Alexander Kadakin: A Força Aérea da Índia não deveria estar surpresa com o alto índice de acidentes das aeronaves após a instalação de inúmeros componentes "genéricos"

Sugestão: Rustam, Moscow – Rússia, para o Plano Brasil

Texto Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Plano Brasil

O Embaixador da Rússia na Índia, Alexander Kadakin disse que os “esforços” da Índia para encontrar fornecedores alternativos para peças de reposição dos seus MiGs são totalmente  “errados”. O embaixador observou que a Força Aérea da Índia não deveria estar surpresa com o alto índice de acidentes das aeronaves após a instalação de inúmeros componentes “genéricos”.

” Exceto os produtos originalmente russos, todos os demais são falsificados. Os MiGs precisam de suas peças originais e você compra peças de fornecedores não aprovados e depois fica se perguntando o porque dos acidentes com os aviões?”,

disse Kadakin numa conferência de imprensa em Nova Délhi.
Comentando sobre a locação de um submarino “Nerpa” para a Marinha indiana, o embaixador disse que a Índia é

“A Índia é o primeiro e único país no mundo, que mantém  um ubmarino nuclear em regime de aluguel, o que não ocorre em qualquer outro país.”

Kadakin ainda foi enfático,

“Não lhes é extranho que caças Mig que voam em forças aéreas do mundo inteiro não andem despencando dos céus? E que sempre que há uma notícia de queda de Migs, eles são daqui na índia… existe um magnetismo inexplicável que os atrai ao chão, porque é só aqui que eles andam caindo…”

Quando perguntado se a Rússia alugaria outros submarinos mais, Kadakin disse que vai depender da vontade do governo indiano.

Os repórteres perguntaram ao embaixador  sobre as razões no atraso da entrega das fragatas da classe Talwar (Krivak III). O diplomata russo respondeu que seria melhor questionar sobre os atrasos na entrega dos submarinos Scorpene francêses (sic).

O embaixador disse que o volume de pedidos na Índia para a compra de armas russas e equipamentos é de Us$20 bi. Estas são perspectivas muito boas e vamos continuar a desenvolver a cooperação técnico-militar, disse Kadakin.

“Nós não nos importamos, se a Índia compra  armas em outro fornecedor se ela o considerar melhor do que as nossas. Nós não estamos competindo com ninguém. Temos o nosso próprio nicho de cooperação com a Índia e vamos entregar o que os nossos amigos indianos pedirem “, resumiu Kadakin.