“Não existe missão que conserte tudo” – General Santos Cruz ex-chefe das tropas no Haiti

General Santos Cruz rebate críticas à liderança brasileira da Minustah e afirma que responsável por um país é seu próprio povo e governo. Hoje à frente da Monusco, ele lembra que ONU é só um suporte ao Exército congolês.

“Sem romantismo.” É assim que o general Carlos Alberto dos Santos Cruz enxerga a crescente participação brasileira em missões de paz internacionais. Ex-comandante da Minustah, no Haiti, ele hoje está à frente da Monusco, na República Democrática do Congo.

Em entrevista à DW, ele diz que não existe missão que resolva todos os problemas de um país. E responde às críticas de que a Minustah – que completa dez anos, sempre chefiada pelo Brasil – teria falhado ao não abordar as raízes dos problemas haitianos, embora reconheça que a parte social da missão não foi tão bem-sucedida quanto a militar.

“Os principais responsáveis pelo país são seus cidadãos. Não existe missão que vá para um local para consertar tudo. O desenvolvimento do país passa pela responsabilidade do próprio povo e dos governantes”, afirma o general.

Hoje no comando da maior missão de paz do mundo, Santos Cruz é cauteloso ao avaliar as chances do Brasil em conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Ele diz que a participação brasileira em missões da ONU é apenas um critério a ser observado. Outros seriam política externa e participação econômica na própria organização.

“Eu não vejo isso com romantismo, (…) isso tem que ser visto de forma muito mais realista”, diz. “Excesso de romantismo é você se enxergar como a grande estrela da festa. E, às vezes, você não é.”

DW: A atuação brasileira em missões de paz da ONU é cada vez maior. Qual seria, na sua opinião, o próximo país onde o Brasil poderia atuar?

Carlos Alberto dos Santos CruzEu não vejo isso com romantismo. Isso precisa ser avaliado pelo Ministério das Relações Exteriores, que vai aconselhar o governo. É preciso ver realmente qual é o seu objetivo político naquela participação. Há uma projeção internacional e dentro da ONU, mas isso precisa ser muito bem avaliado.

Um dos objetivos de participar mais ativamente das missões seria ter um assento permanente no Conselho de Segurança. O senhor acha que estamos mais próximos de conseguir isso?

Eu acho que você participa do ambiente internacional com maior presença e desenvoltura, não só com o objetivo de ter um assento no Conselho de Segurança. Eu acho que uma reforma ainda está distante. O modelo existe há 70 anos, não vai mudar da noite para o dia. Sem nenhum excesso de romantismo, em uma reformulação há bastante gente na fila. Há outras razões a se considerar, como política externa e participação econômica na própria organização. Isso tem que ser visto de forma muito mais realista.

O que o senhor quer dizer com excesso de romantismo?

Excesso de romantismo é você se enxergar como a grande estrela da festa. E, às vezes, você não é.

A Minustah, chefiada militarmente pelo Brasil, costuma ser criticada por não ter abordado as raízes dos problemas haitianos, de ordem social, econômica e política.

Existe uma avaliação excessiva sobre a missão. Os principais responsáveis pelo país são seus cidadãos. Não existe missão que vá para um local para consertar tudo. Ela vai para resolver alguns problemas emergenciais. Já o desenvolvimento do país passa pela responsabilidade do próprio povo e dos governantes. É difícil isso acompanhar a parte militar, que é muito rápida e específica. O desenvolvimento envolve a capacidade dos políticos locais e a administração pública, que muitas vezes é deficiente. Além disso, há uma influência internacional, com recursos, agências e ONGs. É uma rede tão complexa e grande que você acaba não vendo resultado.

Mas isso também está previsto na missão…

Sim, está previsto. Mas essas promessas de doações de recursos e serviços têm um componente político muito forte. Entre a promessa e a realização há um tempo muito longo. O Congresso tem que aprovar, o dinheiro precisa estar no orçamento, depois o projeto não fica pronto ou a qualidade não é aceita pelo Banco Mundial e pelo país doador. São locais em que não há mão de obra qualificada, é preciso trazer de fora e o preço fica exorbitante. Por isso, a promessa acaba sendo desconectada da realidade imediata. No andamento histórico de um país há degraus que você não pode saltar, tem que subir um por um.

O senhor não teme que se desperdicem os esforços de estabilização?

Isso pode acontecer, mas também não podemos ficar para sempre. Os países têm o direito de ser completamente independentes. Eles têm que ser responsáveis pelo seu destino. Você não pode deformar o relacionamento político interno da população com o poder público.

Também criticam a estabilização por ter sido violenta…

Esse discurso é muito político e genérico. Sempre haverá pessoas contra e, às vezes, é por conveniência política. Mas não houve reclamação de ‘danos colaterais’, como se diz. Nós desmantelamos as gangues muito rapidamente e fizemos isso com muita qualidade.

Por que o senhor acha que foi escolhido como comandante da Monusco?

Em primeiro lugar, devido à experiência no Haiti. Porque o uso da força em ambiente internacional é muito complicado, então é bom ter um pouco de experiência. Além disso, eu faço parte de um país e de um Exército que têm prestígio, com uma diplomacia que sabe projetar o país. Na verdade você é o resultado de tudo isso.

Depois de um ano na Monusco, como o senhor avalia as conquistas da missão?

A principal conquista, desde junho do ano passado, foi exatamente a derrota do M23. Porque era um movimento rebelde, com uma história de crime muito grande, que estava colado na cidade. Todo o tempo havia aquele peso da invasão e de ataque aos campos de refugiados. A derrota do M23 significou o alívio da população de Goma, de mais de um milhão de habitantes. Na volta da cidade, na região de Kiwanja, Rutshuru e Bunagana, quase cem mil pessoas puderam voltar às suas residências e atividades agrícolas. E foi um orgulho para o Exército do Congo, porque eles são os principais atores, a ONU é um suporte.

E quais seriam os desafios políticos da Monusco?

Existe uma lista, mas eu diria que o grande desafio é mover todos os atores com a mesma intenção. Inclusive os internacionais. Precisaria haver um interesse político comum de realmente abafar o conflito e eliminar os grupos armados.Também teria que haver um trabalho muito sério de combate ao tráfico de armas no Congo. Porque tem muita gente importante envolvida, do contrário não haveria aquele volume de armamento e munição lá. Tem que ser feito um controle muito forte da exploração mineral e do comércio ilegal. Além de aumentar a presença do Estado e o combate à corrupção.

No início do ano houve um massacre em Masisi, perto de Goma, com 70 mortos. Um dos papeis da Monusco é proteger a população. O senhor acha que a missão conseguiu diminuir essas violações?

O Congo é um dos maiores países do mundo. Há problemas espalhados em uma distância de quase dois mil quilômetros. É impossível proteger todos os civis, o tempo todo, em todos os locais. Não são só esses massacres, há muitos outros, que nem são noticiados. Eles acontecem em lugares muito remotos.

Fonte: DW.DE

31 Comentários

  1. Eu sempre disse que se houver uma reforma séria no conselho de segurança da ONU não haverá como deixar o BRASIL de fora do conselho permanente, mas como o Gen. Santos Cruz bem disse devemos deixar o romantismo de lado e ser mais proativos,ou seja nos prepararmos de fato para esse momento que não sabemos quando nem se um dia ira chegar !

  2. por LUCENA
    .
    .
    Já sei … já sei … o general para presidente porquê … bla bla.bla…….a velha radiola ainda funcionando com os discos aranhados de sempre … 😉

    • Ou esta matéria irônica do Fernando Brito:
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      Complexo de vira-latas: zagueiro dos EUA defende o Brasil de sua mídia

      3 de junho de 2014

      http://tijolaco.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/06/lalas.jpg

      É surrealista o que acontece com a Copa no Brasil, na visão da mídia.

      Tanto que hoje o ex-zagueiro – e bom zagueiro – da seleção dos EUA Alexi Lalas, um dos destaques da Copa de 1994, ridiculariza a imprensa nacional com sua cobertura sobre a Copa.

      Lalas agora é comentarista de futebol e chegou hoje ao Rio.

      Está no UOL.

      “Em sua conta no Twitter, Lalas falou bem do aeroporto e ainda brincou com a imagem de violência que ficou ligada ao Brasil nos últimos anos. “Dia 1 no Rio. Eu não fui roubado e meus órgãos não foram arrancados”, disse o ex-jogador. Para Lalas, o serviço de desembarque no aeroporto do Rio de Janeiro foi muito bom. “O aeroporto do Rio foi mais rápido e fácil do que qualquer um nos Estados Unidos. Nós pousamos, passamos pela alfândega e pegamos nossas bagagens em 32 minutos”.

      Mesmo assim, a idiotice midiática acrescente um “ainda” ao “não foram roubados”.

      Lalas dá uma espanada em O Globo, ao replicar ao jornal: “Desculpe. I was just pointing out how perception isn’t always reality. And a World Cup can help change that.”

      “Eu estou apenas expondo como a percepção nem sempre é a realidade. E a Copa do Mundo pode ajudar a mudar isto”

      Ah, Lalas, vai falando.

      A coxinhagem que frequenta o site do UOL já está chamando você de petista e pedindo que espere o segundo dia…

      Nem em inglês eles entendem…

      ————————————————“

      • Eu respeito a sua opinião meu caro Alvez8O, mas torcer contra a CBF/FIFA não é torce contra o BRASIL,a seleção brasileira de futebol é hoje um balcão de negócios de empresários,futebol nunca representou o povo de verdade, e se o Lalas esta achando que tudo esta perfeito é porque ele esta desinformado !

        Nós povo brasileiro devemos nos indignar mesmos e essa Copa do mundo é o momento ideal para mostrar o mundo que o povo brasileiro não é como os políticos que o governam !

        Nessa Copa eu não vou torcer pela seleção de futebol, eu vou para rua torcer pelo BRASIL !

      • “Nós povo brasileiro devemos nos indignar mesmos e essa Copa do mundo é o momento ideal para mostrar o mundo que o povo brasileiro não é como os políticos que o governam !”
        ————————–

        “Nós”, quem? E “devemos”?

        Fale por sí só meu caro! PORQUE EU, ASSIM COMO MUITOS BRASILEIROS, consideram a copa um momento de celebrar o próprio fato de ser brasileiro.

        Simplesmente tirar um momento para viver e se divertir, sem querer politizar tudo! Coisa medonha e enfadonha…

        A FIFA é uma merda em todos os países onde vai organizar o torneio e o futebol é puro interesse financeiro 365 dias do ano, todos os anos! Com ou sem Copa…

        Más independente do “business”, o futebol continua tendo competição, paixão e arte…

        Além do mais, é uma palhaçada indignante a enxurrada de mentiras e desinformação sobre a Copa, pura politicagem em movimento orquestrado internacionalmente.

        Na ponta do lápis, Brasil tem muito mais a ganhar do que a perder com a Copa, aliás, em termos financeiros , já ganhou…

      • Bem que eles falam que o futebol é o ópio do povo brasileiro, e que alguns no BRASIL sofrem do complexo de vira-latas ,bastou um zagueiro dos EUA dizer que tudo esta bem,para alguns esquecerem os operários mortos nas construções dos estádios super faturados, os aeroportos inacabados etc e etc !
        Agora tudo esta bem, as passeatas nas ruas são pura picuinha de maus brasileiros, foi só o Lalas esse amazing,super zagueiro dos EUA falar e pronto tudo esta divino e maravilhoso,nós brasileiros e que somos chatos mesmos !
        Nessa Copa eu não vou torcer pela seleção de futebol nem para a CBF/FIFA, eu vou para rua torcer pelo BRASIL !
        E convido a todos a virem para a rua, o Alvez8O, pode ficar em casa lendo o Twitter Lalas !

      • Só fala isso pq a Copa foi organizada pelo partidão, se fosse outro partido vc seria o do contra kkkkkkkkk

      • Eu nunca torci contra a seleção do Brasil em copa nenhuma, não o importando qual fosse o governo de plantão…

        E agora, que a Copa é no Brasil , QUE NÃO VOU MESMO TORCER CONTRA!

        E você só está dizendo isto, porque este é o seu próprio reflexo de parcialidade e politicagem, ou seja:

        Está torcendo contra a Copa só porque é um governo do PT que a está organizando…!

      • Disparate é vc associar a crônica violência no Brasil com a Copa do mundo .

        Aliás! A Copa virou a “Gení” dos frustrados do Brasil, agora virou moda: Todos os problema brasileiros são culpa da Copa! Joga pedra na Genícopa!!! 🙂

        E ao mesmo tempo, todos que batem, querem tirar uma casquinha da Copa, seja financeira seja política, a própria Globo, que durante anos só soube malhar e caluniar os preparativos para a Copa (para delírio dos seus seguidores coxinhas…) já faturou 1,4 bilhões de reais vendendo seus direitos exclusivos de transmissão. Agora faltando uma semana é que reslverm dar uma aliviada , para não pegar mal…”

        Realmente, esta é a “GeníCopa”… Jogam pedra, más querem tirar uma casquinha!

      • “Ópio do povo”? Ô discurso mofado!

        Hegel, Marx e outros, se referiram a este “ópio” como sendo a religião…E vc diz: no Brasil é o futebol…e se for conveniente, poderia dizer que é o Carnaval, o samba , o pagode, ou qualquer outra coisa muito popular…Está equivocado! Futebol, carnaval, etc…Não são fraquezas do povo brasileiro, más sim elementos de identidade e coesão nacional

        Esta mentalidade perneta, de uma perna só, ou caolha…Que considera as necessidades materiais como sendo tudo que necessita o ser humano e a uma sociedade, um país… E desconsidera a necessidade de uma cultura e símbolos em comum, só leva ao desastre! Está escrito que nem só de pão viverá o homem…

      • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

        Se o Lalas falou que aqui não é violento então não é???

        Piada cara, vc mora onde hein???
        Vem dar uma voltinha aqui na ZL de São Paulo vem.

        Todo dia são 5/ ônibus queimados, sempre em represalia a algum traficante preso/morto.

      • E mesmo assim você ainda está vivo? Ou está escrevendo do além? hehehehe

        E onde está escrito que o Lalas disse que não é violento? A violência existe sim, más ele simplesmente não corroborou o exagero e o terrorismo midiático…Assim como fato de você estar vivo e bem, corrobora…

      • Onde já se viu tamanho disparate, agora tem que se esta morto para ser vítima da violência ?

        Para aqueles que ainda não sabem que é violência vai ai uma explicação da Wikipédia :
        Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa ou ser vivo. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e até mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado…

        A favela é uma violência contra o cidadão,os maus tratos que estamos submetidos ao dia a dia,injustiça, transito caótico,pagamento exorbitante de impostos sem nenhum retorno,caos da saúde, caos na educação etc,etc, sim não morremos, somos apenas sobreviventes !

        Sera que o Lalas não leu o pequeno manual de sobrevivência do turista que o governo dos EUA ,fez para alertá-los da violência no BRASIL ?

        http://noticias.r7.com/brasil/eua-recomendam-a-turistas-hospedagem-em-andar-alto-e-evitar-camisinha-brasileira-na-copa-30052014

      • Repetindo. Agora no lugar certo…
        ————————

        Disparate é vc associar a crônica violência no Brasil com a Copa do mundo .

        Aliás! A Copa virou a “Gení” dos frustrados do Brasil, agora virou moda: Todos os problema brasileiros são culpa da Copa! Joga pedra na Genícopa!!! 🙂

        E ao mesmo tempo, todos que batem, querem tirar uma casquinha da Copa, seja financeira seja política, a própria Globo, que durante anos só soube malhar e caluniar os preparativos para a Copa (para delírio dos seus seguidores coxinhas…) já faturou 1,4 bilhões de reais vendendo seus direitos exclusivos de transmissão. Agora faltando uma semana é que reslverm dar uma aliviada , para não pegar mal…”

        Realmente, esta é a “GeníCopa”… Jogam pedra, más querem tirar uma casquinha!

      • Disparate é acreditar que a violência no Brasil não é fruto da esquerdopatia reinante que ganhou contornos de doença social nesse governo petralha…

      • rogerio eu sou da zona sul e passei por um hoje queimado em frente a ocupação do mtst .
        mas o alvez esta correto principalmente
        quando sabe que o futebol assim como a copa sempre promoveu o brasil o brasileiro tradição !!

        ai vem as manifestações do facebook contra a religião , contra o carnaval , contra o samba contra o brasileiro contra o governo
        eles fazem uma campanha e depois de algumas semanas você ver uns caras que curtem futebol começaram a falar mau e depois estar todo com camisa maior felicidade
        a arma usada é publicidade negativa usada em guerras a muito séculos guerra psicológicas !!

        a violência em são Paulo sempre aconteceu foi feita no sangue de muita gente

        Eu ouvia gil gomes desde pequeno e você percebe que os crimes são os mesmos sempre foram e os crimes de controle populacional de são Paulo na época de 80 é até pior que esses

        sobre os ônibus politicagem da pior espécie e tem que ser preso quem põem fogo no ônibus pois é crime de terrorismo
        nem todas pessoas tem capacidade de sair antes do fogo pegar velhos crianças ,
        crime de terrorismo !!! queima de ônibus

        mas a violência em são Paulo é embasado todo mundo já tem alguém que conhece que morreu de arma de fogo

        mas isso sempre aconteceu , o que é pior é que elitizaram as armas e burocratizaram a sua posse transformando assim em ovelhas que são atacado por qualquer c…ú sujo pode te atacar e você não exercer seu direito de defesa

        so os ricos podem ter armas hoje e ser um colecionador vocês viram quantas armas ele tinha o matsunaga !!!!!!!!! então eles podem o povao foi tirado o direito de defesa

        ongns internacionais patrocinados pelos mesmos de sempre nos tiraram nosso direito constitucional mesmo a nação brasileira votando NÃO e ganhando firme e forte !!! no plebicito .

      • Bem eu sou cidadão brasileiro,em tempo integral,e irregularidade é irregularidade não importa se é em época de copa ou de olimpíada !
        Se alguns querem fechar os olhos e fingirem que esta tudo bem, ok é um direito deles,muitos dizem que a ignorância é uma benção para alguns !
        Eu me guio pelo que estou vendo,não pelo que o Lalas ou a Globo querem que eu veja !
        Quem quer tapar os ouvidos e ficar repetindo as sílabas ,la,la,la,la,la,la,la,la,la,la para não ouvir os protestos nas ruas que fique, pois eu irei para rua torce pelo BRASIL e não pela seleção da CBF/FIFA !

      • Aí é que está: Torcer pela seleção brasileira não implica em torcer contra o Brasil!aliás, isto sím é um disparate!

        Quanto ao Lalas, citei sua opinião por ser sensata e representar a visão de um extrangeiro, descontaminado da ideologia e luta poĺitica locais.

        No mais, sequer acompanho futebol, mas apoio a Copa por motivos outros, por entender que ela é benefica ao Brasil, sob diversos aspectos! Financeiro, cultural, divulgação da imagem do Brasil no mundo, que pode resultar em aumento do poder de atração de investimentos extrangeiros, enfim da melhoria do “soft power”…E justamente por ser benéfica que está sendo atacada em campanha orquestrada internacionalmente.

        O ataque à Copa 2014,em última instância, “para quem tem olhos para ver”…Trata-se de tentativa de desmontar o BRICS, recolocando um representante do império dos 1% na presidencia da República do Brasil.

  3. correto o comandante da missão ,romantismo é coisa de ingenuo,nossas missões tem que ter interesse geopolítico e militar !!!!

  4. “Ex-comandante da Minustah, no Haiti, ele hoje está à frente da Monusco, na República Democrática do Congo.”

    Que que é isso minha gente! Quer dizer que tá faltando bons oficiais no Exército! Vão mandar ele pra Síria também!?? 🙁 Lamentável… lamentável!

    Mas fica o fato. Esse é O cara que eu gostaria de ver como “Ministro” do Exército, pois entende do assunto “na prática”, e talvez conseguisse fazer os “Do Planalto” entenderem um pouco mais! 🙂

    Abraço, galera!

  5. “Também criticam a estabilização por ter sido violenta…”

    A vá. E os iluminados queriam o que? Que resolvessem o estado de pré guerra civil que o país se encontrava com flores e chocolates? Se um país chegou ao ponto de precisar ser estabilizado por uma força internacional é porque o tempo pro diálogo já passou a muito tempo…

    • Lucas são os mesmos iluminados que querem combater traficantes armados com fuzis por aqui, com “flores e chocolates”

      • rsrsrsrssrsrs… será que eles darão uma mordidinha na ponta do fuzil e se defenderão com bombas de chocolate ???… 🙂

  6. O General santos Cruz e um homem de honra, Com palavra que não faz curva, diferente de quem infelizmente nos governa hoje.

    • As palavras do General não fazem curvas… já a dos petistas nascem nas curvas da mentira e no caso do molusco, nas curvas do barril de cachaça… uma boa ideia !!!… 🙂

      • Olhos Azuis, velho amigo, a “palavra de homem’ do Bêbado de garanhuns, não só faz curva, mas também rodopia, dá duplo duplo twist carpado e rabo de arraia ao mesmo tempo, kkkk, saudações meu confrade.

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