Dilma Rousseff tomou posse na quinta-feira, 1 de janeiro, para mais um mandato de quatro anos na presidência do Brasil.
A solenidade começou com um desfile em carro aberto acompanhado por 40 mil pessoas até a Câmara dos Deputados, onde ela fez o juramento e foi investida no cargo de chefe de Estado.
A cerimônia foi acompanhada por 44 autoridades estrangeiras, entre elas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; o vice-presidente da China, Li Yuanchao; o presidente do Uruguai, José Mujica; e a presidente do Chile, Michelle Bachelet.
Depois de ser oficialmente investida no cargo pela segunda vez, Dilma Rousseff fez seu discurso de posse. Ela reafirmou as promessas de campanha e destacou a necessidade de se proteger a Petrobras.
“Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Por isso, vamos apurar com rigor tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais.”
A presidente também realçou o ajuste das contas públicas sem prejuízo dos ganhos trabalhistas e previdenciário, o equilíbrio fiscal, o combate à inflação e o aumento da confiança do empresariado e dos brasileiros. Dilma ainda lançou o que disse ser o lema de seu segundo mandato: “Brasil, pátria educadora”.
Depois de receber os cumprimentos das autoridades presentes, Dilma empossou o novo ministério no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Ela nomeou os 39 ministros, sendo 20 novos nomes, 15 mantidos em suas pastas e quatro remanejados. O momento constrangedor ficou por conta da posse do ministro dos Esportes, George Hilton, que foi vaiado pelos convidados. Ele sofreu muita resistência desde o anúncio de que assumiria o cargo. Um grupo de notáveis atletas e ex-atletas, inclusive, chegou a publicar um manifesto contrário à escolha.
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