A-DARTER: Testes de vôo em Janeiro foram bem sucedidos

O míssel ar-ar A-Darter 5 ª geração curto alcance, projetado para enfrentar os desafios do combate aéreo do  futuro, atingiu um outro marco na sequência de uma bem sucedida série de lançamentos guiadas em janeiro de 2012. O programa de mísseis conjunta entre África do Sul e Brasil está em seu quinto ano de desenvolvimento, e poucos os países no mundo são capazes de desenvolver mísseis nesta classe.

“Nós executamos  com êxito o lançamento através da  plataforma caça Gripen , disse Olivier Deon, gerente de Desenvolvimento de Negócios. “Estes lançamentos foram realizados contra alvo aéreo de  alta velocidade Skua que é projetado para testes de mísseis de alta velocidade subsônico e também para avaliação.”

O programa entrou agora na sua fase de qualificação, e está bem no seu caminho para a conclusão em 2013, com o objetivo final de estar pronto para produção até o final de 2013.

O avião de caça inicial para a integração são o Falcão eo Gripen para a Força Aérea Sul-Africano, e F-5M da Força Aérea Brasileira.

É provável que A-Darter vai entrar em serviço operacional para as duas nações em 2014.

A relação com a Força Aérea Brasileira e da Indústria Brasileira no Programa de Desenvolvimento fortaleceu os laços entre os dois países e pode levar a mais oportunidades de cooperação.

“Há também oportunidades de exportação significativas para este produto em outros mercados, particularmente pela flexibilidade de  integração do A-Darter em outras plataformas”, disse Olivier.

 MOMENTO HISTÓRICO

 O A-Darter foi lançado com sucesso em voo de um avião de caça Gripen, pela primeira vez em 17 de Junho de 2010.

Fonte: Defence.Professionals

 

Tradução: PlanoBrasil 

19 Comentários

  1. Gostaria de saber , realmente, qual é a participação ( além de financeira ) das indústrias e Força Áerea Brasileira ? Pois os testes do A-DARTER estão acontecendo na Africa do Sul, nenhum foi realizado no Brasil , e ainda não sabemos quais componentes estão sendo produzidos por nossas empresas .
    Quanto a data de entrada em serviço do míssil , acho que com isso dá por encerrado a produção do MAA1-B nacional .
    Pois se temos um dos melhores mísseis , pra que se contentar com um bom ? a não ser que o MAA1-B ( Bravo ) , seja usado nos A-29 , A1-M e para esportação para países que ainda utilizarão mísseis de 4,5 Geração por um bom tempo .
    Só espero que nossas FAA,s se interessem por outros produtos Sul Africanos , como ( Vant Bateleur , míssel Unkonto guiado por radar etc.. ).

  2. Já tive lendo sobre os parametro deste missil, realmente é uma arma que esta entre os melhores, ainda não fechamos o F/X, mas já temos tecnologia 100% deste missil, que servira de base para o futuro missil BVR nacional, e isto é mais importante.

  3. Foxtrot Neste caso o Brasil entrou com o financiamento,o desenvolvimento com peças e a partes eletrônicas e motor, uma parte do combustivel usado, a parte guiada e de telemetria foram os 2 ( BR e AFS )que desenvolveram e o design feito pelos sul africanos…

  4. O brasil deveria se envolver mais nessas parcerias com outros países em busca de um produto de alta qualidade, evitando assim compras de prateleiras que não trazem ganhos tecnológicos nenhum para nossa industria de defesa.

  5. Eu vejo em uma possivel associação envolvendo Suécia-Brasil-Africa do Sul um perfeito consorcio em aeronautica de caça,misseis,radares e sensores,sem falarmos que a Suécia ja desenvolve proprio motor turbina mais potente que o usado no F18 e Gripen.A Suécia ja tem projeto 5.0 e uma associação com Brasil e Africa do Sul seria realmente um vantajoso consorcio.Evoluiriamos muito mais.

  6. ao contrario do que muitos pensam, misseis alem do campo vissual não tem a mesma eficiencia que a propaganda vende, e muito da guerra aerea ainda sera por um bom tempo decidida no curto alcançe, parabens ao brasil que terá um exelente fator estrategico com o A-DARTER, em alguma coisa a fab tem que acertar ne 🙂

  7. 1MALUQUINHO
    Dessa vez concordo integralmente com você! Isso sim seria um desenvolvimento conjunto de tecnologia. Parte do seguinte principio: quem quer tecnologia, ou faz sozinho ou se junta com alguém pra fazer algo novo do zero.

    CAPA PRETA
    O que você disse procede. Mísseis para combate além do alcance visual atuam no seu melhor sendo guiados pelo radar do lançador. Se deixados por sua conta, eles simplesmente vão até um ponto pré-calculado pelo computador que controla o sistema de armas e somente após chegarem a esse ponto, iniciam uma busca pelos seus próprios meios. Por isso se investe tanto em equipamentos que possam fornecer uma atualização em tempo real para o míssil mantendo o alvo iluminado pelo radar.

  8. Dassalt… Saab construindo centros tecnologicos no Brasil… E a boeing retaliando.. encima dos super-tucanos, e ainda tem gente que prefere o f-18…
    1maluquinho, isso aí! To 100% teu comentário.

    E ainda acredito que a Suécia está alinhada perfeita com a NOM. Mais do que as ditas potências. Então, entre ocidente com NOM e ocidente com NOM, que seja um com menos variáveis a surpreender.

  9. De uma certa forma existe sim uma grande vantagem nos misseis BVR. Esta certo que existe uma grande diferença entre o alcance máximo divulgado e o alcance operacional do missil. No caso do AIM-120 (considerado o melhor missil de medio alcance do mundo) que tem um alcance máximo de 70 km na versao C, nunca foi usado numa distancia maior que 30 Km. Mesmo assim já é uma grande vantagem. Não que tenhamos que dispensar misseis de curto alcance como o a-darter ( e me orgulho do Brasil estar nesse projeto) já que cada situação pede uma atuação diferente. No caso do Meteor europeu a vantagem é ainda maior, pois além do grande alcance, de cerca de 100 Km, ele possui um sistema de Data link que corrige sua trajetória até o alvo durante o vôo.
    O Brasil deveria formar mais parcerias no desenvolvimento de misseis, pois não vai adiantar termos uma aeronave moderna se não tivermos armas modernas também. No caso do FX-2 acredito que em nenhuma das propostas vem incluída a TT dos armamentos, nem mesmo no caso do Rafale que a França promete transferencia irrestrita de tecnologia, JA que a principal fabricante de misseis, a MBDA, não faz parte do consorcio Rafale.

  10. Muito bom o A-DARTER é sim um dos melhores… embora eu não queira que o projeto MAA1-B acabe… pois é um bom projeto e pode ainda ser evoluído.. Sem dizer que é 80% brasileiro… Como já foi dito… mesmo que não seja usado… deviamos terminar o MAA1-B apenas para exportação … E para Substituir nossos misseis mais antigos e menos capazes… Já que O Nosso MAA1-B saira bem mais barato que um R-73 Archer russo e o Python 4 israelense Sendo da mesma potencia… por assim dizer… Tire suas conclusões …

    Foxtrot – a não ser que o MAA1-B ( Bravo ) , seja usado nos A-29 , A1-M e para esportação para países que ainda utilizarão mísseis de 4,5 Geração por um bom tempo .

    O MAA1-B e um missel de 4 e não 4.5 geração

  11. 1maluquinho disse:
    10/03/2012 às 05:01
    Eu vejo em uma possivel associação envolvendo Suécia-Brasil-Africa do Sul um perfeito consorcio em aeronautica de caça,misseis,radares e sensores,sem falarmos que a Suécia ja desenvolve proprio motor turbina mais potente que o usado no F18 e Gripen.A Suécia ja tem projeto 5.0 e uma associação com Brasil e Africa do Sul seria realmente um vantajoso consorcio.Evoluiriamos muito mais.
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    Só, e somente só, se os 3 conseguirem desenvolver uma turbina. Fora isso, serão apenas montadores, e isso a Embraer já é.
    E desenvolver a turbina é diferente de fazer adaptações nas turbinas como a Suécia tem feito.

  12. toda tecnologia e como veneno de cobra, do propio veneno se adquire o antidoto, logo as guerra eletronica vai descobrir meios e contramedidas para combater misseis dependentes de data links, e talves ate mesmo interferir no mesmo,e quanto maior o alcance, maior a janela de tempo para exercer contramendidas eficientes, a tecnologia de ponta hoje, e a obsolencia de amanhã !!!

  13. R-22,
    O alcance nominal do Amraam C-7 é de 110/120 km e ele também opera com data-link desde a versão “A”. Na pior das hipóteses seria de 100 km.
    O Amraam C-7 inclusive foi desenvolvido para ocupar o lugar no Phoenix, que tinha alcance de 160 km.
    Lançado de um caça a grande altitude e velocidade supersônica, esse alcance seria maior.
    Quanto a nunca ter sido usado em combate a mais de 30 km, é verdade, mas também em combates reais nunca foram usadas caças com radares AESA, que entre várias vantagens tem alcance triplicado.

  14. OVER da uma olhadinha nessa materia do Cavok que fala sobre o motor RM12 da Volvo Aero que equipa os novos Gripen e que equipara o NG http://www.cavok.com.br/blog/?p=38646 .A Suecia busca sair da dependencia de motores Americanos e ja havia conseguido significativa melhora no 414 de General Electric.O Gripne NG alem de ser o melhor pacote tecnologico ainda é o vetor onde seguramente alcançariamos melhor a nacionalização da aeronave.A Suécia´e a Africa do Sul seria um excelente consorcio ao Brasil para 5.0…………………“Temos afirmado anteriormente que é possível aumentar significativamente o empuxo do existente motor RM12 a um custo muito competitivo”, disse Henrik Runnemalm, chefe de pesquisa da Volvo Aero. “Teremos então um motor mais potente e econômico. Isso também significa que podemos atualizar os 220 motores que a Força Aérea Sueca já possui, mantendo a competência de fabricação do motor dentro do país.”

  15. Se por mais ou menos 35 anos conseguirmos manter esse ritmo de desenvolvimento militar bélico de cooperação entre países do BRICS e não BRICS como a Turquia sem sermos alvejados neste meio tempo por uma possível conflitante nação é esperado que nossas FAs estará a um nível bem superior do qual carecemos hoje e isto deixa qualquer membros da politica externa anti nação soberana de cabelos em pé e suas ONGS de famílias segregadas a uni-polarizar o globo. Avente Brasil. aos Mlts de nossa soberana nação.

  16. Obrigado pelas correções Bosco. Alguns sites mostram alcances diferentes entre as versões. Alguns o alcance de 110 Km da-se a versão D e outros a versão C-5. A observação sobre o radar AESA também fica anotada pois pensei que ele ja teria sido usado junto a ele. Ainda não sabemos qual será o vencedor do FX-2 mas se não me engano o pacote de armas do F-18 inclui o AIM-120 C-7, o que daria então um grande poder de fogo a FAB caso este seja o vencedor. Achei o número pequeno ( acho que 36 unidades ) mas acredito que seja possível adquirir mais lotes se necessário. Aparentemente também a vida útil do AMRAAM em voo no caso do F-18 é de cerca de 50 horas devido a vibrações da aeronave o que também vai restringir seu uso. Será que esses números são reais? 50 horas me pareceu pouco. Abraços.

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