E.M.Pinto
O Princípio da “Calma Aparente” refere-se a situações em que, apesar da aparência tranquila ou estável, mudanças significativas estão ocorrendo gradualmente nos bastidores. Pode-se dizer que este princípio se aplica aos movimentos “tectônicos da nova geopolítica” que estão “deslocando” continentes inteiros e criando uma nova geografia, política, economia e civilizações pelo planeta, mas que por incrível que pareça, passa despercebido pela grande maioria das pessoas.
As novas adesões destacam o apelo global do bloco, mas mais membros poderiam complicar ainda mais a sua abordagem baseada no consenso. Esta movimentação que já ocorria de forma silenciosa por de baixo das camadas geopolíticas ocupadas pelos até então “membros Subalternos” do poder global, rompeu a crosta e deu sinais do seu primeiro cismo.
O epicentro? O manifesto independente de mais de quarenta nações que como que ao mesmo tempo afirmaram o seu interesse em aderir ao então subterrâneo bloco dos BRICS.
O terremoto ocorreu quando então os membros fundadores da cooperação internacional anunciaram a expansão do bloco, com a incorporação da Arábia Saudita, o Irão, a Etiópia, o Egito, a Argentina e os Emirados Árabes Unidos, países que se juntariam ao grupo a partir de 2024.
O grande impacto deste movimento pode ser percebido por exemplo pelos números. Com a adição destes seis países, os BRICS representam agora 42% da população mundial e nada menos que 36% PIB global.
As maiores Economias do Mundo 2024 em US$ trilhões:
País | PIB (Nominal) | PIB per capita |
Estados Unidos | US$ 21,40 trilhões | US$ 69.185 |
China | US$ 14,30 trilhões | US$ 12.437 |
Japão | US$ 5,06 trilhões | US$ 39.650 |
Alemanha | US$ 3,86 trilhões | US$ 51.073 |
Índia | US$ 2,87 trilhões | US$ 2.274 |
Reino Unido | US$ 2,83 trilhões | US$ 46.542 |
França | US$ 2,72 trilhões | US$ 44.229 |
Itália | US$ 2,00 trilhões | US$ 35.579 |
Brasil | US$ 1,88 trilhão | US$ 7.507 |
Canadá | US$ 1,74 trilhão | US$ 52.112 |
Rússia | US$ 1,69 trilhão | US$ 12.259 |
Coreia do Sul | US$ 1,65 trilhão | US$ 34.940 |
Austrália | US$ 1,40 trilhão | US$ 66.916 |
Espanha | US$ 1,39 trilhão | US$ 30.058 |
México | US$ 1,27 trilhão | US$ 10.046 |
Indonésia | US$ 1,12 trilhão | US$ 4.333 |
* Dados populacionais (em 10 de janeiro de 2024) provenientes de worldometers
*Dados worldpopulationreview
*Dados do PIB provenientes do FMI
O bloco econômico foi originalmente criado como uma alternativa à ordem internacional liderada pelos EUA, com o objetivo de oferecer aos países em crescimento do Sul Global um contrapeso às instituições ocidentais.
É certo que a abordagem baseada no consenso dos BRICS prejudicou a sua eficácia no passado, mas os fatores geopolíticos que impulsionam a sua expansão, bem como os objetivos estratégicos por vezes contraditórios dos seus membros individuais, terão um papel importante na definição do futuro do sistema internacional.
A onda císmica do BRICS ganhou intensidade e sacudiu os alicerces da geopolítica mundial e agora em sua fase dois a Real política esta em campo, e que começou com um terremoto resulta agora num Tsunami que pode ser tão “devastador” quanto a vontade destas nações de perpetuar uma nova onda de progresso e crescimento mútuo, sustentados por uma nova visão de cooperação e partilha do desenvolvimento do planeta.
Todas estas conjunturas no entanto levam a questionamentos necessários sobre a real capacidade dos BRICS de se sustentarem como Bloco e especialmente, levantam questçoes quanto as capacidades dos seus cinco membros fundadores resistirem aos desafios mundiais e conseguirem responder inclusive aos novos desafios trazidos pelos novos membros recentemnete incorporados.
É com este viés que este artigo busca levantar a real situação dos BRICS consoante seus desafios internos e externos e suas fragilidades diante das exigências exigidas para o progresso e sobrevivência do Bloco.
BRASIL
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Com os recentes acirramentos entre os Estados Unidos e a China, a competição entre estes por suas demandas, o mundo está cada vez mais polarizado, impulsionado pela concorrência da qual o Brasil tem mais dificuldade em afirmar a sua relevância e liderança.
O “velho gigante adormecido” aproveita os recursos naturais que possui, como reservas minerais, agricultura e água em abundância. Mas, espera sentado o tão sonhado “fututro virtuoso” ao passo que a China o atropela ao expandir o grupo BRICS, alterando o foco de um fórum baseado no desenvolvimento econômico alternativo para um fórum destinado a desafiar diretamente as instituições ocidentais com a participação do Brasil.
Recentemente o presidente brasileiro em exercício declarou durante a última cúpula que o BRICS que não pretende ser um contraponto ao G7, G20 ou aos Estados Unidos, mas sim, que o bloco busca um meio de organizar os países em desenvolvimento. Ele concentrou seu discurso na natureza econômica do bloco, destacando sua importância para garantir financiamento para economias em desenvolvimento, promover um comércio global mais justo e impulsionar o crescimento econômico no Sul Global.
Esta visão do Brasil não recebe respaldo na Russa nem muito menos na Chinesa, pois por seu lado, o líder chinês delineou uma missão mais ampla para o grupo, expressando uma visão de reforma da governança global e ampliação da cooperação política e de segurança entre os membros.
Essa visão, juntamente com a inclusão do Irã entre os novos membros, contradiz a insistência do líder brasileiro de que o grupo não adota uma postura anti-Ocidente, colocando o Brasil em uma posição desconfortável em suas relações com os Estados Unidos.
Essa abordagem não é nova para o líder brasileiro, que historicamente buscou elevar o país no cenário internacional, atuando como intermediário para potências concorrentes. Resta saber quais são os ganhos reais para o Brasil ao apoiar a expansão dos BRICS, especialmente em meio a especulações sobre um possível acordo desfavorável com a China. O Brasil pode se encontrar cada vez mais como uma potência entre muitas na competição contínua entre os Estados Unidos e a China para determinar o futuro da ordem internacional e enfrentará agora a concorrência econômica, tecnológica e energética não somente dos “velhos” amigos, mas também dos novos integrantes.
Brasil e àfrica do Sul são os países menos industrializados do Bloco original dos BRICS, o que lhes permite uma expansão econômica formidável caso ela venha de fato aocorrer, porém, o Brasil precisa combinar isso não somente com os Russos, como também com os Chineses. Apostar na ideia de que a China estará disposta a partilhar o protagonismos produtivo com os demais membros do BRICS, não parece ser algo realista.
O Brasil enfrenta diversos desafios no âmbito dos BRICS tais como:
Disparidades Econômicas
Desigualdades Internas: O Brasil enfrenta desafios internos relacionados a disparidades econômicas e sociais entre regiões, o que pode afetar a contribuição uniforme do país para as iniciativas conjuntas dos BRICS.
Concorrência e Cooperação com a China
Equilíbrio de Interesses: A China, como membro com uma economia significativamente maior, pode criar dinâmicas desafiadoras em termos de competição e cooperação. O Brasil precisa equilibrar seus interesses econômicos com a China dentro do grupo.
Questões Ambientais e Desenvolvimento Sustentável
Desafios Ambientais: O Brasil enfrenta preocupações globais relacionadas ao desmatamento na Amazônia e outras questões ambientais. Essas preocupações podem impactar a percepção internacional do país e sua posição dentro dos BRICS.
Relações Bilaterais e Política Externa
Diversidade de Alianças: O Brasil mantém diversas alianças internacionais e acordos bilaterais. Navegar por essas relações, considerando diferentes interesses, pode ser desafiador no contexto dos BRICS.
Tensões Geopolíticas
Posicionamento no Cenário Mundial: O Brasil, por vezes, enfrentará desafios ao posicionar-se de maneira equilibrada em meio a tensões geopolíticas entre os membros dos BRICS e outros atores globais.
Crescimento Econômico Sustentável
Desafios Econômicos Internos: O Brasil busca um crescimento econômico sustentável. Alcançar esse objetivo e equacioná-lo com as dinâmicas dos BRICS é um desafio constante.
Influência Global e Multilateralismo
Posicionamento em Fóruns Internacionais: O Brasil enfrenta o desafio de consolidar sua influência global e promover seus interesses em fóruns internacionais, enquanto coopera com os BRICS.
Instabilidade Política Interna
Desafios Políticos: Instabilidades políticas internas podem afetar a consistência das políticas externas do Brasil nos BRICS, influenciando a capacidade do país de desempenhar um papel de liderança no grupo.
Diversificação da Economia
Redução da Dependência Setorial: A diversificação da economia brasileira é essencial para reduzir a dependência de setores específicos, como o agronegócio, e fortalecer a posição do país nos BRICS.
Apesar desses desafios, o Brasil continua a participar ativamente dos BRICS, buscando superar obstáculos e promover iniciativas conjuntas em áreas como comércio, desenvolvimento econômico e governança global.
O país busca consolidar sua posição como um player significativo no cenário internacional por meio da cooperação com outros membros dos BRICS. É desta forma que o Brasil exerce relativa relevância para o Bloco, seja ele o original ou o extendido, nos seguintes papeis:
Estratégico |
Militar |
Econômico |
O Brasil, com sua extensão territorial e recursos naturais, desempenha um papel estratégico na América do Sul. Sua diplomacia busca consolidar uma presença regional estável. | Embora o Brasil tenha um histórico de não participação em conflitos significativos, suas forças armadas são relevantes para a defesa de sua vasta extensão territorial e interesses regionais. | A economia brasileira, uma das maiores do mundo, é crucial para a estabilidade econômica global. O país busca fortalecer sua presença no cenário internacional através de parcerias econômicas. |
Em resumo, o futuro depende substancialmente de um projeto de desenvolvimento de nação que consiga ao mesmo tempo contemplar os anseios dos BRICS especialmente das nações mais industrializadas e ainda sim competir com elas e se sobressair como nação industrializada e desenvolvida. Um plano de longuíssimo prazo que não pode falhar em nenhuma de suas etapas, Alea Jacta Est…
Rússia
Enquanto a Rússia enfrentava as maiores sanções econômicas e condenação internacional de toda a história da humanidade por sua participação na guerra contra a Ucrânia, os BRICS emergiram como um importante fórum para Moscou demonstrar que não está isolado no cenário internacional. Para a Rússia, a expansão dos BRICS não é apenas desejável, mas crucial para impulsionar sua política externa.
Para a Rússia os BRICS surgem como uma aliança muito mais abrangente que para todos os demais membros e os jogadores de xadrez a usufruem para alinhar a sua política externa com os países do chamado bloco do “Sul Global”, acusando os Estados Unidos e o Ocidente de promoverem um sistema baseado em regras que prejudica muitos países politicamente, economicamente e militarmente. A Rússia trata a guerra na Ucrânia como uma defesa contra a suposta agressão ocidental.
Surpeendendo a tudo e a todos a Rússia se fortalece em todos os teatros do conflito Rússi/Ucraniao ou se preferirem, OTAN/Russo, contrariando as espectativas catastróficas de, “inanição econômica”, “Desastre militar e político” e “Isolamento internacional”. Ao mesmo tempo que movias seus cavalos contra as torres do adversário aguardando um “roque” na liderança ucrania, a Rússia silenciosamente preparou um checkmat ao propor um aumento no comércio entre os países do “Sul Global”, visando mitigar os impactos na economia russa devido às sanções lideradas pelo Ocidente.
A Rússia enfrenta vários desafios no contexto dos BRICS. Alguns desses desafios incluem:
Sanções Econômicas
Impacto Econômico: A Rússia enfrenta sanções econômicas impostas por alguns países ocidentais devido a eventos geopolíticos, o que pode afetar sua capacidade de cooperação econômica e comercial nos BRICS.
Tensões Geopolíticas
Posicionamento Estratégico: A Rússia busca equilibrar suas relações com outros membros dos BRICS e manter sua influência geopolítica global, especialmente em meio a eventos como a crise na Ucrânia.
Relações Bilaterais Diversificadas
Interesses Múltiplos: A Rússia mantém relações bilaterais com os membros dos BRICS, mas equilibrar essas relações em meio a diferentes interesses e prioridades pode ser desafiador.
Dependência de Recursos Naturais
Economia Dependente de Recursos: A dependência contínua da Rússia em recursos naturais, como energia, pode ser um desafio ao buscar diversificar sua economia e contribuir de maneira mais ampla para as iniciativas dos BRICS.
Questões Ambientais e Energéticas
Desafios Ambientais: A Rússia enfrenta desafios relacionados à gestão ambiental e à transição para fontes de energia mais sustentáveis, questões que podem influenciar sua colaboração nos BRICS.
Estratégias de Desenvolvimento Conjunto
Alinhamento de Objetivos: Harmonizar as estratégias de desenvolvimento econômico e social entre os membros dos BRICS, considerando suas diferentes realidades e ambições, é um desafio.
Inovação e Tecnologia
Investimento em Inovação: Para manter a competitividade global, a Rússia enfrenta o desafio de investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação, aspectos importantes para o progresso econômico e tecnológico no contexto dos BRICS.
Participação Ativa em Fóruns Internacionais
Influência Global: A Rússia busca manter e expandir sua influência em fóruns internacionais por meio dos BRICS, o que pode ser desafiador dadas as dinâmicas geopolíticas em evolução.
Mudanças nas Dinâmicas Globais
Adaptação a Mudanças: A Rússia precisa se adaptar às mudanças nas dinâmicas globais, incluindo o aumento das tensões entre grandes potências e o surgimento de novos desafios à governança global.
Instabilidade em Regiões Vizinhas
Impacto nas Relações: Eventos em regiões vizinhas, como conflitos ou instabilidades, podem influenciar as relações da Rússia nos BRICS, exigindo uma abordagem diplomática cuidadosa.
A superação desses desafios permite que a Rússia maximize sua participação nos BRICS e contribua efetivamente para a cooperação nos campos econômico, político e social dentro do grupo.
Apesar disso, mais de uma década de existência não deram a certeza de que os BRICS se tornarão uma força política e econômica significativa no sistema internacional.
A Rússia aposta nisso, apoiando a expansão do grupo durante a cúpula. As relações variadas da Rússia com os novos membros, especialmente com o Egito, seu parceiro bilateral mais forte, favorecem a perspectiva russa.
A heterogeneidade do grupo, com novos membros como Emirados Árabes Unidos, Irã e Arábia Saudita, contribui economicamente, fortalecendo a influência russa.
Nesse sentido a Rússia se destaca em sua relevância no bloco com as seguintes contribuições:
Estratégico |
Militar |
Econômico |
A Rússia mantém uma posição estratégica devido à sua localização geográfica abrangendo Europa e Ásia, com uma influência significativa nos assuntos regionais. |
As forças armadas russas são poderosas e desempenham um papel importante em questões globais. A Rússia é uma potência nuclear e mantém uma postura militar assertiva. |
Embora o país tenha desafios econômicos, sua riqueza em recursos naturais, especialmente energéticos, confere-lhe influência econômica. |
Ou seja, da perspectiva russa, os BRICS e seus novos membros oferecem a oportunidade de avançar para uma ordem mundial multipolar, uma prioridade destacada durante o governo de Putin. As autoridades russas expressam aspirações de reduzir a dependência do dólar americano dentro do bloco e promover os objetivos delineados na Estratégia para a Parceria Econômica dos BRICS 2025. Pode-se dizer que desta vez, os Russos terão que combinar com todos os demais…
ÍNDIA
CHINA
Estratégico |
Militar |
Econômico |
A China emergiu como uma potência global com interesses em várias regiões. A Iniciativa Belt and Road é um exemplo de sua estratégia de expansão. | As Forças Armadas chinesas são as maiores do mundo, e a China tem investido em modernização militar, projetando poder além das fronteiras. | A China é a segunda maior economia global e desempenha um papel crucial nas cadeias de suprimentos globais. Seu rápido crescimento econômico a tornou uma potência econômica. |
África do sul
Estratégico |
Militar |
Econômico |
A África do Sul é um ator importante no continente africano e desempenha um papel significativo em organizações regionais. | Suas Forças Armadas têm uma presença regional, contribuindo para missões de paz. No entanto, seu poder militar é relativamente menor em comparação com outros membros do BRICS. | A África do Sul é uma economia industrializada na África, desempenhando um papel crucial no comércio e desenvolvimento econômico do continente. |
Como diz um provérbio africano,
“Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo.” essa é inegavelmente a escolha da África do Sul
Análise
A expansão do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) representa um desafio complexo para seus países fundadores, pois demanda a gestão de uma ampla gama de questões que afetam suas economias, políticas e relações internacionais. Cada nação enfrenta desafios únicos, mas alguns pontos comuns emergem ao contextualizar esses obstáculos.
Em primeiro lugar, a diversidade econômica e estrutural entre os países do BRICS cria desafios para a cooperação efetiva. Enquanto China e Índia apresentam economias dinâmicas e populações numerosas, o Brasil, a Rússia e a África do Sul enfrentam desafios distintos, como a dependência de setores específicos e a necessidade de diversificação econômica.
Além disso, as diferenças políticas e estratégicas entre os membros do BRICS podem prejudicar a coesão do bloco. Questões como as relações sino-indianas, divergências políticas entre Rússia e Ocidente, e desafios internos nos países membros podem influenciar a capacidade do bloco de atuar de maneira unificada em questões globais.
A sobrevivência do bloco enfrenta também a necessidade de adaptar-se a mudanças no cenário internacional, como a ascensão de novos atores e desafios globais. A transição para uma economia global mais sustentável, a gestão de crises humanitárias e a adaptação às mudanças climáticas são exemplos de desafios que exigem uma resposta coordenada por parte dos países do BRICS.
No entanto, apesar desses desafios, a expansão do BRICS oferece oportunidades significativas para seus membros. A cooperação econômica pode impulsionar o crescimento e a influência global dos países do bloco. A diversidade de recursos e experiências também pode ser aproveitada para promover inovação e abordar desafios comuns.
Em conclusão, os maiores desafios enfrentados pelos países fundadores do BRICS em sua expansão residem na necessidade de superar diferenças econômicas, políticas e estratégicas, ao mesmo tempo em que se adaptam a um cenário internacional dinâmico. A sobrevivência do bloco dependerá da capacidade dos membros de encontrar soluções colaborativas para os desafios emergentes e de aproveitar as oportunidades oferecidas pela diversidade e complementaridade de suas economias.
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