Nova companhia planeja colocar satélite em órbita até 2014

Nas próximas semanas será oficialmente lançada a empresa resultante de uma parceria entre a Telebras e a Embraer, criada para liderar o processo de construção e operação de um satélite geoestacionário.

Ainda neste semestre, essa sociedade colocará na rua o edital para contratação da companhia que apoiará a fabricação do equipamento. Serão dois anos de construção, com a sede da nova empresa em São José dos Campos (SP). A Embraer terá participação de 51% e a Telebras, de 49%. A previsão de lançamento é 2014. “Já temos a posição orbital definida. Esse projeto começa a ser tocado no próximo mês”, diz Caio Bonilha, presidente da Telebras.

 

A compra dos equipamentos que compõem o satélite será feita por etapas. Para este ano, a previsão é de investir R$ 56 milhões no projeto. A construção do satélite tem a participação dos ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia. Para a Telebras, diz Bonilha, o equipamento servirá de apoio à disseminação da banda larga em regiões remotas que não forem alcançadas pela fibra óptica. Com o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) está prevista a cobertura de até 4,2 mil municípios por meio de cabos. Ao satélite caberá a cobertura adicional das demais 1,3 mil cidades do país. Para o Ministério da Defesa, o satélite servirá para centralizar informações consideradas críticas para o governo. “Será um tipo de backup de informações consideradas estratégicas.”

 

A viabilização de um satélite geoestacionário brasileiro é acompanhada de perto pela presidente Dilma Rousseff, que quer a nacionalização dessa indústria, já que os componentes que darão vida ao equipamento serão fornecidos majoritariamente pelo mercado internacional. Incluído no programa plurianual (PPA) de 2012-2015, o satélite tem uma previsão de investimentos de aproximadamente R$ 700 milhões. “As empresas que fabricam satélites fazem parte de um grupo muito restrito em todo o mundo, e o governo vislumbrou uma oportunidade de retomar seu programa espacial geoestacionário. Faremos parte desse grupo”, afirma Bonilha.

 

A preocupação de lançar o equipamento até 2014 se deve ao fato de que, em dois anos, vencerá o prazo para que o Brasil ocupe a reserva feita para duas posições orbitais a que o País tem direito no espaço para aplicações na área de defesa, conforme as regras definidas pela União Internacional das Telecomunicações (UIT). (Valor Econômico) 

Fonte: Jornal da Ciência

 

7 Comentários

  1. Nova companhia planeja colocar satélite em órbita até 2014.
    .
    mais presisa de muito dinheiro, ne politicos

  2. No Brasil tudo anda devagar e sem vontade, mas pelo menos desde 2003 algumas atitudes louvaveis estao sendo promovidas para aumentar o nivel tecnologico do pais, incluindo as forcas amadas. Pena que tudo seja muito lerdo…

  3. reserva do espaço !e tem o perigo de perder é bom o governo se apressar.quando sera que foi assinado isso ? e nao divulgam nada na imprensa vendida e hipocrita,e olha que precisa de faculdade ainda, para ser dess4e jeito libera a faculdasde de jornalismo ,parece que nao presta para nada



  4. isso , deixa o último dia.. bem coisa de zé ruela brasuca…

    não me admiro se nao funcionar e virar uma lixo espacial de 700mi..

  5. Com o n VLS totalmente Brasuca ou c o cyclone dos Ucranianos?!Qual…até nisso pouco importa, o negocio e ter-mos os n satélites geoestacionários p nos ajudar em n defesa, vigiando os n mares e n fronteiras; e mt dirigiveis ,assim como os ingleses vão implemtar, p ajudar: Nas comunicações,Defesa, atake, transporte de carga, e é + barato e pode ficar mt horas no ar…p ontem.Sds.

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