Plano Brasil/MB/CN/Turma ATAC/Análise: “Prêmio Anual 2019 do Clube Naval (CN), “Medalha Almirante Jaceguai”, conferido ao Comandante Costa Braga. Diga-se de passagem, reconhecimento mais do que merecido!”

NOTA DO PLANO BRASIL, por Gérsio Mutti: Plano Brasil (PB)/Marinha do Brasil (MB)/Clube Naval (CN)/Associação da Turma Aspirante Conde (ATAC)/Análise: “Prêmio Anual 2019 do Clube Naval (CN), “Medalha Almirante Jaceguai”, conferido ao Comandante Costa Braga. Diga-se de passagem, reconhecimento mais do que merecido!”

Tema para o “Concurso Prêmio Medalha Almirante Jaceguai 2019” do Clube Naval (CN): “PROJETO PILOTO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA AMAZÔNIA AZUL E A EVOLUÇÃO DAS CAPACIDADES DE DEFESAS NO MAR”.

Bravo Zulu (BZ) ao Comandante Costa Braga, e Bravo Zulu (BZ) a Associação da Turma Aspirante Conde (ATAC).

We are a team! That´s it!”

Senhores Comentaristas do Blog Plano Brasil (PB), com muita honra anuncio que o meu Colega e Amigo de Turma do Colégio Naval (CN) e da Escola Naval (EN) e integrante da Associação da Turma Aspirante Conde (ATAC) de Guardas-Marinha de 1976, o Capitão de Mar e Guerra do Corpo da Armada (Reserva Remunerada da Marinha – RRM), Claudio da Costa Braga, foi, merecidamente, laureado com a “MEDALHA ALMIRANTE JACEGUAI”.

O Comandante Costa Braga é Membro Titular do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB – http://www.ighmb.org.br/), onde ocupa a “Cadeira de Nº 76” (IGHMB – http://www.ighmb.org.br/IGHMBTitulares.pdf), que tem por Patrono o Almirante Barroso, [Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas (Lisboa, 29 de setembro de 1804 – Montevidéu, 8 de agosto de 1882), (https://www.marinha.mil.br/dphdm/historia/almirante-barroso)].

O Comandante Costa Braga é um reconhecido analista militar naval da Marinha do Brasil (MB), e autor renomado dos seguintes livros e ensaios de História Militar Naval (HMN):

1) A GUERRA DA LAGOSTA (https://www.revistanavigator.com.br/navig2/rese/N2_rese2.pdf);

Sobre a temática deste livro a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM – https://www.marinha.mil.br/dphdm/content/guerra-da-lagosta) diz o seguinte:

“Descrição:

196 páginas. Relato sobre a crise externa com a França no início da década de 1960. Episódio que teria levado o General Charles de Gaulle a dizer que “o Brasil não é um país sério”. Pesquisa realizada pela primeira vez com documentos secretos. Serviço de Documentação da Marinha (SDM), 2004.”

2) 1910 – O FIM DA CHIBATA: VÍTIMA OU ALGOZES? (https://www.skoob.com.br/1910-o-fim-da-chibata-365477ed411854.html);

Sobre a temática deste livro a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM – https://www.marinha.mil.br/dphdm/o-fim-da-chibata) diz o seguinte:

“Descrição:

Edição do Autor, 2010, 435 páginas, ilustrado. Relato dos bastidores da Revolta dos Marinheiros, na cidade do Rio de Janeiro, na busca da abolição dos castigos corporais sofridos pelos Praças, a bordo dos navios de guerra da Marinha do Brasil.”

3) O ÚLTIMO BAILE DO IMPÉRIO, O BAILE DA ILHA FISCAL (https://www.revistanavigator.com.br/navig9/rese/N9_rese.pdf);

Sobre a temática deste livro a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM – https://www.marinha.mil.br/dphdm/content/o-%C3%BAltimo-baile-do-imp%C3%A9rio) diz o seguinte:

“Descrição:

113 páginas, ilustrado. O livro apresenta os pormenores do baile oferecido pelo Governo brasileiro à oficialidade do Encouraçado chileno Almirante Cochrane em retribuição às homenagens prestadas no ano anterior ao Navio-Escola brasileiro Almirante Barroso quando de sua passagem pelo Chile: a escolha do local, a presença da família imperial, as roupas usadas, a decoração, o jantar, a ceia, as danças e os fatos marcantes ocorridos nos seus bastidores, que serviram de argumento para os republicanos que tramavam a queda da Monarquia. Serviço de Documentação da Marinha (SDM), 2007.”

4) EL ÚLTIMO BAILE DEL IMPÉRIO – EL BAILE DE LA ISLA FISCAL (edição em espanhol);

5) TAMANDARÉ NAS GUERRAS DA INDEPENDÊNCIA E CISPLATINA;

6) A ADMINISTRAÇÃO NAVAL DO PERÍODO DE 1889 ATÉ O INÍCIO DO GOVERNO PRUDENTE DE MORAES;

7) A IMPORTÂNCIA GEOPOLÍTICA DA ÁFRICA AUSTRAL PARA A ESTRATÉGIA NAVAL BRASILEIRA (trabalho acadêmico apresentado na forma de ensaio);

8) A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – UMA VISÃO PORTUGUESA (trabalho acadêmico apresentado na forma de ensaio);

9) A REVOLUÇÃO COMUNISTA RUSSA – UM FRACASSO CENTENÁRIO;

10) A AÇÃO DE DRONES NA GUERRA NAVAL;

11) É de autoria do Comandante Costa Braga o trabalho que instituiu o “PATRONO E O DIA DAS COMUNICAÇÕES NAVAIS” na Marinha do Brasil (MB); e

12) É também, de autoria do Comandante Costa Braga a letra “CANÇÃO DAS COMUNICAÇÕES NAVAIS” em vigor na Marinha do Brasil (MB).

Breve Histórico sobre a Vida do Almirante Jaceguai: “Uma vida dedicada à Marinha do Brasil (MB), Imperial e Republicana”

Artur Silveira da Motta (São Paulo, 26 de maio de 1843 – Rio de Janeiro, 06 de junho de 1914):

1) Almirante da Marinha do Brasil (MB) no Segundo Império (23 de julho de 1840 – 15 de novembro de 1889) e, também, na Primeira República (15 de novembro de 1889 – 24 de outubro de 1930), até a data da sua morte em 06 de junho de 1914;

2) Veterano de Guerra e Herói Naval do Segundo Império do Brasil com feitos admiráveis reconhecidos pelas autoridades militares do Brasil, Argentina e Uruguai durante a Guerra do Paraguai por atos de bravuras em combates navais;

3) Nobre do Segundo Império do Brasil: Agraciado pelo Imperador D. Pedro II com o Título Imperial de Barão de Jaceguai;

4) Escritor brasileiro dedicado a assuntos navais;

5) Instituidor no ano de 1890, com recursos próprios, da medalha que hoje carrega o seu nome no evento patrocinado pelo Clube Naval (CN) no processo de seleção anual de trabalhos apresentados por militares da Marinha do Brasil (MB), da ativa, [Serviço Ativo da Marinha (SAM)] e inativos [Veteranos], historiadores e analistas militares, que se dedicam a estudar a intrincada História Militar Naval (HMN), projeto concebido pelo Almirante Jaceguai, e que após 129 anos (2019-1890=129 anos) satisfez todas as suas premissas iniciais; e

6) Imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL).

O Almirante Jaceguai, filho do Conselheiro José Inácio Silveira da Motta, no ano de 1858, aos quinze anos de idade, ingressou na Escola Naval (EN) do Rio de Janeiro como Aspirante, concluindo o curso em 1860.

Seu pai, após acidente marítimo, cogitou em transferi-lo para o Exército Brasileiro, mas Jaceguai se opôs, seguindo a carreira na Marinha de Guerra Imperial e realizou diversas viagens de instrução, nas quais foi promovido aos postos de Segundo-Tenente e Primeiro-Tenente.

Na Corveta Beberibe, seguiu para o Rio da Prata, onde participou da Campanha Oriental, e no dia 20 de fevereiro de 1865 seguiu para a frente de batalha na Guerra do Paraguai, onde serviu como Ajudante de Ordens do Almirante Tamandaré, [Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha do Brasil (MB), (Rio Grande, 13 de dezembro de 1807 – Rio de Janeiro, 20 de março de 1897), (https://www.marinha.mil.br/dphdm/historia/almirante-tamandare/carreira-do-tamandare)], então Comandante-em-Chefe das Forças Navais brasileiras entre os anos de 1865 e 1866.

Posteriormente, no comando do Encouraçado Barroso, participou das Batalhas de Curupaiti e Humaitá.

Em especial na Batalha de Humaitá, houve a Passagem de Humaitá (https://pt.wikipedia.org/wiki/Passagem_de_Humait%C3%A1) onde a Força Naval brasileira forçou a passagem sob fogo cerrado da artilharia paraguaia localizada na Fortaleza de Humaitá. Esta transposição na foz do rio Paraguai foi considerado pelos observadores militares da Tríplice Aliança, Brasil, Argentina e Uruguai, como sendo um feito admirável e memorável.

Por serviços de guerra e atos de bravuras, foi promovido a Capitão de Mar e Guerra com apenas 26 anos, feito único na Marinha do Brasil, Império e República.

Finda a guerra, o então Capitão de Mar e Guerra Artur Silveira da Motta passou por diversas missões diplomáticas no exterior, além de haver desempenhado inúmeras funções na Marinha de Guerra Imperial.

Em 1882, no Brasil Império o então Capitão de Mar e Guerra Artur Silveira da Motta foi agraciado com o Título Imperial pelo Imperador D. Pedro II de Barão de Jaceguai e foi promovido a Chefe de Esquadra.

Em 1900, foi nomeado Diretor da Escola Naval (EN).

Estudioso de assuntos navais, suas obras foram todas de cunho militar naval:

1) Organização Naval: Reunião de Artigos (1896);

2) O Dever do Momento: Carta a Joaquim Nabuco (1897);

3) Quatro Séculos de Atividade Marítima: Portugal e Brasil (1900);

4) Ensaio Histórico sobre a Gênese e Desenvolvimento da Marinha Brasileira (1903);

5) De Aspirante a Almirante, Memórias, 5 Volumes (1906, 1909, 1910, 1913 e 1917); e

6) Reminiscências da Guerra do Paraguai (1935).

Foi o segundo ocupante da “Cadeira de Nº 6” da Academia Brasileira de Letras (ABL), que tem por Patrono Casimiro de Abreu. Eleito em 28 de setembro de 1907, foi empossado em 9 de novembro do mesmo ano.

Faleceu em 06 de junho de 1914 na Cidade do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia.