Importante: 12º FDB "Política de Inovação Tecnológica e Científica"

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O momento pelo qual passa o país exige que os esforços em Ciência e Tecnologia (C&T) caminhem na direção da inovação, permitindo que o Brasil não se fixe apenas no papel de exportador de commodities. Entre as prioridades, apontadas inclusive pelo Ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Aloísio Mercadante, logo após tomar posse, está a formação de recursos humanos. Apesar do crescimento do número de mestres e doutores formados a cada ano, o país ainda está abaixo da média desejável. Com a ampliação da mão-de-obra especializada, consegue-se aprofundar a pesquisa e, consequentemente, inovar mais. O processo, portanto, exige uma articulação entre diversos agentes, como MCT, Ministério da Educação, BNDES e Finep.

De acordo com o ministério, o índice de investimento em P&D dos setores público e privado é de, aproximadamente, 1,25% do PIB. Para que a meta de 1,5% seja alcançada, é preciso que a verba para o setor cresça 10% ao ano. Em 2007, foi anunciado o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação 2007-2010 (PACTI), cujo principal objetivo foi mobilizar e articular competências e ações de todo o governo federal em cooperação com os governos estaduais e municipais.

09h15 – 09h30 – Welcome Coffee e Credenciamento

09h30 – 09h40 – Apresentação Luís Nassif – Diretor Presidente da Agência Dinheiro Vivo

09h40 – 10h10 – Abertura Aloísio Mercadante – Ministro da Ciência e Tecnologia

10h10 – 11h10 – 1º Painel: As tendências da Inovação e da Tecnologia no Brasil

– Hermann Ponte e Silva – Vice-Presidente de Sustentabilidade e Desenvolvimento Organizacional da EMBRAER (*)
– Carlos Henrique de Brito Cruz – Diretor científico da FAPESP (*)

11h10 – 11h30 – Debate e Perguntas

11h30 – 12h30 – 2º painel: O apoio à inovação de empresas e universidades

– Glauco Arbix – Presidente da FINEP
– João Alziro Herz da Jornada – Presidente do INMETRO (*)

12h30 – 12h50 – Debate e Perguntas

12h50 – 13h05 – Coffe break

13h10 – 14h10 – 3º painel: Propriedade Intelectual e transferência de tecnologia

– Rafael Lucchesi – Diretor operacional da CNI
– Carlos Eduardo Calmanovici – Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI)

14h10 – 14h30 – Debate e Perguntas

14h30 – Encerramento

8 Comentários

  1. Carência de recursos humanos ?
    Lógico.
    Produto de décadas de desvio de verbas, falta de investimento na educação, irresponsabilidade administrativa ,às raias de se publicar e ensinar a língua portuguesa errada para que assim todos os mal ensinados e mal formados ” falem a mesma e ignorante língua “.
    Tudo assinado embaixo pelo min. educação.
    Mas não se preocupem – teremos muitos estádios de futebol novinhos para aprendermos a falar e nos comportar cientificamente.
    Socorro educação, socorro.

  2. Momento de lucidez caro StadeuR?… faço minhas as suas palavras… é isso mesmo… perfeito… saudações…

  3. Sem exageros, lógico, senão fica muito intelectualizado e desvia da frente da resistência extena para interna.
    Intelectualiza e politiza o blog em excesso.
    Abs.

  4. Parabenizo a todos da 12ºFDB,

    E desejo sucesso nesse empreendimento,

    Bem sei, já dei aula, o quanto meu país está atrasado em termos de educação de qualidade ao alcance de toda sua população.

    Infelizmente, nossos anos de nação brasileira precedentes são marcados de enorme descaso das classes dominantes com as camadas mais simples de seu povo. E pior, ainda há fortes resquícios desse comportamento presente ainda entre nós.

    Contudo, nossa atual geração está com a proposta de começar a arrumar tudo de errado que nos foi legado.

    A tarefa é pesada e demorada, e ainda que fosse ótimo que tudo se resolvesse rapidamente, e certamente é o desejo de todo brasileiro de boa vontade, sabemos que a coisa não é bem assim. Os obstáculos a serem vencidos são muitos… com origens internas e externas.

    Mas certamente que o caminho de verdadeiro desenvolvimento (o que atente a valores positivos espirituais e materiais) já começou a ser traçado por nosso país. Quem viver (e eu desejo muita saúde para todos) verá nosso Brasil iluminado e feliz (e multicultural e multirracial) sendo seguido, de livre e espontânea vontade, por todas as demais nações da Terra.

  5. A iniciativa é boa, mas não vai funcionar. A coisa que eu mais entendo é de pesquisa científica futurística. Vejo o mundo 1000 anos a frente, e estou fora do sistema. Quer dizer, não sabem selecional os cientistas no Brasil. Cientistas são pessoas especiais altamente criativas e intuitivas, que não se forma em cursos de mestrado e doutorado. Tais pessoas especiais têm que ser canalizadas para as pesquisas. Quando isso será feito no Brasil ? Nunca. Os grupos de pesquisa composto por pessoas erradas, não fazem nada,e também não deixam ninguém fazer. Esse é o grande problema. Tenho inúmeros projetos em mente geniais, mas apoio público e privado, zero x zero. Além disso, o nosso sistema de ensino engessa a mente dos jovens, pois proíbe severamente deles inovarem, ousarem e intuirem. Vou dar uma nota para o ensino brasileiro: No máximo 4.
    Vou repetir, é necessário:
    1) Seleção de pessoas criativas e intuitivas;
    2) Ensino para desenvolver a criatividade, intuição e espírito de pesquisa. Não conheço nenhuma universidade brasileira de física e engenharia que seja assim. Todas elas são castradoras e engessadores da mente da mente humana. Decorar não leva a nada. Problemas de física e matemática, também são memorizados. Tem que inovar e criar, por favor.

  6. No sistema educacional brasileiro, as pessoas de alta capacidade intelectual e criativas costumam ser severamente vilipendiadas (boa parte dessas pessoas são “estranhas”).
    Mais uma coisa: os alunos de cursos da área tecnológica querem botar em prática o que conseguem colocar no papel, mas poucos efetivamente conseguem ter liberdade nos laboratórios (burocracia, o medo de eles estragarem algo, etc), a frequência de uso dos laboratórios é muito baixa.
    Fora que alguns professores podem até ser excelentes profissionais na indústria, mas são péssimos professores, não sabem passar o conteudo de forma aceitável. Outros professores só estão no sistema educacional para f…r todo mundo (“sou concursado” – famoso “terrorista educacional”). Não sou contra eles serem exigentes, mas eles costumam ser exigentes com base em premissas imbecis, coisas sem sentido.
    A motivação minguada do jovem pelo conhecimento é um reflexo da realidade que ele vive.

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