Exército cria software para auxiliar vigilância de áreas de fronteira, no AM

Carlos Eduardo Matos Do G1 AM

C2 Combate: Operações do Exército são monitoradas em tempo real (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)

Um programa de computador desenvolvido há dois meses pelo Exército Brasileiro é utilizado para interligar via satélite os comandos de duas regiões militares, um grupamento de Engenharia e seis brigadas que atuam na Amazônia Legal, principalmente nas regiões de fronteira.

O ‘C2 Combate’ opera na sede do Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus, e utiliza imagens geoeferenciadas para acompanhar, em tempo real, todas as operações desenvolvidas nas 124 unidades militares espalhadas na região amazônica. Além disso, recebe alertas imediatos de crimes cometidos dentro das áreas de vigilância.

“Estamos monitorando 27 mil homens”, explicou o major Clynson Oliveira, responsável pelas operações no C2 Combate. Segundo ele, o Exército investiu R$ 350 mil no projeto.

O software, que opera em um ambiente seguro e exclusivo na internet, utiliza monitor com touchscreen para observar as ações desenvolvidas pelos quartéis, desde o combate à dengue e malária até reformas de estradas e prédio públicos em áreas remotas.

Imagens e  e videoconferências são passadas em uma tela de vídeo interativo, onde os comandantes das unidades militares dão orientações diárias das missões em campo. Antes do C2 Combate ser implantado, a comunicação ocorria via rádio e GPS. Com esta melhoria, a 8ª e a 12ª Região Militar, no Pará e no Amazonas, além do Grupamento de Engenharia e Construção (GEC) e seis brigadas militares estão interligadas via satélite e internet.

“O que estiver sendo feito pelas unidades militares, o CMA acompanhará em tempo real. Os alertas de ameaça ou crimes cometidos dentro das áreas de vigilância do Exército, como desmate ilegal e narcotráfico, são informadas a tempo de o Estado tomar providências cabíveis, por meio das forças de segurança nacional”, afirmou.

Soberania
O comandante militar da Amazônia, general Eduardo Villas Boas, explicou que o C2 Combate é uma das ferramentas que irá compor o ‘Sisfron’, um megasistema de vigilância das fronteiras brasileiras, através de sensores digitais e de patrulhamento humano.

O projeto, que irá custar R$ 11 bilhões ao cofres públicos em 10 anos, vai garantir a soberania da Amazônia no próximos anos. “O Brasil estará entre as maiores economias mundiais, nos próximo anos. A proteção das nossas fronteiras, principalmente na Amazônia, será essencial neste cenário geopolítico”, destacou.

Fonte: G1

22 Comentários

  1. Devagarinho, sem muito alarde, estamos entrando de vez no seculo XXI… e o melhor: com tecnologia propria… sem prateleira

  2. Vou citar aqui um dos princípio de guerra moderno: ” Quem não vê, não pode atacar “.
    Corolário: ” Impeça que o inimigo lhe veja “.

  3. Aff Dandolo… esse negocio de forças do bem é muito anos 80… parece coisa de cavaleiros do Zodiaco contra o mestre do santuário…..

  4. O que ele disse é o principio aplicado pelas forças vietcongues, EUA perderam no Vietnã não nos combates, que eles venceram todos, mas onde mais importa: em casa. A opinião pública se virou contra a guerra por causa do número elevado de baixas. Uma vez que o povo para de apoiar não ha guerra que se sustente. E parabéns ao exercito caminhando para o controle efetivo da amazônia de forma bem silenciosa, sem alarde, agora só falta os satélites.

  5. Data Vênia ilustre general, reconheço que todo esforço é válido, contudo, o que efetivamente garantirá a soberania brasileira na Amazônia é sua ocupação, abertura de estradas, aeroportos, industrialização povoamento e principalmente: expulsão das “ongs” picaretas e afastar toda e qualquer reserva indígena das áreas de fronteiras, ou seja 150 Km, do contrário, já era, pois segundo alguns sites, em muitas reservas indígenas, já estão tremulando bandeiras dos EU e Inglaterra. Fonte:

    http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=BAF69977-3048-313C-2EB6A78F3BE8C121&mes=Outubro2008

    ou em:

    http://d-nunciando.blogspot.com/2008/05/roraima-sem-roraimense.htm

  6. Um otimo começo,e brevemente teremos que estar interligados no pais inteiro,com comando cental,comandando exercito marinha e aéronautica e com vidio conferencia,isso nos dara muitas melhorias e agilidade nas tomadas de decisões,parabens.

  7. Parabéns ao EB, eu também quero ver o SABER M200 pronto, quero ver um vant com a turbina também nacional feita pelo ITA e polares e outras coisitas mais devagarzinho tamos indo.

  8. Marcio, o Saber é uma família de radares na qual uma das versões já foi finalizada e estaria entrado em linha de produção. O M60 que tem alcance de 75 km, já foi entregue ao exercito, supostamente 6 unidades mais 9 na fila, e 6 a FAB. Quanto ao M200 não sei se já ta pronto ou ainda ta terminando.



  9. informação…sempre será um vies de mão dupla.

    vejamos o caso do google maps.. não preciso muita coisa para me deslocar tranquilamente nos EUA..Russia..Europa.

    um programa nunca será 100% seguro…do Pentagono ao PS3…sempre se encontra “brechas”.. ainda mais estando na internet.

    vejo o C2 Combate como um GPS para militares … que pode sim ser hackeado e oferecer a posição das tropas para o inimigo..

    lembrem-se do código alemão Enigma… e não coloquem todos os ovos na mesma cesta… Fato !!!

  10. NOTICIA.
    .

    29 de dezembro de 2011, .

    A opção por outro “tampax” (caça tampão) anda rondando os bastidores da aquisição de caças para a FAB novamente.

    Segundo fontes, existe um estudo alternativo para a compra de 60 jatos Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos, ao mesmo tempo em que a FAB avalia a possibilidade de adquirir caças F-16 usados dos estoques da USAF ou F-18 da US Navy. Pilotos da FAB foram enviados recentemente aos EUA, onde voaram o F-16.

    Uma outra opção seria o leasing de jatos Saab Gripen A/B ou C/D, que aparentemente tornaria a transição para o Gripen NG mais suave, caso esse fosse o caça finalmente comprado no F-X2.

    A ideia do “tampax” é fazer uma compra racional e ponderada, em meio à crise financeira internacional, que permita à FAB substituir os atuais Mirage 2000 e F-5M e que dê tranquilidade à Presidência para decidir pelo futuro caça da FAB, que poderá ser até um caça de 5ª geração desenvolvido em conjunto com outros países.

    O governo ainda prefere comprar um avião novo, seguindo os parâmetros da END (Estratégia Nacional de Defesa), mas se a opção for por um avião usado, o critério principal será o estado das células e dos suprimentos.

    Segundo alguns analistas, o tempo passou para o F-X e para o F-X2, nada foi decidido e a crise financeira internacional atingiu também o Brasil.

    Os caças finalistas do F-X2 são caças de quarta geração, enquanto os outros BRIC já estão desenvolvendo seus caças de quinta geração. O Brasil quando se decidir por um novo caça, fará uma compra com “timming” comparável à da aquisição do Gloster Meteor na década de 1950, o primeiro jato da FAB, que foi adquirido quando já era obsoleto.

    Os Mirage 2000C/D da FAB só vão voar até 2013 e os primeiros F-5M começam a ser desativados em 2017. A janela de oportunidade para o F-X2 está praticamente fechada. E agora?

    Leia mais (Read More): Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil

  11. mineirinho..sempre desconfiei dos 2000-9 que de alguma forma teriam o endereco do Brasil. Sao modernos e nao vejo problema algum, mas ao mesmo tempo teriam que decidir logo pelo de quinta geracao e nao esperar 40 anos mais.

  12. SERIA A MELHOR OPÇÃO…

    ..
    NÃO ADIANTA NADA COMPRAR RAFALES OU GRIPENS QUE DAQUI A 4 OU 5 ANOS JÁ ESTARÃO ULTRAPASSADOS E NÓS AINDA ESTAREMOS PAGANDO…

    ..
    MELHOR UM TAMPÃO, ATÉ QUE O CAÇA DE 5ª GERAÇÃO DA TURQUIA OU O PAK FA ESTEJA AQUI !!!

  13. eu acho que tem mais brasileiro em nova yorque e inglaterra do que gringo na amazonia mas as ongns tem que ser sim monitoradas pois estao fazendo bio espionagem o que tem que ter la alem desse sistema é a tropa pronto emprego que tem la tambem ,aumentar o efetivo e reaparelhar alem dos armamentos logistica infraestrutura da regiao .simples não?

  14. Eu sou engenheiro de softwares e conheço uma pessoa que é fera no desenvolvimento de softwares. Detalhe, é mulher, se eu não me engano o nome dela é Tenente Ana Paula Silveira. Me deu aula na faculdade daqui de Poa. Hoje ela trabalha em Brasilia. Ela até incentivou nossa turma a seguir carreira militar. Me lembro o quanto ela é boa e competente no que fazia. Tinha admiração da nossa turma. E é muito bonita também. hehe. Isso não vem ao caso.

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