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Segundo comunicado do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), as reuniões foram construtivas e positivas. Houve progresso e uma melhor compreensão sobre questões discutidas.

União Europeia avaliou de modo positivo as reuniões sobre o programa nuclear iraniano em Montreux e notou progressos, informa o comunicado do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE).

“As reuniões foram construtivas. Houve algum progresso, bem como uma melhor compreensão de algumas questões discutidas”, comemora o comunicado os resultados das negociações com Irã, ocorridas nos formatos bilateral e no formato 5+1 e Teerã (membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha). No comunicado também foi dito que o grupo de seis países mediadores e o Irã seguirão trabalhando em um acordo e devem se reunir “o mais breve possível”.

 

Fonte: Sputnik

Teerã cogita restringir o seu programa nuclear para chegar a um acordo com o sexteto

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, não excluiu a possibilidade de Teerã restringir temporariamente o seu programa nuclear em caso de acordo com o sexteto.

Na quinta-feira, 5 de março, terminou mais uma rodada de negociações do sexteto (Rússia, EUA, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha) com Teerã, realizada em Montreux, na Suíça. O sexteto e o Irã darão prosseguimento aos esforços diplomáticos para formular um acordo político sobre o programa nuclear iraniano até o dia 24 de março, e um acordo definitivo geral até o fim de junho.

Em entrevista para CNN, o chefe da pasta das Relações Exteriores do Irã foi questionado se o seu país estaria disposto a aceitar a moratória de 10 anos do seu programa nuclear para chegar ao um acordo. Essa proposta foi enunciada na semana passada pelo presidente norte-americano Barack Obama.

“Isso depende da definição do termo… Se chegarmos a um acordo, adotaremos certas restrições por algum período de tempo. No entanto, eu não me sinto a vontade para discutir a duração desse período pela TV, nem os tipos de restrição que estamos dispostos a assumir”, respondeu o ministro.

Na semana passada, Zarif disse que a proposta do presidente dos EUA, Barack Obama, era inadmissível.

Fonte: Sputnik