Gripen: Avançada flexibilidade de armamento

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Por Guilherme Wiltgen , 11/10/2014

As Forças Aéreas de hoje estão à procura de liberdade e flexibilidade de tecnologia, exigindo uma verdadeira transferência de tecnologia. Tendo isso em mente, a Saab projetou o Gripen para ele ser flexível e, portanto, oferecer grandes possibilidades de integrar novos armamentos.

O Gripen foi desenvolvido para atender a uma ampla gama de requisitos operacionais, que incluem grande variedade de missões, e ao mesmo tempo, fornecendo a flexibilidade necessária para integrar os mais variados tipos de armas e de fornecedores.

A capacidade do Gripen em alternar de função no ar, com o simples pressionar de um botão, resulta na flexibilidade multi-missão.

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Para executar as diversas missões que pode ser solicitado a cumprir, o Gripen oferece liberdade de escolha quando se trata da nacionalidade dos fornecedores de armas, permitindo aos seus operadores comprar novas armas a sua escolha.

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Esta flexibilidade, para integrar novos armamentos, também faz do Gripen uma das aeronaves favoritas entre as fornecedoras de armas, pois elas podem rápida e facilmente utilizar o Gripen como plataforma para o desenvolvimento.

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Fonte: Defesa Aérea & Naval (DAN)  

7 Comentários

  1. O texto apresentado tem cara de propaganda de tv ou institucional, gostaria de mais informações sobre o projeto.
    Não que comparar o Gripen NG contra o Rafale e F/A-18 sendo os dois ultimos caças médios enquanto o primeiro é um Low do porte de um F-16 e Mig-29 por exemplo.
    Há dados conflitantes nas duas ilustrações :
    Na primeira ela apresenta o motor do Gripen NG como sendo o F414 da GE e na segunda ilustração apresenta o Gripen NG equipado com o Volvo RM-12 que é basicamente o F-404 da GE com modificações (muito boas por sinal) feita pela Volvo.
    O ponto mais negativo que me chamou a atenção foi o curto raio de ação de apenas 800Km que é menos que o Mig-29( 1430 km) porém maior que o F-16 ( 547 Km) que é um caça numéricamente importante no inventário da USAF e um caça cascudo.
    Comparado a um caça da categoria não é nada mau porém se um adversário do porte de um Rafale, F/A-18 ou Eurofigther o Gripen NG terá inegavelmente essa desvantagem, nem quero imaginar contra um F-15 ou um Flanker por exemplo e nem colocarei contra os 5G.
    Gostaria de ter informações como razão de subida, taxa de giro, real motorização, potência do motor teto de serviço e toda a sorte de características que possamos comparar contra outros caça.
    Deixo claro que defendo o projeto Gripen NG acho que teremos um proveitosa parceria para ambos os envolvidos e torço para que o Gripen NG supere minhas expectativas.

    • NovoBrazuk,

      Creio que a variante do Mig-29 com maior raio de combate é o Mig-29K, que, com combustível interno, tem cerca de 850 km. O dado que expôs é o alcance máximo do Mig-29A com seu combustível interno, e não o raio operacional da máquina. Salvo engano, o F-16, dependendo da configuração e perfil de missão, pode fazer uma marca similar, contando apenas com seu combustível interno.

      O Gripen C é um delta com canard, com plenos comandos Fly-By-Wire, e estabilidade relaxada. É páreo para qualquer caça no dogfigth… Para combate a curta distância, dispõe do mesmo armamento dos demais tipos ocidentais, além dos mesmos sistemas para se apontar as armas. Por tanto, o “C” nada deve a eles nesse quesito… E no caso do NG, a adoção de um novo radar AESA, além da provável diminuição do RCS, irá contribuir para retirar qualquer desvantagem no quesito BVR…

      A rigor, a única área na qual não será possível efetivamente contrabalançar os demais seria a capacidade de carga.

  2. Só voltando a questão de um provável Gripen naval, no meu modo de ver o curto raio de alcance de apenas 800 Km é um sério fator limitador que tem que ser levado em consideração.
    Daí me dá mais munição para me opor a navalização do Gripen NG, se por um lado padroniza a frota e reduz custos por outro nos impõe está limitação operacional.
    Ou segue o exemplo do YF-17 que se transformou no F/A-18 ou se parte do zero e se produz um caça do zero, porém se quiserem gastar dinheiro do contribuinte navalizando um caça de curto raio operacional terão minha oposição (não que isso valha alguma coisa). Kkkkkkk

    • NovoBrazuk,

      Também não sou partidário dessa ideia… Se for para ter um porta-aviões para além de 2030, então ele deve ser dimensionado e preparado para receber algo que seja o estado da arte por aquele período e decadas seguintes; e que seria exatamente F-35C ou outro derivado stealth que teoricamente já deverá estar maduro por essa época, além de novos UAV ( cujos demonstradores de conceito já voam hoje ).

      Contudo, se for para navalizar o Gripen, não creio haverem tantos impeditivos… O raio operacional, se ficar como o do Gripen C, pode ser considerado bom o bastante ( salvo engano, o Rafale naval tem um raio máximo de uns 950km com combustível interno ).

      Tem essa tabela interessante:

      http://gripen4canada.blogspot.com.br/p/how-the.html

      • Me parece que o problema é a relação peso/potencia, meu caro… ele levantaria voo com menos carga que o necessário para executar sua função em virtude do aumento de peso oriundo da adaptação… é isso ???…

      • Blue Eyes,

        Sim e não…

        Depende do que se considera necessário…

        Se se considera o ideal manter o mesmo payload da versão baseada em terra, então já considero difícil obter o mesmo desempenho com uma estrutura 100% comum. Nesse caso ( tentar aproximar ou manter o payload ), seriam exigidas muitas modificações ( talvez uma nova motorização, maior envergadura, além dos reforços estruturais ) que muito provavelmente resultariam em uma nova aeronave.

        Contudo, estamos em uma época em que a precisão do armamento supera a força bruta na maior parte dos casos…

        Enfim, entendo que a maior preocupação aqui seria decolar com combustível extra para percorrer longas distâncias. Afinal de contas, combustível também é peso… Por tanto, há uma provabilidade de que esse novo Gripen possa ter uma perna mais curta do que a variante baseada em terra…

  3. A matéria mostra às últimas tendências mundial, o q está certo o país q compra algo. só q os gripado e lerdo frente aos demais, é um caça bom p um país pequeno , o q ñ é o n caso..+, por ora é o q teremos, teremos, futuro, é “se”, então td c os dedos cruzados e torcer p q vire realidade,q marte nos ajude.Essa flexibili// e boa p todos no quesito armas..Ps.: A Ucrânia vai comprar os gripados. será?!Quem viver verá. e p ontem.sds. 😉

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