Vídeo: Veículo Samsung Techwin – EVO-105MM

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O conceito desta arma sul-coreana o EVO-105, consiste em um caminhão com capacidade de carga para cinco toneladas com a área de carga adaptada para acomodar um obus  norte-americano de 105 milímetros tipo rebocado, dotado de sistema para controle de tiro.

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21 Comentários

  1. Senhores,
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    Este é o tipo de arma que me seduz.
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    VERSÁTIL – EFICIENTE — BARATO
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    Para as novas táticas de emprego destas armas, pelo menos umas 800 peças destas para compor a artilharia do Exército brasileiro me deixaria satisfeito.
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    Saudações,
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    konner

  2. Gostei da idéia, mas veja os Alakhbah usam veículos leves com canhões nas traseiras. gostei do comparativo de preparo e disparo com um sistema rebocado, é impressionante.
    Quem sabe uma arma mais moderna seria uma opção.

    • Compartilho as mesmas impessões. Aliás, não sei porque ainda persiste o sistema de artilharia rebocado. Me parece um contrasenso em um ambiente em que a mobilidade é essencial.
      Aliás, no caso do Brasil, me parece que a idéia seria ótima adaptando sua artillharia de 105mm para este padrão.

      • Salve RobertoCR.
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        Não sei as quantas anda a vida útil de nossos obuses de 105 rebocados, mas, é sim um ideia interessante.
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        Saudações,
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        konner

    • Salve amigo E.M.Pinto
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      Com uma arma mais moderna sem duvida seria uma opção ainda melhor, — mas, ti digo, com os atuais 105mm e sua variedade de munições, já se poderia levar o inferno a um a força inimiga com boa estratégia nas mãos de pessoal bem treinado e tudo isso a um custo muito baixo justamente por ser um obus bem comum.
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      Saudações,
      .
      konner

      • Tem um sistema que eu gosto muito é sistema de morteiros AMOS, há uma limitação na cadência, porém a arma de dois canos a cadência passa a ser de 24 disparos por minuto, enquanto o canhão 105 mm é de 10.
        outro ponto a favor é o calibre 120 mm bem maior http://img353.imageshack.us/img353/6377/amosxh5.jpg
        Creio ser uma solução. a massa da torre é excessiva, mas lembrando que esta conta com blindagem, acredito que a redução pelo menos para a metade é possível excluindo itens necessários para o transporte nos blindados.
        Totalmente automático o AMOS requer apenas dois operadores no interior do blindado para operação.
        o alcance é de 10 km contra 11-12 km do M 101, acho que ai vale a pena uma arma com capacidade de emprego de munições guiadas.
        O AMOS Poderia ser uma opção aos canhões normais.
        Independente disso vejo uma vantagem enorme e concordo com você, veículos como estes são bastante interessantes, uma bateria monta-se e dispara em alguns segundos, a salva é pesada e é uma solução relativamente barata.

        Bom, estou falando aqui como admirador, o pessoal da artilharia por favor, me elucidem as vantagens de uam peça destas como o M101 de 105mm e o Morteiro de 120 mm como AMOS no Campo de Batalha, quais vantagens dos morteiros e dos canhões?
        Abraço

      • Salve amigo Edilson.
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        Sua interferência é muito boa e oportuna.
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        Pessoalmente, acho esta arma, o sistema de morteiros AMOS, fantástica. Contudo, para o nosso padrão da força, ainda cara. Mas, gostaria muito de ver um MIX com algumas dezenas destas, até porque, até este momento, uma necessariamente não tem que substituir a outra.
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        Porém, é fato, a coisa está mudando bastante neste setor e o morteiro moderno de 120 mm oferece condições plenas de substituir os obuseiros de 105mm.
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        Primeiramente, nota-se que os morteiros, devido ao seu alcance limitado não podem ser comparados aos obuseiros de 155mm. A desvantagem, porém, frente às peças de 105mm é bem menor, e mais do que compensada pela leveza e simplicidade intrínseca ao morteiro.
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        O morteiro dispensa os mecanismos de recuo e o tubo de alma raiada do obuseiro, compondo-se de três partes básicas: tubo liso, placa-base e bipé. Assim, os custos de aquisição e manutenção são bem menores. O peso também é menor, facilitando o transporte (pode ser rebocado por um jipe ou transportado por um helicóptero leve), o que é particularmente crítico em forças de emprego rápido.
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        A cadência de tiro do morteiro também é muito superior à de um obuseiro. Isso se deve ao fato de não existirem culatras para serem abertas e fechadas, ou estojos vazios a serem retirados: basta soltar as granadas na boca do tubo. Em função disso, as guarnições necessárias também são menores.
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        Outra vantagem do morteiro está na munição. Um granada de 120mm pesa em torno de 14kg, o mesmo de um obuseiro de 105mm, porém, devido às diferentes trajetórias dos projéteis apenas 2/3 de projétil de obuseiro atinge o alvo, sendo os 1/3 restantes destinados à carga de projeção e ao estojo. No projétil de morteiro a carga útil atinge 90% do total, garantindo melhores resultados por tiro disparado. Além disso, facilita o uso de submunições ou de munição inteligente, o que ainda é inviável em obuses de 105mm.
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        Munições guiadas a laser, destinadas a atacar alvos blindados estão sendo desenvolvidas, permitindo que uma bateria de morteiros dê apoio antitanque às tropas amigas, atingindo os tanques na sua blindagem superior, muito menos resistente.
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        Além da antiga União Soviética, cuja tradição no uso de morteiros vem desde a Segunda Guerra Mundial, a Finlândia e Israel se mostram como os países mais avançados na fabricação e uso de morteiros. O caso de Israel é particularmente interessante, pois apesar da influência ocidental, pôde comprovar através de vários conflitos armados as vantagens do morteiro, desenvolvendo vários modelos de 120 e 160mm, rebocados e autopropulsados.
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        As potências ocidentais já estão desenvolvendo vários projetos no sentido de ampliar o uso de morteiros. Porém, a ênfase está sendo dada em modelos autopropulsados e com o uso de carregadores automáticos, o que amplia ainda mais as vantagens de mobilidade e cadência de tiro dos morteiros, tornando-o muito mais complexo e caro.
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        Mas, para hoje, e falando em termos de Exército brasileiro, eu ainda apostaria em umas 800 unidades desta criança que os sul-coreanos bolaram.
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        Saudações,
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        konner

      • E.M.Pinto,

        Fiquei muito imprecionado ao ver um vídeo sobre o sistema de morteiros AMOS, e suas vantagens sobre os obuses de 105mm ficaram claras tanto no número de disparos por minuto 24 vs 10, como no calibre maior 120mm vs 105mm, e com capacidade de emprego de munições inteligentes e operado por apenas dois operadores já que o sistema é automático,poderia ser montado numa versão do blindado Guarani com grandes vantagens.

      • Belos Vídeos Márcio, já os tinha visto realmente vejo esta arma embarcada em barcos patrulha na amazônia e pantanal, dariam apoio serrado as undidades ribeirinhas.

  3. Muito interessante,as vantagens são muitas na comparação de tempo de colocação da peça para pronto disparo e reduzido número de soldados em comparação as peças rebocadas. O EB e o CFN poderiam adotar uma versão do Astros II MK6-105(designação que poderia ser adotada para essa versão). Com peça de 105mm e quem sabe uma peça de 155mm no Astros 2020. A Avibras teria uma grande vantagem com clientes dos Astros II que queiram comprar obuses de 105/155mm,trazendo para o cliente enomes vantagens em termos de custos,logistica e comunalidade com um único veículo seja com chassis 6×6 ou 8×8.

  4. Se o caminhão passar, a artilharia chega, se o caminhão não passar … atolar… quebrar… faltar gasolina… a infantaria tá ferrada sem apoio .

    Mas é uma idéia interessante esta forma de auto propulsão , acreditando eu que se a engenharia trabalhar mais um pouco, em caso de necessidade , seja possível desconectar a peça do veículo e trabalha-la de forma autônoma … nunca se sabe né ?

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Artilharia

    • Não se pode ter tudo STadeu… se formos considerar hipóteses não existe obuseiro perfeito… eu ainda considero o autopropulsado a melhor opção, desde que em números adequados a realidade do conflito..

  5. marcio alves do nascimento
    16 de novembro de 2013 at 20:22

    Muito interessante,as vantagens são muitas na comparação de tempo de colocação da peça para pronto disparo e reduzido número de soldados em comparação as peças rebocadas. O EB e o CFN poderiam adotar uma versão do Astros II MK6-105(designação que poderia ser adotada para essa versão). Com peça de 105mm e quem sabe uma peça de 155mm no Astros 2020. A Avibras teria uma grande vantagem com clientes dos Astros II que queiram comprar obuses de 105/155mm,trazendo para o cliente enomes vantagens em termos de custos,logistica e comunalidade com um único veículo seja com chassis 6×6 ou 8×8.=== Desativamos uns MBTs velhos e nele poderíamos fazer essas adaptações c os 155mm…Sds.

  6. Caro Konner

    A vida útil das peças que o EB possui também me preocupa, tanto que até pensei em adicionar essa informação no meu comentário mas desisti. De fato, fico bem desconfortável quando vejo exercícios em que os 105 são utilizados. Não me parecem armas com muita utilidade atualmente. E tem toda aquela cerimônia do disparo em que se repete umas três vezes a frase “canhão disparou”. Poxa, todo mundo ouve o disparo, não precisa repetir oralmente. Me soa coisa do século XVII, sem utilidade prática, uma formalidade inútil que mostra que a arma deve ser modernizada.

    O stadeu (16 Novembro 22:31) fez um bom questionamento sobre as limitações no uso de caminhões para este fim. Talvez fosse o caso de se pensar no retorno dos meialagartas (hífen?)? Não sei, mas acho que, apesar do alcance “curto” dos 105, poderia ser uma boa alternativa de apoio, principalmente para quem não tem muitos recursos para renovação, mas tem base tecnológica para criar uma solução própria a curto prazo como é o caso do Brasil. Me parece uma solução melhor do que colocar morteiros e reparos nas costas dos já sobrecarregados soldados ou, no caso de morteiros de maior calibre, necessitar do deslocamento de um jipe ou caminhão.

    Abs

  7. Amigos,

    O fato de um obus ser rebocado não se constitui em desvantagem… Pelo contrário… Garante flexibilidade, pois pode ser rebocado por qualquer outro veículo considerado apto. Isso tem suas vantagens se formos analisar que sempre pode ocorrer uma quebra ou o veículo pode ser alvejado. Se o obus estiver montado sobre o veículo, significa que não se poderá contar com ele até o veículo estar reparado. Pior ainda se o veículo for destruído, pois isso poderia significar o abandono da peça em campo… Quanto a um sistema rebocado, basta trocar o veículo… Ou seja, não se perde mobilidade; na verdade se tem um ganho ao poder contar com qualquer veículo em campo que possa reboca-lo. Evidente que há um “contra”, pois um sistema rebocado normalmente exige um tempo maior de preparação para seu uso ( mas que deve ser coisa de minutos no caso de um 105mm… ). Contudo, como a tendência é que um obuseiro sempre esteja a retaguarda, não creio que isso seja lá um problema…

    O que poderia ser feito ( opinião minha… ) era montar o obuseiro em um reparo giratório numa pequena “carreta” com sapatas que seriam acionadas quando da chegada no local, de modo que seria somente baixar as sapatas e preparar o canhão para o uso. Não precisaria nem desengatar o reboque… E o reboque, aliás, seria um caminhão convencional qualquer que fosse capaz de levar a carreta com o canhão…

    • _RR_,

      Eu achei bastante interessante sua opinião de montar um obuseiro em um reparo giratório numa carreta com sapatas e sem precisar desengatar o reboque que seria qualquer caminhão tipo Volvo por exemplo, que é usado pelo EB para transporte dos blindados.

  8. Exato. Eu não deixaria de lado o rebocado, a versatilidade é ímpar!… Até um jegue pode carregar… poh.. Pelo contrário, invés de acoplados em uma célula móvel. Seriam rebocados por ela três componentes também rebocados. (obuseiro) — (carregador automatico) — ( munições ) — o( qualquer célula móvel)o –>

    mas nem sei se existe carregadores automaticos que possam ser rebocados, e acoplados a obuseiros não-automáticos.

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