Fórum Econômico de Davos: Previsões e realidades

Foto: AP/Michel Euler

Tatiana Tabunova

Em 21 de janeiro, na Suíça, vai abrir o 45º Fórum Econômico Mundial de Davos. Mais de 2.500 empresários, políticos e especialistas expressaram a sua vontade de participar do evento. A maioria deles usa a plataforma de Davos para difundir suas avaliações relativas ao ano passado e previsões sobre as evoluções no ano em curso. Contudo, a maioria das previsões, como mostra a história, acaba por ficar muito longe da realidade.

A edição de Davos de 2014 fez prognósticos assustadores, predizendo uma crise financeira nos EUA e o desemprego na Europa. Na altura, foi dito como isso afetaria a economia global em geral e cada um dos países em particular. Mas veio o ano de 2015 e verificou-se que os EUA não se sentem nada mal e que a ameaça de um colapso fiscal deixou mesmo de ser mencionada. O nível econômico europeu, igualmente, não é pior do que um ano antes, destaca Igor Nikolaev, diretor do Instituto de Análise Estratégica FBK (Consultoria Financeira e Contabilística):

“Infelizmente, nem sempre as estimativas, hipóteses e previsões feitas no Fórum de Davos dão certo. Se recordarmos a crise financeira global, cuja fase aguda eclodiu no outono de 2008, ainda no início de 2008 ninguém imaginava em Davos que a situação poderia chegar a tal desenlace.

“Há uma outra história, mais recente: no início do ano passado, os especialistas de Davos apresentaram estimativas que também não coincidem com as realidades. Assim, ninguém podia imaginar que no final de 2014 o crescimento econômico da Rússia poderia desacelerar e chegar praticamente a zero”.

No início do ano passado, os especialistas não se mostravam preocupados com a febre ebola. Ninguém esperava também que a Ucrânia se tornasse palco de uma guerra civil. Já sem falar de que alguém pudesse calcular que o preço de petróleo cairia para metade ou até menos. Qual terá sido a razão disso – um acaso ou uma falta de profissionalismo ? O analista financeiro Igor Nikolaev acredita que tudo depende dos objetivos perseguidos pelo especialista:

“Sim, as previsões muitas vezes não se materializam. Isso sugere que devemos ser mais responsáveis e profissionalmente mais diligentes na previsão econômica. Devemos reunir-nos não só para discursar, mas sim para tentar, efetivamente, antecipar o que vai acontecer na economia global durante pelo menos o próximo ano. É perfeitamente possível aumentar o realismo das previsões. Mas para isso é imprescindível que rejeitemos tudo quanto é gerado por nossos desejos subjetivos e olhemos as coisas com realismo”.

O problema ainda tem a ver com o fato de a política se ingerir cada vez mais na economia. Este ano, entre as figuras reunidas em Davos vemos em particular o primeiro-ministro chinês Li Keqiang, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, o secretário de Estado dos EUA John Kerry e o presidente sul-africano Jacob Zuma. A delegação russa é chefiada pelo vice-premiê Igor Shuvalov. O Brasil será representado por Joaquim Levy, recém-nomeado ministro da Fazenda, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central do país.

Naturalmente, cada um dos participantes vai trabalhar para si. Mas acontece que um fórum internacional tão representativo como Davos é usado não só para “levar água ao seu moinho”, mas também para exercer pressão sobre a opinião pública. Às vezes chega uma personalidade renomada e vaticina em seu discurso alguns problemas graves, reforçando suas palavras com um par de provas adequadas, e os investidores assustados começam a fugir do país; ou, pelo contrário, o líder de um Estado relata de que forma ele pretende agir no futuro próximo e, vejam só, os fluxos de capitais se precipitam para o país. Agora, quanto ao curso real das coisas, isto é uma questão bem diferente. Ela poderá ser abordada no ano que vem no próximo Davos.

Fonte: Voz da Rússia

6 Comentários

  1. um texto oportuno e relevante:
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    quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

    GOLPE FINAL NA SOBERANIA DO PAÍS

    Adriano Benayon – 20.01.2015

    1. Não é hipérbole dizer que o Brasil – consciente disto, ou não – vive momento decisivo de sua História. Se não quiser sucumbir, em definitivo, à condição de subdesenvolvido e (mal) colonizado, o povo brasileiro terá de desarmar a trama, o golpe em que está sendo envolvido.

    2. Essa trama – que visa a aplicar o golpe de misericórdia em qualquer veleidade de autonomia nacional, no campo industrial, no tecnológico e no militar – é perpetrada, como foram as anteriores intervenções, armadas ou não, pelas oligarquias financeiras transnacionais e instrumentalizada por seus representantes locais e pelo oligopólio mediático, como sempre utilizando hipocritamente o pretexto de combater a corrupção.

    3. Que isso significa? Pôr o País à mercê das imposições imperiais sem que os brasileiros tenham qualquer capacidade de sequer atenuá-las.

    4. Implica subordinação e impotência ainda maiores que as que levaram o País, de 1955 ao final dos anos 70, a endividar-se, importando projetos de infra-estrutura, em pacotes fechados, e permitindo o crescimento da dívida externa, através dos déficits de comércio exterior decorrentes da desnacionalização da economia, e em função das taxas de juros arbitrariamente elevadas e das não menos extorsivas taxas e comissões bancárias para reestruturar essa dívida.

    5. Ora, a cada patamar inferior a que o Brasil é arrastado, o império o constrange a afundar para degraus ainda mais baixos, tal como aconteceu nas décadas perdidas do final do Século XX.

    6. Na dos anos 1980s ocorreu a crise da dívida externa, após a qual o sistema financeiro mundial fez o Brasil ajoelhar-se diante de condições ainda mais draconianas dos bancos “credores”.

    7. Na dos anos 1990s, mediante eleições diretas fraudadas em favor de ganhadores a serviço da oligarquia estrangeira, perpetraram-se as privatizações, nas quais se entregaram e desnacionalizaram, em troca de títulos podres de desprezível valor, estatais dotadas de patrimônios materiais de trilhões dólares e de patrimônios tecnológicos de valor incalculável.

    8. A Operação Lava-Jato está sendo manipulada com o objetivo de destruir simultaneamente a Petrobrás – último reduto de estatal produtiva com formidável acervo tecnológico − bem como as grandes empreiteiras, último reduto do setor privado, de capital nacional, capaz de competir mundialmente.

    9. Quando do tsunami desnacionalizante dos anos 1990s, a Petrobrás foi das raras estatais não formalmente privatizadas. Mas não escapou ilesa: foi atingida pela famigerada Lei 9.478, de 1997, que a submeteu à ANP, infiltrada por “executivos” e “técnicos” ligados à oligarquia financeira e às petroleiras angloamericanas.

    10. Essa Lei abriu a porta para a entrada de empresas estrangeiras na exploração de petróleo no Brasil, com direito a apropriar-se do óleo e exportá-lo, e propiciou a alienação da maior parte das ações preferenciais da Petrobrás, a preço ínfimo, na Bolsa de Nova York, para especuladores daquela oligarquia, como o notório George Soros.

    11. Outros exemplos do trabalho dos tucanos de FHC agindo como cupins devoradores – no caso, a Petrobrás servindo de madeira – foram: extinguir unidades estratégicas, como o Departamento de Exploração (DEPEX); desestruturar a administração; e liquidar subsidiárias, como a INTERBRÁS e numerosas empresas da área petroquímica.

    12. Como assinalam os engenheiros Araújo Bento e Paulo Moreno, com longa experiência na Petrobrás, a extinção do DEPEX fez que a empresa deixasse de investir na construção de sondas e passasse a alugá-las de empresas norte-americanas, como a Halliburton, a preços de 300 mil a 500 mil dólares diários por unidade.

    13. Os próprios dados “secretos” da Petrobrás, inclusive os referentes às fabulosas descobertas de seus técnicos na plataforma continental e no pré-sal são administrados pela Halliburton. Em suma, a Petrobrás é uma empresa ocupada por interesses imperiais estrangeiros, do mesmo modo que o Brasil como um todo.

    14. Além disso, a Petrobrás teve de endividar-se pesadamente para poder participar do excessivo número de leilões para explorar petróleo, determinados pela ANP, abertos a empresas estrangeiras.

    15. Para obter apoio no Congresso, os governos têm usado, entre outras, as nomeações para diretorias da Petrobrás. Essa política corrupta e privilegiadora de incompetentes, já antiga, é bem-vinda para o império, e é adotada para “justificar” as privatizações: vai-se minando deliberadamente a empresa, e depois se atribui suas falhas à administração estatal.

    16. Tal como agora, assim foi nos anos 80 e 90, com a grande mídia, incessantemente batendo nessa tecla, e fazendo grande parte da opinião pública acreditar nessa mentira.

    17. Mas as notáveis realizações da Petrobrás são obras de técnicos de carreira, admitidos por concurso – funcionários públicos, como foram os da Alemanha, das épocas em que esse e outros países se desenvolveram. Entretanto, a mídia venal e servil ao império demoniza tudo que é estatal e oculta a corrupção oriunda de empresas estrangeira, as quais, de resto, podem pagar as propinas diretamente no exterior.

    18. Para tirar do mercado as empreiteiras brasileiras, as forças ocultas – presentes nos poderes públicos do Brasil – resolveram aplicar, contra essas empresas, a recente Lei nº 12.846, de 01.08.2013, que estabelece “a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira (sic)”.

    19. Seu art. 2o reza: “As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não”.

    20. Como as coisas fluem rapidamente, quando se trata de favorecer as empresas transnacionais, a Petrobrás já cuidou de convidar empresas estrangeiras para as novas licitações, em vez das empreiteiras nacionais.

    21. A grande mídia (venal), tradicionalmente antibrasileira, noticia, animada, a possibilidade de se facilitar, em futuro próximo, a abertura a grupos estrangeiros do mercado de engenharia e construção civil, mais uma consequência da decisão, contrária aos interesses do País, de considerar inidôneas as empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato.

    22. Recentemente, nos EUA, foi infligida multa recorde, por corrupção, a um grupo francês, a qual supera de longe os US$ 400 milhões impostos à alemã Siemens. Já das norte-americanas, por maiores que sejam seus delitos, são cobradas multas lenientes, e não está em questão alijá-las das compras de Estado.

    23. Já no Brasil − país ocupado e dominado, mesmo sem tropas nem bases estrangeiras − somente são punidas empresas de capital nacional. Fica patente o contraste entre um dos centros do império e um país relegado à condição de colônia.

    24. Abalar a Petrobrás e inviabilizar as empreiteiras nacionais implica acelerar o desemprego de engenheiros e técnicos brasileiros em atividades tecnológicas. As empreiteiras são importantes não só na engenharia civil, onde se têm mostrado competitivas em obras importantes no exterior, mas também por formar quadros e gerar de empregos de qualidade nos serviços e na indústria, inclusive a eletrônica e suas aplicações na defesa nacional.

    25. Elas estão presentes em: agroindústria; serviços de telefonia e comunicações; geração e distribuição de energia; petróleo; indústria química e petroquímica; construção naval. E – muito importante – estão formando a nascente Base Industrial da Defesa.

    26. A desnacionalização da indústria já era muito grande no início dos anos 70 e, além disso, foi acelerada desde os anos 90, acarretando a desindustrialização. Paralelamente, avança, de forma avassaladora, a desnacionalização das empresas de serviços.

    27. Este é o processo que culmina com o ataque mortal à Petrobrás e às empreiteiras nacionais, e está recebendo mais um impulso através da política fiscal – que vai cortar em 30% os investimentos públicos – e da política monetária que está elevando ainda mais os juros.

    28. Isso implica favorecer ainda mais as transnacionais e eliminar maior número de empresas nacionais, sobre tudo pequenas e médias, provedoras mais de 80% dos empregos no País. De fato, só as transnacionais têm acesso aos recursos financeiros baratos do exterior e só elas têm dimensão para suportar os cortes nas compras governamentais.

    29. Como lembra o Prof. David Kupfer, a Petrobrás e seus fornecedores respondem por 20% do total dos investimentos produtivos realizados no Brasil. Só a Odebrecht e Camargo Corrêa foram responsáveis por mais de 230 mil empregos, em 2013.

    30. A área econômica do Executivo parece não ver problema em reduzir o assustador déficit de transações correntes (mais de US$ 90 bilhões de dólares em 2013), causando uma depressão econômica, cujo efeito, além de inviabilizar definitivamente o desenvolvimento do País, implica deteriorar a qualidade de vida da “classe média” e tornar ainda mais insuportáveis as condições de vida de mais da metade da população, criando condições para a convulsão social.

    31. Por tudo isso, há necessidade de grande campanha para virar o jogo, com a participação de indivíduos, capazes de mobilizar expressivo número de compatriotas, e de entidades dispostas a agir coletivamente.

    • Destaco estes dois parágrafos, porque mostram claramente os objetivos do jogo sujo em torno da manipulação da “OperaçãoLava-Jato”:

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      21. A grande mídia (venal), tradicionalmente antibrasileira, noticia, animada, a possibilidade de se facilitar, em futuro próximo, a abertura a grupos estrangeiros do mercado de engenharia e construção civil, mais uma consequência da decisão, contrária aos interesses do País, de considerar inidôneas as empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato.

      22. Recentemente, nos EUA, foi infligida multa recorde, por corrupção, a um grupo francês, a qual supera de longe os US$ 400 milhões impostos à alemã Siemens. Já das norte-americanas, por maiores que sejam seus delitos, são cobradas multas lenientes, e não está em questão alijá-las das compras de Estado.
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      • Quer dizer então que a apuração de malfeitos praticados contra o patrimônio público, este oriundo dos pesados e suados impostos pagos pelo contribuinte brasileiro, é conspiração envolvendo o sistema financeiro mundial e a tal “Mídia golpista”? Olha, acho que você está levando esse lance de ser estafeta do Lulopetismo muito a sério. Penso eu que você deveria rever seus valores éticos e morais.

      • Eu gostei mais desse parágrafo:

        “8. A Operação Lava-Jato está sendo manipulada com o objetivo de destruir simultaneamente a Petrobrás – último reduto de estatal produtiva com formidável acervo tecnológico − bem como as grandes empreiteiras, último reduto do setor privado, de capital nacional, capaz de competir mundialmente.”

        As “grande empreiterias” estão tendo seu papel de financiadoras do projeto de perpetuação no poder do Lulopetismo exposto, e o articulista ainda tem a cara de pau de defendê-las? Vamos ver o que ele vai dizer quando os podres da Odebrecht vierem à tona? E quando a Lavajato fizer um Pit Stop em Itaguaí então…

    • O item 2 fala de uma realidade onde estão submetidos todos os países, inclusive os mais poderosos. É um jogo que precisa ser jogado com boa técnica para se dar bem. A Coreia do Sul nos anos 60 era mais atrasada que o BRASIL e com boa técnica nos superou. Isso para não dizer a China, que a partir do fracasso de Mao nos anos 70, resolveu melhorar seu jogo e deu no que vemos.
      O item 3. É querer demais, que o brasileiro peite o mundo sem um sistema educacional decente.
      O item 4 fala de 1955 a 1970 e do endividamento para construir nossa infraestrutura. Só pra lembrar nos anos de 1940 é fundada a CSN siderúrgica com tecnologia e empréstimos dos EUA, nos anos de 1950 é fundada a PETROBRAS que herdou a estrutura existente em refinarias e por:
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Relatório_Link não chegou a produzir muito óleo. Nesta mesma década a produção de veículos com tecnologia Europeia e dos EUA teve seu grande incentivo. Pena que ferrovias não foram incentivadas no mesmo grau. Nos anos das décadas de 1960 a 1970 surgiu os grandes campos de petróleo, foram construídas grandes centrais hidroelétricas e suas redes de distribuição que nos sevem em grande parte até hoje, muitas empresas estratégicas nas áreas de comunicações, produtos bélicos, aeroespacial, nuclear, biotecnologia agrícola, etc. Toda essas demandas que geraram esses empreendimentos precisaram de capital para ser concretizar e isso foi feito com empréstimos com juros que a gente aceita ou não. Se não aceitamos pagar os juros não pegamos o empréstimo e não construímos nada. Naquela época era onde o BRASIL poderia buscar capital criar e ou comprar tecnologias necessárias ao seu desenvolvimento que nos servem hoje.
      O item 5 fala da década perdida, iniciada nos anos 1970, onde o repentino aumento do valor do petróleo causou a crise do petróleo. Onde uns viram o caos outros criaram o pro-álcool alternativa brasileira a gasolina da época do regime militar. Se os veículos brasileiros rodassem hoje só com alcool/etanol poderiamos criar vários empregos no setor sucroalcooleiro e exportar toda gasolina, e produzir biodiesel que usa etanol em seu preparo, gerando divisas. Más o setor foi sucateado.
      O item 6 é reflexo da crise do petróleo, anos 1970, que causa o aumento de juros dos empréstimos. Uma crise internacional no Oriente Médio. E resposta a ela já foi dada o pro-álcool.
      O item 7. Se com voto no papel e contagem manual com participação de milhares de pessoas inclusive fiscais dos partidos, pode se afirmar que a eleições foram fraudadas, imagine nessas urnas eletrônicas secretas de hoje onde a empresa que responsável nem é brasileira, e já foi acusada de fraude na Venezuela. È só trocar uns números no computador.
      O item 8. Más isso é consequência, a causa é o uso político das empresas estatais e privadas para obter propinas e se manter no poder. A fraqueza das empresas atrairá seus concorrentes que querem velas fora do mercado. A os resultados parciais da operação lava-jato só confirmam o que todo brasileiro já desconfia, que o BRASIL está sendo espoliado por corruptos e administrados por incompetentes. É preciso sanear essas empresas, prender os ladrões e permitir que os verdadeiros técnicos dirijam a empresa sem politicagem.
      O item 9 e 10. A corrupção pode atingir qualquer parte do executivo em qualquer governo. Veja a FUNAI infiltrada de quinta coluna por exemplo.
      O item 11 a 17. Se o governo se comportasse como um acionista exigindo resultados, lucros, e deixasse a empresa, Petrobras, trabalhar dentro das regras da oferta e da procura ao invés de usá-la politicamente, não funcionaria melhor?
      O item 18 e 19. Se os corruptos e corruptores forem realmente punidos e a empresa multada no mínimo a altura do prejuízo que causou, independente da nacionalidade, posição política ou financeira, está certo.
      O item 20 e 21. o mesmo que em 8.
      O item 22. o mesmo que em 18 e 19.
      O item 23. o mesmo que em 3.
      O item 24 e 25. o mesmo que em 8.
      O item 26. Antes de 1990 o BRASIL iniciou muitas empresas estratégicas o mesmo que 4. A partir anos da década de 1990, quando collor se torna presidente, pode se falar em desnacionalização com a abertura econômica e o atraso de nossa indústria acostumada com a reserva de mercado perdeu mercado. Essa é uma consequência negativa de proteger empresas, com o tempo elas ficam mal acostumadas, ineficientes e atrasadas. O certo é que estejam brigando por espaço nas mesmas condições dos concorrentes para que vençam por seu próprios méritos sem subsídios. Assim elas se tornam fortes e modernas.
      O item 27 a 29. o mesmo que em 8.
      O item 30. Não só a área econômica. O setor de geração e distribuição de energia foi negligenciado. Qualquer crescimento da economia precisa ser acompanhado pelo crescimento do setor de geração e distribuição, que é demorado para ser implantado demandando planejamento e execução prévia. Muitos querem instalar um ar-condicionado e isso sobrecarrega o sistema elétrico que não atende a carga, o governo inibe o consumo aumentando os juros pra remediar, a industria não cresce e não dá mais empregos. Ao invés de ter planejado e investido antecipadamente se fez politicagem. E na campanha criticaram o outro por causa do apagão. Agora eles têm o seu, são todos de centro-esquerda produzindo resultados parecidos. É a política do vaga lume.
      O item 31. o mesmo que em 3.

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