O Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea (3º GDAAE) da Força Aérea Brasileira (FAB), localizado em Anápolis (GO), está capacitando militares do 1º GDAAE para operação e manutenção do Dispositivo Automático de Registro de Tiro (DART). O treinamento começou no dia 19 de março e segue até 14 de abril.
O DART é um equipamento eletrônico, incorporado aos conjuntos de treinamento dos Sistemas Portáteis de Lançamento de Mísseis IGLA 9K38 e IGLA-S 9K338, que são utilizados pelas Unidades de Tiro em exercícios operacionais previstos pelo Comando de Preparo (COMPREP). Juntos, formam um sistema capaz de registrar, com precisão, dados essenciais para a avaliação de desempenho operacional, tais como coordenadas geográficas, hora GPS do disparo, azimute e grau de inclinação de pontaria.
O dispositivo foi criado pelo Sargento Wallace Mergulhão de Almeida Bartholomeu, Especialista em Eletrônica, que trabalha há 10 anos na área de defesa antiaérea. “Antes os dados eram registrados manualmente pelo Comandante da Unidade de Tiro, olhando a hora no relógio. Agora, esse dispositivo registra todas as atitudes tomadas pelo atirador por meio de dados dos satélites, além de sensores distribuídos por todo o conjunto de treinamento, o que contribui com uma melhor avaliação dos operadores do sistema”, explicou o Sargento Almeida.
As informações são compiladas e transmitidas à célula de avaliação do exercício e são importadas diretamente para o Programa de Planejamento de Missões Aéreas (PMA), a fim de analisar o desempenho das unidades aéreas e antiaéreas envolvidas nos exercícios.
Os militares do 2° GDAAE foram capacitados no período de 19 de fevereiro a 23 de março. A expectativa é que o dispositivo seja implementado nas outras Unidades de Defesa Antiaérea. “É gratificante estar contribuindo para o desenvolvimento da Defesa Antiaérea da Força Aérea Brasileira e receber esse conhecimento que, posteriormente, será disseminado na minha Unidade”, ressaltou o Sargento Felipe Henrique Fantinel Pinto, militar do 1º GDAAE.
Fonte: FAB
Pois é, basta apoio, incentivo e investimento no capital intelectual nacional.
Como disse o falecido engenheiro Bachi “no Brasil pode-se fazer de tudo, basta dinheiro e interesse para tal”.