USMC: fortes argumentos sobre uma nova aeronave de asa fixa


Tradução e adaptação: E.M.Pinto

usmc-home_of_the_free-2

Tradução e adaptação: E.M.Pinto
O conceito de cobertura da Força Expedicionária 21 (EF21), apresenta como o Corpo de Fuzileiros Navaisfornecerá aos Estados Unidos “a força certa, no lugar certo, na hora certa.”

“A força direita”, será letal, expedicionária, econômica e escalável.

“O lugar certo”, para a frente .

“O momento certo”,quando os Estados Unidos precisarem de uma Força-Tarefa Ar-Terra Mar (MAGTF) ​​para responder a qualquer contingência…

f35

… E para alcançar esses objetivos, os comandantes da Marinha desejam apenas o Lockheed Martin F-35 Lightning II como aeronave destacada para satisfazer a exigência do serviço de asa fixa (FW) atuando como aeronaves de ataque. Este plano de aquisições fornece ao Corpo de Fuzileiros Navais uma unidade de ataque letal e expedicionária  FW, entretanto,  o plano não prevê nem escalabilidade, nem uma aeronave econômica para o serviço contra todos os adversários potenciais.

Neste contexto, o Corpo de Fuzileiros Navais deve encomendar 94 aeronaves Embraer A-29 Super Tucanos e com isto reduzir em cerca de 53 o número de caças F-35B, de modo a garantir a letalidade da força expedicionária, econômica e escalável das unidades de aviões ataque (FW).

O mix mais diversificado seria melhor para  apoiar as missões, segundo a visão do EF21. Os adversários potenciais tais como guerrilhas ou estratégias híbridas são as mais prováveis de serem enfrentadas pelas forças dos EUA, mas uma unidade de ataque (FW) equipada com o F-35 seria otimizada apenas para o cenário de guerra convencional.

O A-29, vencedor do programa LAS, a concorrência da Força Aérea dos EUA, está preparado para contrariar as estratégias de guerrilha. Como diz o ditado sobre preparação: “Dois são um, um é ninguém.” Um mix complementar de F-35 e A-29 iria aumentar as capacidades e versatilidade das unidades de ataque da Marinha a um custo menor do que o plano atual que contempla apenas comprar o F-35.

AT-29-super-tucano
Considerando a guerrilha moderna / híbrida, os futuros adversários provavelmente apresentarão e desenvolverão capacidades anti-acesso / e negação de área (A2 / AD) como desafios e parte de uma abordagem de guerrilha híbrida mais frequentemente do que como parte de um conflito convencional.

Exemplos de sistemas de armas convencionais A2 / AD incluem mísseis de cruzeiro costeiros de defesa e sistemas de mísseis superfície-ar guiados por radar, mas estes não são os únicos tipos de armas que os adversários usariam contra as forças dos EUA para negar o acesso, ou impedir as operações; eles também usariam armas de pequeno porte e artefatos explosivos improvisados ​​para alcançar com êxito os objetivos A2 / AD.

Enquanto as forças americanas mais modernas têm consistentemente a capacidade de neutralizar as ameaças convencionais que têm enfrentado, estas mesmas forças têm sido menos bem-sucedida contra estratégias  híbridas  de guerrilha.

Depois que os Estados Unidos e as forças aliadas derrotaram as forças armadas iraquianas convencionais, grupos beligerantes no Iraque executaram uma estratégia de guerrilha  bem mais sucedida contra as forças norte-americanas durante a Operação Iraqi Freedom (OIF).

Os adversários que aprenderam recentemente estratégias de guerrilha bem sucedidas contra as forças americanas no Iraque e no Afeganistão estão se proliferando para outros grupos  beligerantes em potencial.

Fonte: USNIORG

28 Comentários

    • F-5M x F/A-18: ‘conseguimos, algumas vezes, ganhar a disputa’
      .
      Quando os pilotos da Força Aérea Brasileira decolam para os combates simulados contra caças F-18, da Marinha dos Estados Unidos, durante o exercício UNITAS, o sucesso da missão pode estar literalmente na cabeça deles. Isso porque a versão modernizada no Brasil do caça F-5E, designada F-5EM, conta com capacetes inteligentes. O equipamento permite que os pilotos mirem em seus alvos apenas com o movimento da cabeça.
      .
      (*)fonte: aereo.jor.br/2015/11/20/f-5m-x-fa-18-conseguimos-algumas-vezes-ganhar-a-disputa/

  1. Já gastaram zilhões (dinheiro vindo de países explorados pelos americanos) nessa kombi voadora e ainda vão gastar outros tantos zilhões pra no final essa lata de lixo com asas ser abatida por um MiG-21.

    Americano tem bosta na cabeça.

  2. Não se mata ratos com armas para elefantes.
    Com três Tucanos apenas, e bem armados, já dá para monitorar uma extensa área por 24h ininterruptas. E por uma pequena fração do custo que vários F-35 gastariam para essa mesma missão.

      • Caro Konner, esse tipo de reação é o que eu chamo de agua batendo na bunda. É o desespero da idolatria frustrada. Cada vez mais os yanke dependentes nacionais estão indo a loucura. Ter que defenderem sua patria mãe com mais força que os nacionais yankes tá se revelando tarefa durissima para eles, terem que ser mais realistas que os reis tem se revelado um fardo pesadíssimo. Por isso os arrivismos, as flutuações temporais, confusões que fazem ao misturar as decadas passadas no seculo vinte com o atual seculo vinte e hum. Rsrsrsrs. Começo até a ficar sensibilizado, já acho que essas demonstrações reaço nazi fascistas são traços da esquizofrenia que teve como gatilho essa perda de referencia que todo vira latas carrega.

      • E…,
        .
        Ele, ou o que ele disse…, também não era “sério”…?
        .
        Não entendo…
        .
        O que você quer dizer com…, “sério”?!
        .
        Saudações,
        .
        konner

  3. Questão de custo/benefício…

    O F-35 é o caça para o primeiro dia da guerra… Não faz sentido utiliza-lo para tudo; principalmente após as defesas adversárias estarem devastadas…

    Ademais, a maior parte das operações da aviação dos Marines se dá depois que uma cabeça de praia já foi assegurada e já tem aeródromos disponíveis em solo. Nesse cenário, de superioridade aérea completa, não faz sentido só o uso do F-35…

    Essa também é uma verdade para a USAF, que se vê obrigada a manter tipos como o A-10 em operação, mesmo a contra gosto… Não é improvável que, para substituir o Warthog, terão que apelar para um derivado de algum LIFT ( muito provavelmente algo que seja baseado no ganhador do programa T-X; o que seria também uma opção para os Marines ), combinando-o também com uma aeronave ligeira, como o Wolverine ou o A-29. Assim, poderiam cobrir todo o espectro da guerra aérea e se adaptar a ameaças diversas nos TOs prováveis.

  4. Uma maravilha saber que o Super Tucano comporá uma força de 98 aeronaves nas forças armadas americanas
    CHUPA QUE É DE UVA ESQUERDALHA!

  5. Se eu fosse um troll de eu iria dizer que até o super tucano é melhor que o F-35 porém como já foi dito acima seria uma estupidez destacar uma aeronave de alta perfomance para combater insurgentes/Guerrilheiros, seria como dirigir um Fórmula 1 para ir ao trabalho.
    Cada caça é projetado para um fim específico e o A-29 se encaixa perfeitamente para combater o Isis e afins mas seria um desastre se o mesmo fosse usado para combater a China ou Rússia por exemplo ,para essa função que o F-35 foi projetado.

    Olha quem foi perseguido pelos nossos caçadores:

    https://www.youtube.com/watch?v=XsPRqkGfmGU

    • “Novo Brasuk
      20 de novembro de 2015 at 15:12

      Se eu fosse um troll eu iria dizer que até o super tucano é melhor que o F-35”

      ser melhor não significa necessariamente sempre mais caro ou avançado..no cenário Coin..por ex…ele é melhor do que este Abacaxi no ponto de vista do custo beneficio… 😛

  6. O A-29 é perfeito pros Marines! Com relatos de que o F-35 não é capaz de oferecer o apoio aéreo aproximado desejado pelos Marines e seus AH-1Z não conseguem acompanhar os Osprey, o A-29 pode vir a se tornar aquele amigo que os Marines gostam de ver passar sobre suas cabeças…

  7. Sendo verdade ! A materia acaba por valorizar o produto da EMBRAER , demostrando a capacidade que a empresa possui para PROJETAR (juntamente com as mentes da FAB) , construir e gerir todas as nuances deste vitorioso projeto , critica-lo por utilizar avionica e motoriza;ao importados vai na contra-mao do bom senso , uma vez que a utiliza;aao de tecnologia ja existente no mercado torna o produto mais barato e competitivo ( alem da sua letalidade ) , a FAB como representante publica deste projeto poderia trabalhar com os orgaos de pesquisa nacional e paralelo ao projeto original , desenvolver produtos nacionais qque poderiam em caso de embargo , serem os substitutos das parte importadas , estah eh uma decisao que cabe ao governo federal , garantiria o desenvolvimento REAL da industria de defesa nacional e deixaria o Brasil em uma posi;ao CONFORTAVEL ! Embraer livre de parasitas , que bom,kkkkkkkkkk , a cumpanheirada burra e apadrinhada nao tem vez aonde abunda SAPIENCIA , fato !

    • Tai uma dica boa pros petralhas… quem sabe se eles privatizassem o partidão ele ainda tivesse alguma chance nas próximas eleições municipais… com menos parasitas, talvez melhore… mas daí não ia sobrar ninguém… rsrsrsrsrsrsrrsssss… deixa pra lá… melhor não… esqueçam… deixa essa bosta afundar de uma vez… 🙂

  8. Questão de justiça – importa esclarecer:
    .
    — O Super Tucano é de propriedade intelectual da FAB, mais precisamente, do Comando da Aeronáutica (Comaer).
    A Embraer paga royalties ao Comando da Aeronáutica por cada Super Tucano vendido.
    .
    Sem desmerecer a qualidade da produção/fabricação do aparelho Super Tucano pela Embraer, foi à idealização/requisitos deste projeto feito pelos profissionais militares da FAB, que fez com que este aparelho de uso militar, fosse admirado e desejado por forças militares como as dos EUA.
    .
    Portanto, o projeto milita Seuper Tucano, foi pensado, idealizado/requisitos, pela FAB, sendo assim, os méritos do sucesso para emprego militar desta aeronave, cabe aos profissionais militares da FAB, que pensaram este aparelho chamado Super Tucano de forma tal que, hoje não tem um análogo que rivalize com ele em todas as suas capacidades.
    É sem sobra de duvidas, o melhor, o mais completo de sua classe no mundo.
    .
    Saudações,
    .
    konner

  9. Boa noticia, porém acredito que seja apenas mera especulação por parte de alguns entusiastas ou lobby do ST, seria uma péssima ideia diminuir o numero de F35, pois isto iria aumentar o seu custo por unidade, talvez um numero menor de St fosse o ideal, mantendo as encomendas do F35 ao numero desejado.

    Abraço.

1 Trackback / Pingback

  1. USMC: fortes argumentos sobre uma nova aeronave de asa fixa | DFNS.net em Português

Comentários não permitidos.