Ao longo de três dias, Amorim e comitiva mantiveram contatos com lideranças políticas, militares e com executivos de empresas turcas em Ancara, capital do país. A decisão de criar os grupos de trabalho ocorreu após tratativas entre Amorim e o ministro da Defesa Nacional da Turquia, Ismet Yilmaz.
Os grupos serão constituídos por representantes estatais, civis e militares, e deverão contar também com a participação de integrantes de empresas da área de defesa dos dois países. Nas próximas semanas, deverão ser definidas as datas de reuniões técnicas setoriais, que ocorrerão no Brasil e na Turquia até o final deste ano.
A cooperação na área de defesa com os turcos parte da ideia central de que os dois países – nações com nível de desenvolvimento semelhante, sem conflitos de interesse e com participação crescente no cenário internacional – têm muito a ganhar com o desenvolvimento de projetos comuns, tanto no campo econômico como no campo estratégico. “Nossa relação já alcançou o status de parceria estratégica. A indústria de defesa do meu país tem realizado grandes projetos e estamos prontos a cooperar”, disse Ismet Yilmaz a Amorim em encontro da sede do Ministério da Defesa, em Ancara.
Projetos conjuntos
Na área naval será estudada a possibilidade de troca de informações e eventual desenvolvimento conjunto de projetos de construção de navios escolta: corvetas e fragatas. A Turquia construiu, a partir de projeto próprio, uma corveta com requisitos e características que podem interessar ao Brasil. O Brasil também possui um projeto nativo de corveta, que serviu de base para a construção de um navio da nova classe de corvetas da Marinha, a Barroso. Nesse grupo também deverá haver tratativas sobre projetos e sistemas de detecção e guerra eletrônica.
No grupo aeronáutico, o foco recairá em projetos de aviões, helicópteros e veículos aéreos não-tripulados (vants). A Turquia desenvolveu projetos de helicópteros militares de ataque e de vants que utilizam aviônica nacional. Também possuem experiência na integração e fabricação de peças e seções de aviões civis e militares. O Brasil, por seu turno, também está desenvolvendo vants e possui uma ampla experiência na fabricação de aviões de civis e militares, por meio da Embraer.
A ideia é discutir as possibilidades de parceria no segmento, a partir do conceito de emprego dual (civil-militar) das aeronaves, incluindo tratativas sobre o projeto turco, em fase inicial de desenvolvimento, de um caça de 5ª geração. Nesse campo, uma das possibilidades a serem estudadas é a montagem de helicópteros turcos no Brasil e de aviões brasileiros na Turquia.
O grupo espacial vai tratar das possibilidades de cooperação em sistemas de lançamento e de satélite (de sensoriamento e comunicações). O de comando e controle terá como objetivo central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS). O Brasil tem interesse no desenvolvimento dessa tecnologia, que trará, entre outros aspectos, ganhos significativos para as comunicações diretas entre as Forças Armadas brasileiras, melhorando seu desempenho, por exemplo, nas operações militares.
O quinto grupo tratará da área de defesa cibernética, com base na experiência acumulada até o momento pelas forças militares das duas nações. O Brasil enviará representante à feira que a Turquia organizará sobre o tema (International Cyber Warfare and Security) no próximo mês de novembro, em Ancara.
Outras parcerias
Além da criação dos grupos de trabalho, os dois ministros da Defesa também concordaram em estreitar as parcerias em outras áreas da defesa. Amorim e Yilmaz, que esteve no Brasil em visita oficial no ano passado, acertaram a ampliação de vagas em escolas de formação militar para fomentar o intercâmbio entre oficiais e praças das duas nações. “Considero isso muito importante para o fortalecimento da cooperação”, pontuou Amorim ao colega turco.
Também foi discutida a possibilidade de abertura de novas vagas em cursos de operações de paz e de combate ao terrorismo, área em que as forças turcas possuem ampla experiência.
Celso Amorim também manteve importantes encontros com algumas das principais lideranças políticas turcas. O ministro brasileiro foi recebido pelo presidente, Abdullah Gül, e pelo ministro das relações exteriores do país, Ahmet Davutoglu. Com ambos, além de obter sinalizações positivas sobre a cooperação militar, Amorim conversou sobre a conjuntura política mundial e, mais especificamente, sobre a situação do oriente médio.
O ministro brasileiro foi portador de uma carta da presidente Dilma Rousseff endereçada ao presidente turco na qual a mandatária brasileira reitera a disposição do país em incrementar a cooperação na área de defesa.
Na sede do ministério da Defesa, Amorim foi recebido com honras militares. O início da programação oficial da viagem foi marcada pela cerimônia de deposição de uma coroa de flores no mausoléu construído em homenagem a Mustafa Kemal Atatürk, fundador e primeiro presidente da República da Turquia.
Durante a viagem, Amorim também participou da inauguração da adidância de Defesa brasileira na Turquia, cujas instalações funcionarão na térreo da embaixada brasileira naquele país. A representação ficará à cargo do comandante Allan Kardec Mota.
A viagem oficial contou com o apoio do embaixador brasileiro no país, Antonio Salgado, e equipe. A comitiva brasileira contou, entre outros, com oficiais generais da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e da Marinha do Brasil, general Aderico Mattioli, brigadeiro Nilson Carminati e almirante Antônio Carlos Frade Carneiro.
Fotos: MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Espero q essa parceria se concretize, será bom p ambos, e benceficio..Esse papo já corre a meses ou anos…p ontem.Sds.
Essa pedra já havia sido cantada há tempos pelo Informante:
http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2011/01/brasil-e-italia-poderao-ser-parceiros.html
Acordo, grupos, estudos, parcerias não são contratos com início, meio e fim, logo é……………. é sentar!
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Mas reparem numa coisa, off topic, sobre alguns acordos estratégicos comprometedores*…
Assinamos dois acordos bélicos importantes e extremamente castradores que são o de não proliferação nuclear e o de limitação de alcance para mísseis – 300km. Contudo, eis a maravilha: Ambos podem ser perfeitamente anulados por nossa atual tecnologia brazuca, de tal forma que o máximo que os inimigos atuais poderão fazer é apenas uma boa chiadeira inconformada e indignada com nossa esperteza.
E qual seria essa contramedida para poder estratégico realizada com sucesso pelo Brasil?
O desenvolvimento e fabricação local (nossa FAB, Embraer, e ITA o podem fazer) de um avião (não é míssel) quatrirreator subsônico de alta altitude (para continuar sempre voando mesmo q dê pane em três) com tecnologia próprias stealth de forma e materiais (inclusive do espectro visível, possibilitanto q a alguns quilômetros ele seja irreconhecível com o meio) e com alcance (aqui a grande cartada estratégica) global (utilizando inclusive energia solar para economia de performance). Vejam, que não há nada em termos de acordos internacionais que nos limite a esse respeito, e com todo o urânio purificado que produzimos podemos lançar uma bomba suja de alta abrangência na cabeça de qualquer um que acha q pode nos peitar.
Podemos fazer essa arma…que nos contraporia ao poder dos 3 grandes, e nos tiraria da condição de vira latas que abana o rabo até para os pequenos países europeus? SIM!
*Raposa Serra do Sol, privatização do sistema central de telecomunicações nacional (embratel) são outros deles.
ViventtBR. mas oque aconteceria se o Brasil anula-se o projeto que restrição de misseis a 300km ou o TNP que foi assinado por algum dos nosso governantes Inúteis, ?
Existe uma confusão comum a respeito do MTCR que acaba levando a maioria das pessoas ao erro, justamente porque imaginam que este seja semelhante em forma e escopo ao TNP. O MTCR ao contrário do TNP não proíbe a produção dos misseis incluídos no seu escopo(é uma junção de tamanho da ogiva e alcance) mas sim sua venda. Ele restringe e restringe transferência de tecnologias nesses casos para outros países não membros. Além de adotar um sistema na qual caso um país adote sanção de proibir a venda desses mísseis a um determinado país, todos os outros devem obrigatoriamente aderir ao bloqueio. Ou seja, o MTCR em nada nos atrapalha ou interfere, acreditem ou não, a adesão a esse tratado foi acertada. Ele apenas nos proíbe de sair vendendo tal tecnologia, caso adquiramos, para qualquer um. Ainda poderemos livremente desenvolver misseis de alcance e tamanho maiores. Tanto que Inglaterra e EUA, ambos idealizadores do tratado, desenvolvem livremente seus projetos.
“It includes a broad range of equipment and technology, both military and dual-use, that are relevant to missile development, production, and operation. Partner countries exercise restraint in the consideration of all transfers of items contained in the Annex. All such transfers are considered on a case by case basis.”
http://www.mtcr.info/english/guidetext.htm
Só para da um exemplo, o famigerado BGM-109 Tomahawk, não é incluído dentro do tratado, pois carrega uma ogiva de no máximo 450 kg, porém tem alcance variando entre 2500 e 1300 km(depende da versão).
Nosso Brasil pode tudo, porém está faltando consciência geral desse fato. Pena q só poucos sabem disso, alguns comentaristas deste espaço são alguns deles. Nosso povo em geral, inclusive sua massa de dirigentes, infelizmente, vivem sob a forte lavagem cerebral de que somos pobres e dependentes de apoio e referência estrangeira.
Dos três modelos de caças, da ilustração acima, fico com o birreator.
Parabéns ministro Celso Amorim pela iniciativa…
As americanopatas frustradas (pq nao sao nada na vida) piram !!!
Queremos algo palpável e não firulas e predições que nunca acontecem… há os que vivem de ilusões, promessas e vontades… para esses fica a sua companhia… saudações…
Os esquerdopatas mostrando que vão fazer alguma coisa…, mas nada vai além do mensalão, incompetência e corrupção são à grande marca deste desgoverno. Grande ministro Celso Amorim, apoiador das causas gay, alias com apoio da comPanheirada Toda.
A Turquia já está em um programa de caças 5ªG. O F-35 😉
Já o Brasil!… ~~~ (8) “Como uma onda no mar!…” (8) ~~~
O bireator seria tbm minha escolha…se …Sds.
Prefiro o do meio.
Tot Gripen NG + Desenv. caça 5ªG do meio com a Turquia.