Suécia reconhece Estado da Palestina

Governo sueco considera que se cumprem critérios para o reconhecimento: “Há território, população e governo”. Autoridade Palestina saúda decisão, Israel critica.

O governo sueco reconheceu oficialmente nesta quinta-feira (30/10) o Estado da Palestina. “Com o nosso reconhecimento queremos sobretudo dar nosso apoio às forças moderadas palestinas”, escreveu ministra do Exterior, Margot Wallstrom, no jornal Dagens Nyheter.

A Suécia considera que se cumprem os critérios do Direito Internacional para reconhecer um Estado palestino, destaca a ministra. “Há um território, uma população e um governo”, afirmou.

O novo governo sueco havia anunciado já em 3 de outubro que tomaria a decisão, o que resultou em críticas de Israel e dos Estados Unidos. Entre os membros da União Europeia (UE), a Suécia é o primeiro grande país da Europa Ocidental a reconhecer o Estado palestino.

Outros sete países da UE – Bulgária, Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia e Romênia – também reconheceram o Estado da Palestina.

Wallstrom escreve no Dagens Nyheter que a “Suécia já reconheceu antes outros Estados, como a Croácia, em 1992, e o Kosovo, em 2008, apesar da ausência de controle sobre algumas partes de seu território. E, como eles, a Palestina é um caso especial”, afirmou a ministra.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, saudou a decisão, chamando-a de corajosa e histórica. “Todos os países do mundo que ainda hesitam em reconhecer nosso direito a um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, deveriam seguir o exemplo da Suécia”, afirmou.

Já o ministro do Exterior de Israel, Avigdor Lieberman, disse que a decisão é deplorável e que ela apenas fortalece “elementos extremistas”.

Fonte: DW.DE

24 Comentários

  1. por LUCENA
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    Agora a Suécia acaba de entra no fechadíssimo grupo dos bolivarianos …Hahahahahah
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    Só quero vê o que os coxinhas irão falar da terra do Nobel … Hahahahah … vão ter que engolir a seco … Hahahahah ..a putênfia anã do Oriente Médio vai aos poucos se isolando … ” e agora Rutinha, o quê vamos fazer ? ” ….. Hahahahaah…

    • por LUCENA
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      .”ISRAEL ESTA DOENTE” CERCO A AL-Aqsa,RACISMO E CRIME DE GUERRA.
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      O presidente de Israel Reuven Rivlin tem se destacado por pedir “tolerância”. Rivlin, que defende um único e inconcebível “Estado judeu”, é apresentado como conciliador. Dois meses após a campanha de bombardeios de Israel contra Gaza, seu apelo inócuo acompanha a expansão da ocupação sobre os territórios palestinos e o fortalecimento de uma narrativa religiosa para o imperialismo sionista, culminante no fechamento da Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém.
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      (*) fonte:http://www.vermelho.org.br/noticia/252535-9
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      (…) Diversas análises sobre o posicionamento do chefe de Estado que critica uma “sociedade doente”, a israelense, têm sido apresentadas nas últimas semanas. Rivlin, que há poucos meses substituiu Shimon Peres, chegou a participar de um memorial na vila de Kfar Qassem, em homenagem aos 49 palestinos massacrados em 1956. (…)

  2. Elementos extremistas, esses sionistas são um tipo de gente muito peculiar.
    Agora o que estará acontecendo com a tradicional neutralidade Sueca, parece que se deram conta que do jeito que o mundo vai seriam tragados culturalmente por algum forte e resolveram liberar seus cidadãos para terem um papel mais atuante no mundo. Parabéns aos Suecos, nesse mundo de posições impostas por terceiros poderosos é preciso ter coragem para se posicionar pelos mais fracos.

    • Eu acho que a condição de neutralidade sueca voltou a ser mantida assim. Antes ela estava do lado de Israel e não reconhecia o estado palestino. Agora ela reconhece os dois estados. Existe duas formas de agir com neutralidade nesse caso: ou não se reconhece nenhum, não me envolvo, ou se reconhece os dois dando exemplo de tolerância. Como me referi anteriormente o tipo de neutralidade que será usada depende do caso. No caso de Israel/Palestina é melhor reconhecer ambos para ajudar no entendimento.

  3. “Entre os membros da União Europeia (UE), a Suécia é o primeiro grande país da Europa Ocidental a reconhecer o Estado palestino.

    Outros sete países da UE – Bulgária, Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia e Romênia – também reconheceram o Estado da Palestina.”

    Chupa HMS_SubSioNaziLess.

    😀

  4. A suecia ta virando uma putinha para os imigrantes do medio oriente , estao pegando a onda contra ISRAEL e para variar, seus netos colherao os frutos desta promiscuidade , os beduinos se deliciarao com a carne branca sueca,kkkkkkkk , sentirao falta do terceiro reich , quando consultarem o PB no futuro, verao o quanto seus socialistas do passado eram otarios !!!!!!! Carne branca massageia o ego dos subhumanos !

    • “beduinos se deliciaarao com a carne branca sueca….Carne branca massageia o ego dos subhumanos” Os arabes sao povos semitas. Se arabes sao subhumanos, isto quer dizer que os semitas sao subhumanos. Nesse ponto voce esta apenas repetindo o que dizia Hitler e sua gang. A diferenca entre vc e aquela gang e que voce exclui os beduinos e outros arabes em geral do grupo semitas, e aplica este termo apenas para o povo israelitas, que na verdade, na sua maioria nao sao semitas mas europeus Khazars, que 1. 200 anos atras foram convertidos ao judaismo, atraves de
      “promiscuidades”, Isto loiras, carnes brancas transando sexualmente com os judeus expulsos da Palestina pelos romanos, e que eventualmente chegaram nas planicies hoje pertencente a Russia, Georgia etc.Quanto a segunda parte de seu discurso, que “carne branca massageia ego de subhumanos”, isto e beduinos, que sao de peles morenas, pode ser que isto ocorra, mas nao se deve esquecer que as loiras suecas em sua maioria se derretem, quando veem homens jovens de pele escura. Entao o que esta ocorrendo sao hos homens pele escuras, nao necessariamente mulssumanos, tendo seus egos massagiados por csrne brancas, e essas csarnes brancas, loiras, tendo seu corpo massagiado por homens de ele escura.Vou mais alem, essa “tara” que as loiras sentem por homens jovens de pele escura, nao se restringem as suecas, mas caracteriam quas todas nordicas da Europa Ocidental. Em minha experiencia, posso afirmar que as russas, ucranias, e outras loiras do Leste Europeus, sao racistas,e em sua maioria tem nojo de gente de pele escuras. Mas nao no Norte da Europa Ocidental. Pessoalmente, eu sou adpto do afrocentrismo, rejeito a miscegenacao, que ao meu ver faz parte da estrategia europeia, de destruir a nacao africana.

      • Melkor,

        Pior seria se a Venezuela declarasse reconhecer o “Estado da Raposa Serra do Sol” rsrsrs…, ou pior ainda, se a Guiana fizesse isso, do jeito que é cheio de ONG Inglesa infiltrada babando para cair para dentro daquela, reserva e explorar até o osso em troca de espelhinho, daí eu queria ver o que o GF iria fazer… Por isso que é necessário uma força de dissuasão forte e constante naquela região.

    • Acho que a Raposa Serra do Sol sempre será nossa se a tensão no local for resolvida.
      1. Os arrozeiros, por exemplo, não podem ser penalizados porque foram incentivados a ir pra lá, devem ser indenizados.
      2. A população tradicional local que foi deslocada anteriormente, deve reaver a terra desapropriada. Para morar, produzir ou vender se quiser.
      Se for mantida tensão será terreno fértil para aqueles que vão se infiltrar “implantando ideias”. Agentes bolivarianos, missionários neo-messiânicos, ONG’s que têm interesse na mineração e no enfraquecimento do BRASIL produzindo movimentos separatistas. Diminuindo a tensão, estes agentes, não terão o que fazer por lá e as pessoas locais aceitarão com confiança as doutrinas do governo federal defendendo a fronteira. Afinal a produção local de arroz é menos importante que a integridade nacional, a população tradicional local deve ter uma variedade de produtos que substitui o arroz neste caso e com o tempo a maioria vai migrar para região mais urbanizada do estado inevitavelmente.

    • Itamaraty cobra da Venezuela explicação sobre acordo com MST
      Chanceler diz que governo não sabia da vinda de ministro de país vizinho ao Brasil
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      [Ministro venezuelano Jauá, cuja babá foi presa com arma no aeroporto de Guarulhos, sela acordo com o MST ]
      Ministro venezuelano Jauá, cuja babá foi presa com arma no aeroporto de Guarulhos, sela acordo com o MST

      Eliane Oliveira

      O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, convocou ontem o encarregado de negócios da embaixada da Venezuela no Brasil, Reinaldo Segovia, e pediu a ele explicações sobre o convênio firmado pelo governo de seu país com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), na semana passada. O acordo, divulgado pelo GLOBO, foi celebrado pela entidade e pelo ministro venezuelano Elias Jaua, sem o conhecimento do Itamaraty.

      – Convoquei o encarregado de negócios da Venezuela para transmitir estranheza do governo brasileiro com a notícia de que o ministro Jaua veio ao Brasil sem nos avisar e teria cumprido uma agenda política que incluiu a assinatura de acordo com movimentos sociais brasileiros – disse Figueiredo.

      Segundo relato do próprio chanceler, Segovia ouviu de Figueiredo que esse tipo de atitude “não se coaduna com o excelente nível das relações com a Venezuela”. O encarregado de negócios foi alertado de que o acordo com o MST poderia ser interpretado como uma ingerência em assuntos internos.

      – Portanto, solicitamos uma explicação do ocorrido – disse ministro.

      Parlamentares batem boca
      Enquanto o diplomata venezuelano conversava com o ministro das Relações Exteriores, no fim da manhã de ontem, o deputado e ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador eleito Ronaldo Caiado (DEM-GO) bateram boca em torno do assunto durante um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

      Caiado, que questionou o acordo na discussão, levou a melhor. Chinaglia foi vaiado por uma plateia de cerca de mil empresários. O parlamentar petista deixou claro que o governo brasileiro nada tem a ver com o convênio firmado entre Venezuela e o MST.

      – Se a Venezuela financia ou quer convênio com o MST, é um problema da Venezuela e do MST – disse Chinaglia, interrompido com vaias dos empresários.

      – Se (o convênio) não fere a lei, nós podemos até criticar. Mas não queiram envolver o governo, ou quem quer que seja, naquilo que foi patrocinado e veio a público pelo governo da Venezuela e por uma organização social. Quando Caiado fala, ele ideologiza, dizendo que há uma revolução socialista – acrescentou o deputado petista.

      Ele lembrou que, este ano, Caiado abraçou a causa da cubana Ramona Matos Rodrigues, que veio ao Brasil trabalhar no programa Mais Médicos e abandonou o programa. Chinaglia disse que, se fosse presidente da Câmara na época, não permitiria que o parlamentar goiano levasse a médica ao plenário da Casa:

      – Ali não é território de lobista. Ou o Parlamento é respeitado em suas funções ou não existe.

      Caiado foi aplaudido ao alertar para o risco de “venezuelização” do Brasil. Disse que os partidos deveriam ter mais compromisso e destacou que há uma denúncia grave em que o PT precisa assumir sua responsabilidade. Ele imaginou o cenário no país se o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (MG), tivesse vencido a eleição.

      – Se Aécio tivesse sido eleito, vocês veriam esse Brasil totalmente bloqueado pelo MST. Nós não fazemos esse jogo. Não podemos desativar a mobilização da oposição. Temos de nos estruturar todos os dias, para chegarmos em 2018 e ganharmos as eleições – afirmou Caiado.

      De acordo com uma fonte da área diplomática, o convênio foi firmado sem que o governo brasileiro recebesse qualquer informação. A única notícia que o governo tinha era que o ministro para Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela, Elias Jaua, esteve no Brasil para tratar de assuntos pessoais.

      Ministro vai à Câmara falar do acordo
      Por acordo entre governo e oposição, o ministro Luiz Alberto Figueiredo aceitou comparecer em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara no próximo dia 19 para dar explicações sobre o acordo firmado entre o MST e o governo da Venezuela.

      Caiado havia apresentado requerimentos de convocação do ministro, mas, após negociação com o governo, aceitou a transformação do requerimento em “convite”.

      Já o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, deve comparecer no próximo dia 12 à Comissão de Agricultura da Câmara para falar de fraudes no Pronaf e também do acordo do MST com a Venezuela. Na verdade, o requerimento havia sido apresentado para ouvir o então ministro interino, Laudermir Müller, que é secretário-executivo do ministério e estava no cargo. Mas Rossetto, que estava na campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, já retornou ao cargo.
      http://www.defesanet.com.br/inteligencia/noticia/17345/Itamaraty-cobra-da-Venezuela-explicacao-sobre-acordo-com-MST/

  5. Senhores Helveciofilho e Warpath,

    Considerem isto como último aviso!
    Não serão tolerados comentários com viés político partidário desnecessários que não acrescentam absolutamente nada à discussão, muito menos agressões gratuitas e pessoais entre os participantes deste espaço.
    Espero que tenha ficado claro que este espaço não é, e não permitiremos que vire palanque de ideologia alguma.
    Aviso também que os senhores citados neste comentário, contam a partir deste momento com uma advertência, qualquer novo deslize em relação às normas de postagens acarretará vossa suspensão automática e definitiva.

    Lucasu.

  6. Eu não reconheço o estado Palestino, o meu motivo é o conhecimento Histórico, pois a perda de identidade Nacional Israelita não impediu que milhares de Judeus continuassem residindo em suas terras, por ocasião da dominação Romana houve uma diáspora, esta foi imposta pelos citados, no entanto temos variados eventos narrados que demonstram a resistência de vários atores que mesmo com o sacrifício de suas vidas recusaram-se retirarem do local, posteriormente houve a dominação Islâmica que toleravam os judeus impondo-lhes taxações o conversão ao Islam. Rabi Moche ben Maimon fora um dos grandes que migrará do Califado de Córdoba para o oriente médio no século 12-EC (doze da Era comum), que no entanto após reconhecimento de suas notáveis capacidades principalmente na medicina conseguiu nstalar-se em Eretz Israel, sem ser incomodado por seus dominadores, poderia citar outros, muitos outros incluindo Rabi Zacuto, brilhante membro da Escola de sagres do Século 16_EC (dezesseis da Era comum) que consegui salvo conduto de El Rei de Portugal e que para o oriente se dirigiu, é bom que os de opinião diferenciada olhem (estudem) á historia, pôs verificarão que há uma forçação de barras do lado Palestino ( Povo Misto, alocado por Cristãos e Árabes) ou Judeus convertidos a força ao Islam.

    • Essas religiões surgiram uma da outra judaísmo origina o judaísmo messiânico(cristianismo) que origina o islamismo sendo que todas as três foram influenciadas pela mitologia babilônica-suméria convertendo deuses do politeísmo em anjos e santos. É um imbróglio que não me convence más serve para manipular a população de acordo com os interesses de poucos. Por isso eu só acredito na natureza.

      • Não me refiro a religião pois deste tema me eximo, e não por desconhecimento mas por falta de tempo, no entanto refiro-me aqui sobre o direito da área pretendida por Palestinos, tenho por certo que vem há ser dos Israelitas, simplesmente por fator histórico, os que se intitulam Palestinos são invasores do território alheio e como diz o ditado tudo o que se constrói em terras alheias vos será perdido. Os judeus estiveram todo este tempo por dominação estrangeira e isto é fato e não conto da Carochinha, dês da subjugação Romana do ano 66 AC (antes da era comum), toda forma de governo fora cambiada pela modelo do dominador, no ano 69 EC ( era comum) houve a grande invasão provocando culminando na diásporas e não o abandono do território como querem alguns, tau diásporas fora imposta, contudo excetuou para determinados nobres (Sábios), aos quais não se atribuiu quaisquer ameaça de insurgência, porem muitos dos espalhados retornaram ao território lançando-se na resistência e investindo militarmente como se sabe o caso do personagem histórico Bar Kobá. Não pensem que os Judeus se retiraram por total, pois é sabido da saga dos Amoraim (Sábios da grande escola de Tiberíades), os quais escreveram o Talmude de Jerusalém dentre muitos fatos associados aos mesmos, incluído assassinatos coletivos por meio dos Romanos.

      • A sociedade judaica com esse espírito de resistência, nos 3 ou 4 mil anos que se tem registro, se fechou para se proteger da extinção. O sucesso que eles têm nos negócios devido à disciplina a favor da causa da comunidade os torna fortes. Gera inveja e antipatia nos de vizinhos e dominadores, menos aplicados, com os quais eles não se misturam, excluindo quando na Babilônia. Eles pagam o preço do sucesso e isolamento.

  7. Um passo humano, político, porém estratégico, e somente a união do tempo e observação vão dizer o porque de tal postura. É digno que os palestinos tenham o direito de viver livremente n’uma terra onde eles poderão chamar de sua, o que hoje, é cruelmente negado por ataques pesados de Israel e a criacao de assentamentos irregulares que visam expulsar a força os palestinos de sua terra.
    Agora resta ao restante do mundo fazer o mesmo, ter uma postura mais firme que encurrale Israel a rever sua postura em relação aos palestinos e não somente arrumar mais tempo com promessas que não cumprem, quanto mais rápido eles buscarem aceitar a existência desse estado vizinho, menos conflitos nesse nível ocorrerão.

    • Com todo respeito ARC, seja justo ou justíssimo ( justiça, Verdade, equidade e humildade). Se é digno que os palestinos tenham sua própria terra, então que não seja à partir de apropriação alheia, pois isso é roubo, e se haverá conflito armado para tais pretendentes saiba que Israel estará pronto para resistir a qualquer que seja, como ocorrera com os Helênicos, Romanos e demais que se fizeram, quem criou o povo palestino deve ser responsabilizar por assenta-los, e não me venha com essa de compartilhamento pois a população Judaica mundo à fora é por demais Gigante e há terras suficientes no oriente de propriedade de patrícios palestinos fazendo jus a ambição dos mesmos.

  8. Os Períodos Persa e Helenístico
    (538-142 a.E.C.)
    Em conseqüência de um decreto do Rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o império babilônico, cerca de 50.000 judeus empreenderam o Primeiro Retorno à Terra de Israel, sob a liderança de Zorobabel, da dinastia de Dawid. Menos de um século mais tarde, o Segundo Retorno foi liderado por Esrah (Ezidras), o Escriba. Durante os quatro séculos seguintes, os judeus viveram sob diferentes graus de autonomia sob o domínio persa (538-333 a.E.C.) e helenístico – ptolemaico e selêucida (332-142 a.E.C.).
    A repatriação dos judeus, sob a inspirada liderança de Esdras, a construção do Segundo Templo no sítio onde se erguera o Primeiro, a fortificação das muralhas de Jerusalém e o estabelecimento da Knesset Haguedolá (a Grande Assembléia), o supremo órgão religioso e judicial do povo judeu, marcaram o início do segundo estado judeu (período do Segundo Templo). Dentro do âmbito do Império Persa, a Judéia era uma nação cujo centro era Jerusalém, sendo a liderança confiada ao Sumo Sacerdote e ao conselho dos Anciãos.
    Como parte do mundo antigo conquistado por Alexandre Magno da Grécia (332 a.E.C.), a Terra de Israel continuava a ser uma teocracia judaica, sob o domínio dos selêucidas, estabelecidos na Síria. Quando os judeus foram proibidos de praticar o judaísmo e seu Templo foi profanado, como parte das tentativas gregas de impor a cultura e os costumes helenísticos a toda a população, desencadeou-se uma revolta (166 a.E.C.) liderada por Matatias, da dinastia sacerdotal dos Hasmoneus, e mais tarde por seu filho, Judá, o Macabeu. Os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 a.E.C.), eventos comemorados até hoje anualmente, na festa de Chanuká.

    A Dinastia dos Hasmoneus
    (142-63 a.E.C.)
    Após novas vitórias dos Hasmoneus (142 a.E.C.), os selêucidas restauraram a autonomia da Judéia (como era então chamada a Terra de Israel) e, com o colapso do reino selêucida (129 a.E.C.), a independência judaica foi reconquistada. Sob a dinastia dos Hasmoneus, que durou cerca de 80 anos, as fronteiras do reino eram muito semelhantes às do tempo do Rei Salomão; o regime atingiu consolidação política e a vida judaica floresceu.

    Sinagoga do séc IV em Katzerin
    O Domínio Romano
    (63 a.E.C. – 313 E.C.)
    Quando os romanos substituiram os selêucidas no papel de grande potência regional, eles concederam ao rei Hasmoneu Hircano II autoridade limitada, sob o controle do governador romano sediado em Damasco. Os judeus eram hostis ao novo regime, e os anos seguintes testemunharam muitas insurreições. Uma última tentativa de reconquistar a antiga glória da dinastia dos Hasmoneus foi feita por Matatias Antígono, cuja derrota e morte trouxe fim ao governo dos Hasmoneus (40 a.E.C.); o país tornou-se, então, uma província do Império Romano.
    Em 37 a.E.C., Herodes, genro de Hircano II, foi nomeado Rei da Judéia pelos romanos. Foi-lhe concedida autonomia quase ilimitada nos assuntos internos do país, e ele se tornou um dos mais poderosos monarcas da região oriental do Império Romano. Grande admirador da cultura greco-romana, Herodes lançou-se a um audacioso programa de construções, que incluía as cidades de Cesaréia e Sebástia e as fortalezas em Heródio e Massada. Ele também reformou o Templo, transformando-o num dos mais magníficos edifícios da época. Mas apesar de suas múltiplas realizações, Herodes não conseguiu fazer jus à confiança e ao apoio de seus súditos judeus.
    Dez anos após a morte de Herodes (4 a.E.C.), a Judéia caiu sob a administração romana direta. À proporção que aumentava a opressão romana à vida judaica, crescia a insatisfação, que se manifestava por violência esporádica, até que rompeu uma revolta total em 66 E.C.. As forças romanas, lideradas por Tito, superiores em número e armamento, arrasaram finalmente Jerusalém (70 E.C.) e posteriormente derrotaram o último baluarte judeu em Massada (73 E.C.).

    Massada
    Aproximadamente 1.000 judeus – homens, mulheres e crianças – sobreviventes da destruição de Jerusalém, ocuparam e fortificaram o palácio do Rei Herodes, situado no alto do monte Massada, às margens do Mar Morto. Durante três anos, eles resistiram às repetidas tentativas romanas de desalojá-los. Quando os romanos finalmente escalaram o monte e irromperam na fortaleza, descobriram que os defensores e suas famílias haviam preferido morrer por suas próprias mãos a serem escravizados.
    A destruição total de Jerusalém e do Templo foi uma catástrofe para o povo judeu. De acordo com o historiador da época, Flávio Josefo, centenas de milhares de judeus pereceram durante o cerco a Jerusalém e em outros pontos do país, e outros milhares foram vendidos como escravos.
    Um último breve período de soberania judaica na era antiga foi o que se seguiu à revolta de Shimon Bar Kochbá (132 E.C.), quando Jerusalém e a Judéia foram reconquistadas. No entanto, dado o poder massivo dos romanos, o resultado era inevitável. Três anos depois, segundo o costume romano, Jerusalém foi “sulcada por uma junta de bois”; a Judéia foi rebatizada de Palaestina e a Jerusalém foi imposto o novo nome de Aelia Capitolina.
    Embora o Templo tivesse sido destruído e Jerusalém completamente queimada, os judeus e o judaísmo sobreviveram a seu fatídico encontro com Roma. O organismo legislativo e judiciário supremo, o Sanedrin (sucessor da Knesset Haguedolá) reuniu-se em Iavne (70 E.C.) e, mais tarde, em Tiberíades. Sem a estrutura unificadora do estado e do Templo, a pequena comunidade judaica remanescente recuperou-se gradualmente, reforçada de vez em quando pela volta de exilados. A vida institucional e comunal se renovou, os sacerdotes foram substituídos por rabinos e a sinagoga tornou-se o centro das comunidades judaicas, conforme se evidencia pelos remanescentes de sinagogas encontradas em Cafarnaum, Korazin, Baram, Gamla e outros locais. A Halakhá (lei religiosa judaica) tornou-se o elo comum entre os judeus e foi transmitida de geração a geração.

    A Halakhá (SIg. Como se deve proceder)
    A Halakhá é o corpo de leis que tem guiado a vida judaica em todo o mundo desde os tempos pós-bíblicos. Ela trata das obrigações religiosas dos judeus, tanto em suas relações interpessoais quanto em suas observâncias rituais, abrangendo praticamente todos os aspectos do comportamento humano – nascimento e casamento, alegria e tristeza, agricultura e comércio, ética e teologia.
    Enraizada na Bíblia, a autoridade da Halakhá é baseada no Talmud, o corpo de leis e saber judaicos (completado c.400 E.C.), que compreende a Michná, primeira compilação escrita da Lei Oral (codificada c.210 E.C.) e a Guemará, uma elaboração da Michná. A fim de oferecer orientação na observância da Halakhá, compilações concisas e sistematicamente ordenadas foram redigidas por eruditos religiosos, a partir dos séculos I e II. Uma das mais autorizadas destas codificações é a Michneh Torá escrito pela Espanhol (Califado de Córdoba) Ribi Moche bem Maimônides no século XII.

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