Marinha do Brasil inaugura navio-patrulha de 500 toneladas

Assessoria de Comunicação Social da Marinha do Brasil
 

No dia 15 de fevereiro ocorreu o Batimento da Quilha do Navio-Patrulha (NPa) Miramar, em cerimônia presidida pelo Diretor-Geral de Material da Marinha do Brasil (MB), Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos, nas dependências do Estaleiro Ilha S.A.(EISA), no Rio de Janeiro. Este é o terceiro navio-patrulha da série de cinco navios contratados pela Diretoria de Engenharia Naval a esse estaleiro.

O NPa Miramar faz parte de uma série de 27 navios a serem construídos em breve e que possuem as seguintes características: – Comprimento total: 54,20 m; – Boca moldada: 8,00 m; – Calado máximo: 2,48 m; – Deslocamento carregado: 500 t; – Velocidade máxima mantida: 21 nós; – Tripulação: 35 + acomodações extras para 8; e – Armamento: 1 canhão de 40 mm e 2 metralhadoras de 20 mm

Os dois primeiros navios da classe, encomendados ao estaleiro INACE, o NPa Macaé e o NPa Macau, já foram incorporados à MB e terão como sede as cidades do Rio de Janeiro e de Natal, respectivamente.

Esses navios se destinam ao patrulhamento das águas jurisdicionais brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas a de, em situação de conflito, efetuar a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva, de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem, além de realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.

Fonte: Diálogo

14 Comentários

  1. Poxa, já que é navio pequeno, vamos construí-los “stealth”, com baixa assinatura de detecção, né? Olha pra frente Brasil!

  2. É otimo maravilhoso ver a marinha se reconstruindo,e dando mais segurança maritima aos cidadãos brasileiros e estrangeiros,pois o trabalho da marinha não é exclusivo de guerra mas mais civil do que de guerra.

  3. Muito bons esses projetos pois alivia a carga de trabalho sobre corvetas e fragatas em serviços próprios a esses tipos de embarcações.

  4. Desde que sejam usados dentro de suas limitações e propósitos, são sim uma aquisição bastante significativa. Devemos entender que, num cenário de conflito, esses navios ficariam responsáveis, penso eu, basicamente por vigilância de portos; no máximo dos máximos, atuariam em uma patrulha próxima da costa. Não foram feitos para se apresentarem como oponentes a fragatas ou corvetas.
    E em tempo de paz podem realizar fiscalização e SAR a um custo muito menor que o exigido para navios de maior porte.

  5. Esse tipo de navio não é um navio de guerra mas sim de patrulha, num case de combate pode se defender com o canhão de 40 mm, mas esse não é o proposito dela. É mais para fiscalizar praias e litoral, parando embarcações, fazendo vistorias, em fim, navio para guarda costeira. Uma área que temos muita deficiência, esses navios veem em boa hora. Só acho que o projeto da Barroso devia ser mais aproveitado, fazer mais navios da classe.

  6. É isso aí, em vez de comprar banheiras velhas e usadas da marinha americana, construir navios novos e modernos aqui mesmo no brasil. Parabéns a marinha.

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