Donald Tusk (e), Petro Poroshenko (c) e Jean-Claude Juncker (d)
Durante encontro com representantes europeus em Kiev, presidente ucraniano mostra disposição do país em aderir ao bloco e pede envio de missão de paz ao leste em conflito. UE, por sua vez, exige severas reformas.
Durante uma cúpula com representantes da União Europeia nesta segunda-feira (27/04) em Kiev, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse que em cinco anos o país estará apto a ingressar no bloco europeu.
Para isso, no entanto, a UE voltou a exigir que a ex-república soviética implemente reformas políticas e econômicas, consideradas essenciais para a entrada no bloco. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, destacou que as reformas serão “doloridas”, mas extremamente necessárias, inclusive para combater a corrupção no país assolado por uma crise econômica.
Tusk anunciou ainda uma missão da UE para averiguar de qual tipo de ajuda a Ucrânia, sob risco de falência, precisa. “Você tem um inimigo poderoso, mas também tem vários amigos. E poderá contar com a ajuda dos amigos. Mas isso não será suficiente se você mesmo não mudar a Ucrânia”, disse Tusk a Poroshenko ao desembarcar em Kiev.
Este foi o primeiro encontro da União Europeia com a Ucrânia desde a assinatura do acordo de associação entre Kiev e Bruxelas, em junho do ano passado.
Segundo o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o acordo de livre comércio vinculado à associação deverá entrar em vigor em 1º de janeiro de 2016. Sob pressão da Rússia, a data de entrada em vigor deste acordo chegou a ser adiada uma vez, e agora o presidente ucraniano quer que os Estados-membros ratifiquem o documento.
Durante o encontro, Poroshenko pediu ainda a suspensão da exigência de visto para trânsito de cidadãos ucranianos nos Estados europeus e, ainda, que a UE desempenhe um papel mais ativo no processo de paz na região de Donbass.
Poroshenko também requisitou apoio europeu ao envio de negociadores internacionais de paz às regiões ainda em conflito, apesar do acordo de cessar-fogo assinado em Minsk em fevereiro passado. Líderes europeus, no entanto, têm resistido aos apelos de Kiev. “Sabemos das expectativas da Ucrânia, mas é impossível enviar uma missão militar”, afirmou Tusk.
Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) afirmaram que intensos confrontos foram registrados no domingo nas proximidades da vila de Shyrokyne, no leste ucraniano. Segundo monitores, estes seriam os piores confrontos desde que os conflitos começaram nesta região, em fevereiro passado.
Fonte: DW
,..Veremos, eu ñ acredito, + se isso acontecer, o Turcos terão td os motivos p saírem ate da OTAN, puros sectarismo e racismo…Quem viver verá. sds. 😉
entenda russia, o povo ucraniano não quer mais papo com vcs…..
eles aprenderam a lição, assim como as outras ex- republicas sovieticas….
A Ucrania já está pronta para entrar na União Europeia, a união Europeia é que não quer, e acho que nem daqui a cinco anos. Eles sabem que é mais um passivo a descoberto com o qual terão que arcar. A união Europeia está cada vez mais pragmatica. O tempo do ingresso oba oba, para atender a geopolitica estadunidense pode estar com os dias contados, senão a Alemães, hoje o sustentaculo, quebram. A divida alemã pela segunda guerra parece que não termina nunca. Rsrsrsrs.
este é o primeiro passo senhores…o objetivo verdadeiro/principal é traze-los para a Otan para poderem instalarem bases militares e escudos anti misseis contra a Rússia…tudo faz parte do programa deles Prompt Global Strike (Ataque Global Instantâneo)….estão procurando e já já encontrarão…. 😉