O governo em Doha expressou “reservas” quanto os ataques aéreos egípcios ao “Estado Islâmico” na Líbia. Imbróglio diplomático começou quando representante egípcio na Liga Árabe acusou o Catar de “apoiar o terrorismo”.
O Catar convocou seu embaixador no Egito para consultas nesta quinta-feira (19/02), na sequência de uma disputa sobre os ataques de forças egípcias a alvos do “Estado Islâmico” (EI) na Líbia.
O motivo da reprimenda diplomática seria uma declaração feita pelo delegado egípcio na Liga Árabe, Tariq Adel, que acusou o Catar de apoiar o terrorismo. A declaração foi feita à agência estatal de notícias QNA após o representante de Doha expressar suas reservas sobre um comunicado da Liga Árabe que exaltava os ataques do Egito ao EI.
Caças da Força Aérea do Egito bombardearam posições do grupo terrorista “Estado Islâmico” na Líbia em represália ao massacre de 21 cristãos coptas egípcios pelos jihadistas no país vizinho.
O diretor de Assuntos Árabes do Ministério do Exterior do Catar, Saad bin Ali al-Mohannadi, expressou reservas sobre os ataques, sustentando que são necessárias “consultas antes de uma ação militar unilateral contra outro Estado membro”, e alertou um ataque nessas proporções pode “ferir civis desarmados”.
Mohannadi afirmou ainda que a declaração feita pelo representante do Egito na Liga Árabe “confunde a necessidade de combater o terrorismo e o assassinato brutal de civis”, e acrescentou que “o Catar apoia e sempre irá apoiar a vontade e a estabilidade do povo egípcio”.
As relações entre Doha e Cairo estão estremecidas desde uma controvérsia sobre o apoio do Catar ao ex-presidente egípcio Mohammed Morsi, deposto em 2013. O Catar condenou repetidas vezes a derrubada de Morsi, e dá abrigo muitos dos líderes da Irmandade Muçulmana, organização extinta pelo atual governo do Egito.
O imbróglio diplomático poderá ainda reavivar as tensões que levaram a retirar seus embaixadores de Doha no ano passado a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, por perceberem um apoio do Catar a islamistas radicais.
RC/afp/rtr
Chiiiiiiiii, tão caindo as mascaras.
Todo mundo esta vendo que são os verdadeiros financiadores e apoiadores do EI, como você disse a mascará esta caindo eu também quero frisar que após a queda de kadaf (ou seja lá como se escreve tendo em vista as inúmeras formas) a Líbia se torno um lugar onde o poder central esta enfraquecido e assim abrindo brechas para que os mais variados grupos tentem assumi-lo a força sem que haja uma forma democrática em que todos os Líbios concordem dessa forma grupos como o EI querem de toda forma tomar o poder neste lugar e nós sabemos o modo de operação deles, através do terror e do barbarismo, contra os que se posicionam contrários a suas ideologias(bestialidades)assim como foi contra os 21 Egípcios Cristão quem não pertencer a ideologia praticada pelo EI, por isso qualquer grupo corre risco de vida isso na Líbia, Síria, Iraque onde existe liberdade de culto para Cristãos e outras crenças e por causa de um fragilização do poder central o EI esta se aproveitando da situação e esta perseguindo esses grupos, o que não ocorre na Arábia Saudita onde o Islã impera onde há um poder central organizado(tirano disfarçado de monarquia), não permitindo que outras religiões se desenvolvam tirando a liberdade de culto, perseguindo os seus adeptos e proibindo seus símbolos, tenho certeza que se o embaixador Saudita quiser visitar uma mesquita no Brasil vai encontrá-la intacta sem depredações e se viera a ocorrer os responsáveis vão ser responsabilizados em juízo pois qualquer local de culto é protegido por leis, ninguém vai obrigá-lo a rejeitar o Islã sobre pena de ser morto como ocorre em seu País, e vai poder rezar sem ser molestado coisas que em seus País ninguém de outra religião pode fazê-lo o EI verdadeiramente tem um estado irmão para espelhar o seu fanatismo religioso a Arábia Saudita que com certeza e um de seus criadores junto com outros estados do Oriente Médio e se os Americanos junto com a Turquia querem treinar e armar 15 mil rebeldes para lutar contra o EI é mentira Querem é derrubar Assad e engrossar as fileiras do EI com esses rebeldes que vão se entregar de corpo e alma ao EI na primeira oportunidade abri o olho Egito e Jordânia você serão os mais prejudicados com o aumento de rebeldes treinados pelo EUA e Turquia, Barack Hussein Obama II que coisa meio maluca um presidente Americano com esse nome tentando ajudar o Oriente Médio vocês acham que ajudou em alguma coisa até agora ?
Compreendo perfeitamente o ponto que você mostra, e suas suspeições são perfeitamente plausíveis, sua indignação idem. Sds..
,..Ñ vamos nos eskecer dos : iankSS,judeuSS, A.Maldita, UK, ..o q a tal da ONU/CS/TPI irão fazer…NADA. Será o mt do mesmo. Quem viver verá. Sds. 😉
Senhores cada vez ica mais explicito a vontade ocidental e árabe de proceder um amplo controle do Oriente Médio, coma divisão do Iraque em três áreas distintas, o fortalecimento das monarquia sauditas e do emires, o enfraquecimento do Irã e dos grupos palestinos por via de consequência.
Se formos analisar as áreas da atuação do ISIS/ISIl,veremos que a grande preocupação e dominar a a´rea nordeste do Iraque e a norte da Síria,ateá fronteira da Turquia, locais estes de maioria curda, sendo que muito provavelmente após a investida americana em apoio aos curdos, esta área dominada pelos rebeldes do ISIS/ISIL se transformará no denominado Kurdistão, ao sudeste desta área será formada uma nação sunita e ao sul do atual Iraque, teremos um Iraque fortemente dominado pela Arábia Saudita e pelos emires.
A Síria quando cair será dominada pela etnia sunita, enfraquecendo o Líbano, coma queda do regime xiita no Irão e a ascensão de uma dominância pro ocidental sunita atrelada aos interesses sauditas haverá um enfraquecimento da OLP e dos grupos radicais que lutam contra Israel, poendo sr ampliada a gestão de pax em todo o Oriente Médio sob os interesses ocidentais e sauditas.
As intervenções americanas na África, Líbia, Somália, Etiópia e Eritreia, somente servirão como a cereja do bolo da dominação do Oriente médio, posto que dominando estes países ter-se-á o controle absoluto do Mar da Arábia e do Mar Vermelho e consequentemente do Canal de Suez, e por via reversa do Mediterrâneo, já que a Inglaterra e Espanha dominam a ponta Leste do Mediterrâneo, sendo Gibraltar um ponto estratégico importantíssimo.
Com esta dominação abrem-se as portas para a exportação maciça de petróleo e gás do Mar Cáspio, Irã e Oriente Médio para a Europa, enfraquecendo-se a posição russa, e estrangulando a economia desta.
Estando a Rússia enfraquecida é hora de exportar as revoluções coloridas e os movimentos radicais islâmicos as fronteiras russas via Cáucaso, Afeganistão e ex-repúblicas soviéticas, como Turcomenistão Azerbaijão, etc.
Coma dominação do Oriente Médio, o estrangulamento da Rússia, a dependência chinesa em relação aos mercados ocidentais, o projeto BRICS estará fadado ao insucesso e a política do petrodólar e da dominância do dólar na economia mundial estará salvaguardada pelos próximos 100 anos.
Parece teoria da conspiração, ms se pararmos para perceber como as peças se movem no imenso jogo de xadrez que se tornou a geopolítica mundial, veremos que não está longe disso, não que isto seja uma manobra ardilosa dos americanos maus ou dos sionistas demoníacos, apenas reproduz os interesses das nações envolvidas nestes imenso jogo de ganha e perde, pois para se ter a dominância e preciso que alguém perca a prevalência, não podendo existir duas força antagônicas confrontando-se ao mesmo tempo.