Israel ainda considera ação militar contra o Irã

Mesmo após o acordo entre o Irã e negociadores do P5+1, oficial de Israel sustenta que opções militares ainda são uma possibilidade.

Na última semana, as negociações entre grandes potências mundiais e o Irã avançaram até os moldes de um acordo. Em troca do fim das sanções, o Irã concordou em limitar sua capacidade de enriquecimento de urânio para assegurar que seus objetivos nucleares são completamente pacíficos.
Apesar do acordo, o ministro de Israel para Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz, disse a repórteres, nesta segunda-feira, que opções militares ainda estão “na mesa.”

“Estavam na mesa. Ainda estão na mesa. Vão continuar na mesa”, disse Steinitz. “Israel deve ter a capacidade de se defender por conta própria contra qualquer ameaça. É nosso direito e dever decidir como nos defender, especialmente se nossa segurança nacional e até nossa própria existência estão sob ameaça.”

Steinitz fez comentários semelhantes na última semana. Ao falar para ouvintes de uma rádio pública, afirmou que Israel responderia a qualquer ameaça nuclear, dizendo ainda que “se não temos escolha, não temos escolha… a opção militar ainda está na mesa.” “O primeiro-ministro afirmou claramente que Israel não permitiria ao Irã tornar-se uma potência nuclear.”

Steinitz também divulgou uma lista de mudanças que Israel gostaria de ver incluídas no acordo nuclear entre o P5+1 e o Irã. Entre elas estão o fechamento da instalação subterrânea de Fordo, o envio para fora do Irã de todo urânio enriquecido, e a liberdade para que inspetores internacionais possam ir “a qualquer lugar, a qualquer hora.”

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, tem sido radicalmente contra as negociações nucleares. Durante um polêmico discurso no Congresso americano no último mês, ele enfatizou que “este acordo mudará o Oriente Médio para pior e dará início a uma corrida nuclear na região.”

Durante o discurso, Netanyahu pediu um Oriente Médio livre de armas nucleares, embora acredite-se que Israel seja uma das poucas nações do mundo em posse de tais armamentos. Um documento confidencial divulgado pelo Pentágono no último mês revelou que Israel vem desenvolvendo armas nucleares há décadas.

Israel não é o único país que considera ações militares contra o Irã. Na última terça-feira, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, expressou sentimento parecido em um programa do canal NBC. “A opção militar certamente continuará na mesa. Uma de minhas funções é garantir que todas opções estejam na mesa.”

O acordo entre o Irã e o P5+1 permite que Teerã opere centrífugas de enriquecimento de urânio em capacidade reduzida e sob intensa observação pelos próximos 15 anos. Um acordo completo está sendo redigido e deve ficar pronto até o dia 1º de julho.

Fonte: Sputnik News Brasil

Netanyahu intensifica lobby para minar acordo com Irã

Premiê israelense dá série de entrevistas a canais de TV dos EUA, no início de uma estratégia para pôr Obama sob pressão e evitar pacto final com Teerã. “Ainda há tempo para conseguir um acordo melhor”, afirma.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, usou vários canais de TV americanos neste domingo (05/04), como NBC e CNN, para reiterar suas críticas ao entendimento alcançado com o Irã sobre a questão nuclear.

A série de entrevistas sinaliza o início de uma ampla ofensiva israelense para tentar minar – ou pelo menos reformular – o acordo preliminar alcançado pelas seis potências mundiais com o Irã na quinta-feira passada.

“Não estou tentando matar qualquer acordo. Estou tentando matar um mau acordo”, comentou Netanyahu à NBC. “Esse acordo mantém uma vasta infraestrutura nuclear. Nenhuma centrífuga será destruída, nem uma única central nuclear será desligada.”

Um documento do gabinete de Netanyahu, elaborado por especialistas e obtido pela agência de notícias Associated Press, dá uma ideia dos argumentos que Israel vai levantar a partir de agora: focando, por exemplo, nos termos vagos sobre as inspeções às instalações nucleares.

Segundo Netanyahu, o pacto é insuficiente para eliminar o risco de que Teerã tenha uma bomba atômica – da qual Israel teme que venha a ser o primeiro alvo. Além disso, afirma o premiê, dá legitimidade a um país que prega a destruição do Estado judeu.

“Ainda há tempo para conseguir um melhor acordo”, afirmou à CNN.

Netanyahu disse também que o acordo preliminar levantará as sanções contra o Irã rápido demais, o que dará ao regime de Teerã recursos para “aumentar sua maquinaria do terror no mundo todo”.

O presidente americano, Barack Obama, insiste desde o anúncio do entendimento com o Irã que um “bom acordo” foi alcançado. Em suas palavras, o resultado foi “de longe a melhor opção” para os EUA, seus aliados e o mundo inteiro.

No entanto, o ceticismo de Netanyahu e suas críticas são compartilhadas pelos republicanos e também pela ala mais conservadora da bancada democrata. No mês passado, ele discursou no Congresso americano sobre o caso, num gesto que irritou a Casa Branca.

Alguns países árabes, sobretudo as monarquias do Golfo, também receberam com suspeita o acordo, o que foi lembrado pelo premiê neste domingo.

“Eu vou dizer o que vai acontecer”, disse Netanyahu. “Eu acho que esse acordo vai desencadear uma corrida armamentista entre os Estados sunitas”, completou, em referência às monarquias do Golfo.

O acordo alcançado em Lausanne, na Suíça, prevê que o programa de enriquecimento de urânio seja limitado e supervisionado internacionalmente por um período de até 25 anos. Além disso, estabelece o envio ao exterior ou a dissolução de 95% do urânio já produzido no Irã e a suspensão das sanções econômicas que pesam sobre o país.

As negociações levaram apenas a um entendimento entre as partes. Um tratado final deve ser elaborado até o fim de junho, o que dá a Netanyahu pouco mais de dois meses.

RPR/afp/rtr/ap

Fonte: DW

12 Comentários

  1. Quanto mais os States empenham sua palavra e a retiram, vão se firmando como um parceiro inconsistente. Não é atoa que suas parcerias da Europa já demonstram, conforme tem sido especulado, uma certa irritação com a situação das criticas que estão sendo obrigadas a enfrentar em seus proprios territórios, vindas de seus cidadãos.

    • julio tanto israel quanto os iranianos não vao abaixar a guarda ,e esse pacto com ira é apenas cozinhar o galo e o ira com tempo maior faz é se armar de todas formas possíveis também

      mas os estados unidos demostram com esse meio acordo rsrs que o mundo ocidental entre aspas não aquenta mais segurar o rojão chamado israel

      e se esse quer bater de frente com os iranianos ,ou faz o joguinho americano yanke ou vai sozinho

      e acho que isruela putenfia não tem esse apetite todo que o bibib bobobo escova de dente bolinha de gude diz ter

  2. Para mim, essa vai ser outra pegadinha do Obama como foi na última vez e a diplomacia americana vai paga o maior mico … de novo.
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    A politica externa americana para o Oriente Médio está na mão do corrupto congresso americano, aquela ala que recebe dinheiro do lobby pró-Israel e sem falar da pressão dos Sauditas.
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    Os americano estão em um saco de gato,se roer a corda nesse acordo com os iranianos, os Russos e os Chinese se aproveitaram da situação em especial a Rússia que quer expandir o seu gasoduto por fora da Ucrânia em direção para a Europa e tendo os iranianos como parceiros.
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    Se manter o acordo, os sauditas vão se afirma com os Chinese e o petrodólar vai pro espaço.
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    Alguma coisa entre os EUA e o Irã é muito vantajosos para os EUA,visto que este endosse esse acordo mesmo que seja a contra gosta de Israel e da Arábia saudita.
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    A Europa como um bom vassalo dos tio Satã vai se mexer para onde mandar o seu suserano ( EUA ) a questão é …. até quando os europeus se submeteram ao titio Satã.

    • MAIS UM GOLAÇO DA NOSSA DIPLOMACIA DO ATABAQUE.
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      EM 2010 COM O BRASIL E A TURQUIA,IRÃ FOI MAIS FLEXÍVEL SOBRE POSSE DE PRODUÇÃO NUCLEAR DO QUE O ACORDO ATUAL.
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      Sem apoio de EUA, negociação costurada há 5 anos pelo Itamaraty não vingou; hoje, sem Ahmadinejad, promessa de fiscalização rígida é principal inovação.
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      (*) fonte: [ operamundi.uol.com.br ]
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      (…) Ahmadinejad prejudicou, e muito, a imagem do país com sua postura. Apoiar o acordo naquele momento poderia significar, para Obama, reconhecer ou legitimar uma figura negativa. Radicalmente, seria interpretado não apenas como abrir espaço para as potências emergentes Brasil e Turquia, mas também como uma recompensa ao discurso destrutivo, com ameaças explícitas à Israel. (…)
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      (…) A principal diferença fica clara: em 2010, o Irã fizera concessões sobre a produção nuclear local; ao contrário do acordado em 2015, quando essa flexibilização ou não foi feita ou não foi necessária. (…)

  3. “Israel deve ter a capacidade de se defender por conta própria contra qualquer ameaça. É nosso direito e dever decidir como nos defender, especialmente se nossa segurança nacional e até nossa própria existência estão sob ameaça.”

    hahahahahaha

    Israel não é o único país que considera ações militares contra o Irã. Na última terça-feira, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, expressou sentimento parecido em um programa do canal NBC. “A opção militar certamente continuará na mesa. Uma de minhas funções é garantir que todas opções estejam na mesa.”

    hahahahahahahhhahahaha

    “Eu vou dizer o que vai acontecer”, disse Netanyahu. “Eu acho que esse acordo vai desencadear uma corrida armamentista entre os Estados sunitas”, completou, em referência às monarquias do Golfo.

    hahahahhahahahahahahha

    “As negociações levaram apenas a um entendimento entre as partes. Um tratado final deve ser elaborado até o fim de junho, o que dá a Netanyahu pouco mais de dois meses.”

    Vai Bibiltre, to torcendo pra vc melar tudo!! Vai que vc consegue!! Tem tempo de sobra!! 😀

    P.S. – Eu adoro aquele desenho dele! 😀

  4. “Israel sustenta que opções militares ainda são uma possibilidade”

    Conversa fiada, sabem que o Irã não é cachorro pequeno e sua mordida pode arrancar pedaços.
    Em ultimo caso o Irã pode carregar seus misseis, de maior alcance, com armas químicas/biologicas e atacar Israel, assim como fazer esse perigo chegue a Israel por meio de suicidas. Seja como for, uma guerra total seria devastadora para os dois lados. Seja em uma guerra convencional ou em uma guerra de arma de destruição e m massa.

  5. ,..O Desatracado. Por Senussi Bsaikri Pesquisador, Middle East Monitor, London Background O início do século 21 testemunhou o surgimento do que veio a ser conhecido como a “crise nuclear iraniana”. Ele seguiu a exumação das aspirações nucleares de Teerã, quando, em agosto de 2002, um grupo de oposição iraniano exilado chamado Conselho Nacional de Resistência do Irã (NCRI) revelou detalhes confidenciais sobre o programa nuclear do Irã, incluindo informações sobre o enriquecimento de urânio e produção do composto químico Arak de água pesada.

    Em 2003, as potências européias entraram em negociações nucleares com o Irã, no entanto, estes logo terminou como o Irã se recusou a levar o seu programa a um impasse ou a abrir suas instalações nucleares à inspeção internacional pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Posteriormente, Washington liderou uma campanha contra o Irã e não parecia haver conformidade entre posturas americanas e israelenses em relação aos métodos de lidar com o problema e, em particular, a proposta de utilização de força. Entre 2004 e 2007, o Conselho de Segurança emitiu três novas resoluções. No entanto, desde a eleição de Obama, a posição americana sobre o Irã mudou um pouco e em fevereiro deste ano, ele chamou o Irã em direção a uma “parceria sincera baseada no respeito mútuo.” Em resposta, o Irã expressou a prontidão para responder à oferta de Obama, mas, no entanto, exigiu a administração dos Estados Unidos tomar “passos concretos” em relação a seus objetivos declarados. De fato, no início de setembro de 2009, um pacote de propostas foi apresentado ao Irã pelos países ocidentais e foi descrita pelo Irã como uma “nova oportunidade para negociações e cooperação”. Então, em outubro, o Irã anunciou a notícia de uma segunda instalação de enriquecimento de urânio em construção e em si chamado para inspeção pela Agência Internacional de Energia Atômica. Uma nova série de negociações deverão começar entre o Irã e os seis países envolvidos durante a segunda metade de outubro. excertos do relatório (ver o relatório na íntegra) : Os pontos de stands de países envolvidos na questão nuclear iraniana A postura americana em relação a O Irã é o mais difícil de todos e não vacilou sobre sua posição em direção a capital armas nucleares do Irã, mas sim sobre o método de lidar com a questão; se os EUA devem recorrer a um ataque militar como um meio de resolver a disputa ou se deve empregar diplomacia juntamente com restrições econômicas. Em princípio, as partes negociadoras europeus opor à utilização de uma ação militar e com a ideia de restrições econômicas, mesmo considerando-lhes a melhor opção, mas também quer agarrar a diplomacia na tentativa de chegar a uma solução. O Tel Aviv stand ponto no Programa Nuclear Iraniano As evidências mostram que os interesses israelenses eram de fato o verdadeiro motivo por trás do conflito ocidental com o Irã sobre suas aspirações nucleares. O Irã sempre quis e apreciado suas relações com o Ocidente com base no respeito mútuo; comércio entre a Europa e Irã reflete filiações fortes e interesse comum. No entanto, devido ao estado de Israel na Europa, a atitude do líder iraniano em direção a Israel parece estar no cerne das tensões entre países Irã e ocidentais. casal padrões ocidentais A postura ocidental dura em relação ao Irã está ligada a várias questões, mas, no entanto, gira em torno de prevenção Irã de desenvolver suas capacidades nucleares, mesmo que afirma que eles são exclusivamente para fins pacíficos. Independentemente da veracidade dessas alegações; se o Irã tem uma agenda escondida e está buscando a capacidade de produzir uma bomba nuclear e, finalmente, entrar no mercado de armamento nuclear, e até mesmo com a presunção de reivindicação ocidental de que o Irã está planejando realizar um programa militar nuclear, normas duplas ao do Ocidente se trata da questão sensível para evitar a disseminação de armas nucleares são muito óbvio. Por que o objeto Ocidente ao Irã Possuindo as capacidades nucleares? Por um lado, objecção do Ocidente com o programa nuclear do Irã é baseada no fato de que o Ocidente faz não confio intenções iranianas; ele não aceita necessidade reivindicada do Irã para a energia nuclear, uma vez que possui enormes reservas de petróleo. O Programa Nuclear israelense Em dezembro de 2006, o primeiro-ministro Ehud Olmert de Israel afirmou: “você pode falar sobre a igualdade, se eles (os iranianos) aspiram a ter nuclear armas como a América, França, Israel e Rússia? “Esta foi a primeira declaração pública feita por um funcionário israelense no qual foi admitido que Israel possui um arsenal nuclear. A declaração foi feita enquanto ele alertou para a ameaça representada pelo Irã em busca de possuir artilharia nuclear. Esta declaração, dizia-se, era um “deslizamento real da língua por Olmert”; uma declaração que ele, em seguida, retirou-se alegando que suas palavras foram mal interpretadas.

    ,…A reali// e bem pior q imaginamos..terrível. Sds. 😉

  6. ,..Memo Midle East Monitor…(no Desatracado) Se a “Operação Tempestade de Resolve” é uma ação militar contra os Houthis, é político diretamente contra o Irã. Isso quer dizer que a presença do Irã na Península Arábica, sob qualquer cobertura, é absolutamente rejeitada na linguagem do senso comum, história e política, bem como na linguagem da força. Não havia nenhuma justificativa para tal presença e nunca haverá.

    Por que o Irã? E por que agora? Desde a invasão americana do Iraque, eo iraniano conivente com ele, uma pergunta começou a ser levantado dentro dos círculos políticos e meios de comunicação, tendo em conta os eventos que ocorrem na região sobre o papel do Irã nestes eventos. A pergunta era: É o inimigo Irã ou Israel? A questão a ser levantada usada em conjunto com quaisquer intervenções na região. Este tipo de deliberação começou dentro de alguns meios de comunicação que eram simpáticos, directa ou indirectamente ligados a, a política iraniana, especialmente no Líbano.

    Alguns foram mais longe do que ao tocar a música que há aqueles que desejam substituir o inimigo de Israel ao Irã muçulmano. Alguns escritores e políticos, tanto nacionalistas e liberais, assim como os clérigos e oradores tomaram parte nessas deliberações dentro da Síria e do Líbano mais do que em qualquer outro lugar. Em seguida, o mesmo debate se intensificou após a revolução síria eo papel crescente do Irã que se opõe a essa revolução.

    Os aliados do Irã no Levante são os que levantaram esta questão. Eles quis dizer isso para garantir um olho cego estava voltado para o que o Irã está fazendo porque é içar a bandeira da “resistência e oposição”. Mas o que tem a resistência tem a ver com fomentar e incentivar o sectarismo destrutivo no Iraque e na Síria? Será que levam à libertação da Palestina? E o que é interesse do Irã na erupção e alimentação de sectarismo na Palestina e no mundo árabe?

    Talvez seja hora de nós admitiu que a questão real levantada por aliados do Irã no Levante se o Estado islâmico persa ou Israel é o inimigo é uma pergunta válida. A questão é de fato intrigante. Como poderia ser, e de acordo com o padrão, que um Estado islâmico é visto como o inimigo dos árabes que por acaso são a espinha dorsal do Islã, como o segundo califa bem encaminhado disse? Porque a questão tem a ver com os Estados islâmicos, valores e interesses, é necessário recordar um verso do Alcorão que tem a ver com o assunto. O versículo em Surat Al-Taghabun diz: “Ó vós que têm acreditado, de fato, entre as vossas mulheres e seus filhos são inimigos para você, por isso cuidado com eles.”

    O significado deste versículo que diz respeito ao nosso tema é óbvio. Se uma pessoa pudesse ter inimigos, dentre os filhos e cônjuges, no âmbito das relações e casamento que representam o mais forte dos laços sociais e o mais próximo de todas as associações, a inimizade é, então, possível, e é mais provável, entre os partidos que são de níveis mais baixos de associações. Este é apenas o senso comum. No entanto, fica a pergunta: Qual é o padrão segundo o qual o cônjuge ou um filho pode se tornar um inimigo de acordo com o texto do versículo?

    Em seu livro de tafsir (interpretação do Alcorão), Al-Qurtubi interpreta o significado deste verso, citando Al-Qadi Abu Bakr Al-Arabi, dizendo: “. Este [o texto do versículo] explica o tipo de inimizade A inimigo não é um inimigo, por natureza, mas pela ação. Assim, quando o cônjuge ou a criança age da maneira uma atos de inimigos, então eles se tornam inimigos. ” (Al-Qurtubi, li Al-Jami ‘Ahkam Al-Qur’an, parte 18, página 93).

    A idéia é bastante clara. O inimigo ou é um inimigo por natureza e por pessoa ou um inimigo por ação, mesmo que como uma pessoa que ele ou ela não pode ser, em essência, um inimigo. Esta regra aplica-se absolutamente para os casos de Irã e Israel e as suas relações individuais com os árabes.

    Nesta base, e em conformidade com o que está acontecendo na região, o Irã é um inimigo para os árabes não em pessoa, mas por suas ações e suas práticas que venham a ser as ações e práticas de um inimigo. Por exemplo, o Irã é o único que trouxe ao mundo árabe o pior do que ele possui, enquanto este mundo não tem ido a ele com alguma coisa.

    Irã não veio (para os árabes) com o desenvolvimento, ou com o diálogo político ou a democracia nem com a libertação da Palestina. Ele veio com a linguagem da violência, com milícias e com intervenção aberta em alguns dos estados árabes, utilizando o princípio da coalizão de minorias, a fim de despertar sentimentos sectários e incentivar a violência e os conflitos nestes estados.

    Ela intervém no Iraque no lado da maioria contra a minoria (assumindo que uma tal designação é correcta) e da Síria no lado da minoria contra a maioria. Em ambos os casos, a intervenção iraniana levou à erupção dos tipos mais cruéis de violência sectária, matando as pessoas com base em sua identidade e do estabelecimento do Estado sobre bases sectárias nunca antes conhecidos, nem no Iraque, nem na Síria.

    É possível, neste caso, a ignorar o fato de que tais políticas e ações indicam que o Irã lida com os árabes com inimizade que um olho não pode confundir? É certo, à luz desta que a feiúra do modelo israelense é levantado apenas para camuflar a feiúra do modelo de ação iraniana?

    Irã considera os árabes para ser seus inimigos políticos no Iraque e do Levante e doutrinariamente em todo o comprimento e largura do mundo árabe. Ele faz isso porque a esmagadora maioria dos árabes acontecer de ser sunitas. Isto é evidente a partir de três características interligadas de o papel regional do Irã. A primeira característica é que ele é o primeiro Estado islâmico na história a especificar a sua identidade doutrinária (Twelver xiismo), utilizando textos constitucionais escritas e vinculativas. Nesse sentido, o Irã é como Israel, que – como o Irã – considera a dimensão religiosa um elemento central na determinação da sua identidade. Assim como o Irã considera a doutrina xiita para ser o pilar fundamental da sua identidade ideológica, de modo que Israel considerar-se um Estado judeu e insiste em reconhecer essa identidade sectária, como condição para qualquer solução pacífica com os palestinos e os árabes.

    Em segundo lugar, o Irã é o primeiro Estado islâmico para institucionalizar o sectarismo na constituição tornando-o um quadro obrigatório para o processo político internamente dentro do Irã, bem como ao nível da região. No interior, o processo legislativo está sujeita a dois artigos que regem na Constituição: “. Este artigo é imutável para sempre” do artigo 12, que estabelece que “a religião oficial do Irã é o Islã ea doutrina Jaafari Twelver …” e que

    As implicações políticas e jurídicas do presente artigo são complementadas pelo artigo 72, que impede que o Conselho Shura de “leis legislam e contrários às normas e disposições da doutrina oficial do Estado ou a Constituição.” Em seguida, os quadros e as especificações do processo político doutrinárias são complementados com o artigo 115, que estipula que os permitidos para concorrer ao cargo de Presidente da República deve “acreditar e ter convicção nos princípios da República Islâmica e doutrina oficial do Estado” . Em outras palavras, de acordo com este artigo, um iraniano não filiados à doutrina Twelver e que não acredita na autoridade do jurista não pode correr para o cargo de Presidente da República.

    É claro que o Irã tem o direito de determinar sua própria identidade e para delinear os parâmetros de seu próprio processo político desta forma. Mas este direito é limitado a suas fronteiras geográficas e constitucionais e que o Irã não cumprir isso. Ao contrário, ele tem trabalhado e está trabalhando para a exportação de sua fórmula sectária para seus vizinhos árabes.

    Aí vem a terceira característica, ou seja, que o Irã é o primeiro estado da região que apresentou milícias sectárias como um mecanismo político para além das suas próprias fronteiras e como uma alavanca para o seu papel regional, adotá-lo oficialmente, direta e abertamente, em termos de formação, financiamento e armamento. Na verdade todos os aliados do Irã no mundo árabe pertencem à doutrina apontado no referido artigo 12. O que é verdadeiramente notável é que todas as milícias adotadas pelo Irã são exclusivamente xiitas árabes e em países árabes. O Irã não aceitar a idéia da presença de milícias em seus próprios territórios, nem aprovar a filiação dos seus próprios cidadãos a essas milícias.

    Por que o Irã aderir a esta política? Talvez a resposta pode ser encontrada no que foi dito no ano passado pelo Sheikh Subhi Al-Tufaili, o primeiro secretário-geral do Hezbollah, falando no canal por satélite LBC:. “Os xiitas árabes são o combustível de ambições imperiais do Irã Não importa o que, a distinção de papel do Irão em virtude dessas características e insistência do Irã sobre a exportação de sua fórmula sectária e em impor as milícias terroristas constituem um ato de agressão que é nula de qualquer legitimidade legal ou consideração pelos interesses do bairro. ”

    No entanto, há uma importante lição a ser derivado do padrão estabelecido por Abu Bakr Al-Arabi e da aplicação do presente para os casos iranianos e israelenses. O fato de que Israel é um Estado inimigo na pessoa e não apenas pela ação formou uma barreira psicológica e política sólida de restrição de penetrar no tecido cultural e político árabe. Israel ainda é e sempre será rejeitado pela consciência popular, árabe. Por outro lado, o fato de que o Irã é um Estado islâmico tornou mais fácil para ele para intervir nos países árabes e para propagar noções e políticas destrutivas como temos visto no Iraque, Síria e Líbano.

    Por uma questão de registro, esse papel começou anos antes da Molas árabe começou e continuou e agravou após as Springs. Irã não veio ao mundo árabe através da porta da vizinhança e islâmica pertencente ou mesmo da concorrência e do direito a um papel regional legítimo. Ele veio através de outras portas que destroem a noção de vizinhos, que lançam dúvidas sobre o significado de um islâmico pertença e que dão prioridade ao sangue e demolição sobre a construção e competição.

    A verdade da questão, com toda a clareza, é que o Irã não veio para o mundo árabe, mas se forçou em-o de volta, em segredo e ao ar livre, com promessas, às vezes, com mentiras e ameaças em outras épocas e com violência, assassinatos, o assassinato, o sectarismo e as milícias em outros momentos.

    Não pode haver ações não mais hostis do que estas, ações que ameaçam a estabilidade dos estados e da coesão social e político das sociedades. Desde o Irã é o que iniciou essas ações e políticas, colocando um limite para ele e para suas ações destrutivas começa dentro de Teerã, mas não termina aí.

    Animosidade do Irã não isenta os estados árabes de sua responsabilidade por permitir que tais práticas para derramar em suas sociedades. O primeiro e mais obrigatória ação desses estados devem empreender é ficar longe de ir junto com o Irã em jogar o cartão sectária. Eles devem, em vez disso, se afastar e neutralizar completamente este cartão. Nossa situação atual é que o Irã tem um projeto sectária, enquanto os estados árabes não têm um projeto que é capaz de expor o projeto iraniano e destruir-lo para o chão. Desse ângulo, parece que a animosidade do Irã é óbvio. A inação árabe e fracasso não é menos óbvia. E isso, de fato, exigem maior elucidação em outra ocasião.

    Khalid Al-Dakhil é um acadêmico saudita e escritor.

    Traduzido do Al-Hayat, 5 de abril de 2015.
    Pensem…. Sds. 😉

  7. ,..O Tribunal Penal Internacional (TPI) começou sua investigação sobre os crimes cometidos pelas forças israelenses durante o ataque militar em Gaza no verão passado, conhecida como Operação borda protetora.

    ICC Procurador-Chefe Fatou Bensouda está definido para visitar a Jordânia nos próximos dias, e ao encontrar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas para começar a estudar a possibilidade de realização de uma investigação sobre supostos crimes de guerra israelenses.

    O ICC tem a intenção de começar a estudar o pedido do seu novo membro, a Palestina, para investigar a reivindicação palestina de que Israel cometeu crimes contra a humanidade durante o recente ataque em Gaza.

    O TPI anunciou que “abriu um exame preliminar” da situação na Palestina para determinar se ele vai começar uma investigação formal em Haia sobre alegados crimes israelenses cometidos na Operação borda protetora.

    Bensouda ocupou o cargo de promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional, em Haia, Holanda, desde junho de 2012.

    Funcionários da Autoridade Palestina elogiou as posições de Bensouda em direção a Palestina depois que ela anunciou o início de um exame preliminar.
    ,.. E POSSÍVEL/ Ñ TERÁ CULPADOS, vide os dedos do nefaSStoSS iankSS nas investigações..troço p estar errado.Quem viver verá. Sds. 😉

  8. As Leis Racistas dos Israelenses… Como uma continuação da mudança geral do governo israelense para a direita, o Knesset introduziu uma nova rodada de leis que visem seus cidadãos palestinos, conhecidos como “árabes israelenses”. A coalizão de membros do parlamento palestino está trabalhando duro para enfrentar e contrariar tal legislação racista.

    A intenção por trás das leis, acredita-se, é para subjugar ainda mais os palestinos que vivem dentro de Israel; algumas das contas são disse a ser aqueles que a direita queria fazer passar antes da dissolução da última legislatura. No entanto, a coalizão árabe é hoje o terceiro maior bloco do Knesset, então não há otimismo de que as leis podem ser bloqueados.

    O mais perigoso dessas leis é a que designaria Israel para ser um “Estado judeu”. Benjamin Netanyahu tentou empurrar isso por meio de na última legislatura, mas não conseguiu. Ele encontrou muita resistência do então Ministro da Justiça, Tzipi Livni. Se aprovada, a lei deve prever que Israel é o estado do povo judeu em todo o mundo; direitos de cidadania seria exclusivo para os judeus. Além disso, hebraico seria a única língua oficial do estado e árabe deixaria de ser a segunda língua do Estado. Tal mudança tornaria desnecessária a preparar todos os documentos oficiais e os sinais de trânsito, por exemplo, em hebraico e árabe.

    O projeto também exige Judaisation qualquer organização que busca o reconhecimento oficial do estado para declarar que reconhece a condição de judeu do Estado de Israel. Ele adverte os membros do Knesset que eles poderiam ser processados ​​eles devem fazer quaisquer declarações negando esse status.

    Outro projeto de lei à espera de ser aprovada pela direita israelense e seus apoiadores extremistas é aquele que proíbe o uso de microfones e alto-falantes em mesquitas. Se aprovada, daria o ministro do Interior o direito de proibir a chamada para a oração islâmica em todas as áreas que ele ou ela vê o ajuste. Cidadãos palestinos de Israel vêem isso como uma tentativa de limitar o seu direito de praticar sua religião e um prelúdio para a escalada potencial de violência entre os dois lados, que é o resultado que Israel deseja para que possa enquadrar esta questão como uma batalha contra o “extremismo “e” terrorismo “.

    O direito de Israel também quer proibir grupos de direitos humanos com sede em Israel a partir de pedido e de receber financiamento de países estrangeiros, enquanto que outro projeto de lei quer limitar o acesso ao financiamento no exterior. Não há dúvida de que pelo menos uma dessas contas será passado no Knesset devido ao medo de organizações estrangeiras na internacionalização crimes de Israel nos territórios palestinos ocupados por Israel.

    O Knesset pode também proibir a comemoração da Nakba e estabelecer comitês que impediriam árabes de obter graus ou autorizações para comprar terras. Além disso, o governo pretende proibir qualquer um de seus cidadãos de participar do boicote internacional, Desinvestimento e Sanções (BDS) movimento, que boicota não apenas os bens israelenses e instituições acadêmicas em geral, mas também, especificamente, aqueles baseados em assentamentos ilegais. A pena de morte pode ser reintegrado em prisioneiros palestinos.

    Parece que o governo de Israel procurará implementar uma lei referente aos assentamentos que iria ver “Área C” da Cisjordânia ocupada anexada como parte do projeto de expansão de assentamentos de Israel. O que isso indica é a intenção do direitista israelense ignorar o acordo de Oslo e realizar novos procedimentos que permitam Israel continuar a anexar ainda mais terras na Cisjordânia.

    Bills como estes não são novidade e alguns foram passados ​​em uma forma ou de outra, nos últimos três anos, embora os palestinos rejeitaram-los. No entanto, as leis relativas ao movimento BDS e ao estabelecimento de certas comissões fazem parte de um plano maior para impedir que palestinos de acessar seus direitos básicos e liberdades civis; para continuar a limpeza étnica de-los de suas terras para que os judeus possam tomar o seu lugar e cristalizar o status quo, com a ajuda e patrocínio dos Estados Unidos.

    O objetivo por trás da implementação de tais leis é criar dificuldades econômicas, sociais e políticos para os palestinos em Israel, de modo que eles vão querer deixar o país, especialmente os homens jovens. A imposição de restrições sistemáticas pelo governo israelense sobre a juventude palestina é um projeto político, que visa empurrar homens e mulheres jovens a emigrar em busca de melhores condições de vida e trabalho.

    A composição política do novo Knesset é diferente do que foi no passado, devido à presença da coalizão recém-eleito de partidos árabes. É uma grande conquista que irá trabalhar para bloquear as leis que são prejudiciais para os interesses palestinos.

    Será que a coalizão árabe sucesso em influenciar a opinião pública israelense? Será que vai ser fácil de bloquear todas as tentativas da extrema direita para implementar políticas que iria acelerar a expulsão dos palestinos de suas terras? E será que o resto do mundo árabe continuam a ficar de braços cruzados enquanto Israel implementa leis racistas que complicam a vida dos cidadãos palestinos de Israel e os palestinos nos territórios palestinos? Podemos apenas esperar e ver.

    Traduzido do Felesteen jornal, 06 de abril de 2015.

    A reali// está bem pior q imaginamos e sabemos..Sds. 😉
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