Líder do Svoboda, Oleg Tyagnibok: poucos motivos para sorrir
Depois da vitória eleitoral dois anos atrás, poucos nacionalistas ocuparão assentos no novo Parlamento em Kiev. Segundo analistas, ucranianos perceberam que radicalismo não é uma política construtiva para o país.
Para muitos é uma surpresa o partido ucraniano de extrema direita Svoboda (Liberdade) não ter alcançado o mínimo de 5% dos votos nas eleições de domingo (26/10), que lhes garantiria assentos no Parlamento. No último pleito legislativo, em 2012, a legenda teve mais de 10% dos votos. De 37 deputados, ela passa agora a contar com apenas seis, com mandatos diretos.
O fracasso do Svoboda se faz sentir em especial no oeste da Ucrânia – até então seu maior eleitorado. Em todas as províncias, os resultados foram baixos. Na região de Lviv, por exemplo, nenhum candidato dos nacionalistas conseguiu se eleger.
Crítica ao irracionalismo
Os moradores da cidade não escondem sua decepção com o partido. “Lamento ter votado antes nessa gente. No Parlamento, eles só gritavam e brigavam. Digo mais: eles não sabem fazer, e não aprenderam nada de novo”, comenta o empresário Orest, em tom de indignação.
Para a maioria em Lviv, o Svoboda “passou vergonha”. “Eles se comportaram sem nenhuma compostura. Isso só foi bom para as fotos da mídia russa. Sem falar no abismo entre as palavras e os atos deles”, diz a pensionista Slava.
Dois anos atrás, ela também votou na extrema direita. “Mas muitas vezes eles eram agressivos. Nós precisamos de tolerância. Não se pode ser tão irracionalmente radical, ainda mais na questão do idioma”, enfatiza a aposentada. A facção exigia que fosse anulada a lei que permite ao russo ter status de língua regional em certas áreas da Ucrânia.
Mudança de clima político
Segundo a cientista política Oksana Dashchakivska, há diversos motivos para o fiasco do Svoboda nas últimas eleições. Acima de tudo, a tendência entre o eleitorado passou de radical a moderada, também no oeste do país. E os nacionalistas tampouco se destacaram positivamente por sua atuação no Parlamento.
“Nos protestos da Maidan [Praça da Independência] em Kiev, o partido ficou mais na sombra”, diz a especialista.
Ela lembra que, além disso, o partido não passou no teste de participar do poder. Em Kiev, só esteve por um tempo breve no Executivo, mas na cidade de Lviv integrou o governo durante mais tempo e “não fez nada por lá”. Para os eleitores, conclui Dashchakivska, ficou claro que o radicalismo não é uma política construtiva.
O cientista político Gennadiy Shipunov estima que atualmente, de fato, apenas cerca de 5% dos ucranianos simpatizam com a ideologia nacionalista do Svoboda. Os resultados bem melhores na eleição legislativa de 2012 se deveram ao quadro político da época.
Com seu voto para os extremistas, muitos queriam castigar o autoritário regime do Partido das Regiões do então presidente Viktor Yanukovytch.
Escândalos em vez de confiança
O cientista político está também convencido de que o Svoboda não preencheu as expectativas de seus seguidores: “As pessoas querem ver resultados concretos, mas não houve.” Elas igualmente esperavam maior honestidade por parte dos nacionalistas que, em vez disso, atraíram antes a atenção com escândalos.
Um deles foi o da deputada Iryna Farion, que tentou esconder seu passado comunista. A política Iryna Sech também prejudicou a legenda: depois de ser eleita governadora da região de Lviv, recusou-se a entregar o mandato de deputada, como exige a lei.
“Dois anos atrás, o partido ainda tinha a vantagem do voto de confiança do eleitorado. Porém depois de todos os escândalos, os eleitores lhes deram a nota ‘insuficiente'”, avalia Gennadiy Shipunov.
por LUCENA
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XÔ COISA RUIM !!! … é a palavra de ordem em uma sociedade que quer paz e prosperidade fala com toda as suas forças e convicção de espeito.
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Já não é a mesma coisa que os entregacionistas, segregacionistas e fascista( nazisionistas) querem más sim; a divisão, caos , fragmentação da nação e o ódio como se vê ultimamente nas redes sociais onde os ratos demostram pelo desprezo a democracia e o desrespeito a dignidade humana a sua frustração de perdedores , coisa de ratazana .
Novidade. As vezes, no desespero, os cidadãos podem se tornar seus piores inimigos induzidos por muita gente de poucos escrúpulos.
Alguns países estrangeiros que lucram muito com isso, estimulam isso e muitos inocentes acham que sua revolta sai ao natural. Sabem de nada inocentes.
“Segundo analistas, ucranianos perceberam que radicalismo não é uma política construtiva para o país.”
Chupa HMS_SubSioNaziLess
😀
Com o gás pela metade, esse ódio será bem >, c às vendas pela metade ou até nenhuma, essa ira será externada, c o desemprego batendo já às portas,..q Deus os ajude.Trágico.Sds. 😉
Desde quando nazistas/fascistas organizados pela CIA dependem de resultados de eleicoes para atingir seus objetivos. Nao e coincidencia que em face do resultado eleitoral, houve a reativacao ds guerra no Leste da Ucrania. Tropas nazistas abandonando o cessar fogo estao atacando o territorio da Nova Russia.Nao devemos esquecer que os novos russos/os rebeldes, infligiram uma derrota cstastrofica nas tropas de Kiev e suas milicias nazistas, uns meses atras, mas foram forcado por Moscow, a suspender seus ataques e permitiram a retirada das tropas de kiev, que agora estao reorganizados.e voltaram ao ataque.