma potência nuclear tem que possuir um potente conjunto de satélites de suporte de informação;
  2. É preciso distribuir os recursos ativos de defesa antiaérea.
  3. Todos os elementos da defesa devem funcionar como um organismo único, cujo objetivo é garantir a segurança nacional de ataques estratégicos.

O analista militar Vladímir Sliptchenko prevê que, ao longo desta década, o número de armas de alta precisão das potências mundiais vai saltar para 50 mil e, até 2020, chegará a 90 mil unidades.

Desse modo, a ênfase em armamento estratégico sai da clássica “tríade nuclear” para os recursos não nucleares à base de sistemas de armas de alta precisão. Para tanto, mostram-se cada vez mais necessários equipamentos como satélites de reconhecimento, prevenção, previsão e indicação de alvo.

Fonte: Gazeta Russa

11 Comentários

  1. isto e inevitável, e só não avançou mais ainda por conta das crises econômicas, e pelo fim da guerra fria.
    Mas assim que estes “satelites armados” estiverem operando, vai mudar completamente a forma de arena de guerra, tornar a maioria dos meios obsoletos,e emperrar ainda mais países como Brasil(que e uma piada no campo aéro espacial), para segundas e terceiras divisões da geo politica mundial.

  2. Nos dias atuais uma nação que não tem acesso ao espaço por meios próprios, tem sua soberania abalada ,que dirá no futuro ?

  3. A doutrina russa para defesa nacional vem assumindo um viés militar-espacial, de modo que as tecnologias espaciais modernas deverão determinar a segurança do país. De acordo com os especialistas no setor, como objetivo das guerras do futuro não será conquistar o território inimigo, a utilização massiva de tropas terrestres perderá terreno.

    Hoje em dia, mesmo os antigos sistemas de mísseis nucleares não são suficientemente eficazes sem o suporte de informação à base de satélites e sistemas de alerta de ataques por mísseis. ==== Bem, dizer + o quê?!?! O programa Guerra nas estrela deslanchando, países como o BRASIL, vão olhar e bater palmas p às outras potencias; q vão no vender seus poderosos lançadores, q

  4. A doutrina russa para defesa nacional vem assumindo um viés militar-espacial, de modo que as tecnologias espaciais modernas deverão determinar a segurança do país. De acordo com os especialistas no setor, como objetivo das guerras do futuro não será conquistar o território inimigo, a utilização massiva de tropas terrestres perderá terreno.

    Hoje em dia, mesmo os antigos sistemas de mísseis nucleares não são suficientemente eficazes sem o suporte de informação à base de satélites e sistemas de alerta de ataques por mísseis. ==== Bem, dizer + o quê?!?! O programa Guerra nas estrela deslanchando, países como o BRASIL, vão olhar e bater palmas p às outras potencias; q vão no vender seus poderosos lançadores, quando os mesmos já estiverem ultrapassados.A ainda vamos dizer q fizemos o mlhor negocio,da china, por culpa e omissão de n ‘ortoridades’ , às mui sábias…Trágico. quem viver verá.Sds.

  5. Esse artigo acima trata exclusivamente de estratégia de defesa. De como no anos vindouros uma nação soberana poderá se defender das ameaças bélicas inimigas. O que no caso russo se consegue aprimorando seu arsenal atual para novas táticas em desenvolvimento. Com grande ênfase para equipamentos espaciais.

    Já no caso do Brasil, estamos e continuaremos de porta destrancada, pois nosso atraso na área de defesa é cavalar. Não admitindo um simples aprimoramento como os russos planejam. Porque simplesmente não temos nada para aprimorar. Nossos meios de defesa espacial não existem.

    Percebam que durante todo o século passado (pateticamente) não tínhamos política estratégica de defesa, dependíamos inteiramente das estratégias montadas pelo lobo alfa do norte. Nosso governo sempre se comportou como alienado. Se submetendo passivamente a doutrina de dominação escancarada (visível para qualquer um que fosse patriota) dos americanos.

    Neste século, pela primeira vez, a partir da END, de forma pioneira e inédita na nossa história, o nosso governo acordou (eita!) para essa realidade entre nações soberanas… Faz parte das várias políticas de governo a existência de uma voltada para a defesa permanente da nação contra inimigos externos.

    Porém, bem diferente da Rússia, aqui estamos carentes de tudo. Nossas FA parecem de brinquedo, e vivem num mundo da Lua. Já que é inadmissível o uso demagógico das expressões: Braço Forte e Asas que protegem o Brasil, por parte de nossos militares. Pois basear nossa defesa em um punhado de meios de baixa potência e curto alcance é mais que piada, é safadeza com seu país e povo.
    Ninguém, com o mínimo de conhecimento da quantidade e qualidade dos armamentos das potências adversárias pode assinar embaixo de nossos limitadíssimos meios de combate.

    O trágico é que projetando o desenvolvimento bélico adversário para as próximas décadas, nossa inédita END não nos mostra atingirmos um equilíbrio de forças, mas unicamente a triste continuidade, e aumento, de nossa irreal soberania e fragilidade de meios. Enquanto isso nossas FA ao invés de declararem claramente a mídia que o Brasil está totalmente indefeso… é bem possível que continuem com essa conversa mole de Braço Forte e Asas que protegem o Brasil.
    Só para exemplo… quem montou essa nossa defesa aérea para nos defender de quem nunca vai ameaçar nossa soberania (países merrecas latinos), com 4 ridículas dezenas de caças? Com certeza foi um vendidinho por dinheiro mesmo, ou por medalhas estrangeiras.
    Imagine só a anta que projetou essas bases e quantidades de caças?!… No caso de um enfrentamento contra nossos (possíveis) inimigos teríamos que esvaziar todas as bases existentes para conseguir fazer número para montar uma força de contra-ataque. Enquanto o resto do país fica totalmente desprotegido.

    Mas pior… Não dá para entender é certas opiniões técnicas em outros sites, em que pseudos entendidos ficam fazendo contas para realocamento dessas pífias aeronaves existentes e das pretendidas. Como se isso fosse solução para esse nosso continuado vazio de defesa verdadeira.Trágico!

    Ahh!! Mas Claro! Irão dizer que não temos recursos. Que nossas FA vivem sob contingência orçamentária.

    Sinto dizer mas os corruptos agradecem, já que assim sobra muito mais para eles. Marcos Valério e Cia que o digam. Lulinha (o incrível girino empresário do sapo barbudo) um dos donos do Friboi atualmente, deve rir sem parar.


    Mas vem aí um único satélite de defesa geoestacionário, sem condições de colher portanto informações dos movimentos e situação do inimigo, em outras partes do planeta. Nossas defesas continuarão sendo de mentira.
    Mais uma vez… TRÁGICO!

    • “Pois basear nossa defesa em um punhado de meios de baixa potência e curto alcance é mais que piada, é safadeza com seu país e povo.”

      Pois é, mas aí vem aquela velha frase que aprendemos na escola:

      “O Brasil é um país pacífico”.

      Aí a criança que já é ‘submissa’, cresce e pensa que Forças Armadas = gasto de dinheiro desnecessário.

    • Vou comprar ações de empresas petralhas pois serão as únicas que ficarão… como são máfias, não permitirão que outras sobrevivam… é o caso de empresas cujo “CEO” é o girino mais “inteligente” do país… rsrsrsrsrsrsrs… vou ficar rico a custa da petralhada… rsrsrsrsrsrsrsrs…

    • ViventtBR,

      Você pensa na prioritariamente na possibilidade de igualar o poderio do Brasil com o de prováveis adversários. Mas a questão é justamente essa: como igualar…

      Igualar por hoje o poderio bélico, técnico e industrial é coisa difícil. Você mesmo falou que a distância na área de defesa é grande. Portanto, deve se ter prioridades nos investimentos para se recuperar o atraso… Assim sendo, o que resta a fazer para se obter um efeito imediato é investir pesado prioritariamente em áreas que podem trazer resultado no prazo mais curto possível e que possam garantir alguma dissuasão, com as demais demandas vindo ao médio/longo prazo, sem atropelos ( coisa que já está sendo feita )…

      Depender de fornecedores externos ( quaisquer que sejam ) não se constitui em alternativa para uma verdadeira autonomia no tange a participação do País no mundo. Compra-se aí uns trezentos caças de um outro país e o resultado óbvio é que quando se “abre as asas”, o fornecedor corta a cooperação… É aquela tal história… Países tem interesses… Por tanto, no meu entender, perde a lógica se empanturrar de equipamento de um fornecedor externo, haja visto a possibilidade de acabar se tendo um monte de equipamento que pode acabar ficando às traças… E dentro desse argumento, portanto, concordo com as aquisições mais limitadas de equipamento por agora ( tendo em mente que o Brasil ainda não está nas condições produzir por si mesmo o que se pretende adquirir, e vai depender desses fornecedores externos por enquanto )…

      Por isso, defendo um modo alternativo de se pensar. Por exemplo: se não se pode ter os trezentos caças, que se faça mísseis. Obviamente que um míssil para combate aéreo é mais barato de construir e manter que um caça, e já está provado que pode ter mais que um propósito. Não é possível ainda dispor de um carro de combate local? Compense com mísseis anti-tanque locais ( coisa que já está sendo feita ) e viaturas blindadas armadas da melhor maneira possível ( como é o caso do Guarani )… E por aí vai, até que o País possa fabricar tudo o que necessita por si mesmo. Quando isso for possível, aí sim é chegada a hora de apelar para a quantidade…

  6. Vejam essa mentira: Luiz Mercadante afirmando, numa audiência na câmara, sobre o lançamento do Ciclone no final de 2013.
    Ou será que o Ciclone já está pronto lá em Alcântara para ser lançado? E não avisaram. rsrs!
    Só chorando mesmo para o monte de mentiras que lançam em cima do brasileiro.
    http://www.youtube.com/watch?v=_F_SMHQ22oQ

  7. ViventtBR
    5 de dezembro de 2013 at 15:03

    Vejam essa mentira: Luiz Mercadante afirmando, numa audiência na câmara, sobre o lançamento do Ciclone no final de 2013.
    Ou será que o Ciclone já está pronto lá em Alcântara para ser lançado? E não avisaram. rsrs!
    Só chorando mesmo para o monte de mentiras que lançam em cima do brasileiro.
    http://www.youtube.com/watch?v=_F_SMHQ22oQ. ==== São uns mentirosos, países q começaram depois da gentes já estão enviando sonda p o inferno…Qto a n AEB…é pura piada.Trágico.Sds.

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