“Um ato de vandalismo econômico sem igual”

Dependência das commodities ameaça economia, diz Gabriel Palma economista chileno, professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Por João VillaverdeValor Econômico –  reproduzido no clipping do Ministério do Planejamento

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não pode e não vai crescer mais do que 3,5% a 4% ao ano, porque o governo não criou as condições para crescer acima disso sem gerar distúrbios sérios, avaliou o economista chileno Gabriel Palma, professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Um dos maiores especialistas em desenvolvimento econômico e América Latina do mundo, Palma critica a visão “excessivamente otimista” com a economia brasileira, para ele sustentada artificialmente pelos preços elevados das commodities e o forte ingresso de capitais estrangeiros, impulsionados por um mundo em crise.

“A desindustrialização que está ocorrendo no Brasil é inconcebível. É preciso, urgentemente, criar um modelo alternativo de política industrial para que o PIB cresça acima de 4% ao ano de maneira sustentável”, disse. Para ele, a indústria é central para o país evitar a armadilha das commodities, que contamina os países latino-americanos, e em especial Brasil e Chile.

“Se o preço do cobre [principal produto exportado pelo Chile] voltar ao normal, isto é, aos níveis em que esteve em toda a história à exceção dos últimos dez anos, o déficit em conta corrente como proporção do PIB saltará 18 pontos percentuais. No Brasil, se as commodities recuarem, o déficit corrente saltará entre 5 e 6 pontos percentuais como proporção do PIB”, afirmou Palma.

Segundo o economista, os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff perderam uma oportunidade histórica, dada pela crise mundial iniciada em 2008, de desenvolver a indústria nacional. “O Brasil cresce sobre bases que o governo não tem controle, como o fluxo de capitais externos e os preços das commodities”, disse. “Na hora que isso mudar de mão, o Brasil terá sérios problemas.”

Defensor do controle de capitais, Palma também entende que a taxação aplicada pelo governo não é eficaz. “O investidor que recolhe IOF é aquele que tem um mau contador. Os controles no Brasil são muito porosos, o mercado pode escapar facilmente.”

Palma esteve no Brasil, na semana passada, para participar do seminário internacional Latin America Advanced Programme on Rethinking Macro and Development Economics (Laporde), promovido pela Universidade de Cambridge e pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), que sediou o evento. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Valor: O mundo vê o Brasil em 2012 como um país que cresce muito acima das nações ricas, conta com queda na relação entre dívida líquida e PIB, um crescente mercado consumidor doméstico e uma agenda cheia de grandes eventos, como a Copa do Mundo [em 2014] e Olimpíada [em 2016]. O futuro chegou?

Gabriel Palma : Não, muito pelo contrário. Na superfície, de fato, a situação do Brasil é fantástica. Mas, se analisarmos com calma, veremos que o país cresce impulsionado, principalmente, por pontos que fogem de seu controle. Os preços muito elevados das commodities, que sustentam enormes saldos comerciais desde 2004, não vão ficar nesse patamar para sempre. Na realidade, vivemos a fase final da era de boom das commodities. A economia está preparada para essa realidade diferente? Claramente não. Outra base de sustentação do vigoroso crescimento recente, a entrada de capitais estrangeiros em ritmo de tsunami, tem sido impulsionada, cada vez mais, porque o resto do mundo está em gravíssima crise. Qualquer investidor minimamente inteligente vai optar por investir num país que está crescendo do que deixar em um país que está em recessão e as taxas de juros são quase zero, como é o caso dos EUA, da União Europeia e do Japão. Isso vai durar para sempre? Acho que não.

Valor: Em relação ao forte ingresso de recursos internos, no entanto, o governo tem aplicado controles, como a taxação de IOF…

Palma : Esses controles de capitais aplicados pelo Brasil são muito porosos, é muito fácil evitar. Os investidores estrangeiros que recolhem IOF são aqueles que têm um mau contador. O Brasil tem controles de capitais só para dizer que tem, e isso fica claro pela reação do mercado. Não há muita gente reclamando, e isso é sempre um mau sinal quando falamos de taxação. Sem dúvida que é necessário controlar o fluxo de capitais estrangeiros, mas os países latino-americanos, de forma geral, e o Brasil, de forma especial, não estão fazendo com o rigor necessário. E não fazem, porque estão se aproveitando disso.

Valor: Depois de crescer 7,5% em 2010 e cerca de 3% em 2011, o PIB brasileiro deve se acelerar, prevê o governo, para níveis de 4,5% a 5% neste ano. Qual é a sua avaliação?

Palma : O PIB brasileiro não pode crescer mais do que 3,5% a 4% ao ano. Mais que isso: ele não deve crescer além desse nível, a não ser que vocês queiram gerar grandes distúrbios macroeconômicos. O governo brasileiro perdeu, de 2008 para cá, uma oportunidade histórica de desenvolver novas bases de crescimento econômico no Brasil. A saída da crise foi por meio do incentivo desenfreado ao consumo, o que foi positivo em termos, porque o país foi um dos que mais rapidamente deixaram o cenário recessivo mundial. Mas não há, no Brasil, nenhum estímulo para mudanças estruturais, como um apelo maior dos investimentos. Se há uma baixa na economia, o estímulo é sempre ao consumo. Basta ver a mais recente medida, da redução de imposto [do IPI] à indústria de eletrodomésticos [da linha branca, em dezembro de 2011].

Valor: Qual é a saída, então?

Palma : A mais correta seria produzir uma boa política industrial, e não esses planos paliativos que o governo brasileiro está habituado a lançar. A desindustrialização que o Brasil está passando é inconcebível. Em 1980, o parque industrial brasileiro era maior que o da Tailândia, da Malásia, da Coreia do Sul e da China somados. Em 2010, a indústria brasileira representava pouco menos de 15% do que esses países somados produziram. Construir o que vocês construíram e depois destruir, em tão pouco tempo, é um ato de vandalismo econômico sem igual. Por que o Brasil representa cerca de 75% do comércio mundial de minério de ferro, mas apenas 2% do comércio total de aço? Algum economista brasileiro consegue me explicar por que um país que tem a Embraer não consegue ser minimamente competitivo também no segmento de aço? Além das fracas políticas industriais adotadas e do desprezo com a indústria das últimas décadas, não consigo encontrar uma boa resposta. A situação brasileira é cada vez mais frágil.

Valor: Por quê?

Palma : Porque a dependência de commodities torna cada vez mais perigosa a transição de um cenário de bonança nos termos de troca, que é o que o Brasil vive hoje, para outro, em que certa normalidade de preços é estabelecida. Se o preço do cobre [principal produto exportado pelo Chile] voltar ao normal, isto é, aos níveis em que esteve em toda a história, à exceção dos últimos dez anos, o déficit em conta corrente como proporção do PIB saltará 18 pontos percentuais. No Brasil, se as commodities recuarem, o déficit corrente saltará entre 5 e 6 pontos percentuais como proporção do PIB. O erro da América Latina é pegar os preços das commodities como estão hoje e projetar no futuro, o que dá margem para amplos incentivos ao consumo no presente.

Fonte: viomundo

43 Comentários

  1. Se tem uma coisa q e terrivel p um país e a sua desindustrialização.A industria exige mão de obras especilaizadas..q q alavanca o crecimento do país..Espero q o governos tenha ,o tal guido manteiga, lido essa materia, e tomados as providências, p evitar a n desindustrialização e formar altos contigêntes de mãos de obras qualificadas, isso passa pela educação massiva do povão.Isso parece a condstrução de castelo de cartas na areia..p ontem.

  2. Oque o Sr.Gabriel Palma disse é oque vivemos dizendo aqui há muito tempo!
    ”Dependência das commodities ameaça economia..”

  3. eu acho que esse economista não é da esquerda,oque movimenta uma economia?são as compras,e em 1980 o brasil não chegava nem nos pés do brasil de oje,o povo brasileiro esta comprando imoveis como nunca em miami,a novo clace media do brasil esta bombondo por la,o brasil comprou quase 300bilhões em titulos da divida dos eua,temos quase 500bilões em reserva,a situação dos yanks pode não durar para sempre como esse economista disse,mas vai durar um bom tempo para sair,14 trilhões em dividas,isso não se arecada do dia para a noite,os eua estão mandando porta-aviões para asia,istalãndo escudo anti-misseis na europa para tentar frear a economia de china e russia,e ao inves disso ela crece mais e mais,o brasil faz parte dos brics as 5 economia que estão segurando esse mundo,emquanto a tripa do chile é oque?a base do brasil esta muito solida,o pré sal esta todo la,a avibras esta começando novamente,no brasil só quem é não quer ver e vagabundos não ve as mudanças e a firmesa do país.se cometi algun erro me avisem.

  4. Desindustrializacao diga se de passagem desde nossa associacao aos Gafonhotos Biblicos a destruir mundos que se chama China. China e o anti modelo de uma parceria. Por mais que choram os anti americanos de plantao, investimentos em industria vem dos EUA e nao da China que so se interessa em aumentar a capacidade brasileira de plantio e claro compras de soja, minerio e agora ja querem o pre-sal os Chineses gananciosos. Estranho que as mariposas anti EUA esguelam aos quatro cantos mas os Chineses ja colocarm $10 bilhoes de dolares no pre-sal e no contrato a Petrobras vai enviar a preco de banana. Choram ai pessoal. Enquanto isso o bicho papao americano nao colocou nada. A Petrobras recusou a oferta de miseraveis $2 bilhoes que queria adinatar o governo de Obama e venda a preco de mercado.
    Brasil sifu com os Chineses, que e de praxe qualquer pais que se metam com eles serem completamento desindustrializados. Chupa bem quando as commodities baixarem e os chineses fabricarem ate os cabos de vassouras usados no Brasil.

  5. Descordo da opinião dele.
    Apesar da exportação de commodities representar uma parcela significativa das exportações brasileiras, isso não tem uma influencia direta no crescimento do país. O modelo econômico adotado pelo Brasil nos últimos anos tem como objetivo fortalecer o mercado interno, visando a proteção do país contra crises econômicas e diminuindo a dependência econômica externa. Uma prova disso, é que mesmo durante a segunda maior crise econômica da historia mundial, o Brasil ainda conseguiu manter um crescimento razoável em relação a outros países do mundo.
    Se fizermos uma analise detalhada das exportações e no crescimento econômico do Brasil, descobriremos que apesar do aumento das exportações (que vale tanto os produtos industrializados como também as commodities), o Brasil conquistou um aumento maior no consumo interno, ou seja, a economia interna cresceu em um ritmo ainda maior do que o ritmo das exportações e puxando o crescimento do PIB para cima. Outro fator que também desbanca a teoria do autor, é que mesmo as exportações significando um percentual relativamente baixo para o PIB do país, os produtos denominados commodities que ocupam primeiro lugar no ranking de exportações brasileiras, estão passando por um processo de industrialização muito razoável, e um exemplo é a agricultura que costuma envolver vários setores da industria (ex: construção de maquinas agrícolas e industrialização de produtos alimentícios), diferentemente do que ocorria no passado, quando os produtos agrícolas que também são considerados commodities não passavam por nenhum processo de industrialização. E esses são alguns dos fatores que me levam a questionar a opinião do autor deste artigo.

  6. Simples pergunta para o “especialista”:

    A economia Brasileira é sustentada pelo mercado interno ou externo?

    Ele é tão especialista que só esqueceu de dizer que o mundo todo está movendo suas industrias para a China.

    Isso não é novidade pra ninguem.

    E de que adiantaria termos uma variedade de produtos industrializados se os paises EX-RICOS adotam medidas cada vez mais protecionistas??

    Quem vai se lascar são eles que vão ter que pagar o preço por não ter mais industria e nem as commodities.

    O importante é crescer.

  7. Correto este especialista esta corrétissimo,a politica industrial brasileira é muito aquem do que o pais presisa,e as leis trabalhistas presisam ser revistas.

  8. As comodities tem a tendencia de ficar cada vez mais caras e escassas , a China na
    o vai diminuir de tamanho ,nem a India, os paises “pobres” estao melhorando e consumindo mais…Seria bom se a industria brasileira estivesse em melhores condicoes,mas o cambio nao ajuda..O Brasil esta indo bem..agora o seguinte Alemanha,Japao Koreia do Sul tem uma vantagem que o Brasil nao tem e nao tera o participacao previlegiada do mercado americano, isso foi feito de proposito ..Os americanos abriram o mercado a esses paises e deixaram com que fechassem o mercado interno deles…
    Assim ate eu viro exportador de bens industrializados..

  9. coitado dos alunos dele la na inglaterra irao ter uma visao tacanha da america latina quando a musica tocar de outra forma ae mudamos o perfil por enquanto vamos nessa quanto derrotista economista para eles o brasil seria sempre um 5 mundo se nos fossemos acreditar nesses tipos de economistas asteia a bandeira branca de rendição.derrotistas já basta os daqui vamos importar mais desses o mercado ja esta saturado de economista derrotista

  10. http://pt.wikipedia.org/wiki/Commodity
    ================================================
    ““A desindustrialização que está ocorrendo no Brasil é inconcebível.”
    Esse moço tem algumas razões, mas ele colocou em debate de quem é mais importatne a comodity ou a indústria que é sua dependente .
    De fato, há erros graves do governo, o mais grave é status de Economia de Mercado dado a China.
    Matou a indústria brasileira, a china usa escravos como trabalhadores.
    Nós temos direitos trabalhistas, 13 salário, férias , jornada de 40 horas semanais, auxílio desemprego , damos emprego as nossas mulheres e todas tem RG, Cic, carteria de trabalho, vota , etc.
    Tudo isso custa caro, mas não voltaremos atráz.
    Não há como competir com os preços da China, até as fardas das FAs são mais baratas e importada deles.
    Mas não acredito que as comoditys caiam de preço, está faltando onde encontrá-las, o Ártico, a Antártida, e até os fundos dos oceanos serão explorados em busca delas mais cedo ou mais tarde, toda comodity é cara e e se tornando RARA conforme o tempo passa.
    Mas acho também que devemos dar um basta nas importações industrializadas, que montem fábricas aqui,temos matéria prima e tragam suas tecnologias, temos muita comodity para mais de 200 anos.

  11. Perfeito LUIZ e CHARLES, a opinião dele é muito parecida com a de economistas neo liberais que governaram o Brasil , que diziam que tinham que frear o consumo, que isso não é saudável etc, etc, etc… O povo tem sempre que pagar a conta e economizar para aumentar a poupança interna, de preferência poupar nos bancos que nos pagam 0,5 % de juros ao mês e nos cobram 10% ao mês quando nos emprestam. Realmente , houve um crescimento da china , coréia e outros países, mas esse crescimento se deu por méritos próprios e não a custa da desindustrialização do Brasil, a China acordou e tem o maior mercado consumidor do mundo, uma china vale por toda a américa junta em população, é outra estória, quanto ao Chile ele está certo, acabou o cobre, dançou, não tem industria, não tem mercado consumidor e nem riquezas, pede prá sair.

  12. Só refletindo: petróleo, carne, soja, minério de ferro, alcool, são algumas das commodities que exportamos(o alcool ainda não é uma commoditie). Qual dessa vai cair no consumo mundial no curto ,médio prazo? Nenhuma, muito pelo contrário, vão ser disputadissimas. Qual dessas não trás uma moderna industria junto. A industria do petróleo no Brasil é enorme e uma das melhores do mundo, movimenta toda a industria naval e gera milhares de empregos de nível, a agroindustria tb, é enorme e emprega engenheiros agrônomos, veterinarios , zootecnistas e tantos outros cargos de nivel superior, médio e elementar em todo o Brasil, isso agregando tecnologia proveniente das exigências dos nossos clientes, para quem não sabe , nosso boi é chipado e nossos frigoríficos já são multinacionais das maiores do mundo, vide sadia e perdigão. Não quero nem falar do alcool que tem no Brasil e a mais eficiente industria do mundo, a maior rede de distribuição que já é um case a ser estudado pelos americanos, trigo e minério de ferro dispensa comentários tb. Portanto gente, o Brasil vai continuar crescendo, se desenvolvendo e logo mais vamos subir umas posições no PIB mundial, simples assim.

  13. Contra fatos não existe argumentos, se a China (estagnou para os EUA e UE) esta crescendo ela vai necessitar de mais commodities, se esse chileno crê que as commodities vão abaixar, ele vai estar na contra mão do momento econômico mundial, parece mais uma dor de cotovelo do chileno com relação ao Brasil. Dizem que a inveja mata, o cobre precisa valorizar muuuiiito…

  14. As exportações brasileras em 2011 totalizaram cerca de US$ 256 Bilhões. Isto significa aproximadamente 12% do PIB projetado brasileiro de 2011. Se a metade disto for composta exclusivamente por “comodities”, então teríamos algo em torno de US$ 127 Bi. Se “desvalorizarmos” apenas aquilo que não é alimento (porque com ou sem crise, ninguém deixará de comer), então sobraria cerca de US$ 60 Bi. “Desvalorizando” exageradamente em 40% as tais “comodities’, TERÍAMOS AÍ UM “PREJÚ” DE CERCA DE us$ 24 Bi, o que corresponderia a menos de 1% do PIB brasileiro. Dá prá entender???????

  15. Apenas mais um especialista estrangeiro do Brasil carregado de teorias apátridas.
    .
    Quanto a questão de uma maior industrialização:
    Se trata de alternativa para economias inflacionadas, nas quais ou se produz mais dinheiro, ou se fazem mais empréstimos ou se fortalece a indústria que gera mais empregos, produtos e queda do preço dos mesmos – teoria econômica amplamente usada pela Alemanhã de pré segunda grande guerra – industrialização gigantesca.
    .
    Porém nosso país não está com sua inflação descontrolada e alta. Dessa forma nossa base econômica se sustenta de várias formas, e commodities têm sido sim excelente fonte de recursos, e que todo país gostaria de ter. Por acaso quem são os maiores produtores agrícolas do planeta? os USA não estão no meio?
    .
    Nosso país está muito bem sim senhor, devagar é verdade, mas avançando de forma constante, livre dos atropelos e quedas econômicas de tempos passados.
    .
    O que está muito desequilibrado com nosso atual status econômico é nosso sistema de defesa, e que precisa urgentemente de uma solução determinada. Quando estivermos com armamento compatível com nossas riquezas provavelmente esse tipo de crítica sempre desairosa, vindo de fora, será bem diferente.

  16. Todos nós devemos ler isso. Tenho leves suspeitas que vamos pagar caro em um futuro bem próximo. Estado inchado e cada brasileiro precisa trabalhar mais de 2.230 horas para sustenta-lo, somos o país mais caro do mundo para se viver, em segundo lugar vem a Bolívia que cada cidadão precisa de 1.115 horas para manter o estado, déficit da previdência a cada ano que passa maior, dívida pública passou a casa de dois trilhões de reais – prova disso é o governo de Minas que afirmou que dentro de alguns anos será incapaz de honrar compromissos, desindustrialização, falta de pessoas capacitadas em diversas áreas, as mentes mais brilhantes desse país no exterior, porque ciência aqui sempre foi tratada como coisas de gente atoa, basta uma “olhadela” nos equipamentos eletrônicos e carros produzidos nesse país: – existe algum que seja de tecnologia e produção 100% nacional? Lembro com tristeza o fechamento da Engesa, como um país deixa um projeto de alta tecnologia como o Osório não ir adiante e engaveta-lo? Avibrás, Gurgel, etc; visão dos nossos governantes do início do Século XIX que acha bonito vender batata e ferro. Rezo para que eu esteja errado, mas, talvez, a situação para próxima década não seja lá tão bonita.

  17. CURIOSIDADE: A industrialização do país se deu principalmente no período do regime militar e a desindustrialização se deu com o fim do regime e com os governos civis.

  18. O “JUNINHO”, o “CAVALARIA ELITE”, o “Charles”, o “deboston”, o “ALEXANDRE”, o “PE de caos” fizeram criticas muito bem fundamentadas sobre a observação mal conceituada do professor autor deste artigo.

  19. O comentário do “JUNINHO” expõe um outro ponto de vista muito interessante, que também aponta vários erros na visão econômica do professor responsável por este artigo.

  20. O governo brasileiro está e sempre foi inchado, os impostos e encargos sufocam nossas empresas, a corrupção suga todos os recursos obtidos por meio dos pesados impostos pagos, a transformação do nosso país é bem mais complexa do que pode parecer, será preciso uma mudança dentro de cada brasileiro.

  21. ALEXANDRE disse:
    22/01/2012 às 19:04
    Só refletindo: petróleo, carne, soja, minério de ferro, alcool, são algumas das commodities que exportamos(o alcool ainda não é uma commoditie).
    ==
    ==
    Perfeito!
    O parágrafo abaixo deveria ser repensado:

    Valor: Depois de crescer 7,5% em 2010 e cerca de 3% em 2011, o PIB brasileiro deve se acelerar, prevê o governo, para níveis de 4,5% a 5% neste ano. Qual é a sua avaliação?

    Palma : O PIB brasileiro não pode crescer mais do que 3,5% a 4% ao ano. Mais que isso: ele não deve crescer além desse nível, a não ser que vocês queiram gerar grandes distúrbios macroeconômicos. O governo brasileiro perdeu, de 2008 para cá, uma oportunidade histórica de desenvolver novas bases de crescimento econômico no Brasil. A saída da crise foi por meio do incentivo desenfreado ao consumo, o que foi positivo em termos, porque o país foi um dos que mais rapidamente deixaram o cenário recessivo mundial. Mas não há, no Brasil, nenhum estímulo para mudanças estruturais, como um apelo maior dos investimentos. Se há uma baixa na economia, o estímulo é sempre ao consumo. Basta ver a mais recente medida, da redução de imposto [do IPI] à indústria de eletrodomésticos [da linha branca, em dezembro de 2011].
    ==
    ==
    Mas, é certo que o Brasil está indo ao caminho da desindustrialização. Os empresários brasileiros estão buscando produzir na China o que antes produziam no Brasil. E este ciclo só a China tem capacidade de interromper. Mas não é só o Brasil que está indo para esse caminho. Eua e todo o resto do mundo também.
    Ao empresário brasileiro caberia ao perceber que seu produto não é mais competitivo buscar através do empreendedorismo outros nicho no mercado. Mas não é isso que se está vendo. As PPP´s (parcerias público privadas) foram boicotadas pelos empresários pois estes não querem o “Estado” se metendo nos negócios. E ao mesmo tempo pegam o dinheiro do estado para comprar o que bem entendem e depois gerar emprego em outros países.
    Quanto empresários quiseram através de PPP´s construir estradas e depois lucra com a sua concessão?
    Agora tenho certeza que o volume daqueles que querem pegar uma rodovia toda reformada e ainda pegar o dinheiro do BNDES para “financiar” a sua “conservação” e concessão são em números bem maiores.
    Digo e repito, podemos ter o melhor governo do mundo que continuaremos sendo brasileiros e com aquele complexo que já ficou até ridículo de ser citado.

  22. Será que ouviram falar da sociedade pós-industrial? Acho que o tio esqueceu ou quis ter uma desculpa/lacuna caso seu vaticínio não se confirmar. Mas que o Brasil deveria ter uma política industrial, deveria. Por exemplo, nos EUA existe a indústria do entretenimento que rende mais que a bélica. Depois das duas está a farmacêutica… se não me engano. O qu o Brasil precisa além de uma política industrial, onde entra a indústria de defesa, é a destruição deste modelo universitário medieval e a sua reformulação em grandes centros de pesquisa, não de burocracia.

  23. Hummm… Concordo em parte com o chileno… Concordo com a afirmativa de que a desindustrialização do Brasil é prejudicial, que afetará o crescimento do país, que poderíamos crescer mais do cresceremos, mas é por aqui que fico. Começo a discordar quando comparam o Brasil com o Chile. É como comparar uma laranja com uma melancia. Só o tamanho já impediria qualquer comparação. O Brasil não precisa de indústria para crescer de 4 a 4.5%… Basta implementar o setor de serviços, principalmente com o clima criado pelos eventos da copa do mundo e olimpíada. Basta dar mais atenção às empresas nacionais e menos para as estrangeiras. teremos nos próximos 4 anos um bum na área de serviços, inclusive para nossos vizinhos sul americanos e para a turma da África. Existe um processo de amadurecimento (em negociação com institutos alemães) dos processos de gestão industrial para melhorar nossa gestão e tornar nossa indústria competitiva frente a chinesa, mas até lá teremos que competir em áreas que eles não são assim tão bons, e a prestação de serviços é uma delas. Esta é uma área que o Chile não pode dispor para aumentar seu PIB… Por hora, o Chile realmente depende de commodities e de industria, pior, industria de base. É nesta parte que o especialista chileno peca em comparar o Brasil com o Chile… Temos outras opções, o Chile não. []´s

  24. O PIB Brasileiro não cresce meteoricamente por estrategia economica pois teriamos serios problemas com o meteorico crescimento.Essa foi uma inteligente estrategia do Governo Dilma.Não se esqueçam nunca que 47% do nosso PIB é carga tributaria.O Tsunami de investimentos externos é a confirmação de mercado interno consistente e atrativo e o Governo Dilma filtra essa enxorrada e mesmo com barreiras o fluxo é constante.Justamente o que alardeiam que são os Commodities eles na verdade são a menor parcela do nosso PIB que se consiste em ENCARGOS,MERCADO INTERNO E COMMODITIES.Ja cansei de afirmar.basta a especulação que havera ressessão no Brasil para o mercado interno se retrair e nossa economia desmoronar.A um tempo atraz eramos vitimas desse tipo de especulação imposta por oportunista do mercado financeiro.Hoje não usam mais dessa tatica simplesmente porque bancos,empresas e governos extrangeiros teem muita grana aplicada no Brasil.Existem paises que teem mais aplicações no Brasil do que em seus proprios paises a Espanha é um exemplo.Nunca o mundo deixara de precisar de commodities e mesmo que materias despenquem em suas cotações os generos cada vez mais encarecerão.O problema Brasileiro é estarmos presos a escravisação de cotações de materias.Detonam nossas materias para adiquirirem-na a baixo preço e produzirem acabados para ganharem encima disso.Mas o comercio de acabados devido a situação economica tende a perder em cotações mas sem baixas na qualidade dos mesmos.Se os preços baixam e por economia diminuem a qualidade HOJE NÃO VENDEM rsrs O veneno que criaram para subjugar produtores de materias não lhes trazem mais tantos lucros.Ja cansei de afirmar que O REAL HOJE É A TERCEIRA MOEDA MAIS COMERCIALIZADA NO MUNDO suplantando moedas tradicionais e moedas ascendentes e poderiamos estarmos bem mais acima nos graficos gerais se simplesmente abrissemos totalmente nosso mercado.O Brasil cresce com o pé no chão.Deviamos investirmos em beneficiamento de nossas materias saindo das imposições especulativas dos dominadores do mercado internacional e cresceriamos bem mais com o pé no chão e os suplantariamos chegando facilmente a terceira ou segunda economia global.Temos a faca e o queijo e temos tambem os degustadores caso agrave-se a crise internacional podemos priorizar o mercado interno aquecendo-o e mantendo-o desde que setores aceitem uma diminuição de lucros…ECONOMICAMENTE ESTAMOS NO CAMINHO CERTO E OS UNICOS QUE PODEM ESTRAGAREM ISSO SÃO OS PROPRIOS BRASILEIROS…BENEFICIAMENTO BENEFICIAMENTO BENEFICIAMENTO ESSA DEVE SER A META.

  25. na verdade a maioria dos commodities que o Brasil vende internamente ou exporta já passam por vários processos industrializados que agregam muito valor ao produto e conhecimento a população, ainda falta muito para melhorar mas quer saber, “devagar e sempre”, não da para dizer que só porque sobe rápido é bom, por isso existe aquele ditado “vem fácil, vai fácil”.

  26. Concordo com o artigo. O Brasil vem se desinsdustrializando desde de a década de 80, seja pelas sucessivas crises econômicas internas, pela burrocracia, pelo aumento de competitividade de produtos vindos do exterior (China).

    O Brasil tem muitos gargalos que tem de ser eliminados para tornar-se competitivo não com a China(que é uma comparação injusta, já que esse país subsidia seus produtos com um yuan desvalorizado e mão-de-obra escrava);
    mas com países como a Coréia do Sul, Alemanha, Japão, EUA.

    .Precisamos desburocratizar. Simplificar. Isso gerará menos custos administrativos tanto para as empresas como para o Estado.

    .Precisamos acabar com a dívida interna, possibilitando a prática de juros equivalentes ao do 1º mundo.

    .Precisamos investir pesadamente em uma educação de qualidade.

    .Precisamos investir pesadamente em instituições de pesquisa tecnológica e científica.

    .Precisamos investir na infraestrutura do país. Portos mais modernos, mais ferrovias (não o trem-bala), mais aeroportos.

    .Precisamos investir na nossa Defesa. Não basta ter uma economia forte, há necessidade de termos uma Defesa forte, não para conquistar, mas para que nossos parceiros possam confiar no Brasil em qualquer circusntãncia.

    .E precisamos mudar o sistema de voto que perpetua políticos de 3ª qualidade.

    []’s

  27. Estamos perdendo nosso parque industrial para a China, já faz mais de 10 anos, mas não vemos ninguém falando de imperialismo chinês; agora, experimente tentar fechar um acordo d livre comércio com os EUA.
    .
    pronto, ai surgem as trombetas do imperialismo.

  28. BEM NA MOSCA!
    .
    .

    “(…)O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não pode e não vai crescer mais do que 3,5% a 4% ao ano, porque o governo não criou as condições para crescer acima disso sem gerar distúrbios sérios(…)”

    .
    .
    Boa interpretação do economista chilenoGabriel Palma,sobre a economia brasileira,ele acertou no centro do furacão ou melhor,da bolha.
    .
    O nosso boom de crescimento para mim,é uma bolha que estourará quando o preço das commodities cair e a Europa e os EUA acertarem e corrigirem os problemas que eles vivem.
    .
    Os políticos e as autoridades brasileiras se acomodaram com uma miragem que eles estão vendo no deserto.
    .
    A oportunidade é essa para desenvolver o país, investindo pesado na educação e no desenvolvimento da industria brasileira porém,o governo gasta mais com o pagamento da dívida que tem com os especuladores e financistas internacionais do que com a educação e o bem-esta social.
    .
    Os nossos políticos como sempre,estão preocupados com eles mesmos e com os seus clientes,os bancos e empreiteiras e assim o sistema corrupto se perpetua no Brasil.
    .
    Mais uma vez o povo está sendo preterido pelos políticos dos seus direitos de ter um futuro próspero.
    .
    O que então esperar de um sistema corrupto e indolente que é o sistema soco-político brasileiro?

  29. E falando em capital internacional,a China vem com tudo para cima dos donos do sistema financeiro internacional,EUA e a Europa.
    .
    .
    **********(trechos do texto principal)
    .

    .
    China dá primeiro passo para reciclar petrodólares
    .
    .

    O acordo de troca de moedas assinado entre China e Emirados Árabes Unidos (EAU) durante a viagem do premiê Wen Jiabao pela região do Golfo Pérsico, provocará incômodo nas capitais ocidentais, especialmente em Londres e Washington.
    .
    A lista de países com os quais a China já tem esse tipo de acordo vai aumentando lenta e continuadamente, e esse é o primeiro desses acordos assinado com um Estado do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).

    .
    .
    (*)Por:MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
    .
    .

    .
    *********
    .
    (*)fonte:vermelho/
    .
    .
    http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=173799&id_secao=2
    .
    .
    .
    Os chineses estão determinados em destituir dos americanos,o seu “statos quo”

  30. Mais um economista, metido a sabichão, que pensa ter a solução para os problemas econômicos do mundo, mas está completamente equivocado. Leu os manuais errados de economia e acha que está certíssimo em seus conselhos. Quando o sujeito diz que a solução “mais correta seria produzir uma boa política industrial, e não esses planos paliativos que o governo brasileiro está habituado a lançar” , isso significa que o governo tem que dispor de mais recursos para isso. De onde vem esses recursos? Vão cair do céu? Não. Só podem vir de três fontes: aumento de impostos, aumento da dívida pública pela emissão de títulos ou por meio da inflação. Os colegas aqui que aplaudem esse economista, desconhecem os verdadeiros fundamentos da economia. Ficam batendo palmas para um sujeito que propõe, nas entrelinhas, mais taxação na renda de vocês, mais aumento na dívida do governo que vocês ou vossos filhos terão de pagar no futuro, e mais inflação que irá corroer o dinheiro e a poupança que vocês tem. Isso é o que posso chamar de masoquismo econômico: o sujeito aplaudir e ficar feliz quando se diz que deve ser tungado em seu dinheiro pelo governo. Haja ignorância! Esse sujeito está com a cabeça na década de 50, quando a Comissão Econômica para a América Latina – CEPAL, já propunha esse tipo de medidas. O que esse homem está dizendo é algo completamente equivocado. A economia dos países desenvolvidos hoje gira em torno dos serviços, não em torno da indústria. A indústria do conhecimento e não a do chão de fábrica é o que lidera hoje a economia. A economia brasileira hoje se consolida cada vez mais como uma moderna economia de serviços. E isso é o que aconteceu antes com todos os países desenvolvidos. A própria China hoje, que tem o maior parque industrial do mundo, também seguirá esse tendência. Esse Gabriel Palma é o que eu posso chamar de economista acometido de SFCF – Síndrome do Fetiche do Chão de Fábrica. Pensam que sinônimo de desenvolvimento é apenas uma grande siderúrgica poluindo o meio ambiente. Na verdade, símbolo de desenvolvimento hoje é dispor de laboratórios de pesquisa sofisticados(que estão no setor serviços) com pessoal altamente qualificado, de onde sairão os novos materiais de alta tecnologia a serem produzidos pelas siderúrgicas. Qualquer país pode construir uma siderúrgica. Mas poucos tem esses laboratórios de ponta. Senhor Gabriel Palma, não vou bater PALMAS para o senhor, porque o senhor não merece.

  31. Gabriel Palma?Quem? Um dos maiores especialistas…do mundo. Ah. A imprensa brasileira nao perde essa mania de declarar que fulano ou sicrano de tal “e um dos maiores …do mundo” habito de povo pequeno, com complexo superioridade para encobrir sua insignificancia. Um professor universitario numa das universidades de mais prestigio no mundo. Sim. Fernando Henrique Cardoso, foi outro. Mas dai concluir que tais pessoas sao alguma coisa mais do que isso e exagero para encobrir insignificancia.

  32. Os EUA nunca foram incentivadores da indústria brasileira, no século XIX se juntaram aos ingleses para destruir o inicio da industrialização do Brasil que tinha como seu capitão o Barão de Maúa, e ainda disseram que tinhamos de ficar apenas com agropecuária, pois esta era nossa, vocação, tudo engano e mentira, temos sim de andar com duas pernas, agropecuária e indústria, mas sem dependermos de nenhum povo estrangeiro, queremos parceiros, e não falsos amigos como sempre tivemos nos EUA.

  33. Jojo,você quis dizer complexo de inferioridade,mas se referiu a “complexo de superioridade”.

    Ferreira Júnior, você está equivocado quando diz que os norte-americanos se juntaram aos ingleses para “destruir o início da industrialização do Brasil”. Os norte-americanos, nessa época, ainda estavam longe de ser a potência que seriam. Quem mandava no mundo era o Império Britânico. Os ingleses sim, criaram muitas dificuldades para o Barão de Mauá, pois viam nele um grande competidor aos seus produtos.Mas não criaram mais dificuldades do que o próprio governo brasileiro, principalmente o Imperador D.Pedro II, que passou a nutrir uma antipatia pessoal ao Barão, instigado por seus colaboradores invejosos do gênio, da fortuna e da criatividade do Barão. Esses acreditavam que Mauá tinha ficado maior que o Brasil em termos de poder financeiro e lutaram para contê-lo. A fortuna pessoal de Mauá chegou a ser maior que o orçamento do Império brasileiro. D. Pedro II tinha como escola econômica preferida a Fisiocracia francesa, que afirmava que a riqueza de um país se origina da agricultura e que a indústria era um setor estéril da economia. Além disso, os escravocratas latifundiários, que controlavam boa parte da economia brasileira, eram hostis a Mauá, um defensor da industrialização, pois acreditavam que a riqueza do Brasil era sustentada pelo trabalho escravo. Mauá era defensor da abolição da escravatura, a fim de aumentar o mercado consumidor. Assim, se tornou inimigo dos escravocratas. Assim, ingleses, o governo imperial e os escravocratas brasileiros se juntaram para destruir Mauá. Os norte-americanos não tiveram nada a ver com isso. Basta ler o livro Mauá,um empresário do Império , de Jorge Caldeira, e você poderá constatar tudo isso.

  34. Plano Brasil.
    Curiosamente observei que no seu Globo Terreste Tcker de Visitantes, existem ínumeras conexões da porção Norte do Mundo, claro que este sitio é um sucesso, mas quem são essa pessoas que tanto tem enteresse no que ocorre no sul do globo? São Brasileiros, ou expertises de outros paises?

  35. o brasil é o país mais prospero,palavras de bill clinton,nem china,nem russia,nem europa,nem eua,ele citou só o brasil,e olha que clinton criticou muito o brasil quando governava os eua.

  36. È só baixar a voracidade tributária e custo direto e indireto na produçao que resolvemos o problema!Insumos basico na economia como energia, transporte e comunicação esquisofrenicamente sãos os que mais sofrem com essa carga tributaria, não há industria ou sociedade que aguente!Pra no final de tudo o gov sustentar a maquina parasita com esse dinheiro todo arrecadado!Gasta muito e gasta mal!

  37. Em pais que vive de exportação ou ele vende produtos de alta tecnologia ou produtos de luxos. Caso contrario para diminuir os custo e aumentar a competitividade ele tem que sacrificar seus mercado interno, atraves dos salarios e direitos de seus trabalhadores. Um exemplo é a China, que paga salarios de fome.
    O Brasil tem que criar um sitemas economico que se alto regularize atraves de seu mercado interno, assim mesmo que o salarios sejam altos e consequentemente os custos, o mercado interno absorve a produção. È um ciclo: salários e direito geram demanda que geram produçao que geram salarios.
    Neste sistema exportação teria o papel de regularizar o cambio, melhorar a qualidade dos produtos e incentivar a inovação, e combater a inflação.
    Em outras palavras o pais produziria para si mesmo e so exportaria com objetivo de obter lucro quando fosse vantajoso.
    O primeiro passo já foi dado para iniciar este sistema, com os programas de Bolsas familias, que aumentasm artificialmente a renda das camadas economicas mais baixas. A renda aumenta não por causa do dinheiro dado pelo governo e sim pela pressão que isso causa no mercado de trabalho, pois, as pessoas que não querem trabalhar ou simplesmente querem ganhar tempo até aparecer uma boa oportunidade saem do mercado de trabalho deixando espaço para negociação de melhores salarios dos trablahadores que estão ativos

  38. Me parece que esse rapaz é bem aqueles meninos criados na base do leite com pêra, sempre pisando só encima do carpete. Tem uma maneira muito simplista de ver as coisas.
    Primeiro que não significa nada para mim um cara dar aula em cambridge. se ele fosse bom, estava no mercado ganhando fortunas.
    E digo simplista, porque comparou nosso país com o chile, que não tem muita coisa parecida com o brasil, somente alguns números financeiros..
    Primeiro que commodities representa boa parte da balança comercial brasileira, mas quanto é isso? no máximo 15 a 20 %. E quanto ao fato dos preços dela cairem, concordo que pode haver a possibilidade. Mas é bem remota, tendo em vista que a crise ainda não tem data para acabar e o real está cada vez mais sólido, o que garante a nossa capacidade de adaptação a novas realidades do mercado.
    Nossa indústria está atrasada sim, mas vamos dar tempo ao tempo. O mercado interno ta muito forte, a industria de automoveis (que agora tem a seu favor a lei que aumenta o valor dos importados) e a da construção civil nunca esteve tão forte. As emprenteiras brasileiras nunca ganharam tanto.
    A única coisa que ameaça nosso país é o crescimento dos gastos publicos e a corrupção… se a galera deixar de votar como bosta na proxima década.. tudo se encaminha concerteza

  39. Fipe disse: 22/01/2012 às 20:48: “CURIOSIDADE: A industrialização do país se deu principalmente no período do regime militar e a desindustrialização se deu com o fim do regime e com os governos civis.”
    **********************************************************

    mano disse: 22/01/2012 às 22:25: “Será que ouviram falar da sociedade pós-industrial? Acho que o tio esqueceu ou quis ter uma desculpa/lacuna caso seu vaticínio não se confirmar. Mas que o Brasil deveria ter uma política industrial, deveria. Por exemplo, nos EUA existe a indústria do entretenimento que rende mais que a bélica. Depois das duas está a farmacêutica… se não me engano. O que o Brasil precisa além de uma política industrial, onde entra a indústria de defesa, é a destruição deste modelo universitário medieval e a sua reformulação em grandes centros de pesquisa, não de burocracia.” (grifo nosso)
    **********************************************************

    Wilton Cavalheiro disse: 23/01/2012 às 07:57: “Estamos perdendo nosso parque industrial para a China, já faz mais de 10 anos, mas não vemos ninguém falando de imperialismo chinês; agora, experimente tentar fechar um acordo d livre comércio com os EUA. pronto, ai surgem as trombetas do imperialismo.” (grifo nosso)
    **********************************************************
    Ainda bem que nem todas as pessoas estão sendo enganadas pelas falacias dominadoras da ideologia mambebe propagada pelos bolivaranistas de plantão… como é pobre a visão tacanha que tem da ralidade economica do pais… o problema (ou seria a solução) é que este pais não quebra nunca… foi abençoado pela natureza em seus recursos naturais… talvez seja essa a sua maldição… estar sendo sempre vitima da cobiça, tanto interna como externa… além de contar com filhos entreguistas e apatridas… e alguns incaltos também…

  40. Eu estava lendo o que vocês escreveram.Pessoal, sobre economia eu entendo. Mantega, Dilma e Delfim sabem alguma coisa sobre economia ? Claro que não. Os chineses e americanos sabem ? Também não. Só eu sei kkkkkkk. Bem, eu errei a minha previsão de que o Brasil iria entrar numa bruta recessão econômica em 2008, pois o Lula + Meirelles + Mantega só fizeram asneiras. E por que o nosso país se deu bem ? Temos alimentos + energia + minério, e o mundo está precisando disso, principalmente a China e Índia. Só isso ? Não … Lula + Dilma, na ingenuidade, permitiram que as multinacionais do mundo inteiro entrassem aqui dentro, e repartissem os seus lucros com a gente. Devido a isso, precisamos de tecnologia para que ? Se tivéssemos a nossa tecnologia, estávamos crescendo mais de 10%aa, tais como os chineses atualmente e o Brasil na época do Gov Militar de 64. Sabe o que acontece com as taxas de juros que o Lula e Dilma pagam para os especuladores financeiros ? Parte dela retorna como investimento na economia. Por isso estamos crescendo a 5%aa. Temos também uma grande economia informal. Só quem paga IR pesado nesse país, são os funcionários públicos, políticos, pessoal da justiça, policiais e militares, pois a maioria sonega (imagino). Tem motorista de táxi ganhando 8 mil/mês, e não paga nada de IR. Nós estamos indo na direção errada ? Sem dúvida … Eu tenho um Sistema Econômico ideal em mente, e para o mundo. Eu sei o que vai ocorrer amanhã com todos os países, mas fica difícil de explicar aqui. Só se eu desse uma palestra para explicar as minhas ideias. Aqui fica complicado. Só vou dar uma dica para a Dilma: Suspenda o turismo dos brasileiros para o exterior e estimule o turismo de todos os países para cá, abatendo o valor dos impostos de todos os produtos e serviços que eles comprarem e usarem aqui dentro, pois isso fará que cresçamos 7%aa em 2012.

  41. LIVIO LUIZ SOARES DE OLIVEIRA Concordo em parte com teu comentario mas não foi Maua que implementou a industrialização no Brasil e sim D.Pedro II.Uma natural rivalidade entre um governante e alguem de importancia que crescia na politica é natural.Quanto aos escravagistas eles eram a Aristocracia da epoca e quem bancavam o pais e consequentemente o governo e diga-se de passagem que D.Pedro II era abolicionista e por ser abolicionista perdeu o apoio dos latifundiarios que associados a parlamentares conspiradores insitaram os Generais a trai-lo.O povo da epoca se consultado fosse se poria a favor de D.Pedro II e não como sugere a historia republicana manipulada que hoje é curriculo escolar.Tudo que de moderno surgia no mundo o Imperador trazia para o Brasil inclusive a estrada de ferro hoje atribuida a Maua.

Comentários não permitidos.